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1. |
"Achilles, Agony and Ecstasy in Eights Parts
- "Prelude"
- I. "Hector Storms the Wall"
- II. "The Death of Patroclus"
- III. "Funeral March"
- IV. "Armor of the Gods"
- V. "Hector's Final Hour"
- VI. "Death Hector's Reward"
- VII. "The Desecration of Hector's Body (Pt. 1, Pt. 2)"
- VIII. "The Glory of Achilles"
| Joey DeMaio |
28:38 |
2. |
"Metal Warriors" | Joey DeMaio |
3:54 |
3. |
"Ride the Dragon" | David Shankle, Joey DeMaio |
4:33 |
4. |
"Spirit Horse of the Cherokee" | Joey DeMaio |
6:02 |
5. |
"Burning" | David Shankle, Joey DeMaio |
5:10 |
6. |
"The Power of Thy Sword" | Joey DeMaio |
7:51 |
7. |
"The Demon's Whip" | David Shankle, Joey DeMaio |
7:50 |
8. |
"Master of the Wind" | David Shankle, Joey DeMaio |
5:26 |
Achilles, Agony and Ecstasy in Eight Parts
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Sendo a música mais longa do Manowar até então, com 28 minutos e 38 segundos, e também a mais complexa, "Aquiles, Agonia e Êxtase em Oito Partes" é considerada pelos fãs como a antecipação de um álbum conceitual que nunca foi concretizado. Por causa de seu conteúdo lírico homérico, a canção acabou atraindo a atenção de um grupo de pesquisadores da Universidade de Bolonha, na Itália. A professora de História Clássica Eleonora Cavallini escreveu que:[1]
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A letra de Joey DeMaio implica numa cuidadosa e escrupulosa leitura da Ilíada. O compositor focou sua atenção especialmente na batalha crucial entre Heitor e Aquiles, e parafraseou algumas passagens do poema para uma estrutura melódica com certa fluência e parcialmente reinterpretando-a, mas nunca alterando ou distorcendo a história de Homero. O propósito da letra (e também da música) é evocar as características de alguns cenários homéricos: a tempestuosidade da batalha, a barbárie, a feroz exultação do vencedor, a tristeza e a angústia do lutador que pressente a morte sobre ele. Toda a ação se dá sobre Heitor e Aquiles, que são representados como personagens opostos, divididos por um ódio irascível e ainda assim unidos por um destino em comum. Ambos são retratados no momento da maior exaltação, enquanto regozijam sobre o sangue dos inimigos mortos, mas também de mais extrema dor, quando o demônio da guerra finalmente se apossa deles. Mais além, diferentemente do irreverente e iconoclasta Troia, a canção tem o divino como algo sempre presente, determinando os destinos dos humanos com ferocidade inescrutável, e apesar da referência genérica aos "deuses", o verdadeiro mestre das vidas humanas é Zeus, o único deus ao qual tanto Heitor quanto Aquiles direcionam suas preces.
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Referências