Tomás Maria de Almeida Manuel de Vilhena

Tomás Maria de Almeida Manuel de Vilhena (Lisboa, 16 de Junho de 1864 - Lisboa, 12 de Janeiro de 1932), que usou o título de 8.º Conde de Vila Flor de juro e herdade, foi um jornalista, escritor e político português.[1]

Tomás Maria de Almeida Manuel de Vilhena
Tomás Maria de Almeida Manuel de Vilhena
D. Tomás de Almeida Manuel de Vilhena.
Nascimento 1864
Lisboa
Morte 1932
Cidadania Portugal, Reino de Portugal
Ocupação escritor, jornalista
Distinções
  • Grã-Cruz da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa

Biografia

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D. Tomás Maria de Almeida Manuel de Vilhena era filho de D. Martinho Lourenço de Almeida[1] (Campo Maior, Nossa Senhora da Expectação, 10 de Dezembro de 1818 - Lisboa, São Vicente de Fora, 8 de Maio de 1898), bisneto por varonia do 1.º Marquês de Lavradio de juro e herdade e 3.º Conde de Avintes de juro e herdade, e de sua mulher (Lisboa, São Jorge de Arroios, 31 de Agosto de 1863) D. Maria Benedita da Conceição Correia de Sá Manuel de Vilhena[1] (Oeiras, Carnaxide, 10 de Agosto de 1826 - Lisboa, São Jorge de Arroios, 3 de Junho de 1896), neta paterna do 1.º Conde de Alpedrinha e neta materna do 5.º Visconde com Grandeza de Asseca.

Formado pelo Curso Superior de Letras, dedicou-se ao Jornalismo, à História e ao Teatro, tendo publicado diversas obras sobre temas diversos.[1] Colaborou, com texto da sua autoria, na obra In memoriam: Júlio de Castilho[2] publicada em 1920. Participou no 3.º número do Orpheu.

Casou a 24 de Maio de 1897 com Maria Josefina de Azeredo Teixeira de Aguilar (Porto, , 6 de Novembro de 1864 - ?), filha do 2.º Visconde de Samodães e 2.º Conde de Samodães, da qual teve um único filho, D. Francisco Maria Martinho de Almeida Manoel de Vilhena, que usou o título de 9.º Conde de Vila Flor de juro e herdade.

Monárquico e Católico, foi Deputado por Viana do Castelo pelo Partido Regenerador (1901-1907) e Governador Civil do Distrito de Braga em 1906 e do Funchal.[3] Com a República Portuguesa, veio a ser Senador em 1922 e 1925.[1] Foi Chefe do Governo no exílio do Rei D Manuel II.

Foi o 1º presidente do Instituto Português de Heráldica, era vogal do Conselho superior da Política Monárquica, e foi fundador da Associação da Mocidade Católica.[3]

Tinha a grã cruz da Ordem de Nossa Senhora de Vila Viçosa, era cavaleiro da Ordem de Malta e grande oficial da ordem espanhola D. Afonso XII.[3]

Referências

  1. a b c d e António Henrique Rodrigo de Oliveira Marques (2000). Parlamentares e ministros da Primeira República (1910-1926). Lisboa: Assembleia da República e Edições Afrontamento. 442 
  2. Composto por Tipografia da Empresa Diário de Notícias. «In memoriam: Júlio de Castilho, índice, pág. 194». Consultado em 15 de maio de 2020 
  3. a b c «Hemeroteca Digital - Armas e Troféus : revista de História e de Arte». hemerotecadigital.cm-lisboa.pt. Consultado em 27 de abril de 2022