Tomé I de Constantinopla
Tomé I foi o patriarca de Constantinopla entre 607 e 610. Ele é considerado um santo pela Igreja Ortodoxa.[1]
Tomé I de Constantinopla | |
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Nascimento | Desconhecido |
Morte | 3 de abril de 610 Constantinopla |
Cidadania | Império Bizantino |
Ocupação | sacerdote |
Religião | cristianismo ortodoxo |
Presságio de tempos ruins
editarEle foi um primeiro um diácono e foi feito sacristão da Basílica de Santa Sofia sob o patriarca João Nesteutes (582 - 595). Durante o seu patriarcado, um sombrio presságio apareceu na Galácia, na Ásia Menor. As pesadas cruzes que eram carregadas durante as procissões começaram a tremer e bater umas contras as outras. O ancião e vidente, São Teodoro Siceóta (comemorado em 22 de abril no calendário ortodoxo) explicou o seu significado dizendo que discórdia e desastre estavam prestes a afligir a Igreja e o que o estado estava me perigo por conta de uma invasão bárbara. Ouvindo isso, Tomé ficou aterrorizado e pediu a Teodoro que intercedesse com Deus para que ele o levasse para junto dele antes que estes eventos ocorressem.[1]
Após a morte de Tomé, em 610, uma grande desordem começou na Igreja. O sucessor de Tomé, o patriarca Sérgio I de Constantinopla (610 - 638) era um aderente da heresia monotelita. Segundo acreditavam, pela graça de Deus, uma guerra se iniciou com o Império Sassânida (persas), o que se mostrou desastrosa para o Império Bizantino. As regiões gregas da Ásia Menor foram completamente devastadas, Jerusalém caiu e a Vera Cruz foi capturada e levada para a Pérsia.[1]
Assim, todas as desgraças previstas se realizaram.[1]
Ver também
editarTomé I de Constantinopla (607 - 610)
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