Trifolium repens L. é uma espécie de trevo com distribuição natural na Europa, Norte de África e oeste da Ásia. Foi introduzida na maior parte das regiões de clima temperado como planta produtora de forragem e como meio de melhorar pastagens naturais e semi-naturais sendo atualmente comum na maior parte da América do Norte e da Nova Zelândia.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaTrifolium repens
trevo-branco
Trifolium repens em flor.
Trifolium repens em flor.
Classificação científica
Reino: Plantae
Clado: Angiosperms
Clado: Eudicots
Clado: Rosids
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Género: Trifolium
Espécie: T. repens
Nome binomial
Trifolium repens
L.

Os seus nomes comuns são trevo-branco, trevo-coroa-de-rei, trevo-da-holanda, trevo-ladino ou trevo-rasteiro.[1]

Descrição e habitat

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Planta herbácea estolonífera, com folha do tipo digitado-trifoliolada, muitas vezes com uma mancha branca nos folíolos. Inflorescências com mais de 20 flores, de corola branca a rósea[2]. No Brasil, ocorre em gramados e campos antropizados como naturalizada, em especial nas regiões sul e sudeste.

Apesar do alto valor nutricional, a espécie é cianogênica. Plantas cianogênicas são aquelas que contêm como princípio ativo o ácido cianídrico (HCN). Este se encontra ligado a carboidratos denominados glicosídeos cianogênicos e é liberado após sua hidrólise[3]. No trevo-branco, a produção de ácido cianídrico (HCN) é determinada por alelos de dois loci que segregam independentemente. Apenas plantas que possuem pelo menos um alelo dominante funcional dos dois genes liberam HCN quando danificadas.[4]

Os trevos são leguminosas de bom valor forrageiro e muito difundidas[5]. O trevo-branco é uma forrageira muito usada no melhoramento e na formação de pastagens, bem como planta de cobertura.

 
Inflorescência de Trifolium repens

Notas

  1. Trifolium repens - Flora Digital de Portugal. jb.utad.pt/flora.
  2. «Detalha Taxon Publico». floradobrasil.jbrj.gov.br. Consultado em 30 de abril de 2019 
  3. Oliveira Júnior, Carlos Alberto de; Riet-Correa, Gabriela; Riet-Correa, Franklin (abril de 2013). «Intoxicação por plantas que contêm swainsonina no Brasil». Ciência Rural. 43 (4): 653–661. ISSN 0103-8478. doi:10.1590/s0103-84782013000400014 
  4. Carlsen, Sandra C. K.; Fomsgaard, Inge S. (7 de março de 2008). «Biologically active secondary metabolites in white clover (Trifolium repens L.) – a review focusing on contents in the plant, plant–pest interactions and transformation». Chemoecology. 18 (3): 129–170. ISSN 0937-7409. doi:10.1007/s00049-008-0402-7 
  5. Segatelli, Cláudio Roberto. «Produtividade da soja em semeadura direta com antecipação da adubação fosfatada e potássica na cultura de Eleusine coracana (L.) Gaertn.» 

Ligações externas

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Wikispecies
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