Tudo Pode Dar Certo
Whatever Works (no Brasil e em Portugal, Tudo Pode Dar Certo) é um filme estadunidense de 2009, uma comédia dirigida e escrita por Woody Allen, com Larry David, Evan Rachel Wood, Patricia Clarkson, Ed Begley, Jr., Michael McKean e Henry Cavill nos papeis principais. A trilha sonora do filme foi compsota e conduzida por Cliff Eidelman.
Tudo Pode Dar Certo | |
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Whatever Works | |
Estados Unidos 2009 • cor • 92 min | |
Direção | Woody Allen |
Produção | Letty Aronson, Stephen Tenenbaum |
Roteiro | Woody Allen |
Elenco | Larry David, Evan Rachel Wood, Henry Cavill, Patricia Clarkson, Ed Begley, Jr., Michael McKean |
Música | Cliff Eidelman |
Cinematografia | Harris Savides |
Edição | Alisa Lepselter |
Distribuição | Sony Pictures Classics |
Lançamento | 19 de junho de 2009 |
Idioma | inglês |
Orçamento | US$ 15 milhões |
Receita | US$ 31.053.092[1] |
Sinopse
editarO filme narra um improvável relacionamento entre um enxadrista velho e hipocondríaco, Boris Yelnikoff, e uma jovem e ingênua sulista interiorana, recém-chegada a Nova York, Melodie. Ela inicialmente pede-lhe um lugar para passar uma noite, que em seguida se estende por mais uma semana e, enfim, resulta num casamento.[2]
Mais tarde a mãe da garota visita o casal, inopinadamente, e logo fica contra o relacionamento; ao procurar um novo parceiro para a filha, acaba ampliando seus horizontes. Também o pai de Melanie surge, e da mesma forma busca o autoconhecimento.[2]
Elenco
editar- Larry David - Boris Yelnikoff
- Evan Rachel Wood - Melodie St. Ann Celestine
- Patricia Clarkson - Marietta Celestine
- Henry Cavill - Randy Lee James
- Michael McKean - Joe
- Conleth Hill - Leo Brockman
- Olek Krupa - Morgenstern
- Ed Begley, Jr. - John Celestine
- Christopher Evan Welch - Howard Kaminsky
- Carolyn McCormick - Jessica
- Jessica Hecht - Helena
Lançamento
editarEm 2 de fevereiro de 2009 a revista americana Variety informou que a Sony Pictures Classics havia comprado os direitos de distribuição do filme para os Estados Unidos. A Sony lançou o filme em 19 de junho daquele ano, depois de sua estreia em 22 de abril, no Festival de Cinema de Tribeca, em Nova York. A Maple Pictures lançou o filme nos cinemas do Canadá, e lançou o seu DVD em 2009.[3]
Produção
editarA história foi filmada em Nova York, e marcou o retorno de Woody Allen à sua cidade natal, depois de cinco anos[4] filmando na Europa, onde dirigiu quatro longas-metragens.[5]
Allen revelou que o roteiro teria sido escrito no início da década de 1970, e que tinha Zero Mostel em mente para o papel de Boris, porém acabou por arquivar o roteiro após a morte do ator em 1977.[6] Trinta anos mais tarde, pensou novamente nele ao tentar criar um filme antes de uma possível greve do principal sindicato de atores dos Estados Unidos, o Screen Actors Guild. De acordo com Allen, as únicas mudanças significantes que ele fez ao roteiro envolvem a atualização das referências sociais e políticas, que estavam datadas.[7]
Crítica
editarO filme recebeu críticas mistas dos críticos.[8] O site americano Rotten Tomatoes informa que 47% dos críticos teriam publicado críticas positivas, de um total de 103, uma média de 5,4/10.[9] Na seção Cream of the Crop do site, que reúne as análises feitas pelos críticos mais famosos e populares dos principais jornais, sites e programas de rádio e televisão dos Estados Unidos, o filme tem uma taxa de aprovação de 25% de um total de 31 críticas.[10] De acordo com outro site dedicado a compilar críticas, o filme teve uma média de 45%, num total de 30 críticos diferentes. O filme recebeu a classificação de 7,3 no IMDb.[8]
Ann Hornaday, do Washington Post, declarou que talvez fosse melhor que Allen tivesse esquecido o enredo na gaveta. Acresce que dificilmente se poderia dar credibilidade ao misantropo personagem de 73 anos de idade, vivido por Larry David.[6] Anthony Lane, do New Yorker, acentua que o enredo parece realmente ressuscitar uma história sonolenta dos anos setenta do século passado.[11]
Segundo o crítico brasileiro Marcelo Forlani, o filme agrada aos aficcionados pelo estilo de Allen, mas certamente não faria o mesmo com quem não goste de suas obras.[2] Carlos Messias acentua que Larry David empresta uma ênfase ao personagem que o próprio diretor jamais conseguiu.[4]
Referências
- ↑ «Whatever Works (2009)». Box Office Mojo. Consultado em 3 de março de 2010
- ↑ a b c Marcelo Forlani (29 de abril de 2010). «Crítica: Tudo Pode Dar Certo». Omelete. Consultado em 21 de junho de 2010
- ↑ Whatever Works (2009): DVD / Blu-ray - MovieWeb.com.
- ↑ a b Carlos Messias (Abril de 2010). «Tudo Pode Dar Certo - Crítica». Bravo On Line (ed. Abril). Consultado em 21 de junho de 2010
- ↑ «Estreia 'Tudo Pode Dar Certo', 44º filme de Woody Allen». O Estado de S. Paulo. 30 de abril de 2010. Consultado em 21 de junho de 2010
- ↑ a b Ann Hornaday (3 de julho de 2009). «Woody's Dreadful 'Whatever' -- So Unfunny It Hurts». Consultado em 21 de junho de 2010
- ↑ «Woody Allen, Larry David, Evan Rachel Wood & Others Discuss 'Whatever Works'». Starpulse Entertainment News. 16 de junho de 2009. Consultado em 19 de junho de 2009. Cópia arquivada em 20 de junho de 2009
- ↑ a b «Whatever Works (2009): Reviews». Metacritic. Consultado em 21 de junho de 2009
- ↑ «Whatever Works Movie Reviews, Pictures». Rotten Tomatoes. Consultado em 26 de junho de 2009
- ↑ «Whatever Works Movie Reviews, Pictures - Cream of the Crop». Rotten Tomatoes. IGN Entertainment. Consultado em 26 de junho de 2009
- ↑ Anthony Lane (22 de junho de 2009). «Off the Rails». The New Yorker. Consultado em 21 de junho de 2010
Ligações externas
editar- «Sítio oficial»
- Tudo Pode Dar Certo. no IMDb.
- «Tudo Pode Dar Certo» (em inglês) no Rotten Tomatoes
- «Tudo Pode Dar Certo» (em inglês). no Metacritic
- Tudo Pode Dar Certo (em inglês). no Box Office Mojo.
- Twilight of the Tummlers — revista New York, 1 de junho de 2009
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