União Espírita Mineira

associação assistencial-filantrópica, educacional, cultural e religiosa, representante das associações espíritas de Minas Gerais na Federação Espírita Brasileira

A União Espírita Mineira (UEM) é uma associação assistencial-filantrópica, educacional, cultural e religiosa, representante das associações espíritas de Minas Gerais na Federação Espírita Brasileira (FEB).[1][2]

União Espírita Mineira
(UEM)
Fundação 24 de junho de 1908 (116 anos)
Sede Belo Horizonte
Presidente Alisson Pontes de Souza
Antigo nome Federação Espírita Mineira
Sítio oficial https://www.uemmg.org.br/

História

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Em 24 de junho de 1908, a Federação Espírita Mineira foi fundada em Belo Horizonte, sob a presidência do carioca Antônio Joaquim de Lima.[3] O nome da instituição foi alterado para União Espírita Mineira em outubro do mesmo ano, por sugestão da FEB.[4] Desde o primeiro ano, o intuito da UEM era se tornar líder do espiritismo em Minas Gerais, reivindicando a filiação dos centros espíritas do Estado, seja para defendê-los de problemas com a Igreja ou com a Justiça, seja para integrá-los ao movimento nacional representado pela FEB.[4]

Na gestão de Camilo Rodrigues Chaves, fundou-se o Colégio O Precursor, com sede própria e edificou-se a nova sede da UEM. Em 1948, a UEM participou do Congresso Brasileiro de Unificação Espírita; em 1949, do II Congresso Pan-Americano, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, à margem do Pan-Americano, realizou-se o Pacto Áureo a 5 de outubro de 1949.[1]

O Espírita Mineiro

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Em agosto de 1908, a UEM criou seu veículo oficial de comunicação, o jornal O Espírita Mineiro, que circulou até junho de 1912. Quando Antônio Lima retornou à UEM, o periódico tornou a circular entre março e julho de 1935. Posteriormente, teve tiragem entre novembro de 1936 e o início da década de 1940. Após dois períodos de atividade, de abril de 1948 a dezembro de 1949 e de março de 1952 ao final da década de 1950, O Espírita Mineiro retornou definitivamente em 1961.[4]

Presidentes

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Lista dos presidentes da UEM:[1]

  • 1908 - 1913: Antônio Joaquim de Lima
  • 1913 - 1914: Raul Hanriot
  • 1914 - 1915: Silvestre Moreira
  • 1915 - 1917: Raul Hanriot
  • 1917 - 1921: Antônio Augusto de Souza Paraíso
  • 1921 - 1922: João Gomes
  • 1922 - 1924: Joaquim José Borges
  • 1924 - 1925: Abílio Machado
  • 1925 - 1927: João Gomes
  • 1927 - 1928: Austem Drumond
  • 1928 - 1929: Ernesto Senra
  • 1929 - 1934: Antônio Augusto de Souza Paraíso
  • 1934 - 1935: J. R. Sette Câmara
  • 1935 - 1936: Rodrigo Agnelo Antunes
  • 1936 - 1937: Cícero Pereira
  • 1937 - 1945: Rodrigo Agnelo Antunes
  • 1945 - 1955: Camilo Rodrigues Chaves
  • 1955 - 1962: Bady Elias Curi
  • 1962 - 1995: Maria Philomena Aluotto Berutto
  • 1996 - 2002: Pedro Valente da Cunha
  • 2003 - 2007: Honório Onofre de Abreu
  • 2007 - 2012: Marival Veloso de Matos[5]
  • 2013 - 2018: Henrique Kemper Borges Júnior
  • 2019: Alisson Pontes de Souza

Ver também

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Ligações externas

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Referências

  1. a b c «História». União Espírita Mineira. Consultado em 30 de agosto de 2020 
  2. «Decreto número 13.523. Utilidade pública». Assembleia Legislativa de Minas Gerais. 11 de março de 1971. Consultado em 23 de dezembro de 2024 
  3. «115 anos da União Espírita Mineira». Federação Espírita Brasileira. 25 de junho de 2023. Consultado em 28 de julho de 2023 
  4. a b c Silva, Raquel M. da (2008). Mineiridade, representações e lutas de poder na construção da 'Minas Espírita': da União Espírita Mineira a Francisco Cândido Xavier (1930-1960) (PDF) (Tese de Doutorado). Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina. p. 5. 242 páginas 
  5. «União Espírita Mineira recebe homenagem». Portal CMBH. 7 de abril de 2010. Consultado em 23 de dezembro de 2024 
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