União Sionista
União Sionista (em hebraico: המחנה הציוני, translit. HaMaḥane HaẒioni, lit. o Campo Sionista) foi uma coligação política de centro-esquerda em Israel. Ela foi estabelecida em dezembro de 2014 pelo Partido Trabalhista e Hatnuah para criar uma lista eleitoral conjunta para as eleições para o XX Knesset, realizadas em 17 de março de 2015.
União Sionista המחנה הציוני | |
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Líder | Isaac Herzog, Tzipi Livni |
Fundação | 11 de dezembro de 2014 |
Dissolução | 1 de janeiro de 2019 |
Espectro político | Centro-esquerda[1] |
Knesset | 24 / 120 |
Cores | Azul |
Página oficial | |
hamahanehazioni |
História
editarO Partido Trabalhista e o Hatnuah concordaram em 10 de dezembro de 2014 em formar uma candidatura conjunta.[2] Ela foi estabelecida para criar uma grande lista eleitoral para o bloco de centro-esquerda, na esperança de liderar o 34º governo israelense. A líder do Hatnuah, Tzipi Livni, afirmou que outros partidos também poderiam se juntar à coalizão.[3] Livni e o líder trabalhista Isaac Herzog inicialmente disseram que se a aliança ganhasse assentos suficientes para comandar o próximo governo, haveria um acordo para um revezamento no cargo de primeiro-ministro, com Herzog servindo pela primeira metade do mandato de quatro anos do Knesset e Livni pelos outros dois anos.[4] No entanto, Livni anunciou em 16 de março de 2015 que apenas Herzog exerceria o cargo.[5]
Manuel Trajtenberg, número 11 da lista, foi o candidato para o Ministério das Finanças. Amos Yaldin foi o candidato para o Ministério da Defesa, embora não tenha concorrido ao parlamento.[6] O Movimento Verde também foi representado na lista através de Yael Cohen Paran, em uma posição (nº 25) reservada para membros do Hatnuah.
Plataforma
editarAs questões-chave da União Sionista são a solução de problemas econômicos, como a crise imobiliária e a desigualdade entre ricos e pobres, a retomada das negociações com os palestinos e a normalização das relações de Israel com os Estados Unidos, abaladas durante o governo do premiê Benjamin Netanyahu.[7]
Eleições legislativas de 2015
editarLista de candidatos
editarEstes foram os trinta primeiros candidatos da União Sionista para a eleição de 2015.[8]
- Isaac Herzog
- Tzipi Livni
- Shelly Yachimovich
- Stav Shafir
- Itzik Shmuli
- Omer Bar-Lev
- Yehiel Bar
- Amir Peretz
- Merav Michaeli
- Eitan Cabel
- Manuel Trajtenberg
- Erel Margalit
- Mickey Rosenthal
- Revital Swid
- Daniel Atar
- Yoel Hasson
- Zouheir Bahloul
- Eitan Broshi
- Michal Biran
- Nachman Shai
- Ksenia Svetlova
- Ayelet Nahmias-Verbin
- Yosef Yonah
- Eyal Ben-Reuven
- Yael Cohen Paran
- Saleh Saad
- Leah Fadida
- Robert Tibayev
- Moshe Mizrahi
- Eldad Yaniv
Resultados
editarApós as eleições legislativas de Israel em 2015, a União Sionista emergiu como a segunda maior força política no Knesset, com 24 assentos. Ela triunfou em Tel Aviv e seus subúrbios, assim como em outras áreas liberais.[9][10] Seu sucesso aconteceu em áreas mais afluentes, vencendo em 28 das 33 mais ricas comunidades de Israel.[11]
Referências
- ↑ Aron Heller (29 de janeiro de 2015). «Israeli center-left alliance looks to unseat Netanyahu». Associated Press
- ↑ «Labor, Livni agree to join forces ahead of elections». Haaretz. 10 de dezembro de 2014
- ↑ «Two Israeli parties unite against Netanyahu». Al Jazeera English. 11 de dezembro de 2014
- ↑ Alliance Adds Twist to Israeli Elections. The New York Times. 10 December 2014.
- ↑ Livni forgoes rotating premiership with Herzog. Times of Israel. 16 March 2015.
- ↑ «Former IDF intel chief joins Zionist Camp; Mofaz doesn't». Haaretz. 19 de janeiro de 2015
- ↑ «Key facts about Israel and its election system». Associated Press. 17 de março de 2015
- ↑ Candidates for Knesset Lists in English, Jeremy's Knesset Insider, January 31, 2015.
- ↑ Isabel Kershner (20 de março de 2015). «Abiding Rifts Within Israel Threaten to Widen With Netanyahu Win». New York Times
- ↑ «Likud wins big across Israel, while Zionist Union makes massive gains on Gaza border». Ynetnews. 18 de março de 2015
- ↑ Or Kashti (19 de março de 2015). «Netanyahu and Likud won by taking poorer Jewish towns, West Bank settlements». Haaretz