Usina Hidrelétrica de Mascarenhas
A Usina Hidrelétrica de Mascarenhas fica no município de Baixo Guandu (ES) e entrou em funcionamento em 1974[1][2].
Usina Hidrelétrica de Mascarenhas | |
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Localização | |
Localização | Rio Doce, Brasil |
Coordenadas | 19°30'4"S, 40°55'8"W |
Dados gerais | |
Data de inauguração | 1968 |
Tipo | barragem, usina hidrelétrica |
Capacidade de geração | 198 megawatt |
Histórico
editarProjetada pela Companhia Central Brasileira de Força Elétrica, sua construção começou em 1968. No início da sua operação, com potência efetiva de 123 MW, a energia gerada foi capaz de tornar o Espírito Santo auto-suficiente.
Foi repotenciada para 131 MW em 2000. Desde 1995 é operada em regime de concessão pela Escelsa.
Dados técnicos
editarA usina opera a fio d'água, com três turbinas Kaplan. Está situada no baixo curso do rio Doce, a cerca de 150 quilômetros de Vitória.
- Reservatório
- 3,9km² de área, 21.800.000m³ de volume aproximado
- Potência
- 399 MW
- Vazão máxima por turbina
- 230 m³/s
- Comprimento do vertedouro
- 144,20 m
- Área da bacia hidrográfica
- 73.487 km²
- Queda líquida
- 22,00 m
- Tensão de geração
- 13,0 kV[3]
Problemas ambientais
editarA usina foi construída numa época em que não eram necessários estudos prévios de impacto ambiental. Assim, não foram previstos os efeitos da construção sobre a fauna e a geologia da região. Um estudo realizado em 2001, porém, apontou que ao longo dos anos o assoreamento comprometeu o potencial de geração de energia[4].
A Escelsa é acusada por ambientalistas de não cumprir o termo de ajustamento de conduta em que se comprometia a construir uma passagem para os peixes, de modo que pusdesse subir o rio durante o período da piracema[5].
Referências
- ↑ Plano de ação de recursos hídricos da unidade de análise Guandu. Consórcio Ecoplan/Lume, 2010. Pág. 36
- ↑ Resumo do empreendimento. Aneel
- ↑ Mascarenhas. Excelsa - Usinas
- ↑ Impacto ambiental relevante na bacia do rio Doce. Atlas Digital das Águas de Minas
- ↑ GVces - Escelsa lucra R$ 118,5 milhões, mas mantém prejuízos ambientais. FGV, 07/03/2008