Uso de álcoois na medicina
Uso de álcoois na medicina Alerta sobre risco à saúde | |
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Identificadores | |
Número CAS | |
DrugBank | DB00898 |
ChemSpider | |
Código ATC | D08 ,V03AB16, V03AZ01 |
Farmacologia | |
Via(s) de administração | Topical, intravenosa, pela boca |
Classificação legal |
OTC (US) |
Página de dados suplementares | |
Estrutura e propriedades | n, εr, etc. |
Dados termodinâmicos | Phase behaviour Solid, liquid, gas |
Dados espectrais | UV, IV, RMN, EM |
Exceto onde denotado, os dados referem-se a materiais sob condições normais de temperatura e pressão Referências e avisos gerais sobre esta caixa. Alerta sobre risco à saúde. |
Os álcoois, em várias formas, têm sido utilizados dentro da medicina como antissépticos, desinfetantes, e antídotos.[1] A aplicação na pele é utilizada para desinfecção antes da picada de uma agulha e antes de uma cirurgia. Pode ser usado tanto para desinfectar a pele do paciente quanto para as mãos dos prestadores de cuidados de saúde. Também pode ser usado para limpar outras áreas[2] e como enxaguante bucal.[3][4][5] Tomado por via oral ou injetado na veia é usado para tratar a toxidade metanol ou ao etilenoglicol quando o fomepizol não está disponível. Além destes usos, o álcool não tem nenhum outro uso médico aceito,[6] e seu índice terapêutico é apenas 10:1.[7]
Efeitos colaterais incluem irritação da pele. Deve-se ter cuidado com o manuseio conjunto do eletrocautério, pois o etanol é inflamável.[1] Os tipos de álcoois utilizados incluem o etanol, etanol desnaturado, 1-propanol, e o álcool isopropílico.[8] São eficazes contra uma variedade de microorganismos embora não inativam os esporos. As concentrações de 60 a 90% funcionam melhor.[8]
O álcool tem sido usado como um antiséptico com evidências para apoiar a sua utilização desde pelo menos 1363, tornando-se disponível no final de 1800.[9] Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde, os medicamentos mais eficazes e seguros em um sistema de saúde.[10] Formulações comerciais de gel desinfetante ou com outros agentes, como a clorexidina estão disponíveis.[11]
Mecanismo
editarO etanol, quando utilizado para a toxicidade, concorre com outros álcoois para a enzima álcool desidrogenase, diminuindo o metabolismo em tóxicos, aldeídos e derivados do ácido carboxílico, reduzindo o efeito tóxico mais grave dos glicóis de se cristalizar nos rins.[12]
História
editarO álcool tem sido usado como um antiséptico com evidências para apoiar a sua utilização desde pelo menos 1363, tornando-se disponível no final de 1800.[9] Desde a antiguidade, antes do desenvolvimento dos agentes modernos, o álcool foi usado como anestésico geral.[13]
Referências
- ↑ a b British national formulary: BNF 69 69 ed. [S.l.]: British Medical Association. 2015. pp. 42, 838. ISBN 9780857111562
- ↑ WHO Model Formulary 2008 (PDF). [S.l.]: World Health Organization. 2009. p. 321. ISBN 9789241547659. Consultado em 8 de janeiro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 13 de dezembro de 2016
- ↑ Hardy Limeback (11 de abril de 2012). Comprehensive Preventive Dentistry. [S.l.]: John Wiley & Sons. pp. 138–. ISBN 978-1-118-28020-1. Cópia arquivada em 18 de setembro de 2017
- ↑ Moni Abraham Kuriakose (8 de dezembro de 2016). Contemporary Oral Oncology: Biology, Epidemiology, Etiology, and Prevention. [S.l.]: Springer. pp. 47–54. ISBN 978-3-319-14911-0. Cópia arquivada em 18 de setembro de 2017
- ↑ Jameel RA, Khan SS, Kamaruddin MF, Abd Rahim ZH, Bakri MM, Abdul Razak FB (2014). «Is synthetic mouthwash the final choice to treat oral malodour?». J Coll Physicians Surg Pak. 24 (10): 757–62. PMID 25327922. doi:10.2014/JCPSP.757762
- ↑ Pohorecky LA, Brick J (1988). «Pharmacology of ethanol». Pharmacol. Ther. 36 (2-3): 335–427. PMID 3279433
- ↑ Becker, Daniel E (primavera de 2007). «Drug Therapy in Dental Practice: General Principles Part 2—Pharmacodynamic Considerations». Anesth Prog. 54 (1): 19–24. ISSN 0003-3006. PMC 1821133 . PMID 17352523. doi:10.2344/0003-3006(2007)54[19:DTIDPG]2.0.CO;2
- ↑ a b McDonnell, G; Russell, AD (janeiro de 1999). «Antiseptics and disinfectants: activity, action, and resistance.». Clinical Microbiology Reviews. 12 (1): 147–79. PMID 9880479
- ↑ a b Block, Seymour Stanton (2001). Disinfection, Sterilization, and Preservation (em inglês). [S.l.]: Lippincott Williams & Wilkins. p. 14. ISBN 9780683307405. Cópia arquivada em 13 de janeiro de 2017
- ↑ «WHO Model List of Essential Medicines (19th List)» (PDF). World Health Organization. Abril de 2015. Consultado em 8 de dezembro de 2016. Cópia arquivada (PDF) em 13 de dezembro de 2016
- ↑ Bolon, MK (setembro de 2016). «Hand Hygiene: An Update.». Infectious disease clinics of North America. 30 (3): 591–607. PMID 27515139
- ↑ Barceloux DG, Bond GR, Krenzelok EP, Cooper H, Vale JA (2002). «American Academy of Clinical Toxicology practice guidelines on the treatment of methanol poisoning». J. Toxicol. Clin. Toxicol. 40 (4): 415–46. PMID 12216995. doi:10.1081/CLT-120006745
- ↑ Edmond I Eger II; Lawrence J. Saidman; Rod N. Westhorpe (14 de setembro de 2013). The Wondrous Story of Anesthesia. [S.l.]: Springer Science & Business Media. pp. 4–. ISBN 978-1-4614-8441-7. Cópia arquivada em 18 de setembro de 2017