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Minhas justificativas nas WP:PE (que eu chamo de páginas para avaliar, porque eu acho que toda avaliação deve ser posta em votação, e este espaço das PE é muito visitado... mas este é outro assunto), muitas vezes eu justifico através das Navalhas.

Para quem não sabe, a referência é a Navalha de Occam, que, resumidamente, diz que se existem duas explicações sobre o mesmo fenômeno, deve-se optar pela mais simples.

Parodiando, eu uso as seguintes navalhas:

  • Navalha de Jimbo, em alusão da Jimbo Wales, o dono deste treco todo. Ele disse em algum momento que I really want to encourage a much stronger culture which says: it is better to have no information, than to have information like this, with no sources. Any editor who removes such things, and refuses to allow it back without an actual and appropriate source, should be the recipient of a barnstar. Assim, pela Navalha de Jimbo, tudo que não tem referências deve ser eliminado.
  • Navalha de Quevedo, em alusão ao Padre Quevedo, que fez um grande sucesso na televisão repetindo a frase, em seu português com sotaque espanhol, Isso non ecziste!. Na Desciclopédia existem várias páginas em sua homenagem, mas aqui as pessoas se levam à sério demais e não gostam deste tipo de brincadeira. Pela Navalha de Quevedo, deve-se eliminar tudo que é ficção sendo tratada como verdade e todo fanfic sendo tratado como ficção.
  • Navalha da Bruna Surfistinha, em alusão à Bruna Surfistinha, que era sempre citada nas discussões nas WP:PE como critério de notoriedade (ou não) para escritores. O argumento era assim se a Bruna Surfistinha, que escreveu apenas um livro, merece artigo, então XXX também merece. Na verdade, parece que ela escreveu três livros, assim, a navalha da Bruna Surfistinha é um não-critério, ou seja, um autor de menos de três livros não pode justificar sua permanência comparando-se com ela.
  • Navalha de Simão de Monfort, em alusão a uma frase atribuída a ele, Matai-os todos, Deus reconhecerá os seus! (ver artigo Cruzada Albigense). Por esta navalha, é melhor eliminar em massa todos os artigos sem fontes, porque aqueles que forem notáveis serão recriados mais tarde. Albmont (discussão) 12h43min de 16 de dezembro de 2013 (UTC)

Experiência de inception de informação falsa

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Motivação

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Antes do Eneas Carneiro morrer, mas quando ele estava muito doente, eu inseri, no artigo dele, uma informação verdadeira, que o livro dele sobre eletrocardiograma era chamada de Bíblia do Eneas. Vejam a edição. Só que eu não coloquei fonte, nem contextualizei. Quando ele morreu, eu resolvi verificar se esta informação tinha WP:V, porque quem chamava o livro dele de Bíblia de Eneas era a turma de medicina da minha namorada, em 1986. E eu achei várias fontes que diziam a mesma coisa, mas todas as fontes eram posteriores à minha edição na Wikipédia. Então agora não tem mais como saber se esta informação é verdadeira ou não. Era apenas a turma dela que chamava o livro dele de Bíblia do Eneas? Era a faculdade dela, mas eles chamaram só durante a década de 1980? Ou eram todos estudantes de medicina do Brasil, conforme acabou se tornando a versão oficial desta história?

Execução

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Em algum dia de março de 2011, estarei introduzindo, de forma deliberada, uma informação absolutamente falsa e absurda em algum artigo. A informação será obviamente falsa, para quem me conhece e conhece do assunto, e será feita em um artigo inocente, ou seja, nada que possa prejudicar a saúde de alguma pessoa. Depois de um ano, vou rastrear esta informação falsa, e acrescentar as referências circulares ao artigo. E, depois de dois anos, vou revelar a fraude. Só espero não ser banido por vandalismo... Albmont (discussão) 11h18min de 25 de fevereiro de 2011 (UTC)

  • PS: inception é o título do filme A Origem no seu original, e não vou estragar o filme contando porque escolhi esta palavra. Albmont (discussão) 11h18min de 25 de fevereiro de 2011 (UTC)
PS: estou pensando em adiar por mais um ano (ou seja, fica para 2014) a "revelação". Tenho esperanças de que o inception seja citado por algum parlamentar brasileiro até o final deste ano. Albmont (discussão) 12h06min de 28 de março de 2013 (UTC)

Metáfora do José Luiz

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A metáfora do José Luiz se refere a este texto, extraído de Wikipédia:Esplanada/propostas/Transformar PENSE em recomendação (8fev2013):

Essa argumentação de que quem quer remover um conteúdo (ou um artigo) precisa "demonstrar que tentou consertar o problema" é uma bobagem que só existe aqui. Imagino uma cidade hipotética onde todos querem as ruas limpas e organizadas. Nesta cidade, alguns cidadãos recém-chegados jogam lixo na rua frequentemente, param em fila-dupla e não recolhem os dejetos de seus cães. É possível imaginar que se tolere uma ou duas vezes esse comportamento em prol da boa vizinhança, dado que é de se imaginar que todos desejam a cidade limpa e organizada. Neste cenário, posso, eu, cidadão, recolher o cocô do cão alheio uma vez ou outra (imaginando boa-fé). Mas não dá pra exigir que toda vez que eu solicitar que o cidadão faltoso seja punido por suas gafes, eu é que tenha que provar que "tentei de toda forma recolher o lixo pra não causar celeuma". Por favor! Concordo que temos que ser civis e educados nas primeiras ocorrências, mas estes casos são marginais e é melhor atacá-los do que mudar a regra toda.

Em outras palavras, quem coloca partes sem fontes em um artigo é como o dono de um cachorro que leva seu animal para passear e deixa ele fazer cocô na rua. Quem pede fontes para este tipo de artigo é como o passante que reclama do comportamento do dono do cachorro. E quando o editor inicial diz que quem tem que procurar as fontes é quem está incomodado, isto equivale ao dono do cachorro mandar que o outro recolha o cocô que ele deixou.