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O olavismo é um fenômeno político...[1][2][3]
O que é [1]
Olavismo após a morte de Olavo
editar- Leandro Prazeres (26 de janeiro de 2022). «'Olavismo vai sobreviver à morte de Olavo de Carvalho', diz estudioso da nova direita». BBC News Brasil
- Gabriel Trigueiro (6 de fevereiro de 2022). «Olavo de Carvalho morreu; mas e o olavismo?». Folha de S.Paulo
Filosofia olavista
editar- Zambello, Aline Vanessa; Silva, Ivan Henrique de Mattos e; Carlo, Josnei Di (29 de setembro de 2021). «Olavo de Carvalho e a guerra cultural das novas direitas: entrevista com Alvaro Bianchi». Em Tese (2): 67–79. ISSN 1806-5023. doi:10.5007/1806-5023.2021.e83706. Consultado em 9 de fevereiro de 2022
- Abidor, Mitchell (2020). «The Gramsci of the Brazilian Right». Dissent (em inglês) (3): 23–27. ISSN 1946-0910. doi:10.1353/dss.2020.0053. Consultado em 9 de fevereiro de 2022
- Danner, Fernando; Danner, Leno Francisco (1 de outubro de 2021). «"Alguém tem de dizer aos negros a verdade": Olavo de Carvalho sobre a contribui-ção negro-africana à cultura ocidental». Griot: Revista de Filosofia (em inglês) (3). ISSN 2178-1036. doi:10.31977/grirfi.v21i3.2657. Consultado em 9 de fevereiro de 2022
- Teitelbaum, Benjamin R. (2021). Guerra pela eternidade: O retorno do Tradicionalismo e a ascensão da direita populista. Campinas: Editora da Unicamp. ISBN 9786586253535 – via url da versão em inglês
- Rocha, João Cezar de Castro (2021). Guerra cultural e retórica do ódio: crônicas de um Brasil pós-político. Goiânia: Editora e Livraria Caminhos. ISBN 9786589552024
- João Almeida Moreira (2019). «O olavismo tomou conta da cultura no Brasil. Mas o que é o olavismo?». Diário de Notícias. Cópia arquivada em 9 de fevereiro de 2022
Ernesto, Huntington, Olavo - fragmentos soltos talvez úteis
editarO voraz leitor de Olavo de Carvalho no Itamaraty foi nomeado para assumir a pasta de Ministro das Relações Exteriores do Brasil em primeiro de janeiro de 2019, seria Ernesto o porta-voz da reconstrução identitária do Brasil no exterior. A metapolítica externa de Araújo (2017) está preocupada com o choque das civilizações e o esfacelamento da civilização Ocidental num cenário internacional de globalismo multiculturalista. O autor reivindica o presidente estadunidense Donald Trump como líder mundial na defesa civilizacional do verdadeiro Ocidente que não é centrado a partir da doutrina econômica e política liberal, mas sim no nacionalismo que resgata o passado simbólico das nações Ocidentais e anseia por Deus, pois Deus agiria na história pelo Ocidente, para o autor :
Tornou-se corrente desmerecer qualquer um que enxergue um Ocidente ameaçado, ou mesmo qualquer um que simplesmente tente definir o Ocidente por oposição a algo. Vem logo a crítica: “Isso aí é clash of civilizations, isso está ultrapassado, desacreditado, isso é chauvinismo, racismo, xenofobia…”[...] Civilização Ocidental, uma entidade orgânica, viva, outrora pujante, mas hoje com sintomas sérios de debilidade e até mesmo demência, dando a impressão de que, deixadas as coisas ao seu curso natural, poderá desaparecer para sempre em poucos anos. (ARAÚJO, 2018, p. 325).
Segundo Araújo (2017, p.355) quando Donald Trump diz “We want God”. Isso lembra a célebre afirmação de Heidegger no fim da vida: “Nur noch ein Gott kann uns retten”. Esse ‘nós’ que precisa desesperadamente de Deus, esse ‘nós’ que apenas um Deus pode salvar, não é senão o Ocidente.” De acordo com o autor a política externa de Donald Trump propõe o multilateralismo civilizacional, um novo sistema internacional em que os Estados Soberanos nacionalistas se relacionariam num pan-nacionalismo e que o Brasil como parte do ocidente teria seu lugar.
Nesta hipótese, o Brasil – mesmo que o não queira – faz parte do Ocidente, e esse Ocidente está – mesmo que não o veja – em um conflito de gigantescas proporções por sua própria sobrevivência. Mas para posicionar se em tal cenário é preciso não enxergar a realidade apenas pelas lentes da política. [...] Assim também, ao lado de uma política externa, o Brasil necessita de uma metapolítica externa, para que possamos situar nos e atuar naquele plano cultural espiritual em que, muito mais do que no plano do comércio ou da estratégia diplomático militar, estão se definindo os destinos do mundo. Destinos que precisaríamos estudar, não só do ponto de vista da geopolítica, mas também de uma “teopolítica” (ARAÚJO, 2018, p. 325).
Apesar de formular ideologicamente uma política externa ultranacionalista de extrema direita o autor olavista reforça que não é chauvinista, racista, xenófobo dentre outros atributos de possíveis equívocos que possam partir através do contato com sua visão de mundo.
IMPORTANTE: controvérsia com a China. O Ernesto Araújo pegou as bobagens que o Olavo fala sobre a China e as levou ao Itamaraty. Isso fez ele passar vergonha tanto nacionalmente como com o chineses.
Referências
- ↑ a b Moreira 2019.
- ↑ Teitelbaum 2021.
- ↑ Rocha 2021.