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Pedagogia da Esperança | |
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Um reencontro com a pedagogia do oprimido | |
Autor(es) | Paulo Freire |
Idioma | Português |
País | Brasil |
Assunto | pedagogia |
Editora | Paz e Terra |
Formato | Impresso |
Lançamento | 1992 |
Páginas | 336 |
Pedagogia da Esperança: um reencontro com a pedagogia do oprimido, é um livro do educador brasileiro Paulo Freire, em que o autor recapitula os momentos relevantes na concepção do livro Pedagogia do Oprimido. Trata-se mais de um livro biográfico e de memórias do que teórico, e poucas novidades são introduzidas no campo da teoria pedagógica. É desse livro, todavia, a famosa afirmação de que a educação sozinha não implica a transformação do mundo, mas a viabiliza.[1]
Um dos últimos livros de Freire, foi publicado em 1992 durante a crise política e social que levou ao impeachment de Fernando Collor. Em tal momento, em vez de perder as esperanças e cair no fatalismo, o povo deveria, pelo contrário, ter esperança. Porém, apenas a esperança não basta. É necessária também a ação. "É por isso que não há esperança na pura espera, nem tampouco se alcança o que se espera na espera pura, que vira, assim, espera vã".[2][3][4][5]
A primeira parte é sobre... etc.
Trechos relevantes
editarO autor relembra as "tramas" que teceram a Pedagogia do Oprimido, isto é, os momentos da vida que foram decisivos para que ele concebesse sua obra. Uma passagem relevante desta parte é a do momento em que ele é interpelado por um operário durante uma apresentação. Nesse momento, Freire aprendeu que precisava conviver com os oprimidos para saber a visão de mundo que eles tinham, e por que se comportavam do modo que se comportavam. Isto é, por que aplicavam castigos violentos nas crianças.[2]
Freire aceitou uma crítica à Pedagogia do Oprimido, a saber, a linguagem machista, conforme apontado por algumas leitoras mulheres. Desde então, Freire passou a usar uma linguagem mais inclusiva, como "seres humanos" em vez de "homens".[2]
“ | Daquela data até hoje, me refiro sempre a mulher e homem ou seres humanos. Prefiro, às vezes, enfeitar a frase explicitando, contudo, minha recusa à linguagem machista | ” |
Ver também
editarReferências
- ↑ Alexsandro M. Medeiros. «Pedagogia da Esperança (Resenha)». sabedoriapolítica.com
- ↑ a b c Freire, Paulo (1997). Pedagogia da esperança: um reencontro com a Pedagogia do oprimido. [S.l.]: Paz e Terra
- ↑ Deloíze Lorenzet; Felipe Andreolla. «Da Pedagogia do Oprimido à Pedagogia da Esperança: Paulo Freire e a luta pelos esfarrapados do mundo.» (PDF)
- ↑ Zuin, Antônio Á S.; Mello, Roseli Rodrigues de (10 de dezembro de 2021). «Por uma pedagogia da esperança e da autonomia na era da cultura digital». Pro-Posições. ISSN 1980-6248. doi:10.1590/1980-6248-2021-0110. Consultado em 12 de janeiro de 2023
- ↑ Sousa, Rui (1 de novembro de 2021). «Pedagogia da Esperança revisitada: :». Revista Espaço Acadêmico (231): 258–272. ISSN 1519-6186. Consultado em 12 de janeiro de 2023