Usuário:Serraria/Testes
Esta é uma página de testes do utilizador Serraria, uma subpágina da principal. Serve como um local de testes e espaço de desenvolvimento, desta feita não é um artigo enciclopédico. Para uma página de testes sua, crie uma aqui. Como editar: Tutorial • Guia de edição • Livro de estilo • Referência rápida Como criar uma página: Guia passo a passo • Como criar • Verificabilidade • Critérios de notoriedade |
Força de Submarinos
Origens
editarNos anos 1890 o tenente Felinto Perry fazia campanha na imprensa. Projetos não implementados por falta de recursos[1]
Doutrina e funções
editarNos primeiros anos do século XX, o papel a ser dado aos submersíveis não era claro e tendia a ser defensivo. Os primeiros submersíveis brasileiros não tinham raio de ação, porte ou armamento para contribuir muito mais do que na defesa de portos.[2] A própria terminologia — submersível e não submarino — evoca a diferença tecnológica para com as embarcações atuais, embora o momento e as características que distinguem um e outro não sejam unânimes e nem todo idioma faça a distinção.[3]
Na doutrina naval do século XXI o submarino é uma arma ofensiva,[4] embora enquadrada numa estratégia nacional defensiva.[5] Ele é "o único navio de guerra capaz de operar de modo independente, durante longo tempo, em mares dominados pelo inimigo".[6] Menos dependente do apoio logístico e das condições climáticas do que os navios de superfície, pode operar isolado e desde o início das hostilidades. Sua discrição e mobilidade tridimensional permitem atacar com a vantagem da surpresa e infligir danos desproporcionais ao seu próprio custo, embora ele suporte poucos danos se for atingido. Suas armas usuais, os mísseis e torpedos, não permitem graduar o poder destrutivo à situação, e sua presença numa área em crise por si só agrava as tensões.[7][6] Do ponto de vista do direito internacional, o submarino tem dificuldades no resgate aos náufragos e na identificação dos alvos, pois garantir que não se trata de um navio neutro pode comprometer sua ocultação.[8]
Dificilmente a força inteira estaria disponível ao mesmo tempo, pois os submarinos são submetidos a um rodízio de períodos de manutenção prolongados.[9] Em 2011, por exemplo, dois dos cinco em serviço estavam disponíveis, num panorama de baixa disponibilidade dos meios das Forças Armadas.[10] A tradicional regra prática nas marinhas estrangeiras é que para cada submarino em operação, um está se preparando e outro se recuperando de operações recentes. As marinhas britânica e francesa assumem um total de quatro submarinos nucleares para cada um no mar.[11][12][8]
Treinamento antissubmarino
editarEm ambas Guerras Mundiais (1914–1918 e 1939–1945) os submarinos encontraram um nicho na guerra de corso, afundando navios mercantes para sufocar as linhas de comunicação marítimas do inimigo.[13] Ataques de submarinos alemães à marinha mercante brasileira foram as causas imediatas da entrada do Brasil em ambas as Guerras Mundiais. Nas décadas seguintes, a Marinha do Brasil trabalharia com a hipótese de uma Terceira Guerra Mundial com ataques de submarinos soviéticos ao tráfego marítimo.[14][15] De sua participação na Segunda Guerra até os anos 1970, o Brasil subordinou-se à lógica de defesa coletiva do Hemisfério Ocidental, na qual as marinhas latinoamericanas teriam foco na guerra antissubmarino, com papel complementar à da liderança hemisférica, a Marinha dos Estados Unidos, dentro do arranjo diplomático do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR).[16]
Isto relegou aos seus submarinos a tarefa de treinar as forças de superfície (os contratorpedeiros, o porta-aviões Minas Gerais (A-11) e seu grupo aéreo embarcado) em escolta de comboio e identificação de submarinos inimigos. A guerra no mar passava a ter três dimensões,[17][18] com prioridade às forças de superfície e às missões de controle de área marítima.[19] Já havia, ainda assim, uma capacidade técnica para ações ofensivas desde a incorporação do Humaytá em 1929; este submarino tinha potencial dissuasório, podendo bloquear um porto inimigo através da minagem ou da sua simples presença nas redondezas.[1] Ao menos contra um inimigo de poderio naval inferior, os submarinos brasileiros seriam usados para o ataque.[20]
A guerra antissubmarino perdeu prioridade a partir dos anos 1970, quando a Marinha brasileira buscou maior autonomia de sua equivalente americana. O sonho da nova geração de oficiais era uma marinha de águas azuis, centrada em porta-aviões e submarinos nucleares, com plenas capacidades de projetar poder e negar o uso do mar ao inimigo.[21][22] Eles puderam apontar à Guerra das Malvinas de 1982: quando a Marinha Real britânica, também focada na guerra antissubmarino, foi obrigada a lidar com um cenário inesperado pelos seus estrategistas, os submarinos nucleares foram sua grande vantagem contra a Armada Argentina.[23] O afundamento do ARA General Belgrano pelo submarino HMS Conqueror negou o mar aos argentinos, que retraíram sua esquadra de superfície aos seus portos e deixaram isolada sua guarnição nas Ilhas Malvinas. O único navio de guerra argentino a continuar em ação foi o submarino ARA San Luis, que ainda exigiu grandes esforços dos britânicos para proteger sua força-tarefa.[24][25][26]
Propulsão convencional e nuclear
editarO almirante Mário César Flores, comandante da Marinha em 1990–1992, concluiu com base na Guerra das Malvinas que as marinhas estariam divididas em dois grupos: as que têm e as que não têm submarinos nucleares.[25] Desde antes da guerra, em 1979, a instituição já conduzia um programa nuclear visando a futura construção do reator de um submarino com esse tipo de propulsão.[27] O que se pretende é um submarino convencional com propulsão nuclear, também referido simplesmente como submarino nuclear, ou SSN, na literatura de língua inglesa. Os submarinos atualmente operados, referidos apenas como submarinos convencionais, são todos de propulsão diesel-elétrica e seriam designados SSK na classificação inglesa. As possibilidades de uso dos submarinos dependem da sua propulsão: os SSK poderiam ser imaginados como "campos minados móveis", enquanto os SSN são navios "invisíveis", rápidos e de grande poder destrutivo.[28]
A velocidade, autonomia e discrição do submarino convencional são menores. Ele precisa periodicamente subir até uma profundidade, a cota periscópica, estender um esnórquel à superfície e alimentar de ar os motores diesel que carregam suas baterias. No processo, expõe-se à detecção visual, acústica e por radar. Abaixo da cota periscópica, precisa economizar o gasto de energia das suas baterias. Consequentemente, seu uso mais adequado é numa estratégia de posição ou patrulha, não muito longe da costa, devidamente informado do trajeto dos comboios inimigos. Ele só tem uma chance para o ataque, pois pode evadir em alta velocidade, mas terá que desacelerar para se posicionar a um novo ataque. Se o submarino convencional não receber autorização a um ataque quando houver a chance, perderá seu valor estratégico, e se atacar sem autorização, poderá escalar a crise.[29][30]
Em contraste, o reator de um submarino nuclear gera mais energia e não depende do oxigênio. As estratégias de posição ou de movimento são igualmente viáveis: ele não precisa esnorquear e sustenta altas velocidades por longos períodos, podendo acompanhar as forças de superfície em alto-mar e realizar sucessivos ataques e evasões, com maiores chances de sobrevivência.[29][31] Comparado ao submarino convencional, é maior, tem maiores profundidades mínimas e médias de operação e é mais dispendioso de se construir, embora possa patrulhar a mesma área de um número maior de submarinos convencionais, pois gasta menos tempo em viagens de manutenção e períodos inativos.[32][33]
Negação do mar
editarAs tarefas básicas do poder naval na doutrina brasileira são a negação do uso do mar ao inimigo, o controle de área marítima, a projeção de poder sobre terra e a dissuasão.[34] O receio de um submarino oculto é uma opção clássica para negar o uso do mar e sua mera possibilidade pode contribuir à dissuasão.[35][36] Em determinadas circunstâncias os submarinos podem ser usados no controle de área,[37] e suas missões secundárias incluem a minagem, esclarecimento, busca de informações e infiltração de forças de operações especiais.[38]
Na negação do uso do mar, seu peso é desproporcional no equilíbrio de forças, pois um número muito maior de forças defensivas é necessário para proteger os possíveis alvos de um pequeno número de submarinos.[36] Esta tarefa poderia ser dividida entre submarinos nucleares nas grandes áreas marítimas e convencionais mais perto do litoral.[39] Reconhecendo as limitações dos submarinos convencionais, eles seriam melhor usados na patrulha de áreas focais, tendo já designadas zonas de guerra ou exclusão que afastem a navegação civil.[8] Para aproveitar seu potencial, teriam que ser apoiados pelos meios de esclarecimento, campos minados defensivos, instalações navais e aviação baseada em terra.[40]
A Estratégia Nacional de Defesa de 2008 hierarquizou essas tarefas: "na maneira de conceber a relação entre as tarefas estratégicas de negação do uso do mar, de controle de áreas marítimas e de projeção de poder, a Marinha do Brasil se pautará por um desenvolvimento desigual e conjunto". "A prioridade é assegurar os meios para negar o uso do mar a qualquer concentração de forças inimigas que se aproxime do Brasil por via marítima. A negação do uso do mar ao inimigo é a que organiza, antes de atendidos quaisquer outros objetivos estratégicos, a estratégia de defesa marítima do Brasil. Essa prioridade tem implicações para a reconfiguração das forças navais". "Para assegurar o objetivo de negação do uso do mar, o Brasil contará com força naval submarina de envergadura, composta de submarinos convencionais e de submarinos de propulsão nuclear".[41][42] Diante de um inimigo superior ou nos estágios iniciais do conflito, os submarinos, satélites e aeronaves seriam os primeiros a entrar em ação, enquanto os meios de superfície seriam uma reserva tática ou estratégica.[43]
Na virada do século XXI a hierarquia de prioridades da END ainda não era uma realidade: os submarinos eram poucos e não havia direção estratégica bem definida. Por inércia, o controle de área marítima tinha alguma prevalência.[44] A posição oficial em 1997 dava igual valor às duas estratégias (negação e controle).[45] Alguns chefes navais já defendiam a preponderância da negação do uso do mar, mas a mudança de mentalidade teria que ser gradativa.[46] Edições subsequentes da END reiteraram a intenção de construir uma força submarina expressiva.[39]
Considerações geopolíticas
editarAo priorizar a negação do uso do mar, os documentos de defesa se baseiam nas limitações materiais do Brasil, na vastidão das águas jurisdicionais a defender e nas condições do seu entorno estratégico.[47] Negar o uso do mar é tipicamente a estratégia do lado mais fraco de uma guerra naval.[48] Nem todo Estado tem poderio naval para controlar a superfície oceânica onde desejar, empregando ali suas marinhas de guerra e mercante. O que as marinhas mais fracas podem fazer é infiltrar seus submarinos no espaço controlado pelo inimigo e reduzir esse controle.[49][50] Este tipo de conflito é a "guerra de litoral", na qual o lado mais fraco não consegue travar batalhas oceânicas, mas pode defender seu litoral com instrumentos de anti-acesso e negação de área (A2/AD), entre eles os submarinos.[51]
No caso de uma guerra, a Marinha não mais se vê necessariamente do "lado mais forte", como esteve nas guerras mundiais e na Guerra Fria. O Brasil pode ter que enfrentar uma campanha oceânica por conta própria.[46] A END faz menção a um "amplo espectro de circunstâncias de combate", incluindo "quando a força inimiga for muito mais poderosa", situação que destacaria o papel dos submarinos.[43] As motivações apresentadas para o programa do submarino nuclear, desde a sua criação, passaram da rivalidade com a Argentina para a defesa contra intervenções de potências mundiais no litoral brasileiro e, mais recentemente, às descobertas de petróleo no pré-sal.[52] Atualmente ele não é justificado ao público em termos de um inimigo definido ou necessidade de projetar poder, mas com base na defesa da zona econômica exclusiva e plataforma continental do país, a "Amazônia Azul",[53] cujos recursos naturais, pensam os militares, podem se tornar alvo da ganância de "atores estatais com maior poder relativo do que o Brasil".[54][55]
Outro objetivo geoeconômico seria proteger a navegação, pois quase todo o comércio externo brasileiro é feito pelo mar.[56] Na Revista Marítima Brasileira o capitão-de-corveta Thadeu Lobo propôs duas áreas focais para submarinos convencionais, uma ao redor de Cabo Frio, próximo ao eixo Rio-São Paulo e à bacia petrolífera de Campos, e outra ao redor de Fernando de Noronha, onde convergem as linhas de comunicação marítimas ao hemisfério norte. A segunda área seria logisticamente mais difícil.[57] Em apresentação ao Senado em 2009, o ministro da Defesa Nelson Jobim usou um mapa em que submarinos nucleares patrulham os limites da "Amazônia Azul" e convencionais ocupam posições mais internas, geralmente nas áreas de produção petrolífera. As posições eram hipotéticas, sem inimigo definido.[58]
Os longos períodos de missão de cada submarino nuclear permitiriam extensas patrulhas, com a ressalva de que seu armamento não seria apropriado contra a criminalidade marítima, que é o alvo rotineiro das patrulhas da Marinha.[59] Há precedente — a Marinha do Ecuador já usou o submarino convencional Huancavilca contra a pesca ilegal[60] — mas um grande número de pequenos navios-patrulha poderia ser adquirido por uma fração do preço de um submarino nuclear.[55] Ao início do século XXI, uma guerra naval convencional parece pouco provável na América do Sul, e encontrar um lugar para os submarinos é uma dificuldade comum às marinhas regionais.[60]
O desejo de possuir um submarino nuclear extrapola os argumentos puramente militares e envolve o orgulho nacional,[61] as ambições de autonomia tecnológica e o prestígio concomitante,[55] possivelmente contribuindo ao pleito brasileiro por um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.[62][63] Os custos elevados do programa competem com o orçamento de outros programas militares,[55] mas o almirante Armando Vidigal observou em 2009 que "a Marinha transformou o submarino nuclear em um símbolo, e quem for contra esse símbolo vai encontrar uma séria oposição na Marinha". Ele mesmo receava que os investimentos nos submarinos ocorressem à custa de outras plataformas navais.[64] A linguagem oficial é ambiciosa: Ilques Barbosa, comandante da Marinha de 2019 a 2021, falou numa futura "força máxima de dissuasão estratégica de nosso país".[65]
Classes de submarino
editarFoca
editarBalilla
editarPerla
editarPouco poderiam fazer contra submarinos inimigos, alguns dos quais, operados pela Marinha Real Italiana, eram semelhantes aos brasileiros. Aproveitando a coincidência,[66]
Gato
editarBalao
editarGuppy
editarOberon
editarusado basicamente para treinamento. Em 24 de dezembro de 2000 o Tonelero, último da classe ainda em atividade, afundou no cais do Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, onde estava em reparos. Toda a tripulação escapou ilesa do acidente e o submarino foi reflutuado em poucos dias, mas teve sua aposentadoria antecipada para 2001.[67] Segundo o capitão-de-corveta Marcelo Glatthardt, o acidente foi para a Marinha do Brasil o que o afundamento do submarino russo Kursk havia sido para o público mundial, desgastando sua imagem ante à opinião pública brasileira e evidenciando o quanto uma operação de salvamento seria difícil em alto-mar.[68] Acidentes com submarinos são incomuns na América do Sul, mas existem casos, alguns deles fatais.[60]
acidente mais grave[69]
Tupi
editardesejo de uma capacidade nacional de produção[39]
Em maio de 1997 o Tamoio participou com as marinhas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) da Operação Linked Seas. O submarino brasileiro chegou à distância de disparo de torpedos do porta-aviões espanhol Príncipe de Asturias (R-11), nau capitânia das forças navais oponentes, sem ser detectado pelas mais de dez fragatas e contratorpedeiros que lhe serviam de escolta. Pelas regras do exercício, o Tamoio "afundou" o porta-aviões.[70] O Tikuna faria o mesmo com o porta-aviões americano Carl Vinson (CVN-70) em 2010.[71] O evento não é único; submarinos de outras marinhas, como a peruana, alemã e italiana, já conseguiram se aproximar de porta-aviões americanos em manobras internacionais.[72][73]
Cinco submarinos de pequeno porte, um número pequeno comparado a outras economias do porte da brasileira. A Marinha Real Australiana, por exemplo, tem seis de grande porte, mesmo só pensando em usá-los em teatros de operação restritos[74]
Tikuna
editarEm 2017 os Tupi e o Tikuna ainda formavam uma frota moderna para os padrões dos submarinos sul-americanos, em sua maior parte antigos[60]
Tamandaré
editarestratégia defensiva exige maior número de submarinos[75]
Álvaro Alberto
editarO sucesso do programa incluiria o Brasil no seleto grupo de países a operar esse tipo de embarcação — os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas e mais a Índia. Ao contrário desses países, o Brasil não complementará a propulsão nuclear com as armas nucleares.[52]
em 2022, estava previsto para 2033[77]
marinhas regionais[78]
especificações não incluem o lançamento de mísseis[79]
Organização
editarO Comando da Força de Submarinos é liderado por um oficial do posto de contra-almirante ou vice-almirante desde 1973.[80] Ele está subordinado ao Comando em Chefe da Esquadra (ComemCh), sob o qual também estão duas outras Forças, a de Superfície (ForSup) e a Aeronaval (ForAerNav).[81][82] Sua sede localiza-se Complexo Naval de Itaguaí, Rio de Janeiro, desde 2021, quando foi transferido com seu Estado-Maior da ilha de Mocanguê Grande, em Niterói.[83] Subordinam-se a ele os submarinos e navios de apoio, cada qual é uma unidade militar própria,[84] o Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché (CIAMA), a Base de Submarinos da Ilha da Madeira (BSIM), a Base Almirante Castro e Silva (BACS) e o Grupamento de Mergulhadores de Combate.[82]
As bases são incumbidas de prover a infraestrutura de atracação, reparos, manutenção e apoio administrativo aos submarinos e navios de apoio, a segurança do complexo e apoio básico de saúde.[65][85] A BACS, na ilha de Mocanguê, é a mais antiga: a ilha foi a base original dos primeiros subversíveis, desde 1914, e a base atual foi construída em 1947.[86] Seu cais de 432 metros de comprimento na baía da Guanabara já recebeu fragatas, navios mercantes e até plataformas.[87] Entretanto, ele não tem calado para receber submarinos nucleares.[88] A BSIM foi construída como parte do PROSUB e ativada em 2020.[89] Sua estrutura inclui ancoradouros de submarino num cais de 280 metros, protegido por quebra-mar, um elevador de submarinos com capacidade para até oito mil toneladas e duas docas secas cobertas de 140 metros. A base naval propriamente dita é parte de um complexo naval com um estaleiro e um complexo nuclear.[90]
Os planos anunciados à época da transferência do Comando a Itaguaí eram de concentrar ali todos os submarinos e suas capacidades, deixando em Mocanguê apenas a infraestrutura industrial,[91] os escafandristas e mergulhadores de combate.[83] A Empresa Gerencial de Projetos Navais transferiu a Itaguaí efetivos ocupados na manutenção de submarinos no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, onde as instalações da Gerência de Reparos de Submarinos (AMRJ/G4), com seu prédio administrativo, oficinas e dique Santa Cruz, serão reaproveitadas para trabalhos com navios de superfície.[92] Também se planejava a transferência do CIAMA.[83] Esta organização é a antiga Escola de Submarinos, estabelecida como organização militar independente em 1963, denominada Centro de Instrução e Adestramento de Submarinos e Mergulho (CIASM) em 1973 e batizada com o nome atual em 1978. Ela forma os submarinistas e outros efetivos especializados da ForSub e efetua testes, pesquisas e inspeções.[93]
Navios de apoio
editarOs seguintes navios de superfície já prestaram apoio à Força de Submarinos: os navios-tênder Ceará (1915-1946)[94] e Cuiabá, a torpedeira Goyaz, o rebocador Laurindo Pitta,[95] a corveta Imperial Marinheiro (V-15, 1955–1969), os navios de socorro submarino (NSS) Gastão Moutinho (K-10, 1973–1989),[96] Felinto Perry (K-11, 1988–2020) e Guillobel (K-120, 2020–presente)[97] e o aviso de apoio costeiro Almirante Hess (1983–presente).[84]
As funções do tênder Ceará eram o salvamento e reparo dos submersíveis classe "F", que podiam entrar pela sua popa e ali permanecerem docados. Não há registro de docagem, mas o navio foi aproveitado como base da Escola de Submersíveis até 1937.[98] Depois de descomissionado, suas atribuições de salvamento foram assumidas pela Imperial Marinheiro e pelos NSS, que possuem um sino de mergulho. O primeiro exercício de resgate de tripulação de submarino mergulhado foi realizado entre o Felinto Perry e o Tapajó em junho de 2004.[99] O Almirante Hess é especializado na recuperação de torpedos de exercício.[100] Em 2007 o capitão-de-corveta Thadeu Lobo lamentou a falta de um navio-tênder para apoiar operações distantes do Rio de Janeiro.[101]
GRUMEC
editarO Grupamento de Mergulhadores de Combate (GRUMEC) é uma das duas unidades de operações especiais da Marinha, ao lado do Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais. Distingue-os o ambiente principal de atuação, que é aquático para os mergulhadores de combate (MECs). A unidade é sediada na ilha de Mocanguê e traça as origens à Divisão de Mergulhadores, criada em 1970, transformada no Grupo de Mergulhadores de Combate em 1983 e na atual organização em 1998. Os primeiros mergulhadores de combate treinaram com os SEALs da Marinha dos Estados Unidos e os Nageurs de Combat da Marinha da França, e seus sucessores realizam cursos no CIAMA e em outras instituições das Forças Armadas, como o Centro de Instrução Paraquedista do Exército.[102] Eles são encarregados da abordagem de navios e plataformas petrolíferas e da infiltração de áreas litorâneas e ribeirinhas a partir de submarinos, navios, aeronaves e outros meios, inclusive minissubmarinos pertencentes à própria unidade.[103]
Efetivo
editar1 500 militares serviam na Força de Submarinos em 2014 e 250 submarinistas, mergulhadores, mergulhadores de combate e médicos hiperbáricos eram formados anualmente. pessoal especializado.[104] Os submarinistas são todos voluntários, submetidos a exame psicológico de seleção, habilitados num curso e aperfeiçoados com cursos e adestramentos adicionais, o ápice dos quais é o curso de qualificação de comandantes[105]
curso de 24 semanas para praças e 47 semanas para oficiais. Ele não é específico para máquinas ou eletrônica, mas cobre todas as áreas para que os oficiais possam revezar funções.[106]
Condições de trabalho
editaro capitão de mar e guerra Luiz Cetrim Maciel, comandante da BACS, "cada válvula que um militar nosso abre ou fecha a gente está confiando a nossa vida nas mãos dele". Sem contato, sem ver a luz do sol.[69] Turnos de de quatro horas de trabalho por oito de descanso ou atividades extras, mas mantendo prontidão permanente. Os exercícios físicos são estacionários como abdominais e flexões. "duas famílias", uma em terra e outro a bordo[69]
Por seu isolamento, confinamento e artificialidade, é estudado na literatura especializada na categoria das naves espaciais e estações polares.[107] Fatores de estresse: alta umidade, temperaturas flutuantes, poucas instalações para a higiene pessoal, espaços apertados, dificuldade de realizar exercícios físicos, fadiga física, monotonia, ausência do ciclo de dia e noite, falta de privacidade, exigência constante de boas relações interpessoais, separação das famílias e da casa, consciência permanente do perigo (pelo mar, falhas mecânicas, erro humano e a guerra)[108] Estudos com submarinistas brasileiros e estrangeiros observam elevada coesão social, espírito de equipe e padrão moral. A seleção, treinamento e gestão de pessoal, entre outros fatores, diminuem o risco de um "colapso psiquiátrico" a bordo.[109] o fator humano é essencial[110]
Níveis de estresse comparáveis aos da população brasileira em geral foram observados por um estudo realizado para uma dissertação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Os motivos especulados foram o constante treinamento para evitar riscos de acidente, o prestígio inerente à atividade, os valores militares de companheirismo, camaradagem e espírito de corpo e o favorecimento, durante o processo seletivo, de indivíduos de maior assertividade e empatia. Quanto à última hipótese, o desempenho nessas habildiades sociais não demonstrou relação com o nível de estresse. Reconheceu-se que o estudo pode ter sido enviesado pela sua metodologia, que foi baseada em instrumentos de autoinforme.[111]
Pelo depoimento de um oficial superior, "existe uma cumplicidade entre o marinheiro mais moderno e o comandante do navio. Pelo próprio contato físico. Toda hora o marinheiro cruza com o comandante, coisa que no navio de superfície não se vê"[112]
psicologia é fator preponderante[69] enquanto submerso, o único contato com o exterior é a comunicação com o comando[69]
O tempo a bordo é dividido em períodos de 3 a 4 horas, distribuídos entre a tripulação para guarnecer alguns postos por 24 horas por dia. Os praças têm dois períodos de descanso para cada período de trabalho, e os oficiais têm seis a sete. Os períodos ditos de "descanso" incluem outras tarefas profissionais,[113] As atividades são de alto risco e constante possibilidade de emergência[114] iluminação e ventilação artificiais, ruídos e odores intensos[115] mulheres não podem embarcar[115] exame psicológico e médico[114] Adicional de 20% sobre o salário, moradia gratuita e hospedagem em hotéis ao chegar aos portos[116] As equipes pequenas, riscos, especialização, interdependência das tarefas e ambiente confinado aproximam os oficiais dos praças, achatando a hierarquia[117][118] alto risco de estresse[119] prestígio[120]
O acidente do Tonelero (S-22) em 2000, por exemplo, foi produto de múltiplas falhas humanas, investigadas por um inquérito policial militar. A rede elétrica do submarino foi cortada e os tripulantes tiveram que atravessar o interior escuro e alagado até uma das escotilhas e escapar a nado à superfície.[67]
incêndios precisam ser contidos imediatamente. A maior preocupação é com as inundações[121]
23 submarinistas e mergulhadores morreram em serviço de 1914 a 2014.[122] sem registro de acidentes com mortes[123]
mergulhadores, escafandristas e mergulhadores de combate[124] medicina hiperbárica e psciologia de submarinos[91]
Sem conexões de Internet, telefone ou televisão, vivem por um período sem notícia de suas famílias. O tempo de ócio é aproveitado com atividades em grupo. Um repórter de O Globo, em visita ao Tapajó (S-33), observou que esse tempo era passado com videogames de futebol, jogos de tabuleiro e filmes, e um gênero em particular não fazia sucesso: o romance . Segundo o enfermeiro de bordo, "o cara tem que saber que não será o primeiro nem o último a ser traído aqui". "Tenho que saber da situação emocional de cada um aqui. Quando o marinheiro começa a dormir muito, não come, fica agressivo, temos que chamá-lo e ver o que está acontecendo". O submarino é um universo cultural à parte, com seu próprio vocabulário e costumes; por exemplo, assobiar e usar vassoura dão azar.[121]
não tem janelas e só podem ver através do periscópio. O corredor não é largo o suficiente para duas pessoas atravessarem lado a lado. O comandante e o imediato dormem em camarotes, mas os demais tripulantes têm apenas uma cortina para privacidade nas suas camas. Há dois banheiros, um para os oficiais e outro para os praças. Para economizar água doce, permite-se deixar a barba por fazer.[125]
Todo tripulante em primeira imersão é submetido ao "batismo": recebe o nome de um peixe, repete um texto no qual se penitencia diante de Netuno, rei das profundezas, toma uma colherada de sal e tem o rosto untado de graxa.[126][121]
recorde brasileiro de 32 dias até 2014[121]
A Revista da Escola Superior de Guerra publicou uma pesquisa sobre as condições de trabalho realizada entre submarinistas em 2016. Os entrevistados consideraram que a carga de trabalho excede o tamanho das tripulações e é arriscada, barulhenta e precária, mas os militares se julgam capazes de lidar com os riscos e conseguem aceitar o ritmo e protocolos de trabalho. Nas relações socioprofissionais, haveria pouco individualismo e disputas resultantes. As tarefas são bem comunicadas, embora distribuídas injustamente. Tripulantes de submarinos não operativos estavam menos satisfeitos com as condições de trabalho do que seus equivalentes nos submarinos ativos.[128] Os escores de sofrimento psíquico indicavam um "humor deprimido generalizado", sem sugerir um quadro depressivo e sem aparente perda de dedicação ao trabalho. Os praças, que são mais velhos e tiveram maior tempo embarcado do que os oficiais, mostraram-se mais afetados pelos estressores físicos, psicológicos e sociais.[129] Como um todo, "houve uma baixa percepção da existência de agentes estressores", o que os autores atribuem a estratégias adequadas de enfrentamento e aos valores do ethos militar, como o espírito de equipe e a disciplina.[130]
Referências
editarCitações
editar- ↑ a b Moura 2022, p. 682.
- ↑ Moura 2022, p. 681-683.
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 63.
- ↑ Lobo 2007, p. 148, 151.
- ↑ Souza 2020, p. 135.
- ↑ a b Lobo 2007, p. 151.
- ↑ Souza 2020, p. 142-143.
- ↑ a b c Lobo 2007, p. 152.
- ↑ Moura 2012, p. 181.
- ↑ Monteiro, Tânia (21 de novembro de 2011). «Relatório sigiloso da Defesa comprova sucateamento do setor militar no País». DefesaNet. O Estado de S. Paulo. Consultado em 26 de janeiro de 2025
- ↑ Sweeney 2023.
- ↑ Briggs, Peter (12 de outubro de 2023). «How many nuclear-powered submarines for Australia?». Australian Strategic Policy Institute. Consultado em 26 de janeiro de 2025
- ↑ Lobo 2007, p. 149-150, 153.
- ↑ Galante, Alexandre; Martini, Fernando de (5 de agosto de 2017). «Os 100 anos da Força de Submarinos e o Prosub». Poder Naval. Consultado em 12 de janeiro de 2025
- ↑ Moura 2022, p. 687.
- ↑ Vidigal 1983, p. 37-38.
- ↑ Cabral 2022, p. 473.
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 89.
- ↑ Moura 2012, p. 125.
- ↑ Waldmann 2013, p. 133.
- ↑ Vidigal 1983, p. 39-41.
- ↑ Svartman & Pivatto 2021, p. 181.
- ↑ Cabral 2022, p. 478-49.
- ↑ Lobo 2007, p. 153.
- ↑ a b Svartman & Pivatto 2021, p. 175.
- ↑ Sá 2015, p. 16-17.
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 141.
- ↑ Moura 2023, p. 74-75.
- ↑ a b Lobo 2007, p. 151-152.
- ↑ Souza 2020, p. 140-144.
- ↑ Souza 2020, p. 133-134, 140-144.
- ↑ Souza 2020, p. 145-146.
- ↑ Lobo 2007, p. 154.
- ↑ Cabral 2022, p. 477.
- ↑ Souza 2020, p. 129-130.
- ↑ a b Moura 2022, p. 680.
- ↑ Souza 2020, p. 180.
- ↑ Souza 2020, p. 133, 155.
- ↑ a b c Moura 2022, p. 688.
- ↑ Lobo 2007, p. 155-156.
- ↑ Assis 2020, p. 15.
- ↑ BRASIL, Decreto nº 6.703, de 18 de dezembro de 2008. Aprova a Estratégia Nacional de Defesa, e dá outras providências.
- ↑ a b Moura 2012, p. 114-115.
- ↑ Moura 2012, p. 180-181.
- ↑ «Aviação naval: a visão da Marinha». Poder Naval. 4 de junho de 2011. Consultado em 30 de janeiro de 2025
- ↑ a b Moura 2012, p. 233.
- ↑ Souza 2020, p. 137, 179.
- ↑ Almeida 2022, p. 692.
- ↑ Lobo 2007, p. 148-149.
- ↑ Souza 2020, p. 132.
- ↑ Souza 2020, p. 182, 189.
- ↑ a b Silva 2017, p. 30.
- ↑ Scott 2019, p. 185.
- ↑ Violante 2022, p. 85.
- ↑ a b c d Taylor 2009.
- ↑ Moura 2022, p. 687-688.
- ↑ Lobo 2007, p. 157.
- ↑ Moura 2012, p. 119-120.
- ↑ Holmes, James (19 de agosto de 2021). «Brazil is a big country, does it need a big navy?». National Interest. Consultado em 22 de janeiro de 2025
- ↑ a b c d Sanchez, W. Alejandro (10 de dezembro de 2017). «Lessons from loss of Argentine submarine». Australian Naval Institute. Consultado em 29 de janeiro de 2025
- ↑ Sá 2015, p. 16.
- ↑ Souza 2020, p. 190.
- ↑ «Brazil Submarine Capabilities». Nuclear Threat Initiative. 21 de agosto de 2024. Consultado em 9 de janeiro de 2025
- ↑ Martins 2011, p. 294-295.
- ↑ a b «Marinha ativa Base de Submarinos da Ilha da Madeira no estado do Rio». Agência Brasil via UOL. 17 de julho de 2020. Consultado em 25 de janeiro de 2025
- ↑ Waldmann 2013, p. 88.
- ↑ a b Poggio, Guilherme (12 de março de 2021). «O acidente com o Submarino Tonelero ocorrido em 2000». Poder Naval. Consultado em 29 de janeiro de 2025
- ↑ Pereira 2009, p. 18.
- ↑ a b c d e Dias, Carmélio (22 de junho de 2023). «Vida a bordo: conheça a rotina de quem trabalha no maior submarino da Marinha do Brasil». O Globo. Cópia arquivada em 23 de junho de 2023
- ↑ Pereira 2021, cap. 4.4.
- ↑ Galante, Alexandre (2 de abril de 2010). «'Tikuna', o caçador de porta-aviões». Poder Naval. Consultado em 29 de janeiro de 2025
- ↑ Galante, Alexandre (4 de dezembro de 2019). «A foto que irritou os almirantes da Marinha dos EUA». Poder Naval. Consultado em 29 de janeiro de 2025
- ↑ Galante, Alexandre (18 de julho de 2017). «Perifotos de porta-aviões americanos em exercícios». Poder Naval. Consultado em 29 de janeiro de 2025
- ↑ Moura 2012, p. 184.
- ↑ Moura 2012, p. 226.
- ↑ Lopes, Roberto (8 de novembro de 2018). «EXCLUSIVO: Marinha desprioriza submarino nuclear para investir nos meios de superfície». Poder Naval. Consultado em 18 de janeiro de 2025
- ↑ Moura 2022, p. 689.
- ↑ Souza 2020, p. 170.
- ↑ Moura 2012, p. 219.
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 186-187.
- ↑ «Esquadra». Comando em Chefe da Esquadra. Consultado em 30 de janeiro de 2025
- ↑ a b «Estrutura Organizacional». Marinha do Brasil. Consultado em 7 de setembro de 2024
- ↑ a b c Comando da Força de Submarinos (12 de julho de 2021). «Ordem do Dia: 107 anos da Força de Submarinos». Defesa Aérea & Naval. Consultado em 26 de janeiro de 2025
- ↑ a b FGV Projetos 2014, p. 106.
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 86.
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 82, 86.
- ↑ «Base Almirante Castro e Silva». Acervo Arquivístico da Marinha do Brasil. 7 de novembro de 2013. Consultado em 26 de janeiro de 2025
- ↑ Comando da Marinha (19 de dezembro de 2006). «A posição da Marinha referente a submarinos». DefesaNet. Consultado em 26 de janeiro de 2025
- ↑ «Vídeo: ativação da Base de Submarinos da Ilha da Madeira». Marinha do Brasil via Poder Naval. 24 de julho de 2020. Consultado em 26 de janeiro de 2025
- ↑ Scott 2019, p. 187-188.
- ↑ a b Lobo 2021, p. 7.
- ↑ Lopes, Roberto (25 de março de 2019). «Marinha concentrará todos os seus submarinos na base de Itaguaí a partir de 2022». Poder Naval. Consultado em 26 de janeiro de 2025
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 96.
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 173.
- ↑ «Submarino F 1 - Classe Foca». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 26 de janeiro de 2025
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 173-174.
- ↑ Galante, Alexandre (15 de dezembro de 2020). «Desativação do Navio de Socorro Submarino Felinto Perry». Poder Naval. Consultado em 26 de janeiro de 2025
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 82.
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 90, 129.
- ↑ «AvApCo Almirante HessU 30/BACS 01/ComForS 01». Navios de Guerra Brasileiros. Consultado em 27 de janeiro de 2025
- ↑ Lobo 2007, p. 159.
- ↑ Pinheiro 2012, p. 69-70.
- ↑ «Tropa da Marinha tem aula com americanos para garantir segurança nas Olimpíadas». O Dia via Defesa Aérea & Naval. 9 de novembro de 2015. Consultado em 27 de janeiro de 2025
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 115-116.
- ↑ Moura & Baptista 2018, p. 71.
- ↑ Herkenfoff 2008, p. 59-60.
- ↑ Themudo & Viana 2023, p. 90.
- ↑ Themudo & Viana 2023, p. 92.
- ↑ Themudo & Viana 2023, p. 94.
- ↑ Themudo & Viana 2023, p. 95.
- ↑ Menkes 2012, p. 53-55.
- ↑ Herkenfoff 2008, p. 56.
- ↑ Menkes 2012, p. 27-28.
- ↑ a b Menkes 2012, p. 28.
- ↑ a b Menkes 2012, p. 26.
- ↑ Menkes 2012, p. 29.
- ↑ Herkenfoff 2008, p. 40, 52-53.
- ↑ Menkes 2012, p. 29-30.
- ↑ Menkes 2012, p. 32.
- ↑ Menkes 2012, p. 53.
- ↑ a b c d Mazzacaro, Natasha (7 de julho de 2014). «Da Ilha de Mocanguê para o oceano: a vida dentro de um submarino». O Globo Rio. Consultado em 26 de janeiro de 2025
- ↑ FGV Projetos 2014, p. 182-184.
- ↑ Moura & Baptista 2018, p. 72.
- ↑ Lobo 2021, p. 6.
- ↑ «Embarcamos no submarino da Marinha. Conheça como é a vida debaixo d'água». Revista Náutica. 21 de março de 2018. Consultado em 30 de janeiro de 2025
- ↑ Briggs, Juliana (29 de abril de 2011). «Equipe de reportagem do Globo Mar recebe batismo dentro de submarino da Marinha». Globo Mar. Consultado em 28 de janeiro de 2025
- ↑ Müller, Matheus (4 de setembro de 2023). «g1 entra a bordo e revela segredos de submarino de guerra que chegou ao litoral de SP; VÍDEO». G1 Santos e região. Consultado em 30 de janeiro de 2025
- ↑ Moura & Baptista 2018, p. 78-80.
- ↑ Moura & Baptista 2018, p. 81-83.
- ↑ Moura & Baptista 2018, p. 67-68, 84.
Bibliografia
editar- Almeida, Francisco Eduardo Alves de (2022). «Tarefas básicas do poder naval». In: Francisco Carlos Teixeira da Silva et al. (org.). Dicionário de história militar do Brasil (1822-2022): volume II. Rio de Janeiro: Autografia
- Assis, Jonathan de Araújo (2020). «Normas, isomorfismo institucional e demanda militar: o projeto do submarino nuclear da Marinha do Brasil» (PDF). Revista Neiba, Cadernos Argentina Brasil. 9. doi:10.12957/neiba.2020.50556
- Cabral, Ricardo Pereira (2022). «Pensamento estratégico naval brasileiro». In: Silva, Francisco Carlos Teixeira da, et al. (org.). Dicionário de história militar do Brasil (1822-2022): volume II. Rio de Janeiro: Autografia. ISBN 978-85-51849-10-1
- FGV Projetos (2014). 100 anos da Força de Submarinos do Brasil (PDF). Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. ISBN 978-85-64878-21-1
- Herkenkoff, Aurora Telles (2008). Práticas e representações sociais do trabalho em equipe na Marinha do Brasil (PDF) (Dissertação). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
- Herz, Mônica; Dawood, Layla; Lage, Victor Coutinho (maio–agosto de 2017). «A nuclear submarine in the South Atlantic: the framing of threats and deterrence». Contexto Internacional. 39 (2)
- Lobo, Thadeu Marcos Orosco Coelho (julho–setembro de 2007). «O submarino convencional: evolução e operação no século XXI». Rio de Janeiro: Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha. Revista Marítima Brasileira. 127 (7-9)
- Lobo, Thadeu Marcos Orosco Coelho (julho–agosto de 2021). «Comando da Força de Submarinos: transformações, peculiaridades e desafios» (PDF). Brasília: Centro de Comunicação Social da Marinha. Revista Nomar (946)
- Martins Filho, João Roberto (julho–dezembro de 2011). «O projeto do submarino nuclear brasileiro». Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio. Contexto Internacional. 33 (2)
- Martins Filho, João Roberto (junho de 2014). «Visões civis sobre o submarino nuclear brasileiro». Revista Brasileira de Ciências Sociais. 29 (85). doi:10.1590/S0102-69092014000200009
- Menkes, Camila (2012). As relações entre habilidades sociais e estresse ocupacional em submarinistas na Marinha do Brasil (PDF) (Dissertação). Programa de Pós-Graduação em Psicologia Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro
- Moura, José Augusto Abreu de (2012). A estratégia naval brasileira no pós-Guerra Fria: uma análise comparativa com foco em submarinos (PDF) (Tese). Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal Fluminense
- Moura, José Augusto Abreu de; Baptista, Ana Fernanda Moreira (2018). «Submarinos e submarinistas». Revista da Escola Superior de Guerra. 33 (69)
- Moura, José Augusto Abreu de (2022). «Submarinos». In: Silva, Francisco Carlos Teixeira da, et al. (org.). Dicionário de história militar do Brasil (1822-2022): volume II. Rio de Janeiro: Autografia. ISBN 978-85-51849-10-1
- Moura, José Augusto Abreu de (abril–junho de 2023). «A importância do submarino como vetor estratégico de defesa». Rio de Janeiro: Diretoria de Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha. Revista Marítima Brasileira. 143 (4/6)
- Pereira, Frederico Rolla (2009). Operações de socorro e salvamento submarino no século XXI: possibilidades e perspectivas para a Marinha do Brasil (PDF) (Monografia). Escola de Guerra Naval
- Pereira, Eduardo de Souza (2021). Diplomacia de defesa: ferramenta de política externa. Curitiba: Appris. ISBN 9786525004907
- Pinheiro, Alvaro de Sousa (2012). «Knowing your partner: the evolution of Brazilian special operations forces» (PDF). JSOU Report (12-7)
- Sá, Andrea de (2015). «Brazil's nuclear submarine program: a historical perspective». The Nonproliferation Review. 22 (1): 3-25. doi:10.1080/10736700.2015.1070044
- Scott, Richard (2019). «PROSUB: building Brazil's future submarine capability». In: Conrad Waters (ed.). Seaforth World Naval Review 2020. [S.l.]: Pen & Sword. ISBN 978-1-5267-6064-7
- Svartman, Eduardo Munhoz; Pivatto Junior, Dilceu Roberto (2021). «The Falklands/Malvinas War and the Brazilian naval strategy: autonomy for a blue-water navy». In: Duarte, Érico Esteves. The Falklands/Malvinas War in the South Atlantic. [S.l.]: Palgrave Macmillan. doi:10.1007/978-3-030-65566-2
- Silva, Alexandre Pereira da (2017). «Brazil's recent agenda on the sea and the South Atlantic contemporary scenario». Marine Policy (85): 25-32. doi:10.1016/j.marpol.2017.08.010
- Souza, Deywisson Ronaldo Oliveira de (2020). Submarinos para quê? : condicionantes estratégicos do reaparelhamento da Força de Submarinos do Brasil (PDF) (Tese). Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco
- Sweeney, Mike (março de 2023). «Submarines will reign in a war with China». U.S. Naval Institute. Proceedings. 135/6/1276
- Taylor, Paul D. (junho de 2009). «Why does Brazil need nuclear submarines?». U.S. Naval Institute. Proceedings. 135/6/1276. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2024
- Themudo, Tiago Seixas; Viana, Ezequiel Francisco Carvalho (2023). «Submarino com propulsão nuclear da Marinha do Brasil: mudanças, demandas e competências». Revista da Escola Superior de Guerra. 38 (82)
- Vidigal, Armando Amorim Ferreira (julho–setembro de 1983). «A evolução do pensamento estratégico naval brasileiro». Rio de Janeiro: Diretoria do Patrimônio Histórico e Documentação da Marinha. Revista Marítima Brasileira. 103 (7-9)
- Violante, Alexandre Rocha (2022). «Amazônia Azul». In: Silva, Francisco Carlos Teixeira da, et al. (org.). Dicionário de história militar do Brasil (1822-2022): volume I. Rio de Janeiro: Autografia. ISBN 9788551849095
- Waldmann Júnior, Ludolf (2013). Tecnologia naval e política: o caso da Marinha Brasileira na era dos contratorpedeiros, 1942-1970 (PDF) (Dissertação). Programa de Pós-Graduação em Ciência Política da Universidade Federal de São Carlos. Cópia arquivada (PDF) em 3 de junho de 2020
Media relacionados com Serraria no Wikimedia Commons