A Valesul era uma empresa brasileira pertencente a Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e produzia e comercializava alumínio primário e ligas para a indústria de transformação.[1]

Valesul
Razão social Valesul Alumínio S.A
Empresa de capital fechado
Atividade Alumínio
Gênero Sociedade anônima
Fundação 1982
Encerramento 2010
Sede Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Proprietário(s) Vale S.A.
Produtos alumínio primário e ligas
Website oficial www.valesul.com.br

Histórico

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Paralelamente ao projeto de viabilizar a implantação de grandes fábricas de alumínio na Amazônia, o governo brasileiro pressionou a Vale do Rio Doce a também implantar um projeto na região Sudeste, buscando reduzir o déficit de importação.[1]

Foi instalada a Valesul no bairro carioca de Santa Cruz, zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, no ano de 1982, tendo sido a quarta fábrica no país a produzir alumínio primário. A empresa foi criada a partir de uma associação feita entre a CVRD (55%) e a Billiton Metais/Shell (45%), representando um marco na produção brasileira, que pela primeira vez chegava à autossuficiência em alumínio.[2]

Em 2005, a CVRD exercendo seu direito de acionista, adquiriu a parte da Shell, que saiu do projeto.[1] No ano seguinte, em 2006, é a vez da BHP Billiton à vender sua participação na Valesul, tornando a CVRD como o único controlador.[3]

A empresa produzia em torno de 100 mil toneladas de alumínio ao ano empregando direta e indiretamente cerca de 1.200 pessoas e ocupando uma área de 800.000 m². Está localizada próxima aos portos de Sepetiba e do Rio de Janeiro e do maior complexo rodoferroviário do país.

A empresa possui 90% de sua área composta por densa floresta plantada com espécies da Mata Atlântica, além de ter conquistado certificações ambientais e de qualidade total. Possui também um terminal próprio no porto de Sepetiba.

Em 2010, a Vale vendeu os ativos da Valesul para a Alumínio Nordeste, empresa do grupo Metalis.[4]

Outras iniciativas da Vale na cadeia do alumínio foram a Mineração Rio do Norte - MRN (mineração de bauxita), Albrás (alumínio primário) e Alunorte (alumina), mas também foram feitos desinvestimentos e a Vale saiu do setor.[1]

Referências

  1. a b c d MANOEL TEIXEIRA LAGE (2009). «O CRESCIMENTO E ATUAÇÃO DA VALE NO MERCADO DE ALUMÍNIO (1991 – 2000)» (PDF) 
  2. «O Alumínio». ccaluminio.com.br. Consultado em 31 de janeiro de 2024 
  3. «Vale do Rio Doce compra 45,5% que pertenciam à BHP na Valesul». Estadão. 4 de julho de 2006 
  4. InfoMoney, Equipe (26 de janeiro de 2010). «Vale comunica acordo para venda de ativos da Valesul por US$ 31,2 milhões». InfoMoney. Consultado em 31 de janeiro de 2024 

Ligações externas

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