Victor Hénaux
advogado e escritor belga
Georges-Victor Hénaux[nota 1] (23 de março de 1822 — 16 de junho de 1896)[1][2] foi um advogado e escritor belga, particularmente conhecido no Brasil por ser autor de uma peça traduzida por Machado de Assis chamada Queda que as Mulheres Têm para os Tolos. Na época, a autoria de Machado era contestada, e então surgiu o debate entre os críticos a fim de determinar se o autor brasileiro havia feito uma tradução ou se teria baseado na peça original.[3]
Victor Hénaux | |
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Nascimento | 23 de março de 1822 Liège |
Morte | 16 de junho de 1896 Liège |
Cidadania | França |
Irmão(ã)(s) | Ferdinand Henaux |
Alma mater | |
Ocupação | escritor, advogado |
Notas
- ↑ No registro de nascimento consta Georges Victor Janerette dit Heneaux, filho de Étienne Joseph Corneil Janerette dit Heneaux e de Marie Barbe Blesus
Bibliografia
editar- Gubernatis, Angelo De (1891). Dictionnaire international des écrivains du jour. Florença: L. Niccolai
- Bibliographie nationale: Dictionnaire des écrivains belges et catalogue de leurs publications, 1830-1880. Tomo II. Bruxelas: P. Wiessenbruch. 1892
- MACHADO de Assis. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2815/machado-de-assis>. Acesso em: 28 de jan. 2021. Verbete da Enciclopédia. ISBN: 978-85-7979-060-7
Referências
- ↑ Gubernatis 1891, p. 2003.
- ↑ P. Wiessenbruch 1892, p. 225.
- ↑ Sales, Kall Lyws Barroso; CatherineTorres, Marie-Hélène (2015). «HÉNAUX, Victor. De l'amour des femmes pour les sots / Queda que as mulheres têm para os tolos. Tradução de Machado de Assis. Edição Bilíngue. Organização: Ana Cláudia Suriani da Silva e Eliane Fernanda Cunha Ferreira. Campinas: Editora Unicamp. 2008.». Cadernos de Tradução (1): 313–320. ISSN 2175-7968. doi:10.5007/2175-7968.2015v35n1p313. Consultado em 28 de janeiro de 2021
Ligações externas
editar- Texto original, tradução, adaptação ou imitação? (Jornal da Unicamp), por Ana Cláudia Suriani da Silva.
- No centenário da morte de Machado de Assis, por Adelto Gonçalves.
- O primeiro enigma machadiano