Waldomiro de Xangô

Waldomiro Costa Pinto, (13 de dezembro de 192821 de fevereiro de 2007), conhecido como Waldomiro de Xangô ou simplesmente Baiano, apelido que ganhou no Rio de Janeiro em razão da sua origem baiana: Waldomiro foi iniciado pelo babalorixá Cristóvão de Ogum[1], filho de santo de Dona Maria da Paixão, também conhecida por Maria de Oloroke. Dona Maria e seu marido, Tio Firmo ou Baba Erufa, ambos ex-escravos, foram os fundadores do Axé Oloroke, tradicional terreiro da nação Efon em Salvador, Bahia. Tornou-se um dos principais difusores do candomblé da matriz Ketu nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo a partir da década de 1980.

Waldomiro de Xangô
Nascimento 13 de dezembro de 1928
Morte 21 de fevereiro de 2007
Filho(a)(s) Izolina de Oxóssi

Era um babalaô-orixás (Babalorixá que é ao mesmo tempo um babalaô) mais antigos do Brasil.

Conhecido também como Baiano de Xangô, fundou na década de 1940 o Ilê Babá Ogum Megegê Axé Baru Lepé (casa de candomblé de Xangô), conhecida também por terreiro de Santo Antonio dos Pobres ou mais popularmente entre os adeptos da religião como o terreiro do Parque Fluminense, na Baixada fluminense, cidade do Rio de Janeiro. Atualmente o terreiro encontra-se em processo de tombamento pelo Ministério da Cultura. Após o falecimento de Waldomiro de Xangô, seu neto Sandro de Oxaguiã foi empossado como sucessor do terreiro do Parque Fluminense.

Referências

  Este artigo sobre candomblé é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.