Wikipédia:Artigos destacados/arquivo/Chuva de animais
Chuva de animais é um fenômeno meteorológico relativamente raro, que sucedeu em algumas cidades ao longo da história. Os animais que costumam cair do céu são peixes e rãs, e por vezes pássaros. Em certas ocasiões os animais sobrevivem à queda, principalmente os peixes. Em muitos casos, no entanto, os animais morrem congelados e vêm completamente encerrados em blocos de gelo. Isto demonstra que foram transportados a grandes altitudes, onde as temperaturas são negativas. A violência deste fenômeno é palpável quando a chuva não são animais mas apenas pedaços de carne.
Chuvas de animais são um assunto recorrente na literatura e cinema. Por exemplo, uma famosa seqüência com uma "chuva de sapos" é apresentada no final do filme Magnolia, de Paul Thomas Anderson.
Na literatura antiga abundam os testemunhos de chuva de animais, ou de chuvas de diversos objectos, alguns deles orgânicos.
Contrariamente à generalidade dos seus colegas contemporâneos, o físico francês André-Marie Ampère considerou que os testemunhos de chuva de animais eram verdadeiros. Ampère tentou explicar as chuvas de sapos com uma hipótese que depois foi aceite e refinada pelos cientistas. Perante a Sociedade de Ciências Naturais, Ampère afirmou que em certas épocas os sapos e as rãs vagabundeiam pelos campos em grande número, e que a ação dos ventos violentos pode capturá-los e dispersá-los a grandes distâncias.