Xico Graziano
Francisco Graziano Neto, mais conhecido como Xico Graziano (Araras, 15 de janeiro de 1953), é um agrônomo e político brasileiro atualmente sem partido.[1]
Xico Graziano | |
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Secretário de Meio Ambiente de São Paulo | |
Período | 1 de janeiro de 2007 26 de julho de 2010 |
Antecessor(a) | José Goldemberg |
Sucessor(a) | Pedro Ubiratan |
Deputado Federal por São Paulo | |
Período | 1.º - 1 de fevereiro de 1999 a 1 de fevereiro de 2003 2.º - 31 de março de 2005 a 1 de janeiro de 2007 |
Secretário de Agricultura e Abastecimento de São Paulo | |
Período | 5 de abril de 1996 31 de março de 1998 |
Antecessor(a) | Antônio Cabrera Mano Filho |
Sucessor(a) | João Carlos Meirelles |
Chefe de Gabinete do Presidente FHC | |
Período | 1 de janeiro de 1995 30 de novembro de 1995 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 15 de janeiro de 1953 (71 anos) Araras, SP |
Partido | PSDB (1988-2018) Sem partido (2018-presente) |
Profissão | agrônomo |
Perfil
editarÉ engenheiro agrônomo formado pela ESALQ/USP em 1974, Mestre em economia agrária (USP, 1977), Doutor em administração (FGV/SP, 1989), e foi professor da Unesp/Jaboticabal (1976-92). Presidiu a Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (1972-73).
Já foi conferencista, comentarista do Terraviva e Rede Bandeirantes, articulista do jornal O Estado de S. Paulo, consultor em organização, marketing de agronegócios e sustentabilidade. Sócio-diretor da OIA/Certificação socioambiental.
Foi diretor executivo do site Observador Político/iFHC e articulista semanal do veículo de notícias Poder360.[2]
Carreira política
editarUm dos fundadores do PSDB, ocupou vários cargos públicos, destacando-se os de Chefe de gabinete do presidente da República na gestão de Fernando Henrique Cardoso, Presidente do Incra (1995), Secretário Estadual de Agricultura (1996-98), Secretário Estadual do Meio Ambiente na gestão de José Serra (2007-2010), Deputado Federal pelo PSDB/SP (1998-2006). No início de 2010 deixou o cargo de Secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo para coordenar a elaboração do programa de governo de José Serra como candidato à presidência. Em 2014, foi um dos coordenadores da campanha do candidato Aécio Neves.[3]
Desligou-se do partido para apoiar a candidatura de Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais de 2018.[4] Chegou a ser cotado pelo presidente eleito para assumir o Ministério do Meio Ambiente.[5]
Em 2007 publicou um artigo dizendo que o plástico oxibiodegradável transforma-se em partículas menores que contém metais pesados durante sua degradação, além de liberar gases causadores do efeito estufa, como CO2 e gás metano.[6]
Livros publicados
editar- A Questão Agrária e a Ecologia (1982)
- A Tragédia da Terra (1992)
- O Real na Estrada (1995)
- Qual Reforma Agrária? (1996)
- O Paradoxo Agrário (1999)
- Juventude Consciente (2002)
- O Carma da Terra no Brasil (2004)
- O carma da terra no Brasil (2006)
- Almanaque do Campo (2010)
- Desenvolvimento e democracia no campo (2015)
Referências
- ↑ Brasil, CPDOC-Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «Francisco Graziano Neto». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 5 de maio de 2021
- ↑ «Poder360 | Notícias do poder e da política. Editado por Fernando Rodrigues e equipe»
- ↑ «Amigo de FHC, Xico Graziano deixa o PSDB e passa a apoiar Bolsonaro»
- ↑ «Fundador do PSDB deixa o partido e declara voto em Bolsonaro». 3 de outubro de 2018
- ↑ «Xico Graziano deve ser ministro do Meio Ambiente no governo Bolsonaro»
- ↑ «Artigo na Folha: Engodo plastificado, por Xico Graziano». Governo do Estado de São Paulo. 27 de julho de 2007. Consultado em 5 de maio de 2021