Yenny Wahid
Zanunua Ariffah Chafsoh Rahman Wahid (Jombang, Java Oriental, 29 de outubro de 1974), conhecida popularmente como Yenny Wahid, é uma jornalista, ativista e política islâmica da Indonésia. Atualmente, é a diretora do The Wahid Institute, responsável pela promoção do bem-estar social, da democracia e da paz ao povo islâmico e indonésio.
Yenny Wahid | |
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Yenny Wahid no Fórum Econômico Mundial da Ásia Oriental de 2011 | |
Nome completo | Zannuba Ariffah Chafsoh Rahman Wahid |
Nascimento | 29 de outubro de 1974 (50 anos) Jombang, Java Oriental |
Nacionalidade | indonésia(o) |
Progenitores | Pai: Abdurrahman Wahid |
Cônjuge | Dhohir Farisi[1] |
Ocupação | Jornalista Ativista Política |
Prêmios | Prêmio Walkley Award de Jornalismo |
Vida
editarYenny é a segunda filha do ex-presidente da Indonésia, Abdurrahman Wahid, neta do primeiro ministro religioso da Indonésia, Wahid Hasyim, e bisneta de Hasyim Asy'ari, fundador da maior organização muçulmana, Nahdlatul Ulama.[2] Graduou-se em design e comunicação visual na Universidade Trisakti, em Jacarta. Posteriormente, trabalhou como jornalista na Fairfax Media, responsável pela publicação do The Sydney Morning Herald e The Age. Como jornalista, cobriu reportagens sobre o Timor-Leste e a província de Achém. Devido à sua contribuição pós-referendo do Timor-Leste, juntamente com sua equipe foi premiada com o Walkley Award.[3]
Após a eleição de seu pai como o quarto presidente do país, abandonou a carreira jornalística para auxiliar a área comunicativa do governo de seu pai. Após o impeachment de Wahid, foi para a John F. Kennedy School of Government como Mason Fellow.[4] Em 2004, após voltar para Boston, foi nomeada como diretora da Wahid Institute, uma assessoria de comunicação política do Presidente da República da Indonésia de 2005 a 2007, cargo que ainda mantém atualmente. Está envolvida com o National Awakening Party (PKB) como Secretária Geral.
Greg Barton, do The Australian, atribui à Yenny o papel crucial de persuadir o seu pai acerca da violência militar no Timor-Leste e pela culpabilidade da liderança militar indonésia.[5] De acordo com o Wahid Institute, o Fórum Econômico Mundial nomeou-a como Jovem Líder Global em 2009, um papel no qual ela permaneceu ativa até 2013.[6][7]
Referências
- ↑ «Ten Cow Dowry for Former Indonesian President Gus Dur's Daughter». Jakarta Globe. 15 de outubro de 2009. Consultado em 30 de dezembro de 2009
- ↑ Milovanovic, Selma (12 de junho de 2010). «Following in her father's footsteps - her way». The Sydney Morning Herald. Consultado em 27 de junho de 2017
- ↑ Graham, Duncan (19 de junho de 2017). «Indonesia's woman to watch». Inside Indonesia. Consultado em 27 de junho de 2017.
Wahid reported for Fairfax Press when the Indonesian Army trashed East Timor after locals broke free of Indonesian rule in the UN-supervised 1999 referendum. The team Wahid was part of won a Walkley Award, Australia’s highest prize in journalism.
- ↑ «KSG Mason Fellow List 2003». Consultado em 27 de março de 2018. Arquivado do original em 3 de agosto de 2012
- ↑ "Australia owes a debt of gratitude to Indonesia's accidental president", Greg Barton, The Australian, 2 January 2010
- ↑ «About Us». Wahid Institute. Consultado em 27 de junho de 2017.
In 2009 she was named as one of the Young global Leader honorees by the World Economic Forum.
- ↑ «List of 2013 Young Global Leaders Honourees» (PDF). World Economic Forum. Consultado em 27 de junho de 2017. Arquivado do original (pdf) em 18 de novembro de 2016