Agronegócio no Brasil

O agronegócio no Brasil, também conhecido abreviadamente como "agro", refere-se a um conjunto integrado de atividades econômicas agropecuárias e todos os serviços, técnicas e equipamentos a ela relacionados, direta ou indiretamente, envolvendo a produção e distribuição de suprimentos e insumos, produção direta nas unidades agrícolas, processamento, acondicionamento, armazenamento e distribuição dos produtos agrícolas e outros produzidos a partir deles, e operações comerciais e financeiras. Estão incluídas no conceito a agricultura, a pecuária, o reflorestamento e a aquacultura.[1]

É considerado o principal setor da economia brasileira, tendo representado, em 2019, 21,4% do PIB do país, segundo o Sistema CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil), que ainda explica que "o Brasil será o grande fornecedor de alimentos do futuro".[2]

Embora o agronegócio desempenhe um papel fundamental na economia brasileira e posicione o país entre os maiores produtores de grãos e carne do mundo, sua expansão também apresenta desafios ambientais e sociais significativos. Paralelamente, o Brasil enfrenta o paradoxo de, apesar de sua robusta produção agrícola, ainda registrar insegurança alimentar. No entanto, de acordo com o Relatório das Nações Unidas sobre o Estado da Insegurança Alimentar Mundial (SOFI 2024), o país tem avançado significativamente nessa área. Em 2023, a insegurança alimentar severa no Brasil caiu 85%, passando de 17,2 milhões para 2,5 milhões de pessoas, e o Indicador de Prevalência da Subnutrição (PoU) recuou de 4,2% para 2,8%. Atualmente, o Brasil ocupa a 94ª posição entre 111 países analisados pela FAO. Segundo o ministro Wellington Dias, há expectativa de que o país possa sair do Mapa da Fome até 2026.[3][4][5]

Estatísticas

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Faturamento

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O Brasil é o maior produtor e exportador de suco de laranja do mundo

Em 2019, "43% das exportações brasileiras, em 2019, foram de produtos do agronegócio", relata a CNA, que ainda adiciona que o país é "o maior exportador de açúcar, café, suco de laranja, soja em grãos e carnes bovina e de frango; o terceiro maior de milho, e o quarto de carne suína. É também o maior produtor mundial de café e suco de laranja; o segundo na produção de açúcar, soja em grãos e de carnes bovina e de frango; e o terceiro na produção mundial de milho".

Segundo a CNA, o país é o quarto maior exportador mundial de produtos agropecuários, atrás apenas da União Europeia, EUA e China.

Produtos mais exportados

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Colheita e armazenamento da soja, o carro-chefe da exportações do agro brasileiro

De acordo com a CNA, "a soja (grãos) é o carro-chefe da produção agropecuária brasileira, responsável por aproximadamente R$1,00 de cada R$4,00 da produção do setor no Brasil".

O faturamento dos 5 produtos mais vendidos pelo Brasil em 2020, segundo a Confederação, foi:

2020
Produto Faturamento (R$)
Soja 175,6 bilhões
Carne bovina 139,7
Milho 90,7
Leite 50,8
Cana de açúcar 47,4

Maiores importadores

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Em 2019, os cinco maiores importadores de produtos do agronegócio brasileiro foram: [6]

2019
País Valor das importações (R$)
China 31 bilhões
Estados Unidos 7,1 bilhões
Países Baixos
Japão 3,3 bi
Irã

Representeou 21,4% do PIB brasileiro (20,5 segundo o Cepea), sendo que a a soma de bens e serviços gerados chegou a R$ 1,55 trilhão, das quais a agricultura gerou 68% desse valor (R$ 1,06 trilhão) e a pecuária, 32% (R$ 494,8 bilhões).[7][8]

O PIB do agronegócio brasileiro alcançou participação de 26,6% no PIB brasileiro, relata o Cepea, ainda adicionando que "o PIB do agronegócio brasileiro subiu com força ao longo de 2020 e acumulou avanço recorde de 24,31% no ano".[8]

2021 a 2024

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Entre 2021 e 2024, o agronegócio brasileiro permaneceu como um dos principais pilares da economia, representando 26,6% do PIB nacional em 2021, mas enfrentando variações nos anos seguintes. Em 2022, a participação caiu para 24,8%, devido ao aumento dos custos de insumos agrícolas. Em 2023, o setor manteve estabilidade relativa, apesar de pressões econômicas. Já em 2024, até o segundo trimestre, o PIB do agro acumulava queda de 3,5%, refletindo desafios como custos elevados e condições de mercado adversas.[9][10]

Mercado de trabalho

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O agronegócio brasileiro desempenha um papel crucial na economia do país, empregando, no primeiro trimestre de 2024, um número recorde de 28,6 milhões de pessoas, o que equivale a 26,85% do total de ocupações no Brasil. Esse aumento foi impulsionado principalmente pelo crescimento no segmento de agrosserviços, que registrou alta de 9,9%, e pela maior formalização do emprego, com um número significativo de profissionais contratados com carteira assinada. Esses dados destacam a relevância do setor para a força de trabalho nacional, refletindo sua capacidade de absorver diferentes níveis de qualificação e promover maior inclusão no mercado de trabalho.[11][12]

Maiores empresas do agronegócio brasileiro

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O agronegócio brasileiro é um dos setores mais relevantes da economia nacional, destacando-se tanto pela produção em larga escala quanto pelo faturamento de suas principais empresas. Abaixo estão listadas as maiores empresas do setor, classificadas por diferentes critérios, como receita e área cultivada:

Maiores em receita

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As maiores empresas do agronegócio brasileiro em termos de receita, segundo dados da revista Forbes, são:

  1. JBS: A maior empresa do setor, com receita de R$ 204,5 bilhões, é um dos principais produtores mundiais de proteína animal.[13]
  2. Raízen: Receita de R$ 120 bilhões, com foco em produção de etanol, bioenergia e distribuição de combustíveis.[13]
  3. Cosan: Receita de R$ 73 bilhões, atuando na produção de energia renovável, logística e outros serviços relacionados ao agronegócio.[13]
  4. Ambev: Receita de R$ 52 bilhões, destacando-se como um grande consumidor de matérias-primas agrícolas, como cevada e lúpulo, para produção de bebidas.[13]
  5. Marfrig: Receita de R$ 48 bilhões, focada na produção e exportação de carnes bovinas.[13]

Maiores em área cultivada

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Empresas brasileiras que lideram em termos de área cultivada e produção agrícola:

  1. Amaggi: Líder na produção de grãos e fibras, com 380 mil hectares de área plantada. A empresa atua também na exportação de soja, milho e algodão, além de investimentos em energia renovável.[14]
  2. SLC Agrícola: Uma das maiores produtoras de commodities agrícolas, com 670 mil hectares em 22 unidades. Especializa-se em soja, milho, algodão e pecuária, sendo pioneira na integração lavoura-pecuária e a primeira do setor listada na Bolsa de Valores.[14][13]
  3. Bom Futuro: Opera em 600 mil hectares, com destaque na produção de grãos (1,9 milhão de toneladas) e algodão, sendo importante fornecedora para a indústria têxtil.[14][13]
  4. Scheffer: Com mais de 215 mil hectares de área cultivada, é reconhecida pela produção sustentável de algodão, soja e milho, e pela meta de tornar-se totalmente regenerativa até 2030.[14][13]
  5. Grupo Bom Jesus: Atua em 374 mil hectares, com foco na produção de soja no estado do Mato Grosso, consolidando sua relevância no mercado agrícola.[14][13]

Impactos sociais e ambientais

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Perda de cobertura florestal no período de 2001 a 2018, com dados do Global Forest Watch / Resource Watch. As áreas mais vermelhas são as mais desmatadas.
 
Campanha contra os Agrotóxicos e pela Vida, 2011

O agronegócio é a principal origem do desmatamento verificado recentemente.[15][16][17] Cerca de 85% do desmatamento registrado no país nas últimas décadas ocorreu para abrir espaço para pastagens.[18] Dados do MapBiomas indicam que em 1985 14 milhões de hectares já haviam sido desmatados devido à pecuária, e em 2017 a área perdida havia passado para 53 milhões de hectares.[19]

Entre as consequências do desmatamento estão redução das chuvas (afetando o próprio agronegócio) e da oferta de serviços ambientais, perda de biodiversidade e aumento da emissão de gases do efeito estufa causadores do aquecimento global.[16][20][17] Pecuária e agricultura também emitem grande quantidade de gases diretamente.[20][17] Segundo dados do Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa, mais de 70% das emissões brasileiras provêm da agropecuária e do desmatamento. A agropecuária sozinha, mesmo excluindo o desmatamento, ainda emite mais do que toda a indústria e transporte somados.[20] O Brasil em 2021 era o quarto maior emissor mundial de gases estufa.[21]

O setor também provoca importante degradação, compactação, erosão e impermeabilização dos solos;[22][23] poluição das águas e solo pelo uso indiscriminado de agrotóxicos nas plantações e liberação de efluentes tóxicos nos rios, com repercussões negativas sobre a saúde das pessoas e a biodiversidade.[23][24][25][26][27] Desde 2008 o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos no mundo.[27][28]

O agro tem desencadeado ainda disputas fundiárias, invasões de terras indígenas e áreas protegidas, violações de direitos humanos, conflitos violentos no campo, concentração de renda, êxodo rural e desigualdade.[16][25][29][26][30][31][32][33] Esses custos sociais e ambientais usualmente são externalizados e desconsiderados nas projeções econômicas.[25][34][35] Ao mesmo tempo, representantes do governo, políticos e ruralistas promovem um forte discurso pseudocientífico e negacionista para minimizar ou dissimular os impactos negativos do agronegócio.[36][37][38][39][40] A bancada ruralista tem grande representação no Congresso e sistematicamente vota para enfraquecer a legislação ambiental, indigenista, fundiária e trabalhista.[41][42][43][44][45] Nas palavras de Márcio Santilli, fundador do Instituto Socioambiental,

"A agenda predatória da bancada ruralista é abusiva, vai além de assuntos ligados ao agro e inclui o armamentismo e o ataque aos direitos socioambientais em geral. Os seus projetos de lei mais recentes envolvem a grilagem de terras públicas, a legalização das invasões em terras indígenas, a destruição de florestas urbanas, a desregulamentação do uso e venda de agrotóxicos e o enfraquecimento do licenciamento ambiental".[46]

Enquanto que o Brasil se tornava um dos maiores produtores mundiais de grãos, carne,[47][48][49] e alimentos em geral,[50] nos anos recentes políticas públicas de proteção ao ambiente e segurança alimentar têm sido desmanteladas,[17][51] e os índices internos de fome bateram recordes.[49] Em 2021 mais de metade da população brasileira experimentava algum grau de insegurança alimentar, e mais de 19 milhões de pessoas passava fome.[5][52]

Crescimento de Produtividade no Setor Agropecuário Brasileiro Sem Expansão de Área

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O Brasil tem demonstrado um crescimento significativo em produtividade no setor agropecuário sem a necessidade de expandir significativamente a área plantada. Entre 2022 e 2023, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) aumentou 1,9%, sendo impulsionado principalmente pelo recorde na safra de grãos e um aumento de 11,8% na produtividade, com um crescimento de apenas 5% na área plantada[53]. Esse modelo reflete o uso mais eficiente das áreas já cultivadas e o avanço das técnicas agrícolas no país.

A produção de soja, milho, cana-de-açúcar e outros produtos agrícolas continua a crescer de maneira sustentável, com inovações tecnológicas que permitem aumentar a produção sem uma expansão significativa de terras[54]. O Brasil adota práticas agrícolas mais eficientes e sustentáveis, como o uso de biotecnologia, melhoramento genético de sementes, sistemas agroflorestais e técnicas de plantio direto, que contribuem para o aumento da produtividade sem a necessidade de desmatamento.[55][14]

Esses métodos de "crescimento sem expansão" estão se tornando cada vez mais viáveis, garantindo que o Brasil se mantenha como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, consolidando sua posição como uma potência agropecuária de forma sustentável[56]

A importância da silvicultura e recuperação de áreas degradadas

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O crescimento da silvicultura, com destaque para o eucalipto, tem sido uma peça-chave na estratégia de sustentabilidade do setor agrícola. A silvicultura não só contribui para o combate ao desmatamento e o sequestro de carbono, mas também está diretamente ligada à recuperação de áreas degradadas, promovendo a restauração da biodiversidade e a melhoria da qualidade do solo. Com a crescente demanda por madeira e biomassa, o plantio de eucalipto, por exemplo, se mostra como uma solução eficiente para minimizar a pressão sobre as florestas nativas e contribuir para a produção de bioenergia, como o etanol, utilizado tanto para abastecer veículos como para a geração de energia elétrica.[57][14]

Biotecnologia e melhoramento genético no agro

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A aplicação de biotecnologia e melhoramentos genéticos tem impulsionado a eficiência e a sustentabilidade no agronegócio. O uso de sementes geneticamente modificadas e técnicas avançadas de melhoramento têm contribuído para uma maior resistência a pragas e doenças, redução do uso de defensivos e um aumento na produtividade por hectare. Tais inovações também são fundamentais para a adaptação das culturas às mudanças climáticas, permitindo que o setor agrícola se mantenha competitivo e sustentável a longo prazo. Essas tecnologias são particularmente acessíveis a pequenos produtores, viabilizadas pela escala e pela liderança das grandes empresas do agronegócio, que possibilitam a disseminação desses avanços para toda a cadeia produtiva.[57][55]

O papel das instituições de pesquisa e ensino

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A Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) tem desempenhado um papel fundamental no avanço da ciência e tecnologia no agro, promovendo pesquisas que têm resultado em novas variedades de plantas, práticas agrícolas mais sustentáveis e tecnologias que aumentam a eficiência do setor. Além disso, o SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) e as universidades brasileiras têm sido fundamentais para a capacitação de profissionais e a disseminação de conhecimentos que contribuem para a sustentabilidade do agronegócio brasileiro. A parceria entre essas instituições e o setor privado também tem gerado inovações, como a criação de novas fibras e materiais sustentáveis a partir de matérias-primas agrícolas, substituindo derivados do petróleo e promovendo uma economia circular mais verde.[57][14]

Impactos econômicos e sociais positivos

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O agronegócio brasileiro tem desempenhado um papel crucial no crescimento econômico do país, especialmente nas regiões Centro-Oeste e na Amazônia, que são vitais para a produção agrícola e pecuária. A atividade gera milhões de empregos diretos e indiretos e é responsável por uma significativa parte das exportações brasileiras. O Brasil, como um dos maiores produtores e exportadores de alimentos do mundo, exerce uma função estratégica no abastecimento global, promovendo a segurança alimentar em diversos países. Além disso, o agronegócio brasileiro tem se tornado um importante motor de inovação, com o surgimento de um "Vale do Silício do agro", um hub de startups e empresas que prestam serviços tecnológicos e inovadores ao setor, gerando emprego, renda e tecnologia.[14][55]

O setor também tem contribuído para o desenvolvimento da economia verde, incentivando práticas agrícolas mais sustentáveis e responsáveis, que conciliam produção e preservação ambiental. A busca por maior sustentabilidade tem se refletido na adoção de técnicas de agricultura de baixo carbono, no incentivo à recuperação de áreas degradadas e na integração de sistemas produtivos com a preservação de ecossistemas naturais. O desenvolvimento de biocombustíveis, como etanol e biodiesel, contribui para a redução das emissões de gases do efeito estufa, alinhando a produção agrícola à transição energética global.[14][57]

Por meio dessas iniciativas, o agronegócio brasileiro não apenas contribui para a economia, mas também se posiciona como um exemplo de como é possível alinhar crescimento econômico, proteção ambiental e bem-estar social. As políticas públicas de incentivo à inovação tecnológica e à sustentabilidade têm sido fundamentais para esse desenvolvimento, garantindo que o Brasil continue sendo uma potência agrícola e um líder global no fornecimento de alimentos de maneira responsável e sustentável.[13]

Expansão em países vizinhos

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Paraguai

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O agronegócio brasileiro possui uma presença ampla, influente e controversa no Paraguai, especialmente nos territórios que fazem fronteira com os estados do Mato Grosso do Sul e Paraná. Os latinfundiários brasileiros alteraram profundamente o panorama da agricultura e da distribuição de terras no país. Nos departamentos de Canindeyú e Alto Paraná, brasileiros são donos de 60,1% e 55,2% das terras, respectivamente. No país como um todo, a proporção de terras sob propriedade de brasileiro é de 14,2%.[58] Foram responsáveis pela introdução da soja na década de 1970, e da soja geneticamente modificada na década de 1990, da qual controlam, segundo estimativas, 80% da produção.[59] Além de outras commodities típicas do agronegócio brasileiro, como o milho, o trigo e os produtos da pecuária.[60] Essa população brasileira no Paraguai divide-se geralmente em dois grupos - os brasiguaios, que habitam o país e são, na maior parte, donos de pequenas propriedades; e os empresários brasileiros, que vivem no Brasil e acumulam terras no país vizinho como extensão do agronegócio no centro-oeste e sul.[61]

Historicamente, essa influência remonta ao período de incentivo à instalação de latifundiários brasileiros durante a aproximação entre as ditaduras militares do Brasil e do Paraguai, quando foram iniciadas várias empreitadas extrativistas e de colonização agrária, fonte de diversos conflitos por terra com os camponeses e indígenas da região.[62]

Para alguns pesquisadores, o avanço do agronegócio sobre o Paraguai é expressão do subimperialismo brasileiro na América do Sul, na linha da análise elaborada pelo sociólogo Ruy Mauro Marini já em 1977.[59]

Ver também

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Referências

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Ligações externas

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