Moonspell

banda portuguesa de metal gótico
(Redirecionado de Aires Pereira)

Moonspell é uma banda de metal gótico da Brandoa, Amadora, Portugal, formada em 1992.

Moonspell
Moonspell
Ao vivo em Genebra, Suíça.
Informação geral
Origem Brandoa, Amadora
País Portugal
Género(s) Black metal (início)
Metal gótico (mais tarde)
Período em atividade 1992 - atualmente
Gravadora(s) Adipocere Records
Century Media Records
SPV GmbH
Napalm Records
Afiliação(ões) Morbid God
Daemonarch
Orfeu Rebelde
Integrantes Fernando Ribeiro
Pedro Paixão
Ricardo Amorim
Aires Pereira
Hugo Ribeiro
Ex-integrantes João Pedro
Duarte Picoto
Luís Lamelas
Jorge Fonseca
Sérgio Crestana
Niclas Etelävuori
Mike Gaspar
Página oficial moonspell.com

O grupo lançou o seu primeiro EP, Under the Moonspell, em 1994 e seguiu com o seu álbum de estreia, Wolfheart, um ano depois. Rapidamente se tornaram a banda de metal mais reconhecida em Portugal e uma figura chave do metal gótico. Fernando Ribeiro é cofundador, cantor e compositor da banda.

A consagração e o sucesso em Portugal chegaram com o seu álbum Sin/Pecado de 1998. Darkness and Hope (2001) confirmou esse sucesso e com Memorial (2006), o grupo tornou-se também a primeira banda de metal portuguesa a ter um disco certificado Ouro. São também populares na Alemanha, onde os seus álbuns entram consistentemente no Top 100.

História

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Fernando Ribeiro em concerto,

No ano de 1989 na Brandoa, na cidade da Amadora surgiam os Morbid God, uma banda ainda inexperiente, sem bons instrumentos e sem um bom local para ensaiar. Só no ano seguinte é que seria registada em estúdio a primeira música da banda, no formato de promo tape e com o título de "Serpent Angel". A banda só conseguiu estabilizar-se em 1992, lançando a sua primeira demo tape. Na época tocavam apenas black metal.[1]

Contudo, foi nesse mesmo ano de 1992 que a banda mudou o nome para Moonspell. Sendo os seus membros fundadores: Duarte Picoto (Aka:Mantus), Fernando Ribeiro (Aka:Langsuyar), João Pereira (Aka: J.M. Tanngrisnir), João Pedro Escoval (Aka:Tetragrammaton/Ares), Luís Lamelas (Aka: Malah/Fenrir), Pedro Paixão e Miguel Gaspar (Aka: Mike/Nisroth).

Em 1993 gravaram a demo Anno Satanae, que lhes garantiu um contrato com a editora francesa Adipocere Records para a gravação de um EP que foi editado um ano depois com o nome Under the Moonspell. Em 1995, e já na Century Media Records, editaram o seu primeiro CD, intitulado Wolfheart. Neste CD, quebraram com o seu antigo estilo, black metal, para produzirem um CD gótico com influências de Folk e Black Metal. O CD foi um sucesso, o que colocou finalmente os Moonspell na cena do metal internacional. O trabalho seguinte, Irreligious, foi lançado em 1996, cujo single, Opium (música inspirada no poema Opiário de Álvaro de Campos, heterónimo de Fernando Pessoa), continua a ser uma das músicas mais conhecidas dos Moonspell.

Em 1998, é lançado o álbum Sin/Pecado, com elementos electrónicos a serem adicionados ao som da banda, num trabalho experimental. Paralelamente, nesse mesmo ano, nasce o projecto Daemonarch. No projecto, de puro black metal, o vocalista Fernando Ribeiro e os outros membros dos Moonspell, com excepção do baterista Mike Gaspar, editam o álbum Hermeticum. Em seguida, em 1999, viria o The Butterfly Effect (banda), elevando ainda mais essa face experimental/electrónica.[2]

Em 2001, o álbum Darkness and Hope aparece com uma sonoridade gótica e apresenta o single Nocturna, uma das músicas do repertório da banda mais aclamadas e ouvidas. The Antidote (2003), um trabalho feito a duas mãos com o escritor José Luís Peixoto, é um álbum mais agressivo, tido por alguns fãs como o melhor álbum de sempre da banda.

Em 2006, já com contrato com a SPV GmbH, é lançado o álbum Memorial que atingiu o top português na primeira semana, levando a banda a garantir o seu primeiro Disco de Ouro no seu país por vendas superiores a 10.000 exemplares. Adjuvados pelo sucesso do último álbum, os Moonspell ganharam em Novembro de 2006 o prémio de Best Portuguese Act dos MTV Europe Music Awards. Em 2007 editam um novo álbum, intitulado Under Satanae, composto por regravações das primeiras demos, incluíndo o Under the Moonspell. Também em 2007 editam o seu primeiro "Best Of" intitulado The Great Silver Eye.

A 19 de Maio de 2008 sai o nono álbum da banda com o nome Night Eternal seguido, em Dezembro do mesmo ano, pelo muito aguardado duplo CD e DVD Lusitanian Metal contendo várias gravações ao vivo desde o início da banda até 2004 e ainda uma entrevista.[3]

Atualidade

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Moonspell no Castle Rock 2017

Alpha Noir/Omega White, o décimo álbum de estúdio da banda e com nova chancela - Napalm Records -, é lançado a 27 de Abril de 2012.[4] A apresentação do duplo álbum, e a celebração dos 20 anos da banda, foi marcada com um concerto especial em Lisboa, dia 12 de Maio, no Campo Pequeno, que marcou, também, o arranque da digressão mundial da banda, Into Darkness.[5] No início de 2013, a banda publica o livro fotobiográfico XX Anos Moonspell - 20 anos.

Em Março de 2015 saiu o décimo primeiro álbum de originais dos Moonspell, intitulado Extinct, que contém o single Domina, uma das melhores músicas da banda dos últimos 10 anos.[6]

Influência da cultura portuguesa

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As influências portuguesas podem ser encontradas na música dos Moonspell, na sua maior parte através dos poemas líricos. Embora a maioria de suas canções sejam em inglês, as canções “Trebaruna”, “Alma Mater” e “Atægina” do álbum Wolfheart; “Full Moon Madness” do álbum Irreligious; “Than the Serpents in my Arms” do Darkness and Hope são cantadas em português ou tem características da cultura/ língua portuguesa. Na música "Chorai Lusitânia", de Under the Moonspell, é possível ouvir arranjos de guitarra portuguesa tradicionais.

As músicas “Trebaruna” e “Ataegina” são sobre as deusas da mitologia lusitana.

Os primeiros quatro versos de “Than the Serpents in my Arms” foram escritos por Mário Cesariny. Os Moonspell regravaram a canção “Os Senhores da Guerra” dos Madredeus. Em 2017, lançaram o álbum 1755 que faz referência ao ano em que no dia 1º de Novembro (dia de todos os Santos) ocorreu o grande Sismo de Lisboa de 1755, seguido de um tsunami que fez entre 60 mil a 90 mil vítimas em Lisboa e é totalmente cantado em português.

Membros

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Antigos

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Linha do tempo

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Discografia

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Entre a sua discografia encontram-se: [7]

Referências

Ligações externas

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