Ana Mae Barbosa
Ana Mae Barbosa,[1] Ana Mae Tavares Bastos Barbosa[2] ou ainda Anna Mae Tavares Bastos Barbosa[2] (Rio de Janeiro, 17 de julho de 1936) é uma educadora brasileira, pioneira em pós-graduação em ensino de Arte.[3] Sua trajetória é influenciada por figuras como Paulo Freire e Noemia Varela, professores responsáveis por transformar seus modos de pensar Educação e Arte, respectivamente.
Ana Mae Barbosa | |
---|---|
Nascimento | Anna Mae Tavares Bastos Barbosa 17 de julho de 1936 (88 anos) Rio de Janeiro, RJ, Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | Universidade Federal de Pernambuco |
Ocupação | pedagoga, professora universitária |
Prêmios | Ordem Nacional do Mérito Científico Ordem do Mérito Cultural (2016) Prêmio Jabuti (2016) |
Empregador(a) | Universidade de São Paulo Universidade Anhembi Morumbi Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo |
Ana Mae Barbosa integrou o Movimento Escolinhas de Arte, iniciado nos anos 1940 no Brasil e com atuação fora do sistema de educação pública, que visava pesquisar novos parâmetros para a Arte-educação, pautados na liberdade de expressão, considerando a relevância da Arte no processo educativo e na formação dos sujeitos. Nos anos 1980, a educadora sistematizou a Abordagem Triangular — proposta pedagógica pautada em três eixos para o conhecimento em Arte: ler (ler uma obra de Arte), fazer (fazer Arte) e contextualizar (conhecer o contexto da obra).
Durante sua gestão como diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), diversas exposições e ateliês foram realizados a partir do ideal de transformá-lo em um espaço democrático, aberto para todos os públicos. Sua atuação impactou o setor educativo deste e de outros museus do Brasil.
Autora de obras fundamentais para o estudo em Arte-educação, é considerada a principal referência nesta área no Brasil.[4]
Trajetória
editarNasceu no estado do Rio de Janeiro, mas mudou-se para o Recife quando tinha três anos de idade, em decorrência da morte prematura do pai. Aos seis anos de idade, com o falecimento de sua mãe, passou a morar em Alagoas com seus avós maternos, responsáveis por sua criação.[5]
Em 1954 ingressou como aluna no Instituto Capibaribe, no curso preparatório para o concurso para professores primários da Secretaria de Educação de Pernambuco. Ali foi aluna de Paulo Freire e Noemia Varela, influências decisivas em sua trajetória profissional. Noemia Varela foi figura importante para sua escolha pelas Artes visuais, pois a professora, responsável pelas aulas de Arte-educação, criou condições para que ela experimentasse essa forma de expressão como experiência estética.[6]
Paulo Freire foi responsável por transformar seu pensamento sobre Educação e tornou-se amigo da pesquisadora. Nas palavras de Ana Mae Barbosa:
Paulo me convenceu que a educação era uma forma de libertação. Ele me levou para a Escolinha de Arte que havia em Recife — a Escolinha de Arte do Brasil, criada na década de 1950, pelo artista pernambucano Augusto Rodrigues — e fui me envolvendo cada vez mais com a área. Paulo foi um grande mentor e amigo.[7]
Em 1958, ela começou a trabalhar Arte-educação com crianças e adolescentes na Escolinha de Arte do Recife, dirigida por Noemia Varela. Em 1960 graduou-se bacharel em Ciências jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).[8] Em sua formação, ela relata que essa foi a experiência mais opressiva, pois num curso em que mulheres eram minoria, tiveram que lutar "contra a desqualificação intelectual que sofríamos por parte de nossos professores e também de nossos colegas".[8]
Para Ana Mae Barbosa, a experiência opressiva foi propulsora de seu engajamento no processo de liberação dos outros, por meio da educação.[8]
Em 1964, a Universidade de Brasília convidou a arte-educadora para organizar uma escolinha de arte — aberta em 1965 — com o objetivo de atender crianças e adolescentes, ofertar cursos aos professores e promover pesquisas em Arte-educação que contribuiriam para a construção de um caráter científico nessa área do conhecimento.[9]
Foi casada com João Alexandre Barbosa[10] e mudou-se para os Estados Unidos, em 1971, com os filhos Frederico e Ana Amália — então com dez e cinco anos de idade respectivamente — e o marido, que recebeu uma bolsa para estudar na Universidade Yale. Embora tenha solicitado uma bolsa à CAPES para fazer seu mestrado em Arte-educação neste país, não obteve a bolsa de estudos. Por se tratar, na época, de uma área desconhecida dos programas de aperfeiçoamento de professores no Brasil, a instituição negou a bolsa. Contudo, num evento da Universidade Yale, conheceu um professor de Português que lhe fez um convite para dar aulas na instituição, na área de Cultura brasileira, experiência que ocorreu em 1972 e possibilitou que custeasse seu mestrado, iniciado neste mesmo ano na Universidade de Connecticut.[11]
Em 1974, Ana Mae Barbosa concluiu o mestrado — sob orientação de George Harrington — com a dissertação The Teaching of Visual Arts in Primary and Secondary Schools in Brazil.[a][12]
Em 1979, concluiu o doutorado na Universidade de Boston, orientada por Richard Rapacz, defendendo a tese American Influence on Brazilian Art Education in Brazil: Analysis of Two Moments (Walter Smith and John Dewey), que aborda a influência estadunidense no ensino da Arte no Brasil.[13]
Defendeu em 1990, na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP), sua tese de livre-docência intitulada Arte na Educação: Anos 80 e Novos Tempos,[14][15] que analisa a situação conceitual e política do ensino da Arte no Brasil, na década de 1980. A obra ressalta metodologias de ensino que tomam a Arte como cultura e não simplesmente como expressão. O trabalho foi publicado como livro em 1991 — com o título A Imagem no Ensino da Arte: Anos Oitenta e Novos Tempos.[16]
Docência e Pesquisa na Educação Superior
editarEm 1973 começou a lecionar na Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP)[2] e, em 1974, na ECA-USP, contribuindo à formação de várias gerações de pesquisadores e estudiosos dos mais diversos temas na área de Arte-educação. Na ECA, Ana Mae Barbosa criou o primeiro programa de pós-graduação em Arte-educação do país, orientando dezenas de estudos de mestrado, doutorado e pós-doutorado.[17]
Em 1980, idealizou e organizou a Semana de Arte e Ensino. Realizada no período de 15 a 19 de setembro de 1980 na ECA-USP, foi o primeiro evento em torno da Arte-educação realizado no Brasil e contou com a participação de cerca de 3 mil educadores em plenárias que contaram com a participação de Walter Zanini, Aloísio Magalhães, Noemia Varela e Paulo Freire.[18][19]
Criou, com Regina Stela Barcelos Machado, o curso de especialização em Arte-educação da ECA-USP que se manteve ativo entre 1984 e 2001.[20]
De 1987 a 1993 foi diretora do Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), promovendo atividades pautadas no ideal de transformá-lo em um espaço democrático. Voltou-se à sistematização do ensino de Arte em museus, impactando o setor educativo de museus no Brasil.[21]
Entre 1991-1993 presidiu a International Society of Education through Art (InSEA), entidade que reúne especialistas do mundo todo. Ela foi a primeira latino-americana, e a única até o ano de 2023, a presidir a instituição.[22][23]
Em 1997 lecionou Universidade Estadual de Ohio, nos EUA.[24]
Em 2018 recebeu o título de professora Honoris Causa pela UFPE[25] e, em 2022, recebeu o título de professora emérita pela ECA-USP.[26]
Movimento Escolinhas de Arte
editarAna Mae Barbosa integra o rol de figuras de destaque do Movimento Escolinhas de Arte, iniciado nos anos 1940, com o objetivo de pesquisar novos parâmetros para a Arte-educação fundamentados na liberdade de expressão.[27] Atuou na Escolinha de Arte do Recife entre 1958[28] e 1966,[29] participou da organização da Escolinha de Arte em Brasília, em 1965,[9] e da organização da Escolinha de Arte de São Paulo (EASP), no ano de 1968.[30][31]
Com atuação fora do sistema educacional de ensino público, as Escolinhas de Arte integraram movimento que buscava recriar a educação, enfatizando a relevância da Arte no processo educativo e na formação do sujeito. A Arte era tomada como recurso pedagógico à expressão dos sujeitos e não como um símbolo de distinção e refinamento destinado a pessoas de classes sociais elevadas.[9] O Movimento foi essencial para que a Arte-educação fosse repensada em função do desenvolvimento das pessoas e da sociedade e, embora iniciado e desenvolvido fora do sistema de educação formal, impactou-o profundamente.[32]
Abordagem Triangular
editarA Abordagem Triangular do ensino da Arte foi sistematizada no final dos anos 1980 por Ana Mae Barbosa, a partir das abordagens epistemológicas do Critical Studies britânico, do Discipline-Based Art Education (DBAE) estadunidense, e das Escuelas Al Aire Libre mexicanas.[33] Inicialmente foi denominada Metodologia Triangular, sendo posteriormente renomeada. A pesquisadora utiliza o termo "sistematizada" para referir-se à Abordagem Triangular, pois afirma que tal denominação — Abordagem Triangular — estava implícita na condição pós-moderna.[34][35]
Trata-se de uma proposta pedagógica estruturada a partir de três eixos para o conhecimento em Arte: o ler (ler uma obra de Arte), o fazer (fazer Arte) e o contextualizar (conhecer o contexto da obra). No ensino da Arte, a Abordagem Triangular indica que o conhecimento em Arte ocorre na intersecção entre experimentação, informação e decodificação, portanto, por meio da inter-relação entre leitura, fazer artístico e História da arte — atividades constitutivas da epistemologia da Arte.[36][37]
A abordagem possibilita uma interação entre partes e todo e vice-versa, ou seja, não apenas entre disciplinas de Arte, mas também entre outras disciplinas do currículo escolar. Nesta abordagem, não há uma ordem estabelecida para a exploração dos três vértices no processo pedagógico, sendo sua condição que todos estejam contemplados de maneira articulada.[34][38]
A Abordagem Triangular é uma referência às transformações no ensino da Arte no Brasil e surge em meio à necessidade de uma prática de ensino pós-moderno da Arte, num momento em que o Brasil saía do período ditatorial. Até então, no ambiente escolar brasileiro, não havia o contato do estudante com imagens de obras de Arte, tampouco com sua contextualização histórica; o foco das aulas era a livre-expressão e o desenho trabalhado de modo geométrico, sem preocupações em torno da compreensão e da aplicabilidade.[39]
O primeiro programa educativo pautado na Abordagem Triangular foi desenvolvido por Ana Mae Barbosa em 1987 no Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP), quando foi sua diretora.[40][1]
A Abordagem Triangular serviu de influência para os Parâmetros Curriculares Nacionais de Arte dos Ensinos Fundamental e Médio brasileiros, estabelecidos em 1997, sem ser anunciada explicitamente.[41][42]
Ana Mae Barbosa indica que, desde seu surgimento, esta abordagem é alvo de transformações a partir da ação recriadora de educadores e pesquisadores. Para ela, a metáfora do triângulo não mais corresponde à sua estrutura, sendo mais adequado representá-la pela figura de um zig-zag, dado que os professores têm ensinado que o processo pode se dar por diferentes caminhos — e não apenas pela ordenação dos vértices do triângulo.[43][44]
Obras publicadas
editarA seguir, algumas obras de sua autoria:
- 2019: Mulheres Não Devem Ficar em Silêncio: Arte, Design, Educação — organização Ana Mae Barbosa e Vitória Amaral (Cortez)[45]
- 2015: Redesenhando o Desenho: Educadores, Política e História (Cortez)[46]
- 2010: Abordagem Triangular no Ensino das Artes e Culturas Visuais — organização Ana Mae Barbosa e Fernanda Pereira da Cunha (Cortez)[47]
- 2008: Ensino da Arte: Memória e História (Perspectiva)[48]
- 2006: Arte/Educação Contemporânea: Consonâncias Internacionais (Cortez)[49]
- 2005: O Pós-Modernismo — com Jacó Guinsburg (Perspectiva)[50]
- 2002: Alex Flemming (Edusp)[51]
- 2002: Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte (Cortez)[52]
- 1998: Tópicos Utópicos (C/Arte)[53]
- 1997: Arte-Educação: Leitura no Subsolo — organização de Ana Mae Barbosa (Cortez)[54]
- 1991: A Imagem do Ensino da Arte: anos oitenta e novos tempos (Perspectiva)[55]
- 1986: História da Arte-Educação — organização de Ana Mae Barbosa (Max Limonad)[56]
- 1984: Arte-educação: Conflitos/Acertos (Max Limonad)[57]
- 1982: Recorte e Colagem: Influências de John Dewey no Ensino da arte no Brasil (Autores Associados e Cortez)[58]
- 1978: Arte-educação no Brasil: das Origens ao Modernismo (Perspectiva)[59]
- 1975: Teoria e Prática da Educação Artística[60]
Prêmios e honrarias
editarAo longo de sua carreira, Ana Mae Barbosa recebeu importantes prêmios e honrarias, como
- 2023: Doutora Honoris Causa, Universidad Nacional de las Artes/ UNA (Buenos Aires, AR).[61][62][63]
- 2022: Professora Emérita, ECA-USP.[26]
- 2021: Medalha de Mérito Museológico Waldisa Rússio Camargo Guarnieri.[64][65]
- 2019: Prêmio Donizete Galvão, Balada Literária de São Paulo.[66][67]
- 2018: Professora Honoris Causa, UFPE.[25]
- 2017: Prêmio Itaú Cultural 30 anos, Itaú Cultural.[68]
- 2016: Ordem do Mérito Cultural, concedido pela Ministério de Cultura às pessoas que se destacam por suas contribuições com à cultura.[69][70]
- 2016: 58º Prêmio Jabuti, na categoria Educação e Pedagogia por Redesenhando o Desenho: Educadores, Política e História.[71]
- 2014: Nomeada Consejera Honoraria do Consejo Latinoamericano de Educación por el Arte (CLEA).[72]
- 2006: Prêmio Edwing Ziegfeld.[73]
- 1999: Prêmio Internacional Sir Herbert Read, InSEA-UNESCO.[74][75]
- 1999: Prêmio Olho Latino — Museu Olho Latino.[76]
- 1997: Título de Distinguished Fellow, National Art Education Association (NAEA).[77]
- 1989: Grande Prêmio de Crítica na categoria Artes Visuais, Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).[78]
Notas
- ↑ Em português: O ensino das Artes visuais em escolas de primeiro e segundo grau no Brasil.
Referências
- ↑ a b Barbosa, Ana Mae (1998). Tópicos utópicos. Col: Arte & Ensino. Belo Horizonte: C/Arte. 200 páginas. ISBN 978-85-87073-55-6
- ↑ a b c Barbosa, Anna Mae Tavares Bastos (1990). «Memorial das atividades científicas, didáticas, administrativas e culturais: Ana Mae Tavares Bastos Barbosa» (PDF). Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo ECA/USP. São Paulo. p. 1. 87 páginas. Consultado em 17 de maio de 2023
- ↑ Caballero, Bianca Santa Anna (2018). Arte por elas (PDF). Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo ECA/USP (Trabalho de Conclusão de Curso). São Paulo: Departamento de Jornalismo e Editoração, Escola de Comunicações e Artes, USP. p. 41. 152 páginas. Consultado em 17 de maio de 2023
- ↑ «O projeto de extensão recebe Ana Mae Barbosa e Ana Amália Barbosa». Centro de Formação em Artes e Comunicação - UFSB. 14 de setembro de 2021. Consultado em 23 de setembro de 2022
- ↑ Caballero, Bianca Santa Anna (2018). «Arte por elas» (PDF). Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo ECA/USP (Trabalho de Conclusão de Curso). São Paulo: Departamento de Jornalismo e Editoração, Escola de Comunicações e Artes, USP. p. 43. 152 páginas. Consultado em 17 de maio de 2023
- ↑ Barbosa, Anna Mae Tavares Bastos (1991). «Memorial das atividades científicas, didáticas, administrativas e culturais: Ana Mae Tavares Bastos Barbosa» (PDF). Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo ECA/USP. São Paulo. p. 5. 126 páginas. Consultado em 17 de maio de 2023
- ↑ «Abordagem triangular: 25 anos de contribuição para o ensino da arte». redeglobo.globo.com. Consultado em 17 de maio de 2023
- ↑ a b c Barbosa, Anna Mae Tavares Bastos (1990). «Memorial das atividades científicas, didáticas, administrativas e culturais: Ana Mae Tavares Bastos Barbosa». Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo ECA/USP. São Paulo. p. 6. 87 páginas. Consultado em 17 de maio de 2023
- ↑ a b c D'Agostino, Adriana (2022). Ana Mae Barbosa no MAC/USP (PDF) (Tese de Doutorado). São Paulo: Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte, Universidade de São Paulo. p. 36. 217 páginas. Consultado em 28 de abril de 2023
- ↑ Azevedo, Fernando Antônio Gonçalves de (2000). Movimento Escolinhas de Arte. Em cena memórias de Noemia Varela e Ana Mae Barbosa (Dissertação de Mestrado). Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. p. 103. 166 páginas
- ↑ Caballero, Bianca Santa Anna (2018). «Arte por elas» (PDF). Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo ECA/USP (Trabalho de Conclusão de Curso). São Paulo: Departamento de Jornalismo e Editoração, Escola de Comunicações e Artes, USP. p. 46-47. 152 páginas. Consultado em 17 de maio de 2023
- ↑ Coutinho, Rejane Galvão (25 de setembro de 2015). «Tecendo histórias do ensino de artes: conversas com Ana Mae Barbosa». ARJ – Art Research Journal: Revista de Pesquisa em Artes (2). 124 páginas. ISSN 2357-9978. doi:10.36025/arj.v2i2.7619. Consultado em 24 de maio de 2023
- ↑ Barbosa, Anna Mae Tavares Bastos (1978). American influence on Brazilian art education: analysis of two moments (Walter Smith and John Dewey) (Tese de Doutorado) (em inglês). Boston: Dept. of Humanistic and Behavioral Education, School of Education, Boston University. 217 páginas
- ↑ Barbosa, Anna Mae Tavares Bastos (1991). «Memorial das atividades científicas, didáticas, administrativas e culturais: Ana Mae Tavares Bastos Barbosa» (PDF). Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo ECA/USP. São Paulo. p. 50. 126 páginas. Consultado em 17 de maio de 2023
- ↑ Barbosa, Ana Mae Tavares Bastos (1990). Arte na Educação. Anos 80 e novos tempos (Tese de Livre-Docência). São Paulo: Departamento de Artes Plásticas da Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. 259 páginas
- ↑ Azevedo, Fernando Antônio Gonçalves de (2000). Movimento Escolinhas de Arte. Em cena memórias de Noemia Varela e Ana Mae Barbosa (Dissertação de Mestrado). Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. p. 6. 166 páginas
- ↑ «Ana Mae Barbosa será a próxima professora emérita da ECA». Escola de Comunicações e Artes. 1 de setembro de 2021. Consultado em 5 de agosto de 2022
- ↑ Zanellato, Daniella. «Semana de Arte e Ensino na ECA (Setembro de 1980)». ÁgoraECA. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ Zanellato, Daniella (2017). «Semana de arte e ensino na ECA/USP: anos 1980 e novos tempos» (PDF). Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Anais do 26o Encontro da ANPAP: 1. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ Nakashato, Guilherme (2017). Das estradas e dos desvios (PDF). o Curso de Especialização em Arte/Educação da ECA/USP (1984-2001) e a formação do professor de Arte (Tese de Doutorado). São Paulo: Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. p. 11. 274 páginas. Consultado em 17 de maio de 2023
- ↑ D'Agostino, Adriana (2022). Ana Mae Barbosa no MAC/USP (PDF) (Tese de Doutorado). São Paulo: Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte, Universidade de São Paulo. p. 59. 217 páginas. Consultado em 28 de abril de 2023
- ↑ «Arte-educação não é espetáculo». Folha de S. Paulo. 26 de abril de 2005. Consultado em 4 de agosto de 2022
- ↑ «InSEA Presidents». InSEA (em inglês). Consultado em 5 de maio de 2023
- ↑ Barbosa, Ana Mae Tavares Bastos (2017). «Autobiografia». Universidade Federal do Rio Grande do Sul - Grupo de Pesquisa em Educação e Arte, do Programa de Pós-graduação em Educação. Revista GEARTE. 4 (2): 360. ISSN 2357-9854. Consultado em 5 de maio de 2023
- ↑ a b «Ana Mae Barbosa recebe título de Professora Honoris Causa da UFPE | - Destaques - UFPE». www.ufpe.br. Consultado em 9 de maio de 2023
- ↑ a b «A trajetória da arte-educadora Ana Mae Barbosa». Canal USP. 20 de maio de 2022. Consultado em 30 de setembro de 2022
- ↑ ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira (22 de abril de 2016). «Escolinha de Arte do Recife (EAR)». Itaú Cultural. São Paulo. ISBN 978-85-7979-060-7. Consultado em 28 de abril de 2023
- ↑ D'Agostino, Adriana (2022). Ana Mae Barbosa no MAC/USP (PDF) (Tese de Doutorado). São Paulo: Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte, Universidade de São Paulo. p. 35. 217 páginas. Consultado em 3 de agosto de 2023
- ↑ Lima, Sidiney Peterson Ferreira de (PDF) (2014). Escolinha de Arte de São Paulo. Instantes de uma história (Dissertação de Mestrado). São Paulo: Instituto de Artes, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". p. 26-27. 188 páginas. Consultado em 3 de agosto de 2023
- ↑ Lima, Sidiney Peterson Ferreira de (PDF) (2014). Escolinha de Arte de São Paulo. Instantes de uma história (Dissertação de Mestrado). São Paulo: Instituto de Artes, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". p. 34. 188 páginas. Consultado em 17 de maio de 2023
- ↑ Barbieri, Roberta (30 de abril de 2013). «A trajetória de Ana Mae e o entusiasmo pela arte-educação». Jornal do Campus. Consultado em 30 de setembro de 2022
- ↑ Costa, Fabiola Cirimbelli Búrigo (11 de janeiro de 2013). «A Contribuição do Movimento Escolinhas de Arte no Ensino de Arte em Santa Catarina». Universidade do Estado de Santa Catarina. Revista NUPEART - ProfArtes. 8 (1): 15. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ Barbosa, Ana Mae (1998). Tópicos utópicos. Col: Arte & Ensino. Belo Horizonte: C/Arte. pp. 33–34. 200 páginas. ISBN 9788587073556
- ↑ a b Losada, Terezinha (31 de agosto de 2017). «O círculo (Isabel Allende), o quadrado (Antonio Dias) e o triângulo (Ana Mae Barbosa)». Revista GEARTE (2): 233. ISSN 2357-9854. doi:10.22456/2357-9854.71874. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ Oliveira, Luciana David de (2021). Abordagem triangular: epistemologia e cognição (Tese de Doutorado). São Paulo: Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. p. 31. 217 páginas. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ Oliveira, Luciana David de (2021). Abordagem triangular: epistemologia e cognição (Tese de Doutorado). São Paulo: Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. p. 8. 217 páginas. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ Oliveira, Luciana David de (2021). Abordagem triangular: epistemologia e cognição (Tese de Doutorado). São Paulo: Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. p. 33. 217 páginas. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ Oliveira, Luciana David de (2021). Abordagem triangular: epistemologia e cognição (Tese de Doutorado). São Paulo: Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. p. 33. 217 páginas. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ Oliveira, Luciana David de (2021). Abordagem triangular: epistemologia e cognição (Tese de Doutorado). São Paulo: Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. p. 34. 217 páginas. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ Barbosa, Ana Mae (1991). A imagem no ensino da arte. anos oitenta e novos tempos. Col: Estudos. São Paulo: Perspectiva. 134 páginas. ISBN 978-85-273-0047-6
- ↑ BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental (1997). Parâmetros curriculares nacionais (PDF). arte. [S.l.]: MEC/SEF
- ↑ Nakashato, Guilherme de (2017). Das estradas e dos desvios. curso de especialização em Arte/Educação da ECA/USP (1984-2001) e a formação do professor de Arte (Tese de Doutorado). São Paulo: Escola de Comunicações e Artes, Universidade de São Paulo. p. 101. 274 páginas. Consultado em 24 de maio de 2023
- ↑ Barbosa, Ana Mae (28 de setembro de 2008). «Arteirinhos: Arte na Educação Infantil e no Ensino Fundamental: Metodologia Zig Zag, texto de Ana Mae Barbosa». Arteirinhos. Consultado em 19 de maio de 2023
- ↑ Barbosa, Ana Mae (2006). «ZIG/ZAG, Arte/Educação e mediação». Ed. da FUNDARTE. Seminário Nacional de Arte e Educação (Anais, 20 Seminário Nacional de Arte e Educação) (20): 8-9. ISSN 1518-4749
- ↑ Barbosa, Ana Mae (Org.); Amaral, Vitória (Org.). «Mulheres não devem ficar em silêncio: arte, design, educação». Cortez Editora. ISBN 9788524927225. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Redesenhando o desenho - educadores, política e história». Cortez Editora. ISBN 9788524923043. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «Abordagem triangular no ensino das artes e culturas visuais». Cortez Editora. ISBN 978-8524916649. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ Barbosa, Ana Mae (Org.) (2008). Ensino da Arte: Memória e História. São Paulo: Perspectiva. 353 páginas. ISBN 9788527308205
- ↑ Barbosa, Ana Mae (org.) (2006). Arte/Educação Contemporânea: Consonâncias Internacionais. São Paulo: Cortez. 432 páginas. ISBN 8524911093
- ↑ Barbosa, Ana Mae; Guinsburg, J. (2005). O Pós-Modernismo. São Paulo: Perspectiva. 711 páginas. ISBN 8527307111
- ↑ Barbosa, Ana Mae (2002). Alex Flemming. São Paulo: Edusp. 175 páginas. ISBN 8531406641
- ↑ Barbosa, Ana Mae (2002). Inquietações e Mudanças no Ensino da Arte. São Paulo: Cortez. 184 páginas. ISBN 8524908386
- ↑ Barbosa, Ana Mae (1998). Tópicos Utópicos. Belo Horizonte: C/Arte. 200 páginas. ISBN 9788587073556
- ↑ «Arte-Educação: leitura no subsolo». Cortez Editora. ISBN 852490643X. Consultado em 12 de agosto de 2022
- ↑ Barbosa, Ana Mae (1991). A Imagem do Ensino da Arte. anos oitenta e novos tempos. São Paulo: Perspectiva. 134 páginas. ISBN 9788527300476
- ↑ História da Arte-Educação. Col: Ar'te. 2. São Paulo: Max Limonad. 1986. 134 páginas
- ↑ Barbosa, Ana Mae (1984). Arte-Educação: Conflitos/Acertos. São Paulo: Max Limonad. 188 páginas
- ↑ Barbosa, Ana Mae (1982). Recorte e Colagem. influência de John Dewey no ensino da arte no Brasil. Col: Educação Contemporânea. São Paulo: Autores Associados; Cortez. 136 páginas. ISBN 8524901616
- ↑ Barbosa, Ana Mae (1978). Arte-Educação no Brasil. das origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva. 132 páginas. ISBN 8527301725
- ↑ Barbosa, Ana Mae (1975). Teoria e Prática da Educação Artística. São Paulo: [s.n.] 115 páginas. ISBN 9788531603716
- ↑ «Ana Mae Barbosa, professora emérita da ECA, recebe Título de Doutora Honoris Causa». Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP). Consultado em 19 de dezembro de 2023
- ↑ «Doctorado Honoris Causa para Ana Mae Barbosa - El acto se realizó en la UNESP». Universidad Nacional de las Artes. 13 de dezembro de 2023. Consultado em 19 de dezembro de 2023
- ↑ «Encontro Internacional de Arte/Educação - Grupos de Pesquisa ENREDE». EnREDE: Encontro Internacional de Arte/Educação - São Paulo, Brasil. Consultado em 19 de dezembro de 2023
- ↑ «Três mulheres foram agraciadas com a Medalha de Mérito Museológico 2021». Sistema Estadual de Museus (SISEM-SP). 10 de dezembro de 2021. Consultado em 8 de maio de 2023
- ↑ «Governo de São Paulo homemageia 50 personalidades do setor cultural». Sistema Estadual de Museus de São Paulo. 14 de dezembro de 2021. Consultado em 12 de agosto de 2022
- ↑ «A Balada Literária 2019 no b_arco». b_arco. Consultado em 12 de agosto de 2022
- ↑ Ateliê, Editorial. «Plinio Martins recebe prêmio na Balada Literária 2019 | Blog Ateliê Editorial». blog.atelie.com.br. Consultado em 8 de maio de 2023
- ↑ «Ana Mae Barbosa - Prêmio Itaú Cultural 30 Anos (2017)». Itaú Cultural. 14 de junho de 2017. Consultado em 8 de maio de 2023
- ↑ Cieglinski, Amanda (7 de novembro de 2016). «Governo entrega ordem do mérito cultural a 30 artistas». Agência Brasil. Consultado em 12 de agosto de 2022
- ↑ «07/11/2016 - MinC divulga lista de agraciados da Ordem do Mérito Cultural». www.revistamuseu.com.br. Consultado em 8 de maio de 2023
- ↑ «PREMIADOS 2016 - Educação e Pedagogia». Prêmio Jabuti. Consultado em 1 de julho de 2022
- ↑ «30 aniversario CLEA 1984 – 2014 – RedCLEA» (em espanhol). Consultado em 8 de maio de 2023
- ↑ «awards». InSEA (em inglês). Consultado em 8 de maio de 2023
- ↑ «Ana Mae Barbosa vai receber prêmio». Folha de S. Paulo. 21 de Julho de 1999. Consultado em 5 de agosto de 2022
- ↑ «InSEA Awards». InSEA (em inglês). Consultado em 9 de março de 2023
- ↑ «Museu Olho Latino::.». www.olholatino.com.br. Consultado em 8 de maio de 2023
- ↑ «National Art Education Association» (PDF). 2022-2023 - Distinguished Fellows Handbook. National Art Education Association (em inglês). p. 9. 11 páginas. Consultado em 18 de maio de 2023
- ↑ APCA 50 anos de arte brasileira. São Paulo: Imprensa Oficial: APCA. 2006. p. 66. 160 páginas. ISBN 8570604386
Ligações externas
editar- Ana Mae Barbosa. 12/10/1998. Entrevista ao programa Roda Viva da TV Cultura. Canal Roda Viva do Youtube
- Currículo Lattes de Ana Mae Barbosa
- Encontro Internacional de Arte/Educação - Solenidade de entrega de Título de Doutora Honoris Causa. 02/12/2023. Canal Instituto de Artes - UNESP - do Youtube
- História do Ensino da Arte no Brasil. 2012. Canal Innovatio Laboratório de Artes e Tecnologias para Educação do Youtube
- Produção Intelectual de Ana Mae Barbosa cadastrada no Repositório da Produção USP