Apeadeiro de Virtudes
O Apeadeiro de Virtudes é uma interface da Linha do Norte, que serve a localidade de Virtudes, na freguesia de Aveiras de Baixo do município da Azambuja, no Distrito de Lisboa, em Portugal.
Virtudes | |||||||||||
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Identificação: | 33043 VIR (Virtudes)[1] | ||||||||||
Denominação: | Apeadeiro de Virtudes | ||||||||||
Classificação: | A (apeadeiro)[1] | ||||||||||
Linha(s): | Linha do Norte (PK 50+934) | ||||||||||
Coordenadas: | |||||||||||
39° 05′ 10,62″ N, 8° 49′ 43,38″ O | |||||||||||
Município: | Azambuja | ||||||||||
Serviços: | |||||||||||
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Equipamentos: | |||||||||||
Inauguração: | 31 de julho de 1857 (há 167 anos) | ||||||||||
Website: |
História
editarNo relatório de 7 de Dezembro de 1852 do engenheiro Thomaz Rumball, que foi encarregado pela Companhia Central e Peninsular dos Caminhos de Ferro em Portugal de estudar o lanço entre Lisboa e Santarém, uma das localidades por onde o caminho de ferro devia passar era Virtudes.[2]
Um portaria de 30 de Julho de 1857 ordenou que fosse inaugurado o troço entre o Carregado e Virtudes, cerimónia que teve lugar no dia seguinte, embora os serviços regulares só se tenham iniciado em 1 de Agosto.[3] Nessa altura, este troço era considerado como parte do Caminho de Ferro do Leste.[4] Inicialmente, existiam quatro comboios diários em cada sentido, e em 15 de Setembro começaram os serviços de mercadorias, apenas em grande velocidade.[3] Estes foram os primeiros comboios deste tipo naquela linha.[5]
Originalmente, a gare de Virtudes consistia apenas edifício provisório para abrigar os passageiros.[3] Num relatório do engenheiro João Crisóstomo de Abreu e Sousa, foi criticada a forma como o terminal provisório da linha ter sido instalado em Virtudes, um lugar isolado e de difíceis acessos, que eram feitos pelo Canal da Azambuja, a uma distância de 800 m, e pela estrada do Cartaxo para Azambuja, que passava a cerca de 2 km.[3]
Em 28 de Abril de 1858, entrou ao serviço a secção seguinte, até Ponte de Santana.[4] Tinha originalmente a categoria de estação, embora o seu movimento fosse muito reduzido, devido ao facto de Virtudes ser uma pequena localidade.[6] Com efeito, em 1936 já há muito tempo que o apeadeiro não era servido por comboios.[6]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
- ↑ ABRAGÃO, Frederico de Quadros (16 de Março de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1638). p. 131-138. Consultado em 19 de Fevereiro de 2016
- ↑ a b c d ABRAGÃO, Frederico de Quadros (16 de Março de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1645). p. 265-269. Consultado em 17 de Março de 2016
- ↑ a b TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 70 (1681). p. 9-12. Consultado em 17 de Fevereiro de 2014
- ↑ ABRAGÃO, Frederico de Quadros (16 de Outubro de 1956). «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. 69 (1652). p. 472-509. Consultado em 5 de Julho de 2017
- ↑ a b SABEL (16 de Fevereiro de 1936). «Ecos & Comentários» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 48 (1156). p. 117. Consultado em 19 de Agosto de 2015