Diogo de Mendonça Corte Real (filho)
Diogo de Mendonça Corte Real (Madrid, entre 1694 e 1703 – Peniche, 1771) foi um político português.[1]
Diogo de Mendonça Corte Real | |
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Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos | |
Período | 6 de maio de 1756 a 7 de setembro de 1756 |
Monarca | José I de Portugal |
Secretário de Estado dos Negócios Interiores do Reino | Sebastião José de Carvalho e Melo |
Dados pessoais | |
Nome completo | Diogo de Mendonça Corte Real |
Nascimento | Madrid |
Morte | 1771 Peniche |
Alma mater | Universidade de Coimbra |
Profissão | Político |
Biografia
editarNasceu em Madrid, entre 1694 e 1703. Era filho ilegítimo do também político e homónimo Diogo de Mendonça Corte Real (1658–1736), com María de Briones y Velasco. Foi perfilhado em 1713.[2]
Diz Joaquim Veríssimo Serrão em História de Portugal, volume VI, era doutor em Cânones pela Universidade de Coimbra e de 1723 a 1728 fora enviado extraordinário aos Países Baixos.[2]
No regresso exerceu os cargos de provedor da Casa da Índia, deputado da Casa de Bragança e conselheiro da Fazenda.[2]
Foi nomeado pelo Rei D. José I, em 2 de Agosto de 1750, Secretário de Estado dos Negócios da Marinha e Domínios Ultramarinos, em substituição de António Guedes Pereira.[2]
Fruto de várias vicissitudes, principalmente resultantes da conjuntura política pombalina, levam a que seja destituído do cargo de Secretário de Estado, sendo desterrado, a 30 de Julho de 1756, para uma distância equivalente a quarenta léguas da Corte.[2] A partir deste momento vai sucessivamente para a freguesia de Salreu, no Bispado de Coimbra e para a freguesia de Baltar, no Bispado do Porto.[2]
Em 1758, é expulso do Reino e desterrado para Mazagão, em Marrocos, onde é conhecido como o «pai de toda a pobreza que sempre favoreceu no estado de sacerdote que professou».[2] Em 1769, na sequência do abandono de Mazagão, regressa ao Reino e segue para Peniche, ali morrendo na cadeia, em 1771.[2]
Bibliografia
editar- MACHADO, Diogo Barbosa. Biblioteca Lusitana, 3ª edição, vol. I, Coimbra, 1965, p. 677.
Referências
- ↑ Simões, Mário Francisco, Júnior (2017). A secretaria de Estado do Ultramar e Diogo de Mendonça Corte Real: inflexões na administração central do Império Português (1750-1756) (Dissertação de Mestrado). Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Consultado em 26 de junho de 2018
- ↑ a b c d e f g h «Corte Real, Diogo de Mendonça. c. 1694-1771, secretário de Estado da Repartição dos Negócios Ultramarinos». Arquivo Municipal de Lisboa. Consultado em 28 de Abril de 2024