Discussão:Aborto/Arquivo 1

Redação

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Diz no artigo: "Aborto é o nome da prática em que a mulher tira a vida do próprio filho (por sua explícita vontade), ainda no seu útero. O aborto esbarra em questões éticas, é considerada em todo o mundo uma prática tempestuosa e anti-civíl"

Ora em Portugal o aborto é permitido até às vinte e tal semanas de gravidez, logo não é crime.

Em alguns países é totalmente permitido não havendo qualquer penalização, nem para a mulher nem para os médicos.

E pelo menos na minha ética, o aborto não esbarra, nem considero que sja uma prática "tempestuosa e anti civil ou qualquer outra coisa, e como eu pensam muitas pessoas de bem.

Por isso marquei o artigo como parcial Paulo Juntas 22:09, 3 Dez 2004 (UTC)

Pois é, você marcou o artigo enquanto eu estava editando-o. Deu um conflito de edição ;). Veja como ficou agora. --E2m 22:20, 3 Dez 2004 (UTC)
Agora cabe a si editar a parte de Portugal ;) . --E2m 22:22, 3 Dez 2004 (UTC)

Agora parece (é)um artigo sobre o aborto. vou fazer isso. Paulo Juntas 22:23, 3 Dez 2004 (UTC)

Título

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O artigo deve ficar em Aborto, segundo a minha opinião. Este é o termo pelo qual todos o conhecem. --E2m 06:41, 29 Dez 2004 (UTC)

Desculpem lá só falar agora mas não concordo absolutamente nada com esta mudança. Aborto é a palavra mais usada, mas tem uma conotação pavorosa,pelo menos cá. É uma palavra que pode ser usada como adjectivo depreciativo e é a palavra insistentemente usada pelos movimentos pró-vida com o objectivo de chocar. Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) pode ser longo mas é o termo científico, limpo. Além disso, penso que o Paulo está mal informado. A IVG não é legal em Portugal excepto: 1) caso de violação; 2) deformidade do feto; 3) perigo eminente de vida da mãe. Fora destas três hipóteses, seja qual for o caso é ilegal e há mulheres hoje em dia em tribunal por causa disso. Não só quem realiza a IVG, mas a própria mulher que perfere não ser mãe ou não ter mais um filho. Há uns anos houve um referendo que colocou a questão de descriminalizar a práctica da IVG até às 12 semanas (não vinte e tal). Note-se que descriminalizar não significa permitir. A lei pretendia libertar a mulher de consequências legais da sua escolha. Mesmo assim foi chumbada, portanto a IVG continua a poder dar até 3 anos de cadeia.
Eu vou pedir a vossa compreensão para me recusar a editar este artigo. Qualquer edição minha resultará num artigo seriamente voltado para a escolha, que é a minha convicção enquanto mulher e cidadã. Considero criminosa a posição da Igreja e dos movimentos pró-vida, que esquecem que a IVG é uma situação traumática para uma mulher e insistem em criminalizar, diabolizar e perseguir quem faz esta escolha. Só de me lembrar os debates na Assembleia da Republica, composta por 80% de homens na maioria casados e cheios de papel, ´faz-me tremer por todos os lados. Não estou portanto capaz de ser útil neste tema, mas peço que ao menos não deixem este artigo com o título Aborto e clarifiquem a situação portuguesa. Obrigada, Muriel 11:19, 29 Dez 2004 (UTC)

Concordo (aliás, fui eu que mudei o nome... lol). Ntavares 11:28, 29 Dez 2004 (UTC)
Só para deixar bem claro para todos: o artigo estava em aborto, foi movido pelo Ntavares para interrupção voluntária da gravidez e movido de volta por mim. Notem que o artigo não trata apenas da interrupção voluntária da gravidez. Observem também que no Brasil o termo é desconhecido e as entidades feministas e pró-escolha utilizam a palavra aborto mesmo. No Brasil, aborto também é utilizado pejorativamente. Baseado em tudo isto, não vejo motivo para mover a página. --E2m 12:02, 29 Dez 2004 (UTC)
Ok, a minha intenção foi apenas de ornamentar um pouco o título. NMO "Aborto" soa a popular, enquanto que o termo científico (?) seria IVG. Da mesma forma que "plástica" deveria ser movida "para operação plástica".. espero ter-me feito entender. Ntavares 12:33, 29 Dez 2004 (UTC)

Muriel: o meu comentário nesta discussão, que o aborto era legal até às vinte e tal semanas foi feito a quente e de "memória" (fraca). Na edição que fiz no artigo a "desafio" do E2m, penso que o pouco que lá consta esteja correcto, embora possa ser melhorado (não por mim, pelas mesmas razões e considerandos que apresentaste e que subscrevo plenamente). Quanto ao nome, também prefiro IVG (como também escrevi no artigo), embora não me choque, visto o termo ser desconhecido no Brasil, que assim fique. Paulo Juntas 13:22, 29 Dez 2004 (UTC)

Eu gostava de propôr uma votação a este respeito, uma vez que o E2m tem também razão no seu ponto de vista que no entanto não é o único. Assim, que fale a comunidade toda. Muriel 14:00, 29 Dez 2004 (UTC)

Votação

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Proponho que esta votação dure 7 dias (até 5 de Janeiro). Qual seja o resultado, o título alternativo será sempre um redirect. Muriel 14:00, 29 Dez 2004 (UTC)

"Interrupção voluntária da gravidez"
  • Vantagens: Nome científico, despojado de conotações prejorativas.
  • Desvantagens: Longo, desconhecido no Brasil.
  1. Muriel 14:00, 29 Dez 2004 (UTC)
"Interrupção da gravidez"
  • Vantagens: Menos específico que o primeiro. Não sendo nenhum termo específico, mas sim um tópico, pode incluir o subtópico "IVG".
  • Desvantagens:
  1. Ntavares 19:56, 2 Jan 2005 (UTC)
  2. Jurema Oliveira 02:38, 31 Dez 2004 (UTC)
  3. Marcelo Schlindwein 00:43, 3 Jan 2005 (UTC), com tópico sobre IVG e redirect de aborto e abortamento para cá
  4. Muriel 22:51, 4 Jan 2005 (UTC)
"Aborto"
  • Vantagens: Nome mais conhecido e comum.
  • Desvantagens: Usado prejorativamente e conotado em Portugal com os movimentos pró-vida.
  1. --E2m 21:50, 4 Jan 2005 (UTC). Desculpem-me pelo voto, mas não consigo imaginar um estudante brasileiro do segundo grau abrindo alguma enciclopédia e procurando pelos outros nomes do aborto. Agora, para os que desejam entender melhor como funcionam as questões da nomenclatura na wikipédia, observem os artigos Emirados Árabes Unidos e Bálcãs.
Não tem nada que pedir desculpa: é a sua opinião, que, na minha opinião, conta bastante enquanto usuário dedicado da wikipédia e cidadão preocupado. Muriel 22:51, 4 Jan 2005 (UTC)
Alternativa

Se sim, qual?

1º) Na minha faculdade, os professores de Obstetrícia sempre nos disseram que o aborto era o produto do abortamento e não o acto em si (a interrupção da gravidez). 2º) IVG é, como o nome indica, voluntária, pelo que não é sinónima de abortamento (e muito menos de aborto).

Espero ter ajudado. N&n's 14:39, 29 Dez 2004 (UTC)

  • Então qual o nome que se dá em Obstetrícia? Abortamento? Muriel 14:45, 29 Dez 2004 (UTC)
  • Tanto a palavra aborto como abortamento ou qualquer outra palavra devem ter um redirect para o nome científico Jurema Oliveira 02:38, 31 Dez 2004 (UTC)

Redação 2

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A primeira fase do artigo é ilógica: Aborto ou interrupção voluntária da gravidez é a expulsão (espontânea ou provocada) de um embrião ou de um feto....

  • Aborto - dado nome ao embrião ou feto após a sua expulsão;
  • Interrupção Voluntária da Gravidez - abortamento provocado (logo, não pode ser espontâneo)
  • Já o abortamento ou interrupção da gravidez pode ser espontâneo ou voluntário (leia-se, neste último caso, provocado). Quer aborto, abortamento ou interrupção da gravidez são termos médicos, embora na prática clínica os dois primeiros sejam mais frequentes, sendo o terceiro reservado mais para termos legais ou eufemismos junto da utente.N&n's 12:10, 31 Dez 2004 (UTC)
    • N&Ns, uma vez que pareces ser a pessoa mais informada aqui sobre estes assuntos técnicos, queres ter a gentileza de dar a tua opinião :) ? O que fica melhor para o título abortamento, aborto ou interrupção da gravidez? Obrigada, Muriel 12:17, 31 Dez 2004 (UTC)
      • Devia haver um artigo:
        • Aborto (feto/embrião expulso);
        • Abortamento ou interrupção da gravidez (sinónimos, embora o primeiro seja mais de uso médico e o segundo legislativo/jurídico; escolha-se o que se escolher, o outro tem de ter um redirect); nele se falaria de poder ser espontâneo ou provocado, abordar-se-ia a componente médica, desenvolvendo mais o espontâneo, e pouco da legislativa.
        • Interrupção voluntária da gravidez - aqui se falaria da componente legislativa nos diversos países sobre o provocado, sendo o presente artigo "aborto" maioritariamente constituído por tal.

Essa é a minha opinião.N&n's 12:47, 31 Dez 2004 (UTC)

  • Obrigada! Muriel 12:58, 31 Dez 2004 (UTC)
Não percebo se o N's propõe 3 três artigos diferentes ou 1 artigoo com 3 items. Se são 3 artigos diferentes, não me parece bem, porque de certeza que alguém acabaria por fazer considerações médicas ou sociológicas no artigo referente à componenete legislativa e vice-versa. Se não é assim, o que me parece melhor é haver 1 artigo intitulado "Interrupção da gravidez" (que será um termo mais abrangente em qualquer das "línguas"), e aí serem desenvolvidos os vários aspectos do assunto (espero não ter complicado). Paulo Juntas 14:01, 31 Dez 2004 (UTC)
Sou a favor que se tire a palavra voluntária do título, deixando apenas "Interrupção da gravidez" que pode conter todos os tópicos e Interrupção voluntária pode ser um deles.Jurema Oliveira 15:54, 31 Dez 2004 (UTC)
Concordo com a Jurema. Nero 16:17, 31 Dez 2004 (UTC)
Também concordo. Adicionei o termo, (re)façam o voto. Ntavares 19:56, 2 Jan 2005 (UTC)

Primeiro parágrafo

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Aborto ou interrupção da gravidez é a expulsão (espontânea ou provocada) de um embrião ou de um feto antes que este possa se manter por si.

Achei um pouco estranho o final do parágrafo, na minha opinião de leiga mas mulher acho que nenhum feto ou embrião pode se manter por si, posso estar errada, mas é o que penso. Jurema Oliveira 02:12, 6 Jan 2005 (UTC)

Parcialidade?

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O texto fala sobre 'morte' muitas vezes. Na minha opinião aborto não é morte, se for, jogar fora absorventes e camisinhas também é.Monkim 23:30, 17 Janeiro 2006 (UTC)

Esse seu argumento não faz sentido. Após fecundado o óvulo, temos o conceptus, um ser geneticamente completo, e não mais óvulos e espermatozóides, que não passam de células incapazes de permanecer vivas ou se desenvolverem. O ser humano já está lá: só precisa de tempo para atingir sua plenitude. Arges 13:53, 10 Março 2006 (UTC)

Ligações externas

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Retirei ligações externas que me parecem parciais pois apontam para sites que são a favor da interrupção da gravidez. JLCA 11:31, 22 Outubro 2006 (UTC)

Terminologia

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O editor Portugalgay.pt (Discussão | contribs) reverteu a edição anterior na secção de Ligações externas do artigo anterior com o seguinte motivo:

(Como cada um dos grupos de auto-identifica e, consequentemente, identificam também o que cada um luta a favor de)

revertendo para:

  • Organizações e pessoas a favor da Despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez e
  • Organizações e pessoas a favor da Proteção Jurídica à Vida do Nascituro

Esta descrição não corresponde à realidade pois a protecção jurída do Nascituro é um objectivo fulcral - tal como é o da defesa da supremacia do Direito à Vida sobre o direito ao estilo de vida[egocentrismo] - realçado pelas Organizações e pessoas que se opõem ao aborto (eufemisticamente designado pela politicamente correcta expressão "Interrupção Voluntária da Gravidez", que lhe atribui apenas quem pretende afastar da sua consciência a conotação negativa ou a conotação moral e ética que é inerente à terminologia "Aborto").
No entanto, a realidade é que existem dois polos na sociedade actual neste campo, que usam esta mesma terminologia em qualquer conversa que qualquer cidadão anónimo tenha sobre este tema (em casa, no café, no emprego, na escola, etc.) ou, inclusive, nos debates mais elevados ou formais por peritos dos vários ramos do conhecimento científico (nos meios de comunicação social, em debates públicos, etc.) na sociedade, e estes são:

  • Organizações e pessoas a favor de direitos de aborto

e

  • Organizações e pessoas que se opõem ao aborto.

Por este motivo, que é inclusive aceite na Wikipedia de edição inglesa aos distiguir ambos os intervenientes e seus dois campos opostos (ver secção similar na en.Wiki), reverto novamente a edição para o constante anteriormente. No entanto, fica à discussão dos editores este assunto para manutenção ou alteração da terminologia que perfilho e defendo para a referida secção do artigo. --Utad3 (Discussão | contribs) 23:52, 26 Dezembro 2006 (UTC)

Por mim, justiça de Salomão: Antes que se torne o mais longo repositório de links da Wikipedia, elimina-se a secção. PARG 00:09, 27 Dezembro 2006 (UTC)
PS: Já agora, e se não for retirada a secção, devo dizer que a terminologia usada por Portugalgay é 'preferível'. e já foi objecto de discussão (muita). PARG 00:17, 27 Dezembro 2006 (UTC)
pois é... e diga-se o que se disser a pergunta aprovada e legal no referendo em Portugal em Fevereiro usa a expressão "Interrupção Voluntária da Gravidez" e não "Aborto". Por outro lado relembro que em Inglês existem palavras diferentes para "aborto provocado" (abortion) e "aborto expontâneo" (miscarriage)... como tal a comparação das duas realidades linguísticas não é directa. Finalmente convém recordar que praticamente todas as organizações indicadas *não* são a "favor do aborto", mas sim da "contra a sua criminalização". A forma actual do verbete não é indicativa desta realidade. Portugalgay.pt 01:43, 27 Dezembro 2006 (UTC)
Bom, embora defenda a terminologia de um lado "a favor de direitos de aborto" e de outro lado "que se opõem ao aborto" como me parecendo a mais correcta, pelos motivos que acima indiquei, também considero que do mal o menos; isto é — uma vez que o tema é relevante na sociedade actual (e com ênfase para a sociedade portuguesa, dividindo-a entre dois polos, nesta altura em especial) e que o presente artigo seguindo a política de neutralidade apenas poderá apresentar a informação de modo enciclopédico — a Wikipedia, como inserida (não alheia) nesta mesma sociedade que debate este tema, pode e deve a meu ver através da válida secção "Ligações externas" deste artigo reencaminhar os leitores de forma equilibrada para os sites que apresentam informação e conhecimento na perspectiva dos proponentes e defensores de cada um dos dois polos existentes. Os links externos até à data têm-se mantido estáveis, claramente definidos na posição em que se inserem, e complementam o presente artigo cujo conteúdo é apenas de carácter enciclopédico. Posto isto, é, na minha perspectiva, preferível a manutenção da referida secção, independentemente de qual a terminologia utilizada: a finalidade de transmitir o conhecimento e esclarecimento aos leitores e concidadãos, acerca de ambas as posições existentes na sociedade por parte de ambos os intervenientes, para que com melhores bases os mesmos melhor possam construir a sua própria opinião, sobrepõe-se a qualquer ponto de vista por mim defendido ou por outro utilizador para a mera designação ou título; daí que prefira aqui abdicar da defesa da terminologia que propus (Ligações externas) , a ver uma eliminição, que seria para mim como uma supressão, de todo o válido conteúdo da referida secção. --Utad3 16:22, 29 Dezembro 2006 (UTC)

Há algum tempo atrás só existiam ligações para organizações favoráveis à despenalização da IVG. Como isto me parecia parcial, retirei-as, mas um IP (que na verdade eu desconfio que seja um usuário registado) inseriu-as de novo. A "solução" foi colocar ligações para organizações do "Não". Isto não tem nada a ver com a minha opinião pessoal (que de resto não é para aqui chamada), mas apenas com uma tentativa de que os dois campos possam ter representação nas ligações, para não ser parcial. --JLCA 20:38, 29 Dezembro 2006 (UTC)

'que na verdade eu desconfio que seja um usuário registado' Desculpe que lhe diga mas parece-me que este tipo de considerações não ajuda em nada esta discussão, principalmente quando vindo de alguém com tanta wikiexperiência... Quanto ao resto aguardo a evolução da discussão para saber que atitude tomar em relação aos títulos das secções de links. Portugalgay.pt 02:20, 30 Dezembro 2006 (UTC)


Protecção

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A página está protegida devido a constantes alterações do seu conteúdo, feito pelos movimentos a favor e contra o aborto. Dia 11 de Fevereiro de 2007 vai realizar em Portugal um referendo da despenalização do aborto, por esse movido esta pagina tem sido constantemente alvo de propaganda eleitoral.--Rei-artur 21:35, 30 Janeiro 2007 (UTC)

Existe um erro de digitação (que não é nada de mais), que eu vi e devia ser corrigido: (a lei espanhola fala de perigo grave, a lei protuguesa de danos permanentes) Escrito por: Twido 23:03, 30 Janeiro 2007 (UTC)

Supressão de informação

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ALERTA: UM EDITOR QUE DÁ PELO PSEUDÓNIMO DE REI-ARTUR SUPRIMIU TODAS AS LIGAÇÕES EXTERNAS E BLOQUEOU IMEDIATAMENTE O ARTIGO. NÃO NECESSITO SEQUER DE QUALIFICAR ESTE ACTO. O MÉTODO REVELA OS AUTORES. APELO A OUTROS EDITORES COM PODER PARA DESBLOQUEAR O ARTIGO E REPÔR OS LINKS SUPRIMIDOS. o comentário precedente não foi assinado por 89.180.154.133 (discussão • contrib.) Lijealso

  • Se a página tem sido vandalizada só tenho que dar razão a quem a bloqueou. A wikipedia não é um instrumento de campanha política ou social, isto é uma enciclopédia que se pretende ser o mais fiável possível. Muitos estudantes, e não só, a consultam. Convém portanto, que se lute pela fiabilidade desta fonte para que possam disfrutar de informação séria e minimamente imparcial.

Uma página vandalizada é desprovida da utilidade a que a wikipedia se propõe. Democracia não é Anarquia, portanto o teu direito de editar termina ao colidir com o meu direito de dispôr de fontes de conhecimento fiáveis, sérias, imparciais e racionais.

Escrito por: Twido 12:41, 2 Fevereiro 2007 (UTC)

O usuário Gean remveu sem justificativa em [23h13min de 18 de novembro de 2014] o seguinte conteúdo:
Conforme denúncias existem grupos defendendo legalização do assassinato de crianças de até 05 anos onde o aborto já foi implementado e a população dessensibilizada, ver artigo: DEFENDENDO O DIREITO DE ASSASSINAR TAMBÉM OS JÁ NASCIDOS.

Esta página foi movida para este espaço mantendo um conteúdo mínimo na discussão "oficial", adicionei o comentário sobre o aborto de nascidos que se pode ler acima na página de discussão "oficial" mas este foi imediatamente removido.

Censura

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A Atitude do administrador «Rei Artur» não é uma atitude correcta, é antidemocrática. Já se estava à espera que se os censores, os herdeiros dos que antes tinham o lápis azul, as fogueiras da Inquisição, voltassem a exercer o seu poder contra a sabedoria enciclopédica. O «Rei Artur» tem de ser denunciado, só para dar um exemplo, retirou o logotipo oficial do referendo. Se há parcialidade nos artigos, então tem que se discutir, a comunidade do Wikipédia tem de ser madura para, com ponderação, fazer um artigo de consenso. Fazer alterações tendenciosas e depois bloquear o artigo é uma atitude antidemocrática que não é o que se pretende na Wikipedia. A Atitude do administrador «Rei Artur» não é uma atitude correcta, é antidemocrática. o comentário precedente não foi assinado por Janela (discussão • contrib.) Lijealso

A mim, parece-me bem a retirada do logotipo e dos links. O artigo não é sobre o referendo. PARG 14:35, 1 Fevereiro 2007 (UTC)
Mas porque é que não houve discussão? Porque é que se bloqueia arbitrariamente? Será que o artigo está completo? Não há mais nada a dizer sobre a matéria? Não tem interesse o que se passa noutros países que não os que estão bloquados? o comentário precedente não foi assinado por 212.55.173.145 (discussão • contrib.) Lijealso
O usuário "Parg" faria bem em ler o artigo antes de declarar que este não é sobre o referendo, uma vez que o referendo CONSTITUI O OBJECTO DE TODO O SEGUNDO PARÁGRAFO DO ARTIGO! É evidente que o artigo TAMBÉM é sobre o referendo e sobre tudo o que se relacione directamente com a interrupção da gravidez. E é ridículo tentar ignorar que, neste momento, o referendo constitui um dos principais interesses deste artigo e da sua consulta em Portugal. Subtrair os links em questão equivale a sonegar informação importante para o usuário da Wikipédia pervertendo os fins desta. o comentário precedente não foi assinado por 87.196.122.110 (discussão • contrib.) Lijealso
Pois não devia constar num segundo parágrafo. Aquela secção faz um resumo geral sobre o tema e a informação que indica é demasiado restrita (diz respeito a uma informação sobre um único evento, num único país). Foi retirada visto também ser duplicação da informação que consta na secção dedicada a Portugal. Uma linha sobre legislação no Brasil também foi retirada do resumo e colocada na secção específica. Os melhores Cumprimentos. Lijealso 22:56, 1 Fevereiro 2007 (UTC)

Só para esclarecer em relação ao logotipo, eu tirei a imagem, porque esta foi eliminado do commons porque violavam os direitos de autor.--Rei-artur 23:05, 1 Fevereiro 2007 (UTC)

Poderá ser criado um artigo específico sobre o referendo a decorrer em Portugal em 2006 como o artigo Referendo sobre a proibição da comercialização de armas de fogo e munições--JLCA 23:15, 1 Fevereiro 2007 (UTC)
Concordo. Até já existe um pequeno esboço na wikipédia anglófona. Neko nyaa? 23:28, 1 Fevereiro 2007 (UTC)
Mas deverá apenas criado até o referendo, depois de se saber quais são os resultados finais, se não, poderá acontecer o mesma que a este artigo, será bloqueado, devido a ser constamente vandalizado e com inumeras guerras de edição.--Rei-artur 13:40, 2 Fevereiro 2007 (UTC)
"Até ao referendo"? Ou seja, antes do referendo? Parece-me que quem o quiser criar deve estar à vontade para o fazer quando bem entender. --JLCA 22:02, 2 Fevereiro 2007 (UTC)
Esta discussão mostra amplamente as razões da longevidade da ditadura salazarista. O ímpeto censório, o cinismo aveludado, as alegações laterais e expeditas e a suma, senão pontífice tranquilidade com que a concepção de uma enciclopédia estática (papel) é invocada para bloquear a dinâmica evolutiva intrínseca de uma enciclopédia online colaborativa traem o solo atitudinal que foi o húmus do regime político pelos vistos merecido pelos portugueses. Um húmus onde, em todo o caso, um projecto como a wikipédia nunca poderia ter nascido, apenas predado, como se vê. De notar, também, a multiplicação de "razões" da parte dos nossos anónimos censores face à elevação inesperada de objecções ao seu discreto labor supressivo, uma multiplicidade que, no registo psicanalítico, denota o que se aí se chama racionalização e que, no registo político, dá pelo nome de justificação, indicando, num caso e noutro, o que não se sabe, não se pode ou não se quer dizer...o comentário precedente não foi assinado por 87.196.119.133 (discussão • contrib.) Lijealso

Confesso que não fico muito feliz por esta solução de "congelamento", mas também compreendo as razões da mesma vendo-a como um compromisso necessário. Quanto à página do referendo parece-me impossível de realizar em tempo útil (ou seja: antes do referendo) pelas mesmas razões que esta página teve de ser congelada. Por outro lado parece-me perfeitamente aceitável que na Wikipédia Lusófona se escreva alguns parágrafos sobre a situação específica em Portugal (e Brasil, e...) e não me faz espécie ter mais um parágrafo sobre este referendo e o seu resultado na página da IVG. O referendo terá resultados dentro de menos de 72 horas(!)... Já uma página separada sobre a 'história' das leis sobre IVG em Portugal me parece interessante, mas sinto-me com muita pouca energia para ir por aí neste momento. Portugalgay.pt 22:48, 8 Fevereiro 2007 (UTC)

Espanha

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Muitos números, mas não se esclarece que metade dos abortos actuais são praticados por imigrantes, incluindo muitas "imigrantes por um dia" portuguesas [1]. o comentário precedente não foi assinado por 89.26.180.109 (discussão • contrib.) PARG 19:29, 8 Fevereiro 2007 (UTC)

"muitas" é um termo muito relativo... e quanto à "fonte" preferia algo mais concreto do que um site de notícias onde um jornalista menos cuidadoso pode se ter enganado no copy-and-paste. Por outro lado não podemos passar de "imigrantes" para "imigrantes por um dia" de forma leviana, pelo contrário: do que sei há muitos imigrantes "reais" que não têm acesso a métodos anti-contraceptivos adequados. Portugalgay.pt 12:54, 8 Fevereiro 2007 (UTC)

Na secção Espanha, a frase "...que tem sido aplicado na prática quase como aborto a pedido.", parece-me que é muito opinativa e que devia ser retirada ou no mínimo marcada com {{carece de fontes}}. PARG 11:54, 8 Fevereiro 2007 (UTC)

Acho preferível retirar essa parte. Lusitana 12:21, 8 Fevereiro 2007 (UTC)
De alguma forma tem de ser mostrado que embora a legislação espanhola seja parecida à portuguesa, na prática a diferença é abismal: em Espanha é válido uma mulher comprovar medicamente que vai sofrer stress excessivo por causa da IVG (e é, efectivamente, um dano para a sua saúde, que sendo "não-permanente" é válido em Espanha e não em Portugal). Ou seja: NÃO estou de acordo em se "retirar essa parte", mas estou 100% de acordo em RE-ESCREVER essa parte. Portugalgay.pt 12:49, 8 Fevereiro 2007 (UTC)
Por mim, tudo bem. PARG 13:10, 8 Fevereiro 2007 (UTC)

Religiões afro-brasileiras

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O texto é de minha autoria, é pequeno, me orientei pelo que acompanho nos quarenta anos que estou envolvida nessas religiões, gostaria que corrigissem e digam se concordam com o conteúdo. Nas religiões afro-brasileiras que na maioria são religiões derivadas das religiões tribais africanas, são contra o aborto e um dos motivos é religioso, o africano vê o filho como a continuação da própria vida, filho é o bem mais precioso que o homem africano possa ter, em consequência disso, foi trazido para o Brasil esse conceito. No conceito social: Amparam e orientam adolescentes e mulheres grávidas. No conceito religioso: Oxum é quem rege o processo de fecundidade, cuida do embrião, evita o aborto espontâneo, não aprova o aborto provocado, mantém a criança viva e sadia na barriga da mãe até o nascimento. Uma mulher quando não consegue engravidar, recorre à Oxum. No conceito jurídico: Só aprova a interrupção da gravidez, nos casos previstos em lei. Mas como em toda religião, quando acontece uma gravidez indesejada, muitas mulheres procuram soluções alternativas fora dos Terreiros, como: chás, remédios e até mesmo clínicas de aborto. Em virtude do grande número de abortos clandestinos que são feitos e as inúmeras mortes ocorridas, algumas pessoas estão lutando por essas causas relacionadas às mulheres.

  • Leila Linhares Barsted, (advogada) atua na Comissão Estadual de Segurança da Mulher, que monitora e pressiona o governo em ações como manutenção de abrigos para vítimas de violência e delegacias especializadas.
  • Maria José de Oliveira Araújo (médica) comandou o setor de saúde da mulher da Prefeitura de São Paulo e implementou, pela primeira vez no país, o serviço de aborto em hospitais públicos para os casos previstos em Lei.
  • Silvia Pimentel, (advogada) em janeiro de 2005, assumiu o cargo de vice-presidente da mais alta instância de defesa dos direitos da mulher, o Comitê Cedaw da ONU.

Jurema Oliveira discussão 15:38, 8 Fevereiro 2007 (UTC)

Alteração irregular e tendenciosa

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O nome oficial e médico é "Interrupção Voluntária da Gravidez"... De tal forma que hoje (precisamente HOJE) há um referendo em Portugal em que se pergunta "Interrupção Voluntária da Gravidez" e não "Aborto". Ficava bem a alguns admnistradores (?) da Wikipedia deixaram os seus fundamentalismos em casa. Portugalgay.pt 05:50, 11 Fevereiro 2007 (UTC)

Isto em dia de referendo sobre o tema é complicado. A alteração não me parece mal de todo. Note-se que o nome do artigo é Interrupção da gravidez, sendo a Interrupção voluntária da gravidez um redirect e a alteração foi feita no parágrafo que descreve o que a Interrupção da gravidez e não da 'voluntária'. PARG 15:33, 11 Fevereiro 2007 (UTC)

Aborto vs. Interrupção da gravidez

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O texto seguinte foi movido de: Wikipedia:Esplanada/geral [2]

No fim de 2004 e começo de 2005 o artigo "aborto" foi movido para "interrupção da gravidez" a partir da opinião de aproximadamente quatro pessoas. Na minha humilde opinião foi uma decisão equivocada por diversos motivos: o uso de cada uma das expressões, a tomada de posição de uma das partes no debate sobre o aborto e um questão semântica. Exponho:

Considerações sobre o uso
Google em ":site:pt"
  • "aborto" = 568.000
  • "interrupção voluntária da gravidez" = 62.700
  • "interrupção da gravidez" = 11.500
  • "abortamento" = 569
Google em ":site:br"
  • "aborto" = 1.120.000
  • "abortamento" = 107.000
  • "interrupção da gravidez" = 39.000
  • "interrupção voluntária da gravidez" = 9.460
Google em "páginas em português"
  • "aborto" = 2.040.000
  • "interrupção voluntária da gravidez" = 204.000
  • "abortamento" = 133.000
  • "interrupção da gravidez" = 83.200
Outras wikipédias

A maioria esmagadora das outras Wikipédias usa a palavra "aborto" como título. Apenas duas utilizam a palavra "interrupção" (em checo e em eslovaco). Todas as línguas latinas usam "aborto".

Considerações sobre a tomada de posição

A mudança de "aborto" para "interrupção da gravidez" teve qual objetivo? Transformar a prática do aborto em algo mais palatável? Tirar-lhe conotações pejorativas e religiosas? Ou seria apenas para atender a necessidade de escolher o "nome científico" da prática como aponta Portugalgay.pt? Seria importante conhecer fontes para tal afirmação.

Outro ponto claro: os contrários à prática do aborto jamais usam a expressão "interrupção voluntária da gravidez" por uma convicção moral e política. Já os partidários da legalização do aborto usam correntemente o termo "aborto", embora usem "interrupção voluntária da gravidez" também por suas convicções morais e políticas.

Considerações semânticas

"Interrupção da gravidez" é uma expressão muito menos utilizada do que "aborto". No Brasil, tal expressão não faz parte da legislação em vigor, embora o faça em Portugal, provavelmente a partir da nova lei sobre o tema.

Outro ponto é mais polêmico, mas seria realmente interessante tentar mover o artigo "pena de morte" para "interrupção da vida".

Enfim, creio que necessitamos de uma reflexão sobre o tema e, principalmente, devemos procurar seguir sempre que possível o uso comum que, neste caso, é esmagadoramente favorável ao uso da palavra "aborto". Dantadd 15h20min de 25 de Outubro de 2007 (UTC)

  Concordo HenriqueCB msgs 15h24min de 25 de Outubro de 2007 (UTC)
  Concordo com o Dantadd, temos por costume usar como título sempre a forma como é mais conhecida um determinado assunto. Se "aborto" fica claro para todos, por que suavizar o nome? Com relação à pena de morte, daí sou contra. Permaneça como está, já que também é o nome pelo qual é mais conhecido (isso é chamado de coerência...) Alex Pereirafalaê 15h29min de 25 de Outubro de 2007 (UTC)
  Concordo com o Dantadd, o termo "Aborto" é mais usual em língua portuguesa, e uma enciclopédia deve ser dentro do possível "imparcial", assim não cabe a enciclopédia escolher o melhor termo, mas apenas a descrição do significado e significância do código verbal, ao leitor cabe a difícil escolha do viés que sua consciência ditar. O difícil em algumas situações está em separar nosso lado de enciclopedistas e de leitores. Abraços Virtuais Helder 16h14min de 25 de Outubro de 2007 (UTC)
  Concordo Lipe λ FML 16h27min de 25 de Outubro de 2007 (UTC)

Na minha opinião a questão do nome é pouco relevante já que existem redirects. Compreendo a moção para "interrupção de..." por ser o termo usado nos meios de comunicação social e em comunicados oficiais etc-e-tal. Penso eu que deverá ter sido essa a razão e não o facto de suavizar isto ou aquilo. Lusitana 17h06min de 25 de Outubro de 2007 (UTC)

Bom, no Brasil a expressão é raramente usada, na legislação nem aparece. Mesmo em Portugal, como podem demonstrar os resultados do Google, o termo "aborto" é muitas vezes mais freqüente que "interrupção da gravidez" ou "interrupção voluntária da gravidez". Quanto a "suavizar", basta ler o que escreveu a Muriel na discussão, pedindo a moção pois "aborto" seria uma palavra "pavorosa" contaminada pelos "movimentos pró-vida com o objectivo de chocar". Ora, aborto é aborto. Se alguns vêem na palavra "aborto" uma tendência ideológica, outros tantos vêem em "interrupção da gravidez" uma tendência ideológica. A Muriel alegou que "interrupção voluntária da gravidez" seria um termo limpo. Claro que não o é. É, para uma parte envolvida no debate, um eufemismo para aborto.
O Nuno, por sua vez, alegou com reticências que "interrupção voluntária da gravidez" seria talvez um termo científico, o que é redondamente errado. "Aborto" é uma palavra plenamente científica, além de ser consagrada pelo uso secular. Portanto, o movimento desconsiderou uma série enorme argumentos e, por isso, foi precipitado. E por último: o artigo começou como "aborto", mesmo que neste caso a primazia não seja o fator predominante para a escolha do título. Dantadd 17h59min de 25 de Outubro de 2007 (UTC)
  •   Concordo --Waldir msg 19h23min de 25 de Outubro de 2007 (UTC)
  •   Concordo com o Dantadd. É relevante a questão do nome, por uma questão de isenção. --Pedro Spoladore 19h38min de 25 de Outubro de 2007 (UTC)

E agora vamos mudar de novo o título com o voto de outras 10 pessoas? Não me aprece uma questão relevante. João Sousa DC 22h39min de 25 de Outubro de 2007 (UTC)

Primeiro esclarecimento: ninguém disse que a mudança será feita já, isto se vier a ser feita. Foi aberto o debate para que os editores opinem livremente. Segundo: para mim é uma questão de elevadíssima relevância, afinal, abri um tópico só para ela. Dantadd 23h00min de 25 de Outubro de 2007 (UTC)
Questão ??
  • Que eu saiba a palavra aborto compreende:
  1. Interrupção voluntária da gravidez (aborto provocado)
  2. Aborto espontâneo
O que quero dizer, é que o artigo aborto deve ter duas secções e não se deve designar interrupção voluntária da gravidez por aborto, visto não ser sinónimo. --João Carvalho deixar mensagem 01h12min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)
Explicação correctíssima! E isso posso confirmar nos vários livros que uso na minha profissão (pelo menos até aos Efeitos do aborto). Quanto ao título do artigo, creio que está neutro, pois tanto o aborto como a IVG são interrupções da gravidez! Aborto também estaria correcto, por razões de hábito (é costume usar como título sempre a forma como é mais conhecida um determinado assunto). Já IVG não seria correcto.
Para mim, ficava tudo na mesma!
L.F.Miguel   •   02h09min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)

O aborto espontâneo tem um artigo exclusivo e há a respectiva chamada no artigo principal, que trata sobretudo do aborto induzido. A questão não é a tipologia das diferentes modalidades de aborto, mas sim uma renomeação precipitada do artigo para um termo em que alguns se sentiam mais confortáveis. Note-se que em "aborto espontâneo" utiliza-se sem medo de ser feliz a palavra "aborto", mesmo sendo neste caso um fato puramente acidental e não intencional como o aborto induzido. Até agora não vi ninguém propor o termo "interrupção acidental da gravidez", interessante paradoxo, não? O que também me parece mais interessante é a escalada de certas terminologias: passamos de "aborto" para "interrupção voluntária da gravidez" e, de repente, já nem mais isso temos, é "IVG", finito. Dantadd 02h11min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)

Quem ler a discussão do artigo poderá constatar que na época estava tendo em Portugal uma votação ou um movimento sobre a liberação do aborto ou não. Jurema Oliveira 02h23min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)
Jurema, não sei se entendi sua afirmação. Anyway, a mudança de título ocorreu mais de dois anos antes da celebração do referendo sobre o aborto. Repito: a mudança foi precipitada e se fundamentou num erro: "interrupção da gravidez" não é termo mais científico para "aborto". Não há vantagem nenhum em usar "interrupção da gravidez" além de atenuar uma eventual carga pejorativa que os favoráveis à descriminalização da prática vêem nela (e que curiosamente não vêem em "aborto espontâneo", como eu citei acima). Dantadd 02h48min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)
Desculpe Dantadd, é que li até o final sem olhar as datas, :( voltando ao assunto, quando votei lá pela mudança de aborto para interrupção da gravidez, em parte foi por um trecho do que a Muriel escreveu: -(Aborto é a palavra mais usada, mas tem uma conotação pavorosa,pelo menos cá. É uma palavra que pode ser usada como adjectivo depreciativo e é a palavra insistentemente usada pelos movimentos pró-vida com o objectivo de chocar. Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) pode ser longo mas é o termo científico, limpo.)-, como somos muitos países a usar o português, logo pensei se a palavra é interpretada dessa forma por lá, usa-se outra mais aceita, e foi escolhida por uma pequena votação o termo mais apropriado que foi "interrupção da gravidez". Jurema Oliveira 03h11min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)
Pois é. Nesses argumentos há dois erros: o primeiro é dizer que "interrupção da gravidez" é um termo mais científico, o que é redondamente falso. O segundo é dizer que é um termo limpo, o que é mais equivocado ainda, pois a expressão "interrupção da gravidez" é preferida sobretudo pelos grupos pró-escolha (favoráveis à legalização da prática do aborto). Ou seja, deixou-se pra trás o termo original da prática, "aborto", para escolher uma expressão que denota uma posição política e ideológica, justamente usando argumentos contrários. Ora, aborto é aborto. Existe uma conotação pejorativa? Sim, mas a prática continua se chamando "aborto" e as pessoas continuam a usar este termo na vida quotidiana, sejam médicos, engenheiros, lixeiros, donas-de-casa etc. etc... O uso de "interrupção voluntária da gravidez" (IVG) é próprio de pessoas envolvidas no debate, e pior, sempre no mesmo lado do debate. Dantadd 03h20min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)
Mas se agora querem fazer outra votação para voltar para aborto, "concordo", no Brasil sempre foi usado aborto e se os portugueses concordarem também, não tem problema.Jurema Oliveira 03h28min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)
Caro Danta, do jeito que você escreveu acima parece que cometemos um disparate, mas veja, o que naquela época pode ter sido relevante para alguns, hoje pode não ser mais, muita água já passou embaixo da ponte, se hoje nomeamos os artigos pelos nomes mais populares, antes não era assim. Procurava-se um consenso e o consenso encontrado na ocasião foi esse. Amanhã poderá surgir uma palavra nova que substitua a palavra aborto e vamos mudar novamente, tudo é uma questão de momento, mas que aborto sempre vai ser aborto, seja com que nome for, não tenho dúvida. Pense da seguinte forma: naquela época achavam a escolha do nome acertada, hoje não achamos mais e vamos mudar. Um abraço Jurema Oliveira 04h01min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)
Jurema, não creio que tenha sido um disparate, apenas me pareceu uma decisão precipitada, mas cada época é uma época. Machocarioca, eu também discordo do uso do Google como argumento único. É necessário correlacionar os resultados do Google com outros tantos que sejam relevantes em cada caso. Dantadd 12h48min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)
  •   Concordo com Aborto. Tem coisas aqui muito estranhas mesmo. Apesar de não dar a minima para o que diz o Google. Google não é parâmetro de enciclopedia séria. Machocarioca 08h47min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)Machocarioca
  •   Concordo Aborto é a terminologia oficial. Vou falar aqui independentemente do Google ou de questões ideológicas. Se você procurar na Classificação Internacional de Doenças, em nenhum tópico é relacionada a palavra interrupção. Temos a definição de Aborto Espontâneo, Aborto Clínico, Outros Abortos, Aborto Inespecificado, Tentativa de Aborto Fracassada, etc... Na legislação, tanto brasileira quanto portuguesa, é utilizada a palavra Aborto. Interrupção da gravidez, para mim, não passa de uma definição de aborto; seguindo esse raciocínio poderíamos mover o verbete Avião para Aeronave mais pesada que o ar que possui uma ou mais asas fixas. Rossicev msg 10h39min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)
  •   Concordo com o título Aborto. As colocações do Dantadd estão mui esclarecedoras e bem elaboradas. Por fim, Rossicev finalizou com muita propriedade. __ Observatore 11h19min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)
  •   Concordo em que o debate sobre o nome do artigo deva ser reaberto. Não tenho mais meu livro de medicina legal aqui comigo (em 15 anos, esta é a primeira vez em que dele sinto falta), mas, que me lembre, a terminologia médico-legal brasileira usa a forma "aborto". Gabbhhhein? 18h58min de 26 de Outubro de 2007 (UTC)
  •   Discordo com alguns dos argumentos apresentados. Bem sei que são mais os brasileiros que os portugueses, mas a verdade é que a pergunta que foi feita nos dois referendos em Portugal foi:
Concorda com a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez, se realizada por opção da mulher nas primeiras 10 semanas em estabelecimento de saúde legalmente autorizado?

Isto já em 1998, e a mesma pergunta foi repetida em 2007! Ou seja: em Portugal o termo legal é Interrupção Voluntária da Gravidez e essa expressão é reconhecida por todos os cidadãos, compreendo que no Brasil a coisa seja diferente. Já agora em relação às outras wikipedias convém recordar que na língua inglesa existem expressões diferentes para o "aborto espontâneo"-miscarriage e para a "Interrupção Voluntária da Gravidez"-abortion, na língua portuguesa as coisas não são assim tão lineares como se vê. Portugalgay.pt 00h39min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)

A situação chega ao ridículo de haver um artigo sobre Aborto em Portugal que fala exclusivamente da Interrupção Voluntária da Gravidez em Portugal sem uma única referência que seja a aborto espontâneo... serei eu o único a achar estranho isto?!? Portugalgay.pt 00h44min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)

Para não levar o debate para uma questão ideológica vou tentar ser técnico e expor novamente o problema:
  1. O movimento foi feito precipitadamente (debate com poucos argumentos, pouquíssimos participantes etc.)
  2. Desrespeitou a escolha do título inicial (dado relevante mas não determinante)
  3. Desrespeitou o uso esmagadoramente majoritário do termo "aborto" em detrimento da expressão artificialmente contruída "interrupção da gravidez" (dado mais importante)
  4. Ambos os lados do debate sobre o "aborto" usam o termo "aborto". O lado pró-vida rejeita a expressão "interrupção voluntária da gravidez" pois nele vê um eufemismo e uma tentativa de tornar asséptico o ato de provocar o aborto, seja legal ou ilegal
  5. Há milhares e milhares de livros, artigos de jornais e revistas, matérias televisivas etc. etc., de ambos os lados do debate, que usam majoritariamente a palavra "aborto".
  6. "Interrupção voluntária da gravidez" e "aborto" são diferentes formas de expressar o mesmo ato: o aborto induzido, não importando a carga moral e ética que cada um atribui intimamente a tal prática
  7. Preferir "interrupção da gravidez" a "aborto" é, como explicado, favorecer um lado do debate
  8. Preferir "interrupção da gravidez" a "aborto" é ir em sentido contrário do uso esmagadoramente majoritário dos falantes da língua portuguesa, em todos os países
  9. "Interrupção voluntária da gravidez" não é uma expressão "mais legal" do que "aborto", seja no Brasil, seja em Portugal. A escolha da primeira expressão no referendo não aboliu a expressão esmagadoramente majoritária que é, e continuará sendo, "aborto".
  10. Por fim, no uso corrente da língua portuguesa, quando se fala de "aborto", "debate sobre o aborto", o "tabu do aborto", o "tema do aborto" etc. etc. refere-se sempre ao aborto induzido/provocado. E não poderia ser diferente, pois o aborto espontâneo não poderia suscitar debate algum, visto que é uma ocorrência natural.


Dantadd 00h54min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)

  • Discordo Dantadd... tudo isso pode ser verdade mas não explica porque razão não existir o verbete sobre Interrupção Voluntária da Gravidez em Portugal sem uma única referência que seja a aborto espontâneo... Pode usar aborto onde quiser mas não no verbete em causa. Portugalgay.pt 07h41min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)

P.S. sugiro que Prostituta seja movido para Puta na wikipedia pois é uma palavra muito mais usada, todos a reconhecem, quando se fala de putas estamos sempre a falar de prostituição (estaremos?), em Portugal usa-se imenso a expressão lega de "puta" [carece de fontes?], e fala-se muito de "ir às...", o "problema das..." e os "filhos das...". E claro há mais 40x artigos sobre "puta" do que "prostituição" no Google.Portugalgay.pt 07h48min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)

Sugestão: Porque não fazer um artigo sobre aborto com uma abordagem geral e depois colocar links para dois artigos separados: "Interrupção voluntária da gravidaz" e "Aborto expontâneo" ? Talvez assim ficasse a contento de todas as opiniões. (em última análise, ficavam ambos conectados com a palavra aborto) --João Carvalho deixar mensagem 13h10min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)

Portugalgay.pt, bom argumento, o do teu PS, mas em última análise "não pega": aborto não é um palavrão. Waldir msg 15h08min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)
Como bem disse Waldir, "aborto" não é palavrão, mas termo consagrado, legal e de uso muito (e bota muito nisso) mais freqüente que "interrupção da gravidez". Sempre que há um debate se fala em "aborto", a literatura (a favor ou contra) refere-se muito mais freqüentemente a "aborto". E João, o artigo "aborto espontâneo" já existe. O aborto induzido pode ser perfeitamente tratado no verbete principal, pois quando se fala em aborto (o tema "quente") refere-se sempre à prática provocada e não àquela natural. E, repito, usar o eufemismo "interrupção voluntária da gravidez" é favorecer um lado do debate, que não quer ver a palavra "aborto" pela carga negativa que tem e porque atrapalha sua campanha ideológica de incentivo ao aborto como "método cotraceptivo", por mais contraditório que isso possa ser. "Aborto" é um termo usado pelo dois lados do debate, além de ser forma legal, consagrada e mais usada. Contra estes fatos não há argumentos. Dantadd 17h28min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)
  •   Discordo Há que se considerar que a palavra "aborto" significa "interrupção" de alguma coisa, não necessariamente de gravidez. Eu trabalho com consultoria, e às vezes usamos a expressão "abortar o processo" quando um processo vai resultar em uma não-conformidade, assim como há "aborto da decolagem" na aeronáutica. Se acharem que "interrupção da gravidez" é uma expressão artificial e eufemística, usem o título "aborto da gestação", é mais apropriado. Fábio 18h48min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)
A palavra "aborto" tem sua origem no fim da gravidez. As outras acepções são derivadas e não o contrário. Além do que, abortar não é "interromper" propriamente, mas "terminar", "dar fim". O que se interrompe pode ser retomado, o que certamente não é o caso da gravidez. Depois, repito, vejam os títulos nas outras Wikipédia e reflitam sobre o uso da palavra, "aborto" quando usada sem contexto refere-se sempre à gravidez. Se alguém grita "Sou contra o aborto" ou "Legalizem o aborto" ninguém vai pensar em aeronaves ou processos informáticos. Dantadd 18h55min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)
  •   Concordo com o Dantadd. O termo "aborto" é tão comummente usado, que até mesmo os apoiadores assim como os que se opõem à prática "voluntária" do aborto, com freqüência tem escrito muitos artigos em livros, revistas e sites. Nestes artigos, de maneira simples e clara, as expressões “a favor do aborto” e “contra o aborto,” [3] são empregadas uniformemente. Marcos msg 19h09min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)

Dantad... em Portugal aborto também é palavrão sim, tal como o é em muito lado (e, já agora, não é necessariamente palavrão, dependendo do contexto em que é usado), e o termo legal em Portugal (por Zeus! lei-se a legislação publicada no Diário da República!) é Interrupção Voluntária da Gravidez. Isto é um facto... não é um eufemismo. Portugalgay.pt 22h54min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)

Aborto é palavrão em Portugal? Puxa...então como escrevem livros com palavrões no título, não? Uma partidária da legalização do aborto em Portugal escreveu este ano um livro intitulado Elas somos nós: o direito ao aborto como reivindicação democrática e cidadã. Ela não vê nenhum problema em usar o termo mais freqüente, mesmo defendendo a legalização da prática. Aliás, basta rápida pesquisa para encontrar dezenas de websites favoráveis à legalização do aborto que utilizam principalmente a palavra..."aborto". A Associação para o Planeamento da Família usa..."aborto", outro website favorável à prática legal do aborto denomina-se "www.aborto.com". Enfim, exemplos não faltam, em qualquer área. Só uma coisa é bastante rara: ver pessoas contrárias à prática (legal ou ilegal) do aborto utilizarem a expressão "interrupção voluntária da gravidez".
"Interrupção Voluntária da gravidez" é uma expressão tão legal quanto "aborto" e não mais legal que a última. Só há uma pequena diferença: aborto é muitas vezes mais freqüente. Dantadd 23h35min de 27 de Outubro de 2007 (UTC)
Apenas para constar que de facto, em Portugal escrevem-se livros com palavrões. É natural, somos mal-educados. PARG 00h54min de 28 de Outubro de 2007 (UTC)
Pois é...somados os livros que têm o palavrão "aborto" no título dá uma lista realmente enorme. Dantadd 01h02min de 28 de Outubro de 2007 (UTC)
Por outro lado, há também quem diga que é apenas uma questão de temperamento. PARG 01h05min de 28 de Outubro de 2007 (UTC)

Aborto versus Interrupção de gravidez

Logo de início, diga-se que não são necessariamente a mesma coisa. Logo, não são a mesma coisa. Podem vir a sê-lo por arrazoados e concessões de ordens várias, ética, moral, espiritual, religiosa, social, cultural, jurídica, política entre outras mais possíveis Como? Por que? Bem, longe de se tratar apenas de preciosismo semântico (ou semiológico, por falar nisso...), façam-se as seguintes considerações preliminares, de ordem lógica linear de primeira ordem:

  1. Discordar não é o mesmo que não concordar;
  2. Excluir não é o mesmo que não incluir;
  3. Inverdade não é o mesmo que mentira...

O rigor lógico que norteia todo o pensamento humano (pelo menos assim se espera...) governa necessariamente os ordenamentos enciclopédicos, lato et stricto sensu. Preside, portanto, o ordenamento da chamada Enciclopédia do Direito, conjunto sistematizado e logicamente ordenado de conceitos, princípios e relações. Sistema, no mais elegante e generalista conceito que de sistema se possa fazer, o matemático: sistema é um conjunto munido de relações. Perceba-se a elegância enxuta de tal conceito. Ex positis et meritum citatum, como se aproveitam tais ilações para o caso em exame? Veja-se, por primeiro, a questão de subordinação lógica (ou semiológica, especificamente...).

  • Interrupção de gravidez é mais amplo que interrupção voluntária de gravidez.
  • Abortamento, mais antigo e mais específico, com nexo causal, tem injunções legais. Pode ter, também, injunções éticas, morais, espirituais, religiosas etc... Tudo isso pode dimanar para a ordem jurídico-política vigente, de tudo haurindo valores que se consubstanciarão nas espécies normativas legais. Aborto, a propósito, é o resultado da ação abortamento, embora, por questões de dinâmica lingüística, muitas vezes se utilize aborto para significar abortamento.
  • Todo abortamento é uma interrupção de gravidez, voluntária ou não, mas nem toda interrupção de gravidez é necessariamente um abortamento.
  • Tudo pode ser exatamente o contrário, desde que assentido em nível de poder.

Voltando à proposição "Discordar não é o mesmo que não concordar", pode isso tornar-se verdadeiro desde que haja prévia definição, pois assentimento comum, de ser o mesmo.

Há como que um mútuo imbricamento de todos esses conceitos (abortamento, interrupção de gravidez e outros), nesse cenário conceitual e sócio-cultural (por falar nisso...), de tal modo, que o exame deve ser detido, cuidadoso, para que se não produzam absurdos desnecessários.

Por fim, Google ou outro qualquer sistema de info-busca não pode ser tomado como aferidor de significância científica do que quer que seja, a não ser, tão-somente, um estimador de tendências carente de consistência e, assim, validação.

EgídioCamposDiz! 02h07min de 28 de Outubro de 2007 (UTC)


"Interrupção da gravidade" versus "Ausência do nascimento"

É sempre bom um pré-letrado observatore aprender com um bem arrazoado parecer de um culto preletor que é o Egídio. Fico até temeroso que minhas poucas palavras toscas se percam no mar de tantos sais que nos hidratam o refletir, conduzindo-nos às boas conclusões:

Se alguém grava em pedra, utilizando-se do buril, então a palavra seria ‘gravare’ (sobrecarregar, pesar sobre, carregar).

Quando as mulheres eram grávidas (gravidus,a,um), significava que os homens as “carregavam”, eram mulier gravis, pois a origem da palavra estava em gravis(e) – pesado, cheio - entretanto há uma significado ainda implícito para “gravidez”, etimologicamente, de terem a 'marca' de um outro nela posta.

Apesar da palavra gravidez (gravitas,átis) ter a conotação de peso ou gravidade (gravis); é “gravidare” (engravidar) no sentido de carregar, tornar pesado, mas também é no sentido de “gravare” ( pesar sobre, fazer um gravame na fêmea, gravar - implantar o sêmen).

Analisando a etimologia, a “marca” já estaria feita/implantada, a interrupção seria, então, não da “marca”, mas do “nascimento”. Assim, “interrupção” refere-se ao feto, ao nascimento, pois a “marca” (gravame - gravamen) está posta e será indelével.

Já a palavra "abortu" (ab + ortu) tem o significado preservado pelos dois lados que aqui politicamente se opõem – “ab” significando “privação”, “ausência”; e “ortu” significa “nascimento” ou “origem”.

Se entretanto pensarmos que a mulher deseja se livrar da "gravidade", do peso, do excesso de quilinhos, pode-se aplicar a significação que hodiernamente se usa para o aspecto macro da gravidez (gravidare sendo puramente gravis), optando-se por: “interrupção da gravidez”. Contudo admitindo-se que além do “peso” (gravidade) está outro "sobre-peso" (as “marcas” - não as do buril - mas a do "sêmen" - com aspas), além de significados que não devem ser desprezados, o adequado é mesmo "aborto", a não ser que aceitemos o entendimento de que um feto é tão somente um “peso” (gravidez).

Por fim, veja a ironia. Apesar do título parecer melhor para os que defendem a “interrupção voluntária da gravidez” como uma forma aceitável de aborto, até poderia ser pejorativo e mostraria menos valor (ou entendimento) dos que concordam com o ato, e não foram felizes na escolha política do que pensam ser um termo amenizado, mas é mui pesado e denigredor dos que tratam um assunto delicado como um peso (um simples ato de eliminar a gravidade, o excesso de peso, pois isso "cruamente" significaria a expressão).

Também tratar a palavra "aborto" um palavrão é um engano, dada as origens que acima tento explicar, e sua etimologia nos permite falar de muitos outros aspectos, dando ao verbete a possibilidade de maior ramificação do artigo.

Enfim, a pergunta persistiria? Seria “interrupção da gravidade” ou “ausência do nascimento”? Infelizes foram os “politicamente corretos” na escolha da expressão, pois relaciona pejorativamente “peso” (gravidade) ao "nascimento". O que é desejado interromper é o peso, ou o nascimento? Obvio que o indesejado é o nascimento, não é indesejado o peso (barriga), a gravidade (ação da gravidade – gravis) - pelo menos espera-se que seja por isso; e isso, se tão somente isso fosse, seria menos que ideológico, seria narcisista. Pretender a interrupção de um peso, de uns quilos a mais, a gravidade, seria destoante com a moral de qualquer prática dita pela defesa da mulher, por isso a infelicidade na escolha da expressão. Ainda que não seja tal coisa que defendem, deram azo ao paralelo pejorativo.

Por esta forma, tanto é mais completa a definição “abortu”, como é menos pejorativa, até para os que defendem a prática, mas afinal, será que isso importa?

A etimologia será a última coisa a ser analisada, pelos que defendem (ou até mesmo pelos que se opõem), quererão é ter o "gravis de Newton" nas costas de outro, pois certamente é mais fácil defendermos uma lei, uma prática pesada (burilar – gravare) pela responsabilidade de terceiros que a redigirem, do que para si atribuir todos os valores de seus significados. Mas se isso (presente parágrafo) não tem a ver com a expressão, então por que é que essa expressão existe, senão por causa da defesa da prática, e não por causa da existência natural do aborto, que é, em muitos casos, tão somente a dolorida e amarga "ausência do nascimento" para o tão esperado rebento.

Por fim, chego ao fim... achando meus “pitacos” desnecessários e não relevantes para quem já tem opinião politicamente formada, contudo etimologicamente distorcida. Eu mesmo acho que o Dantadd e o Egídio já disseram tudo, mas fazer o quê. Saiu-me como se fosse uma divagação. Se não quiserem considerar, assim considerem.

Observatore 04h56min de 28 de Outubro de 2007 (UTC)

Porque será que se usa "Interrupção Voluntária da Gravidez" em todos os textos legais e decisões judiciais em Portugal? Porque como muito bem indica o Observatore, "Interrupção Voluntária da Gravidez" é diferente de ""Interrupção da Gravidez" e de "Aborto". (Já agora o site www.aborto.com tem origem espanhola, como se pode depreender do menu do mesmo). Portugalgay.pt 11h59min de 28 de Outubro de 2007 (UTC)

Já agora, para que a malta não se perca completamente... eu não tenho nada em especial contra um artigo sobre "Aborto" (que utilize também a expressão "Interrupção Voluntária da Gravidez" sempre que apropriado), tenho sim muito contra o artigo sobre "Aborto em Portugal", cujo ego-centrismo de alguns participantes desta wikipedia quer desesperadamente forçar. Portugalgay.pt 12h04min de 28 de Outubro de 2007 (UTC)

Bom, a questão toda se desloca demasiadamente para outros domínios. Voltando às questões principais
  1. O termo "aborto" é esmagadoramente o mais comum, seja no Brasil, seja em Portugal
  2. O termo "aborto" descontextualizado refere-se ao "aborto induzido", como alguns preferem "interrupção voluntária da gravidez"
  3. Quando se fala em "debate sobre o aborto" aborda-se o que alguns preferem chamar de "interrupção voluntária da gravidez"
  4. A expressão "interrupção voluntária da gravidez" não é mais legal que "aborto". Em Portugal é sua equivalente, no Brasil não
  5. A expressão "interrupção voluntária da gravidez" é identificada com um parte do debate principalmente e repelida radicalmente pela outra parte. Chega-se ao cúmulo de transformar o aborto numa simples sigla, "IVG", com o objetivo óbvio de tentar tirar a gravidade do ato que se pratica, numa clara tomada de posição de um lado do debate
  6. O artigo "Aborto em Portugal" foi iniciado com este título com texto migrado do artigo "Legislação sobre o aborto". Foram feitas também algumas adições, como uma pequena bibliografia que, curiosamente, usa a palavra "aborto" para referir-se ao "aborto provocado" que alguns preferem chamar "interrupção voluntária da gravidez". Quanto ao egocentrismo...bom, melhor não entrar em temas pessoais, ninguém sai ganhando.

Dantadd 13h13min de 28 de Outubro de 2007 (UTC)

Dantadd, todos temos posições mais ou menos pessoais sobre a IVG. Você acha que é um "acto grave", parece-me que estamos esclarecidos sobre a sua posição sobre o assunto. Está obviamente no seu direito, não venha é "dourar a pílula" e apresentar-se como um santo defensor da imparcialidade. Portugalgay.pt 01h52min de 29 de Outubro de 2007 (UTC)
Como você já não tem argumentos, quer tirar legitimidade das minhas observações apontando minha parcialidade no tema. Minha visão está bastante clara: sou contra o aborto, seja legal ou ilegal. A sua também está, é favorável à prática do aborto legal, talvez até o nono mês de gravidez, já que não vê nenhuma gravidade no ato de abortar, sendo apenas uma intervenção de rotina, da qual a mulher deve dispor à vontade, já que se trata do "seu corpo". Estou enganado?
Como eu disse, sei que todos temos nossas posições pessoais. A questão aqui é usar um termo que TODOS empregam, independentemente da posição sobre o tema. Dizer "IVG" é claramente estar do lado dos favoráveis à prática do aborto, pois é uma evidente tentativa de deixar asséptica uma prática condenada por muita gente, distanciando-se do tão temido "aborto". Isso sem falar na diferença brutal da freqüência do uso de aborto comparado à "interrupção voluntária da gravidez", argumento do qual você foge sistematicamente, pois não pode refutá-lo.
"Aborto" é o termo majoritariamente usado por todos, contrários e favoráveis à sua legalização. É um argumento irrefutável. Se puder, refute-o. Dantadd 13h30min de 29 de Outubro de 2007 (UTC)
Dantad você assume muito sobre mim... mas já agora informo-o: quanto à IVG acho que a lei Portuguesa está muito bem quer ao dar o direito à mulher a decidir até 10 semanas quer a permitir a IVG em muitas outras situações específicas para as quais uma IVG não é, quanto a mim, nenhuma catástrofe, antes pelo contrário. Já agora... eu não uso o termo aborto com o sentido que você lhe dá... já é um a menos na sua "maioria". O meu argumento é simples: há um artigo sobre questões legais da IVG em Portugal e não há um único documento legal oficial em Portugal que fale sobre 'aborto'. Refute isto. Portugalgay.pt 18h32min de 29 de Outubro de 2007 (UTC)

Eu "assumo" sobre você talvez o mesmo tanto que você o faz sobre mim. Enfim, se como "documento legal oficial em Portugal" serve o Código Penal, lá estão os artigos 140 e 141. Dantadd 20h41min de 29 de Outubro de 2007 (UTC)

Boa Dantad... no entanto na nova versão de 2007 pode-se ler:

Artigo 140°-A
Publicidade ilegal à interrupção voluntária da gravidez
Quem, por qualquer modo, fizer publicidade ilegal de produto, método ou serviço, próprio ou de outrem, como meio de incitar à interrupção voluntária da gravidez, será punido com pena de prisão até 2 anos ou pena de multa até 240 dias.

Como se vê... uma no cravo, outra na ferradura. Portugalgay.pt 20h49min de 29 de Outubro de 2007 (UTC)

Pois veja só o que você disse mais cedo:
não há um único documento legal oficial em Portugal que fale sobre 'aborto'. Refute isto.

E eu, diligentemente, refutei de forma clara e cristalina que há fontes oficiais (legais, governamentais) portuguesas que usam o termo "aborto". Provei-no, dei no cravo e na ferradura. Além do Código Penal Português, até mesmo Aníbal Cavaco Silva, presidente da República, usa a palavra aborto no diploma sobre a nova lei sobre o aborto induzido. Reconheça que eu refutei o que você me pediu que refutasse. É simples, o difícil é ver que os argumentos se escasseiam. Dantadd 23h10min de 29 de Outubro de 2007 (UTC)

Sinceramente, já não há muito mais o que dizer.   Concordo com todos os argumentos relativos à manutenção do título Aborto. A questão é óbvia demais por, pelo menos, dois motivos básicos (já citados exaustivamente pelo Dantadd):
  1. A expressão aborto é a única que pode ser utilizada pelos dois lados da discussão (a respeito da legalidade ou não da prática). Sendo assim, é imperioso que se utilize o termo comum para a manutenção do princípio da imparcialidade.
  2. Os textos científicos e legais, que, creio, devem ser as referências para o assunto em nossa Wikipédia, utilizam-se majoritariamente da expressão aborto.
Uma boa forma de se verificar o segundo argumento acima é apelando para o Google Acadêmico que, ao contrário do seu parente mais amplo, se limita a investigar textos acadêmicos. Pois bem, olhemos:
  • Utilizando-se a expressão aborto, o Google Acadêmico retorna com mais de 29.000 documentos.
  • Utilizando-se a expressão interrupção voluntária da gravidez, o Google Acadêmico retorna com 143 documentos. O interessante é que, em muitos casos, os mesmos documentos também trazem a expressão aborto (em alguns, até no título).
  • Utilizando-se aborto e gravidez, para se refinar a busca, o Google Acadêmico retorna com 4.470 documentos.
Creio que esta é uma demonstração óbvia que, pelo menos na comunidade científica em língua portuguesa, o termo aborto é o preferencial. PTLux diz! 11h12min de 30 de Outubro de 2007 (UTC).

  Concordo com o Dantadd em gênero, número e grau.  Ð. Indech  図   17h50min de 30 de Outubro de 2007 (UTC)

Vamos então ver o [Google Académico]. A contagem não é trivial. Se pesquisar Páginas em Português (que mesmo assim apanha alguns artigos em Espanhol) tenho 7670 artigos sobre aborto, e 2780 sobre interrupção gravidez. Se procurar com "Portugal", passa 850 sobre "aborto" (cerca 135 sobre "aborto espontâneo", 168 sobre "aborto provocado", 50 sobre "aborto induzido") e 380 sobre "interrupção gravidez", e 157 sobre "interrupção voluntária gravidez". Só isto devia dar uma pista que contar "abortos" e "IVG" não é assim tão simples como parece, especialmente quando:

  1. Artigos sobre aborto se podem referir quer a aborto provocado quer a aborto espontâneo, o que não se aplica à IVG
  2. Alguns artigos sobre aborto em espanhol são também indexados pelo Google pois a palavra é a mesma, o que não acontece com a IVG.

Portugalgay.pt 18h49min de 30 de Outubro de 2007 (UTC)

P.S. se as pesquisas forem feitas sobre artigos posteriores a 2002 então a coisa fica ainda mais complicada... (ou simples, dependendo do ponto de vista) mas quem sou eu para falar de evolução. Portugalgay.pt 18h57min de 30 de Outubro de 2007 (UTC)

Portugalgay.pt, depois de ter seus argumentos refutados completamente (para lembrar: você dizia que nenhum texto legal português continha a palavra aborto, errado. É o contrário, há mais "aborto" que "interrupção voluntária da gravidez", e só falando em aborto induzido, nada de aborto espontâneo), você agora quer dar nó em pingo d'água. Ora, já está claro por A + B que "aborto" é mais comum que "interrupção voluntária da gravidez", seja qual for o país, seja qual for o domínio (científico, militante, governamental etc.), seja qual for a acepção (aborto espontâneo e aborto induzido) etc. etc.
Agora resta fazer malabarismos e ficar inferindo que talvez isso e aquilo não sirvam para a contagem. Se quiser excluir o "aborto espontâneo" da contagem, basta usar o sinal de subtração mais a palavra "espontâneo"; veja lá como os resultados mal se alteram. Reconheça, quando se fala em "aborto", quase sempre se faz referência ao "aborto induzido", que é o tema de debate.
Enfim, os argumentos já foram exaustivamente apresentados: há muito mais livros que falam de "aborto" (e subentende-se "aborto induzido"), a legislação portuguesa usa o termo "aborto" (e subentende-se "aborto induzido"), a palavra "aborto" é reconhecida pelos dois lados do debate ("interrupção voluntária da gravidez" não) etc. etc. etc. Isso tudo sem citar que no Brasil "interrupção voluntária da gravidez" é termo ainda mais minoritário e que este artigo foi criado como "aborto" e foi movido precipitadamente após a opinião de quatro pessoas, uma delas claramente ofendida pela palavra "aborto", o que é um direito que tem, mas certamente favoreceu-se um lado do debate, que você também quer defender, e tem esse direito, todavia, os argumentos imparciais se esgotaram. Dantadd 19h12min de 30 de Outubro de 2007 (UTC)
PS: sua tentativa de fazer uma ironia com a "evolução", como se "interrupção voluntária da gravidez" fosse mais evoluído do que "aborto" (nem vou abordar a vileza do argumento), é totalmente falaciosa e recolhe centenas de resultados em que a palavra "interrupção" não guarda relação alguma com a "interrupção da gravidez", seja voluntária ou não. Com a pesquisa ["interrupção voluntária da gravidez" brasil] temos, desde 2002, 21 hits; com ["interrupção da gravidez" brasil] temos 103 e com ["aborto" brasil] temos apenas 1.740. Tirando o aborto espontâneo ["aborto" brasil -espontaneo] temos 1.730 hits! A mesma pesquisa, trocando-se "brasil" por "portugal" dá os seguintes hits, respectivamente: 7 / 15 / 175 / 174. Mais uma vez comprova-se que "aborto" é expressão ESMAGADORAMENTE mais utilizada. Dantadd 19h30min de 30 de Outubro de 2007 (UTC)

Dantad... então só me dá razão para que se passe a ter os artigos Aborto, Aborto no Brasil e Interrupção Voluntária da Gravidez em Portugal, que é o que eu peço (há muitas linhas atrás...). Portugalgay.pt 01h06min de 31 de Outubro de 2007 (UTC)

P.S. acho interessante a forma célere como você chama de mentirosos aos outros... não lhe deve doer a acusação... Portugalgay.pt 01h07min de 31 de Outubro de 2007 (UTC)

Não disse que ninguém é "mentiroso", nem direta nem indiretamente. Quanto ao artigo "interrupção voluntária da gravidez em Portugal" valem os mesmos argumentos apresentados até agora. No próprio Código Penal português, dois artigos têm em seus títulos a palavra "aborto" (art. 140 e 141), enquanto apenas um tem "interrupção voluntária da gravidez" (art. 142). O debate em Portugal usou a palavra aborto maioritariamente, eu diria até de forma "acachapante". Portanto, não vejo sustentação para que o artigo não tenha o título "Aborto em Portugal". Se houver uma argumentação sólida para preferir o título "interrupção voluntária da gravidez em Portugal" a "Aborto em Portugal", estou aqui para debatê-la. Até o momento, não consigo entender porque "interrupção voluntária da gravidez em Portugal" seria mais adequado que "Aborto em Portugal". Dantadd 01h30min de 31 de Outubro de 2007 (UTC)

Dantad... sabia que foi aprovado um novo Código Penal em Portugal este ano? Verifique lá novamente as suas fontes (e, já agora, leia os artigos realmente). Portugalgay.pt 11h11min de 31 de Outubro de 2007 (UTC)
Portugalgay.pt, houve alterações do Código Penal (não é um "novo" CP) no último mês de setembro, que não mudaram a redação dos artigos 140, 141 e 142. Houve mudanças recentes apenas na redação do artigo 142, com a Lei n.º 16/2007, de 17 de Abril de 2007. A palavra "aborto" continua sendo o título dos artigos 140 ("Aborto") e 141 ("Aborto agravado"). Dantadd 13h05min de 31 de Outubro de 2007 (UTC)
  Concordo com o Dantadd. No Brasil além dos argumentos já expendidos acima de que é a expressão mais usual é também técnica e legal. Apenas a título de exemplo o código penal brasileiro usa as seguintes expressões
-
  • Aborto Provocado pela Gestante ou com Seu Consentimento. Art. 124 - Provocar Aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.
  • Aborto Provocado por Terceiro. Art. 125 - Provocar Aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos.
  • Art. 128 - Não se pune o Aborto praticado por médico: Aborto Necessário. I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no Caso de Gravidez Resultante de Estupro. II - se a gravidez resulta de estupro e o Aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.

Cumprimentos.Pelagio 02h32min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)

  • Acrescento quanto ao uso técnico o seguinte de um dicionário jurídico:
Aborto - Abortamento
  • Do latim abortu, abortare: ab = privação + ortus = nascimento, vale dizer, impedir o nascimento.
  • É interrupção do processo da gestação, resultando na morte do feto.
  • Definição Medico Legal (Crime de Aborto)
Interrupção da gravidez feita dolosamente em qualquer momento do ciclo gravídico, haja ou não a expulsão do feto.

Sds. Pelagio 02h49min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)

  Concordo Não existe muito mais o que falar pois creio que o Dantadd definitivamente esclareceu sobre a inadequação do atual título do artigo, que deve, na minha opinião, retornar ao título original - Aborto -, não eufemístico e não parcial como o atual. Nice msg 06h16min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)

Discordo, mas não seja por minha causa que não se muda o nome do artigo. Aliás... não percebi ainda porque não se fez uma simples votação para acabar com esta "polémica". Portugalgay.pt 10h11min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)
Como eu explico abaixo, votações soem tirar protagonismo dos argumentos. Este tipo de debate deve estar baseado num debate de idéias e argumentos. Como eu peço acima: apresente argumentos sólidos para que se prefira "interrupção da gravidez" a "aborto". Até agora você não apresentou nenhum além da sua preferência pessoal. Dantadd 14h34min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)

Que tal...

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...um bloqueio cautelar até que se acalmem os ânimos e se produzam melhores entendimentos. Isso logo ocorrerá. EgídioCamposDiz! 11h48min de 28 de Outubro de 2007 (UTC)

Concordo mas apenas pros IPs, e o artigo está controverso e mal redigido por enquanto Augusto 02h34min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)
Eu também, mas apenas para os IPs. Pelagio 02h43min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)

Proposta de votação

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Visto que essa discussão dificilmente chegará a um Consenso (na verdade acho isso praticamente impossível atualmente) e, de acordo com regras e recomendações das votações gerais, sugiro que levemos o tema à votação para que a comunidade decida a respeito. Rossicev msg 12h07min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)

Eu discordo com uma votação por três motivos. Primeiro: há um consenso claro pelo retorno do título "aborto", todos opinaram por "aborto", feita exceção à opinião Portugalgay.pt e do comentário do Fábio, que nem entrou realmente na problemática em debate. Segundo: devemos evitar a todo custo votações desse tipo, reservando-as para políticas gerais da Wikipédia. Abriríamos um precedente complicado, pois começariam a brotar votações para decidir títulos de artigos. Terceiro: os debates devem se alicerçar em bons e claros argumentos. Votações tendem a ignorar argumentos e favorecer paixões, simpatias pessoais etc. Dantadd 14h28min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)

  Concordo com Dantadd. Votação causaria mais problema que solução. EgídioCamposDiz! 15h30min de 1 de Novembro de 2007 (UTC) Apenas para referência, transcrevo algumas palavras de mais acima, que acenam com adequada solução para o caso:

  Concordo com o Dantadd. No Brasil além dos argumentos já expendidos acima de que é a expressão mais usual é também técnica e legal. Apenas a título de exemplo o código penal brasileiro usa as seguintes expressões:-
  • Aborto Provocado pela Gestante ou com Seu Consentimento. Art. 124 - Provocar Aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos.
  • Aborto Provocado por Terceiro. Art. 125 - Provocar Aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de 3 (três) a 10 (dez) anos.
  • Art. 128 - Não se pune o Aborto praticado por médico: Aborto Necessário. I - se não há outro meio de salvar a vida da gestante; Aborto no Caso de Gravidez Resultante de Estupro. II - se a gravidez resulta de estupro e o Aborto é precedido de consentimento da gestante ou, quando incapaz, de seu representante legal.
Cumprimentos.Pelagio 02h32min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)
  • Acrescento quanto ao uso técnico o seguinte de um dicionário jurídico:
Aborto - Abortamento
  • Do latim abortu, abortare: ab = privação + ortus = nascimento, vale dizer, impedir o nascimento.
  • É interrupção do processo da gestação, resultando na morte do feto.
  • Definição Medico Legal (Crime de Aborto)
Interrupção da gravidez feita dolosamente em qualquer momento do ciclo gravídico, haja ou não a expulsão do feto.
Sds. Pelagio 02h49min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)
  Concordo Não existe muito mais o que falar pois creio que o Dantadd definitivamente esclareceu sobre a inadequação do atual título do artigo, que deve, na minha opinião, retornar ao título original - Aborto -, não eufemístico e não parcial como o atual. Nice msg 06h16min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)
No mais, questões adicionais de ordem podem/devem ser referidas por redirecionamentos.
EgídioCamposDiz! 15h30min de 1 de Novembro de 2007 (UTC)

  Discordo Tanta gente achando tanta coisa... Se o processo original de troca anterior foi criticado e incluia a votação de cerca de 10, perdão, 4, perdão, 6 pessoas, este então é... não tenho palavras. Portugalgay.pt 04h14min de 4 de Novembro de 2007 (UTC)

Quandos as pessoas "acham tanta coisa" contrário do que "nós achamos" é difícil gerenciar, não é mesmo? No Brasil há um grupo tentando resolver isso, apresentaram até um projeto de lei que proíbe críticas. Dantadd 14h18min de 4 de Novembro de 2007 (UTC)

Dantad... não "vou chover no molhado". Fique bem. Portugalgay.pt 15h52min de 4 de Novembro de 2007 (UTC)

Ok, igualmente. Dantadd 15h59min de 4 de Novembro de 2007 (UTC)

Também   Concordo com o termo aborto, como já me pronunciei. Só estou com receio de o artigo entrar em "guerra de movimentações". Temos um quase consenso aqui. Rossicev msg 20h58min de 5 de Novembro de 2007 (UTC)

  Concordo com a maioria dos que se manifestaram pelo termo 'Aborto' como mais adequado principalmente pela

  • etimologia da palavra;
  • seu significado jurídico; e
  • síntese; e
  • valor axiológico (inclusive emocional). Abraços VirtuaisHelder 21h51min de 6 de Novembro de 2007 (UTC)

Bloqueio recomendável

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Já antes (tópico 13.1) havia-o recomendado, não com intenções cerceadoras. Jamais. Vejo apenas que, à semelhança do que há pouco ocorreu com o artigo/verbete Fidelidade (ainda bloqueado, embora a situação lá já tenha recebido o adequado encaminhamento, a requerer, portanto o desbolqueio...), seja salutar um bem-administrado bloqueio. EgídioCamposDiz! 21h07min de 8 de Novembro de 2007 (UTC)

Desactualizado

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Porquê (ainda) a marca

?!? Portugalgay.pt 12h40min de 20 de Novembro de 2007 (UTC)

Parcial

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O artigo está parcial. porque contém uma quantidade enorme de pontos de vista pseudo-científicos "pró-aborto". Tive que equlibrá-lo com outras pesquisas científicas. Além disso, a ausência de estudo em Portugal e no Brasil, sobre os efeitos da interrupção da gravidez, não exclui a possibilidade de que estes estudos tenham sido realizados em outros locais do mundo. --Bebeto maya (discussão) 05h55min de 2 de Julho de 2008 (UTC)

Efeitos Nefastos da Interrupção Voluntária da Gravidez

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331 mulheres russas: apenas 3 apresentam sintomas de PTSD... 217 mulheres norte-americanas e 31 apresentam sintomas de PTSD. A única conclusão que tiro é que há um problema cultural que coloca o PTSD como algo inerente à sociedade e não inerente ao acto de interromper uma gravidez, e mesmo assim afecta um número relativamente reduzido de mulheres. Porque não há estudos que investigam sobre isto? Porque não há estudos que investigam sobre os problemas psicológicos que as mulheres que têem filhos enfrentam? Segundo a wikipedia em inglês cerca de 10 a 20% sofrem de Depressão nervosa como se distingue isto de uma PTSD? (E como é possível haver tanto texto sobre Interrupção Voluntária da Gravidez e quase nada na wikipedia em Português sobre Gravidez e razões para Aborto Espontâneo... onde estão os grupos ditos "Pró-Vida" a trabalhar?) Veremos se estudos mais aprofundados confirmam ou desmentem a situação, até lá é um tema interessante de discussão... Portugalgay.pt (discussão) 12h01min de 21 de Agosto de 2008 (UTC)

Torcer interpretação

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O usuário Robertopinho inseriu no artigo uma frasezinha bastante pícara "Tal estudo comprova estatisticamente o efeito de redução da criminalidade onde o aborto é legal." Nem mesmo os autores de "tal estudo" foram tão ousados em suas afirmações. É simplesmente uma leitura enviesada do estudo e, o que é pior, uma manipulação descarada fazer tal afirmação para fazer propaganda do aborto. É bastante interessante ver como vão-se agregando frasezinhas humildes para fins não muito nobres (imprimir um ponto de vista em detrimento de outro). Dantadd (α—ω) 02h30min de 27 de Agosto de 2008 (UTC)

Se vc tivesse lido o livro, como li e consultei, vai ver que o efeito em NY é uma suposição com base em amplo estudo que utiliza dados de diversas cidades americanas para sustentar a afirmação -- Se NYC está entre elas ou não não está dito no livro. O estudo tem validade ( significância ) estatística. Não quer dizer que seja amplamente aceito, o que já está evidenciado no início do parágrafo. Não é manipulação. Descaramento é ficar fazendo acusações a torto e a direito. --Robertopinho (discussão) 03h00min de 27 de Agosto de 2008 (UTC)
E o que o faz supor que eu não li o livro? Eu o li e no original. Os estudos apresentados não estabelecem como você escreveu "comprovações estatísticas", mas correlações possíveis entre um efeito dado (redução das taxas de criminalidade) e uma possível e hipotética conseqüência (legalização do aborto). É perfeitamente lícito dizer que o estudo existe, mas não é aceitável dizer que o "estudo comprova", pois isto é pura manipulação intelectual. Aliás, a eugenia através do aborto não é algo novo, já assim faziam os nazistas e os países comunistas. Agora resta-nos fomentar o aborto para ver se daqui a 15 anos as taxas de criminalidade caem. O que será que aconteceu em São Paulo com a queda vertiginosa dos índices de criminalidade? Foi o aborto também? Ou simplesmente foi a política de segurança pública que foi melhorada? Dantadd (α—ω) 03h55min de 27 de Agosto de 2008 (UTC)
Minha leitura também é no original. Veja que retirei o "comprova" para destacar a polêmica que cerca o artigo, mas, como é do seu costume, vc ignora propostas de consenso e reverte tudo sem critério. Para a sua informação, não sou a favor do fomento do aborto. --Robertopinho (discussão) 05h00min de 27 de Agosto de 2008 (UTC)
Espero que agora o trecho esteja a seu contento também. Dantadd (α—ω) 13h28min de 27 de Agosto de 2008 (UTC)
Ótima a sua intervenção. abs. --Robertopinho (discussão) 14h59min de 27 de Agosto de 2008 (UTC)

Fiz pequeno ajuste para melhor refletir a posição pública adotada pelo ministro. abs. --Robertopinho (discussão) 15h23min de 27 de Agosto de 2008 (UTC)


Alterações de PortugalGay

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Desfiz as seguintes alterações do usuário "PortugalGay":

1) Retirou a sinalização de carência de fontes da afirmação de o aborto induzido ser o mais "utilizado" no mundo desde 1974 mantendo a frase de que, além de confusa, não apresenta suas fontes. Solicito que cite as fontes.

2) A modificação sobre a frase de morte de fetos, na parte de efeitos do aborto induzido ficou um pouco fora de contexto, falando-se de não se saber o número total de abortos. Não entendi o motivo para ocutar a palavra "fetos", uma vez que a própria definição de aborto da página apresenta-o como "remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando na sua morte ou sendo por esta causada". Se estamos objetivando um artigo imparcial, ao falar-se que os efeitos do aborto incluem a morte das mães, temos logicamente que fazer referência à morte dos fetos. Ou ignora-se isto?

3) Se reduziu-se a parte sobre síndrome pós-aborto, deveria ter sido deixada também alguma referência aos estudos brasileiros. Ou só os estudos anglo-saxões e portugueses (ou a sua ausência) valem?

--GR (discussão) 12h57min de 29 de Agosto de 2008 (UTC)

Car@ Gresgala
O ponto 1) foi a toque-de-foice. Se a frase é confusa então deveria ter sido comentada aqui... de facto a frase é um resto do artigo sobre aborto clínico e ficou "perdida" nesta versão.
2) A secção em causa é sobre efeitos de ABORTOS CLANDESTINOS... no seu ponto de vista teríamos de colocar em todos os pontos sobre efeitos indesejados do aborto provocado em todos os contextos: a morte do feto, a dor física da mulher, a utilização de recursos, etc, etc... isto não faz sentido num artigo deste tipo.
3) Não tenho nada contra os estudos brasileiros ou de outra nacionalidade qualquer nem foi minha intenção excluí-los em particular e peço desculpa se pareceu ser essa a minha intenção. Parece-me, no entanto, que a secção está agora no tamanho certo para este artigo geral e o assunto deve ser detalhado no artigo específico.
Portugalgay.pt (discussão) 13h09min de 29 de Agosto de 2008 (UTC)

A questão aqui é a igualdade de tratamento. Não é honesto deixar grande parte aos hipotéticos efeitos nocivos da criminalização do aborto e depois deixar uma migalha para abordar o efeito do aborto induzido na saúde física e psíquica da mulher. Cada qual aqui tem sua posição, só não se deve é imprimir um POV no artigo. Dantadd (α—ω) 13h13min de 29 de Agosto de 2008 (UTC)

Sugestão: que se coloque logo no início da secção a questão do óbvio efeito de aborto de terminar com viabilidade do feto. Isto deve ficar logo no início e não perdido num dos parágrafos da secção, pois é algo genérico a toda a secção e não apenas à frase onde foi "colada" anteriormente... (espero ter conseguido apresentar melhor o meu ponto de vista sobre esta questão...) Portugalgay.pt (discussão) 13h27min de 29 de Agosto de 2008 (UTC)


Entendi a sua posição! E já providenciei a alteração. :) Contudo, ainda não entendi o porquê de, mesmo dizendo que não tem nada contra os estudos brasileiros, ainda insistiu em retirar novamente a referência a eles...

GR (discussão) 18h39min de 29 de Agosto de 2008 (UTC)


Entretanto... "Entretanto, um argumento contrário ao aborto seria de que, para o feto, o aborto obviamente nunca é "seguro", uma vez que provoca sua morte sem direito de defesa. " Não haverá forma de escrever isto sem entrar em domínios de defesa moral da coisa?!?? Está-se a dar uma opinião sobre o assunto e a "enrolar" a coisa. Sem ofensa... mas estar sempre a repetir os argumentos pró-vida não ajuda a tornar o artigo mais credível, antes pelo contrário. 18h46min de 29 de Agosto de 2008 (UTC)


Bem, você mesmo admitiu que a questão era óbvia. E, se a discussão para a segurança da mãe não é tratada como uma "defesa moral", porque a segurança do feto seria???

Veja, eu ainda EXPLICITEI que era um argumento contrário ao aborto, portanto não acho que está enrolando ou tentando enganar, apenas expondo mais um lado da situação, que é importantíssimo de se avaliar. Os dois lados têm que ser tratados. A página está cheia de argumentos pró-escolha "disfarçados", e nem por isso eu estou acusando seus autores de moralismo.

Veja, por exemplo, este trecho: "Muitas pessoas consideram haver um risco maior de crianças não desejadas (crianças que nasceram apenas porque a interrupção voluntária da gravidez não era uma opção, quer por questões legais, quer por pressão social) terem um nível de felicidade inferior às outras crianças incluindo problemas que se mantêm mesmo quando adultas."

Isto é uma opinião totalmente parcial e, a meu ver, sem fundamento. Sou psicólogo, e posso te garantir que se um dia eu tentar fazer uma pesquisa para medir "níveis de felicidade", terei meu registro profissional caçado na mesma hora, pois isto não existe, felicidade é a coisa mais subjetiva do mundo, não há como medir. E, mesmo que isso fosse possível, não creio que seria ético impedir uma pesoa de viver só por ela ter "chances" de ser menos feliz que outras, sem nem ao menos ter seu consentimento sobre isso. Mas não é por isso que nego o direito dessas pessoas manifestarem essa opinião, mesmo achando-a falaciosa.

A verdade é que em assuntos como esse não há como ser absolutamente imparcial, isso é uma utopia; então só nos resta expor todos os lados da situação, adimitindo que eles existem. Acredito, portanto, que o artigo deveria tentar explicar melhor, como tentei fazer agora, quais são os argumentos pró-aborto e anti-aborto, para aí sim ficar menos confuso, ao invés de ficarmos fingindo que todos os argumentos são "imparciais"...

GR (discussão) 19h06min de 29 de Agosto de 2008 (UTC)


Sugestão de desmembramento

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Olá a todos e todas. Tenho verificado que o artigo está sendo alvo de debates infindáveis, sobretudo na parte relativa a "Efeitos do aborto Induzido". Ao que parece, as discussões não terão fim, pois são temas bastante relativos e difíceis de serem tratados sem pré-disposições morais e éticas pessoais, bastante divergentes entre si.

Sugiro, portanto, que esta parte seja direcionada para dois novos artigos, a se chamarem: "Argumentos favoráveis à descriminalização do aborto" e "Argumentos contrários à descriminalização do aborto". Sei que as opiniões com certeza não se dividem somente em dois blocos homogênios, mas acredito que a divisão iria facilitar a clareza das informações passadas. Nestes artigos, seria mais fácil discutir, pois, mesmo que não se esgote o debate, os possíveis efeitos do aborto seriam melhores classificados, sob o ponto de vista filosófico/ideológico mais dominante de cada lado. Além disso, poderão ser acrescentados em cada artigo vários outros aspectos relativos ao assunto que não caberiam ser tratados aqui neste artigo principal sobre o aborto.

Com isto, poder-se-ia também fundir o artigo "debate sobre o aborto".

O que acham?

Abraços!

GR (discussão) 20h09min de 29 de Agosto de 2008 (UTC)


A minha opinião é que não é ao separar as questões que vamos deixar de ter a discussão. Vou dar um exemplo concreto: ao colocar uma citação para um estudos científico que chegam a conclusões diversas sobre o assunto e a "pegar" apenas nas que são convenientes a um dos lados e ignorar o outro lado debatido pelo autor do estudo a coisa não vai lá. Na minha opinião o artigo "debate sobre o aborto" poderia ser muito mais interessante se ao contrário do actual e, tendo em conta que estamos numa enciclopédia, apresentasse factos e pontos históricos do "debate" mais do que citações de artigos científicos (sim... não é trabalho fácil). A questão dos argumentos favoráveis e desfavoráveis deveria manter-se no artigo da interrupção voluntária da gravidez ou, eventualmente, num artigo específico sobre "argumentos favoráveis ou contrários à legalização da interrupção voluntária da gravidez" (pelos vistos segundo o GR, "descriminalização", "não penalização" e "legalização" são termos diferentes... em Portugal temos efectivamente uma legalização com o apoio do estado... não sei como se reflectirá isto no título do suposto artigo. A diferença principal entre os dois artigos é que um apresentaria uma perspectiva histórica do debate e o outro apresentaria os factos científicos e éticos mais actuais. Fica a sugestão. Portugalgay.pt (discussão) 21h43min de 29 de Agosto de 2008 (UTC)


A questão, a meu ver, não é só dos estudos científicos, mas da epistemologia utilizada nas pesquisas. Só nos EUA, por exemplo, há uma infinidade de estudos, para todos os gostos... confirmando tudo, dizendo verdades e exageros de ambos os lados. Portanto, poderíamos citar dezenas de artigos, que ainda haveriam discordâncias eternas, quanto à validade de cada um, a metodologia utilizada... Um faz pesquisa quantitativa, o outro só acredita em qualitativa, e um terceiro acha que é tudo questão filosófica...
O espaço deste artido geral é pequeno para discussões aprofundadas, e nem as cabe aqui; este artigo já tem mais de quatro anos e ainda não conseguiu manter um padrão bom, e nem a discussão aprofundada que o tema merece. Se continuarmos assim, a meu ver, continuaremos gastando tempo discutindo detalhes, ao invés de poder aprofundar na argumentação de cada ponto de vista. Este artigo, a meu ver, poderia ficar só até a parte de "Definições". O resto dos subtítulos poderia ser de redicionamentos para os outros artigos menores sobre o tema, como são vários bons artigos da Wikipédia.
Não creio que isso irá enfraquecer o confronto de idéias, pois os argumentos de um artigo poderão ser debatidos pelo outro. A diferença é que haverá mais espaço e liberdade para fazê-lo - a exemplo do que já acontece, por exemplo, nos artigos desmembrados "pró-vida" e "pró-escolha", onde a edição não é feita somente pelos respectivos representantes de tais movimentos, mas por todos. E a coisa dá certo.
Quanto a fazer um só artigo, com argumentos contra e a favor, penso que poderia causar confusão pela ordem que seria apresentada: primeiro os contra? ou os a favor? Acho que didaticamente, também, ficaria mais interessante dividir. Quanto à história do Aborto, já existe um artigo, é só incrementá-lo.
É o que penso. abç.
GR (discussão) 22h13min de 29 de Agosto de 2008 (UTC)

Seja... Não vejo grande problema na coisa. E porque separar os movimentos pró-vida e pró-escolha das "novos" artigos sobre os argumentos? Não poderiam os argumentos ser incluindos como parte dos movimentos? (Nada de dramas, isto é apenas uma sugestão para evitar estarmos a escrever coisas repetidas). Quanto à história do Aborto, estamos de acordo: a versão actual ficou algo estéril em preocupar-se com questões mais técnicas nos tempos recentes e "esqueceu-se" que antes disso ouve grande debate do assunto, parece-me uma óptima sugestão. Portugalgay.pt (discussão) 00h36min de 30 de Agosto de 2008 (UTC)


Não creio, pois os argumentos contra e a favor do aborto são bem mais abrangentes do que os respectivos movimentos. Há várias pessoas a favor da descriminalização/despenalização/legalização, ou alguma outra forma de entendimento da situação, que não se reconhecem como "pró-escolha". Da mesma forma, há pessoas contrárias ao aborto em determinadas situações, mas que não se consideram "pró-vida", epistemologicamente falando.

Acredito que os movimentos é que deveriam fazer parte dos argumentos, se assim acharem por bem. GR (discussão) 07h00min de 30 de Agosto de 2008 (UTC)

Meus caros, discussões de wikipedistas não podem formar artigo, uma vez que se trata de pesquisa inédita. Os argumentos pró e contra - com as respetivas fontes! - devem estar lá no verbete, mas sem o poluir, senão em vez dum verbete informativo, temos um verbete "discutivo", o que não cabe numa encilcopédia! Abraços. --Rui Silva (discussão) 11h52min de 30 de Agosto de 2008 (UTC)

É justamente por isso que sugiro o desmembramento em novos artigos: para não poluir este, pois já está sendo um verbete "discutivo". Não estamos falando em pesquisa inédita, mas das conclusões dos próprios artigos científicos publicados, que são "contraditórias" entre si. estamos falando de uma área em que a ciência não é puramente objetiva, especialmente quando se fala em aspectos psicológicos e jurídicos,e um consenso parece quase impossível, pois esbarra em concepções éticas diferentes.
É essa a minha idéia, tão somente separar os argumentos, devidamente embasados, ao invés de misturá-los nos mesmos parágrafos, como está, gerando confusão.
GR (discussão) 05h17min de 31 de Agosto de 2008 (UTC)

Não propus a transferência desta discussão de lá da esplanada para ver se mais usuários se pronunciam. Estive a ver o verbete e não me parece “discutivo”, acho que, me geral está bem estruturado. Só tem duas seções de que “não gosto”, as “consequências”: a das “crianças não desejadas” não me parece que tenha que ver diretamente com aborto; a da “sociedade” tem muitas conclusões sobre um único estudo cujos métodos podem (eventualmente) ser disputados, além de repetir questões que já estão no “síndroma”. De resto, não vou repetir o que já disse. Bom trabalho de revisão e melhoramento do verbete.--Rui Silva (discussão) 06h11min de 31 de Agosto de 2008 (UTC)


Thaís

Caros,

O importante é a passagem da informação sobre o ato de interromper a gravidez, levar em consideração opiniões e pontos de vista não é o foco do Wiki.Por isso aconselho a não alteraram (mais)o texto principal, pois o leitor se confunde com tantas opiniões subversivas.Já que estou no grupo de discussão queria deixar também a minha opinião, e convivência com mulheres submetidas ao atraso social brasileiro. No Brasil, infelizmente o aborto é considerado crime e muito apontado como tal para a população que SEM uma estrutura e conhecimentos sólidos, como a base em pesquisas fundamentadas, acabam sedendo ao pesado marketing do movimento pro-vida.Seria ótimo se explicassem nas propagandas enganosas que o aborto legalizado é feito bem antes do feto estar formado, quando na maioria das vezes é ainda um embrião, e que não há dor física para a mãe e nem complicações posteriores.Há ainda quem diga que o feto não pode se defender, mas e a mãe pode se defender da responsabilidade de ser materna e do julgamento da sociedade? E as mulheres pobres, que no desespero de uma gravizez indesejada se atiram no uso de remédios e ervas tóxicas, e ai quem ira defende-las?? Infelizmente elas não estão no senado para tomar essa decisão, e quem esta lá é nada mais do que uma maioria masculina (80%)que não FAZ ideia do que é passar por uma gravidez e ser mãe, por obrigação e não por vontade própria, e até mesmo sem condições financeiras e psicológicas para isso.

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