Eliana Tranchesi
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Eliana Maria Piva de Albuquerque Tranchesi (São Paulo, 24 de novembro de 1955 — São Paulo, 24 de fevereiro de 2012)[1] foi uma empresária brasileira do ramo da moda, especializada em grifes internacionais. Trouxe para o Brasil lojas do porte de Dolce & Gabbana, Giorgio Armani, Louis Vuitton, Christian Dior, Prada, Chanel, Burberry, Salvatore Ferragamo, Gucci, Fendi, Chloé, Cacharel, Yves Saint Laurent, Goyard, Tom Ford e Tods. Foi dona da Daslu, em São Paulo.
Eliana Tranchesi | |
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Nome completo | Eliana Maria Piva de Albuquerque Tranchesi |
Nascimento | 24 de novembro de 1955 São Paulo, Brasil |
Morte | 24 de fevereiro de 2012 (56 anos) São Paulo |
Nacionalidade | brasileira |
Ocupação | empresária |
Biografia
editarFilha de Lucia Piva, cofundadora da Daslu, foi casada com o médico Bernardino Tranchesi com quem teve três filhos: Bernardino, Luciana e Marcela Tranchesi. Com o falecimento de Lucia, Eliana passou a comandar a loja que, em 2005, saiu da Vila Nova Conceição para um espaço maior na Vila Olímpia rebatizada como Villa Daslu.
Prisão
editarEm 13 de julho de 2005, o Ministério Público, a Receita Federal e a Polícia Federal realizaram a "Operação Narciso" resultando na prisão de Eliana, de seu irmão, Antonio Carlos Piva de Albuquerque e vários dirigentes da empresa e de importadoras ligadas à Daslu. Porém, Eliana foi liberada logo depois de prestar depoimento.
Em abril de 2008, o Ministério Público Federal em Guarulhos pediu a condenação de Tranchesi e mais seis envolvidos no suposto esquema de importações fraudulentas.[2]
Em 26 de março de 2009 a Justiça brasileira condenou-a à pena máxima de 94,5 anos de prisão. Os outros seis réus foram condenados e todos foram acusados de formação de quadrilha, falsidade ideológica e descaminho tentado e consumado - importar ou exportar mercadoria lícita sem os devidos pagamentos de impostos.[3]
No mesmo dia a empresária foi presa pela Polícia Federal em cumprimento a sentença judicial. Mas, um dia depois, a defesa conseguiu um habeas corpus e Tranchesi foi libertada.[3]
Doença e morte
editarEm 2006, Eliana revelou que havia retirado um tumor do pulmão, que teve metástase na coluna[1] e que estava se submetendo a sessões de quimioterapia e radioterapia.
Ela morreu na madrugada de 24 de fevereiro de 2012, no Hospital Albert Einstein, de complicações decorrentes de câncer no pulmão.[1]
Referências
- ↑ a b c «Morre em São Paulo a herdeira da Daslu, Eliana Tranchesi». O Globo. 24 de fevereiro de 2012. Consultado em 24 de fevereiro de 2012
- ↑ Entenda o caso de fraude e sonegação na Daslu - Folha Online, 26 de março de 2009
- ↑ a b Dona de Daslu e outros dois condenados por sonegação deixam prisão - Folha Online, 27 de março de 2009}}
Ligações externas
editar- Istoé Gente, 18.09.2006: "Vou ficar boa"
- Última Instância, 14.12.2005: Justiça Federal instaura processo criminal contra dona da Daslu[ligação inativa]
- Folha Online, 13.07.2005: Saiba quem é Eliana Tranchesi, dona da Daslu
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