Eliyahu Golomb (em hebraico: אליהו גולומב) (Vawkavysk, Império Russo, 2 de março de 1893 – Tel Aviv, Império Otomano, 11 de junho de 1945) foi um ativista sionista.

Eliyahu Golomb
Eliyahu Golomb
Nascimento 2 de março de 1893
Vawkavysk
Morte 11 de junho de 1945 (52 anos)
Tel Aviv
Sepultamento Cemitério Trumpeldor
Filho(a)(s) 1
  • Davi
Alma mater
  • Herzliya Hebrew Gymnasium
Ocupação político
Serviço militar
Unidades Hashomer, Haganá
Religião judaísmo

Nascido na Rússia, emigrou para a Palestina em 1909, quando tinha 16 anos.[1] Terminou seus estudos em Tel Aviv e foi trabalhar no kibutz de Degania Alef, onde se juntou ao Hashomer, uma milícia sionista clandestina, em 1916. Em 1918, juntou-se à Legião Judaica do Exército Britânico e serviu até 1920, quando saiu com a patente de cabo[1] e se tornou um arquiteto-chefe da Haganá, a organização militar clandestina para defesa do Yishuv entre 1920 e 1948, atuando no esforço de defesa judaica no Mandato da Palestina.[2][3] Foi responsável sobretudo pelo desenvolvimento da organização e pelo treinamento dos combatentes.[1] Contribuiu também com a aquisição de armas, que eram contrabandeadas da Europa,[4] e com o transporte clandestino de imigrantes judeus que fugiam do Holocausto na Europa para a Palestina durante a Segunda Guerra Mundial, no movimento que ficou conhecido como Aliá Bet.[5]

Em 1938, defendeu abertamente a criação de uma "força militar judaica equipada, treinada e preparada para desempenhar papeis mais decisivos em momentos mais decisivos", no que pode ter sido a primeira vez em que um líder do Yishuv sugeriu que o destino da região poderia ser decidido com a participação de uma força militar judaica.[6]

Seu filho David serviu mais tarde como membro do Knesset.

Referências

  1. a b c Comay 2002, p. 155.
  2. «Eliyahu Golomb» (em inglês). Jewish Virtual Library 
  3. «Eliyahu Golomb». The complete guide to Israeli postage stamps from 1948 onward (em inglês). Boeliem. Consultado em 18 de outubro de 2013. Arquivado do original em 10 de março de 2016 
  4. Hacohen 1985, p. 42.
  5. Hacohen 1985, p. 129-131.
  6. Shapira 2023.

Bibliografia

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