O judaísmo afirma uma continuidade histórica que abrange mais de 3.000 anos. É uma das mais antigas religiões monoteístas e a mais antiga das três grandes religiões abraâmicas que sobrevive até os dias atuais. Os hebreus/israelitas já foram referidos como judeus nos livros posteriores ao Tanakh, como o Livro de Ester, com o termo judeus substituindo a expressão "Filhos de Israel."
Os judeus são um grupo etno-religioso e incluem aqueles que nasceram judeus e foram convertidos ao judaísmo. Em 2010, a população judaica mundial foi estimada em 13,4 milhões, ou aproximadamente 0,2% da população mundial total. Cerca de 42% de todos os judeus residem em Israel e cerca de 42% residem nos Estados Unidos e Canadá, com a maioria dos restantes na Europa. O maior movimento religioso judaico é o judaísmo ortodoxo (judaísmo haredi e o judaísmo ortodoxo moderno), seguido pelo judaísmo conservador e o judaísmo reformista. A principal fonte de diferença entre esses grupos é a sua abordagem em relação à lei judaica. O judaísmo ortodoxo sustenta que a Torá e a lei judaica são de origem divina, eterna e imutável, e que devem ser rigorosamente seguidas. Judeus conservadores e reformistas são mais liberais, com o judaísmo conservador, geralmente promovendo uma interpretação mais "tradicional" de requisitos do judaísmo do que o judaísmo reformista. A posição reformista típica é de que a lei judaica deve ser vista como um conjunto de diretrizes gerais e não como um conjunto de restrições e obrigações cujo respeito é exigido de todos os judeus.
O Sionismo religioso ou Movimento Religioso Sionista (em Hebraico: ציונות דתית, pronunciado Tziyonut Datit, ou דתי לאומי, Dati Leumi, lit. "Nacional Religioso" [Plural: דתיים לאומיים, Datiyim Leumiyim]; Também conhecido como: כיפה סרוגה, Kippah Seruga, lit. "Kipá (solidéu) de Crochet" [Plural: כיפות סרוגות, Kippot Serugot]) é uma ideologia que combina o sionismo e o judaísmo religioso, baseando o sionismo nos princípios da Torá, Talmud e outros, e do patrimônio autêntico.
O Sionismo religioso é uma denominação genérica dada a todas as correntes religiosas judaicas que se auto-definiram como partcipantes do movimento sionista, apoiando a imigração ao Estado de Israel. O argumento comum entre as várias correntes do sionismo religioso é que o nacionalismo judaico e a criação de um Estado, são obrgações impostas pela Torá (a Bíblia Hebraica). Este argumento contrapõe a posição da maior parte dos judeus ultra-ortodoxos, que vêm a volta do povo judeu a Terra de Israel, e a criação de um Estado judaico - como parte da era messiânica, portanto não deram seu apoio ao movimento sionista.
O Sionismo religioso tem como lema: "O povo de Israel, com a Torá de Israel, na Terra de Israel", e vê a criação do Estado de Israel como o princípio da consumação deste lema e da redenção do povo judeu.
Hoje em dia em Israel, os religosos sionistas podem ser identificados pelo seu principal símbolo externo: a 'Kipá Serugá' (o solidéu de Crochet). Pessoas religiosas usando este símbolo são caracterizadas por sua integração com a sociedade secular Israelense, ocupando funções e cargos em todo o espectro de profissões, participando no IDF (Forças de Defesa de Israel), cargos políticos ligados a vários partidos diferentes, e ativos em centros acadêmicos e de pesquisa. Em paralelo esta pessoa mantém a observação aos estatutos e leis religiosas provenientes da Torá, e o envolvimento com estudos religiosos em Yeshivot (centro de estudos judaicos), seja em sua formação escolar ou depois dela.
ver · editarArtigo sobre festas judaicas (aleatório)
Grandes festas é o nome dado no judaísmo ao período que se inicia no mês de Elul e que engloba Rosh Hashaná ("Ano novo judaico"), os dez dias de arrependimento (Aseret Yemei Teshuva), e que termina com a data do Yom Kipur. O termo Grandes festas não é uma tradução correta : este período é chamado atualmente de Yamim Noraim (Dias de Reverência ou Dias de Penitência do hebraicoימים נוראים).
Asseret Yemei Teshuvá ou dez dias de arrependimento são os dez dias incluindo Rosh Hashaná, Yom Kipur e os dias entre eles. De acordo com a tradição, mesmo com a sentença divina tendo sido declarada em Rosh Hashaná, há possibilidade de arrependimento até o Yom Kipur quando a sentença é definida. Estes dez dias entre Rosh Hashaná e Yom Kipur são considerados dias nas quais procuram-se reparar os erros cometidos.
...que o Mar Vermelho na Torá é chamado de Yam Suf (Mar de Juncos) o que em inglês foi traduzido como “Sea of Reeds” que depois de alguma forma virou Sea of Reds ou Red Sea?
...que Sigmund Freud era conhecido na sua cidade natal, Freiberg, como “Shloimele”, pois esse é o nome que seu pai, Yankl, lhe deu no seu Brit Milá?
...que a divisão da Torá em capítulos não é de origem judaica?
...que segundo o judaísmo existem 613 Mandamentos: 248 deveres e 365 proibições.
...que em hebraico as Tábuas da lei são chamadas de Luchót Habrit, ou seja, Tábuas do Pacto ou Aliança, e os ditos Dez Mandamentos são Asseret Hadibrót, ou seja, os Dez Pronunciamentos?