Estação Ferroviária de Ameixial
A Estação Ferroviária de Ameixial é uma interface encerrada da Linha de Évora, que servia a localidade de São Bento do Ameixial, no município de Estremoz, em Portugal. Era originalmente denominada de Extremoz, tendo alterado a sua designação para Ameixial quando se inaugurou o troço até Vila Viçosa em 1905, que possibilitou a construção de uma estação num local mais próximo da vila de Estremoz.[1][2]
Ameixial | |
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Linha(s): | Linha de Évora (PK 168,584) |
Coordenadas: | 38° 51′ 01,96″ N, 7° 37′ 21,23″ O |
Município: | Estremoz |
Inauguração: | 22 de Dezembro de 1873 |
Encerramento: | 2009 |
Descrição
editarEm janeiro de 2011, contava com duas vias de circulação, ambas com 295 m de comprimento, e com uma só plataforma, que apresentava 45 cm de altura, e 62 m de extensão.[3]
História
editarEsta estação foi inaugurada em 22 de Dezembro de 1873, com o nome de Estremoz, tendo sido o terminal provisório da Linha de Évora[4][2] até à inauguração do ramal até Vila Viçosa, em 1 de Agosto de 1905.[2] Neste novo lanço, entrou ao serviço uma nova estação de Estremoz, mais próxima da vila,[5][2] tendo a antiga estação passado a denominar-se de Ameixial.[1] No mesmo dia, a estação foi colocada numa zona especial de transportes de cortiça para o Barreiro.[6]
Em 1913, havia um serviço de diligências entre Sousel e a estação de Ameixial.[7] Em 1939, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses fez obras de reparação na estação do Ameixial.[8]
O lanço entre Évora e Estremoz foi encerrado ao tráfego de passageiros em 2 de Janeiro de 1990.[9] Em 2009, terminaram os serviços de mercadorias neste lanço, que foi oficialmente desclassificado em 2011.[10]
Ver também
editarReferências
- ↑ a b «No Centenário dos Caminhos de Ferro em Portugal: Algumas notas sobre a sua história» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 72 (1719). 1 de Agosto de 1959. p. 286-289. Consultado em 10 de Junho de 2013 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ a b c d «De Extremoz a Villa Viçosa» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (364). 16 de Fevereiro de 1903. p. 53. Consultado em 22 de Janeiro de 2013
- ↑ «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85
- ↑ TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1683). p. 76-78. Consultado em 7 de Fevereiro de 2014 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 18 (423). 1 de Agosto de 1905. p. 234-235. Consultado em 22 de Maio de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Tarifas de Transporte» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 18 (423). 1 de Agosto de 1905. p. 230. Consultado em 22 de Maio de 2015 – via Hemeroteca Digital de Lisboa
- ↑ «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 1 de Maio de 2018 – via Biblioteca Digital de Portugal
- ↑ «O que se fez em Caminhos de Ferro em 1938-39» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1266). Lisboa. 16 de Setembro de 1940. p. 639. Consultado em 21 de Novembro de 2023 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa
- ↑ «CP encerra nove troços ferroviários». Diário de Lisboa. Ano 69 (23150). Lisboa: Renascença Gráfica. 3 de Janeiro de 1990. p. 17. Consultado em 2 de Março de 2021 – via Casa Comum / Fundação Mário Soares
- ↑ «Transporte Ferroviário-Relatório Anual de Segurança de 2011» (PDF). Lisboa: Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres. 14 de Setembro de 2012. p. 24. Consultado em 5 de Junho de 2013. Arquivado do original (PDF) em 19 de Abril de 2016
Ligações externas
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