Fernando Cunha
Fernando Manuel da Silva Gomes Ribeiro da Cunha, mais conhecido por Fernando Cunha (Lisboa, 18 de Julho de 1963) é um guitarrista, produtor e compositor português, que fez parte das bandas de pop-rock Delfins e Resistência.[1]
Fernando Cunha | |
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Nascimento | 18 de julho de 1963 Lisboa |
Cidadania | Portugal |
Ocupação | compositor, produtor musical |
Biografia
editarDestacou-se como guitarrista, produtor e compositor de música,[2] sendo considerado como uma das principais figuras no ambiente nacional de pop-rock.[3] Foi um dos membros fundadores das bandas Delfins, Ar de Rock e Resistência.[4] Tanto nas bandas Resistência como nos Delfins, foi um vocal e tocava guitarra.[5][6][7] Abandonou a banda dos Delfins em 2008, tendo justificado esta decisão com a «necessidade de prosseguir uma carreira própria e autónoma, tanto de músico como de produtor».[8] A banda foi desfeita no ano seguinte, embora tenha reiniciado os concertos em 2019 e 2020.[9] Em 2005, ainda durante a sua permanência nos Delfins, também fez os arranjos e a direcção musical no disco Coisas Simples, da cantora María León.[6]
Em 1998 lançou o seu primeiro álbum a solo, Invisível,[10] onde o tema Só Há Tempo Para Viver Agora ganhou destaque pelo videclip, que contou com a participação de vários artistas famosos a nível nacional, como Boss AC, Kika, Marité e Marta Dias.[4] Em 2019 o álbum A Guitarra a Tocar, que além de composições originais, também contou com várias versões dos temas dos Delfins.[2]
Em 2022 publicou uma nova versão do tema Só Há Tempo para Viver Agora, que foi gravado no Teatro Maria Matos, como parte do concerto de apresentação de outro trabalho a solo, A Linha do Tempo,[4] editado em 11 de Março.[3] Neste álbum, Fernando Cunha regressou às tonalidades clássicas que veio a desenvolver ao longo da carreira, com os temas a partir das guitarras para depois formar paisagens sonoras de grande complexidade, enquanto que o uso de instrumentos electrónicos contribuiu para criar uma personalidade musical evidente.[11]
Referências
- ↑ «"Linha do Tempo": Fernando Cunha edita novo álbum em março». SAPO Mag. 2 de Março de 2022. Consultado em 11 de Dezembro de 2022
- ↑ a b PACHECO, Nuno (12 de Março de 2019). «Fernando Cunha ao vivo no auditório do PÚBLICO». Público. Consultado em 11 de Dezembro de 2022
- ↑ a b «FERNANDO CUNHA: novo álbum chama-se "A Linha do Tempo"». Antena Livre. 12 de Março de 2022. Consultado em 11 de Dezembro de 2022
- ↑ a b c «Fernando Cunha: "Só Há Tempo Para Viver Agora"». Mais Algarve. 10 de Dezembro de 2022. Consultado em 11 de Dezembro de 2022
- ↑ MONCHIQUE, Eurico (6 de Fevereiro de 2005). «Da baía do corpo à serra das almas». Público. Consultado em 11 de Dezembro de 2022
- ↑ a b PACHECO, Nuno (29 de Novembro de 2005). «Maria León mais pop em Coisas Simples». Público. Consultado em 11 de Dezembro de 2022
- ↑ PACHECO, Nuno (26 de Outubro de 2018). «Resistência "pura e dura" leva Ventos e Mares ao Coliseu de Lisboa». Público. Consultado em 11 de Dezembro de 2022
- ↑ Lusa (7 de Julho de 2008). «Delfins põem fim a carreira de 25 anos em 2009». Público. Consultado em 11 de Dezembro de 2022
- ↑ PACHECO, Nuno (10 de Janeiro de 2020). «Miguel Ângelo: já se pode brincar com a língua portuguesa de uma maneira que soa bem». Público. Consultado em 11 de Dezembro de 2022
- ↑ PEDRO, Tiago Luz (31 de Dezembro de 1998). «Todos diferentes, todos iguais». Público. Consultado em 11 de Dezembro de 2022
- ↑ «Fernando Cunha: "A Linha do Tempo" ao vivo». Rádio M80. 2022. Consultado em 11 de Dezembro de 2022