Emílio Francisco Póvoa
Emílio Francisco Póvoa (Goiás, 8 de abril de 1867 — 30 de maio de 1949, em Goiás Velho) foi um político e magistrado brasileiro.[1][2]
Emílio Francisco Póvoa | |
10.º Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás | |
Período | 30 de novembro de 1923 a 19 de junho de 1927 |
Antecessor(a) | Francisco Ferreira Martins Ribeiro |
Sucessor(a) | Ayrosa Alves de Castro |
Desembargador do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás | |
Período | 17 de julho de 1906 a 15 de dezembro de 1932 |
2.º Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seção de Goiás | |
Período | 15 de dezembro de 1932 a 29 de dezembro de 1934 01 de abril de 1935 a 31 de março de 1937 |
Antecessor(a) | Benjamin da Luz Vieira |
Sucessor(a) | Albatênio Caiado de Godói |
Dados pessoais | |
Nascimento | 8 de abril de 1867 Goiás, Província de Goiás, Império do Brasil |
Falecimento | 30 de maio de 1949 (82 anos) |
Biografia
editarFoi membro da junta governativa goiana de 1930, que governou Goiás, de 30 de outubro a 23 de novembro de 1930.[3] Filho de Paulo Francisco Povoa e Luzia Serradourada Povoa. Após os estudos primários em sua terra natal, onde cursou, inclusive, o Liceu de Goiás, deslocou-se para outros centros, onde também estudou.
Em 23 de dezembro de 1891, com 24 anos de idade, formou-se Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais, pela Faculdade de Direito de São Paulo, recebendo o diploma do então Diretor, António da Fonseca Carvão Paim da Câmara.
Carreira jurídica e morte
editarNos anos seguintes, voltou para Goiás Velho, tendo sido nomeado Promotor Público. Em seguida, foi nomeado Juiz de Direito da Comarca de Formosa, interior goiano, onde ficou até o ano de 1906, agora com 39 anos.
No dia 17 de julho de 1906, tomou posse como desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás. Entre 30 de novembro de 1923 e 19 de junho de 1927, exerceu a Presidência do chamado Superior Tribunal de Justiça de Goiás. Foi também o primeiro Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, em Goiás e do Instituto dos Advogados de Goiás, bem como do Gabinete Literário Goiano.
Com a Revolução de 1930, comandada por Getúlio Vargas, fez parte da Junta Provisória, tendo 63 anos de idade, que governou Goiás, por 30 dias, formada pelo então médico e jornalista Pedro Ludovico Teixeira, de 39 anos, e pelo também desembargador Mário de Alencastro Caiado, 54 anos. Faleceu em Goiás, sua cidade natal, em 30 de maio de 1949, com 82 anos de idade.
Referências
- ↑ «Galeria de Presidentes». OAB Goiás. Consultado em 16 de maio de 2024
- ↑ «O governo de Getúlio Vargas (1930-1945) e as implicações políticas para Goiás». Universidade Federal de Goiás
- ↑ «Relação dos Governantes do Estado de Goiás - República - Casa Civil». www.casacivil.go.gov.br. Consultado em 6 de fevereiro de 2021
Precedido por Carlos Pinheiro Chagas |
Junta governativa goiana de 1930 1930 |
Sucedido por Pedro Ludovico Teixeira |