O jiloeiro[1] (antes Solanum gilo, hoje considerada um grupo de cultivares de Solanum aethiopicum) é uma planta herbácea, muito cultivada no Brasil, originária da África Ocidental.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaJiloeiro

Classificação científica
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Solanales
Família: Solanaceae
Género: Solanum
Espécie: S. gilo
Nome binomial
Solanum gilo

O fruto desta planta, de nome jiló[2], geralmente confundido com um legume, é famoso pelo gosto amargo, causado pela presença de compostos fenólicos, que podem ser mais ou menos intensos dependendo da cultivar.

O jiló é rico em fibras, vitaminas do complexo B e minerais como ferro, fósforo e cálcio. Além disso, seu consumo contribui para a saúde digestiva, ajudando no funcionamento do intestino e no controle de colesterol. É também conhecido por seu baixo teor calórico, sendo uma boa opção para dietas de emagrecimento.[3]

Características

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É um arbusto ramificado, que pode atingir entre 1 e 2,5 m. de altura.[4] Tem ramos verdes, cilíndricos e alongados, bem como folhas de formato oblongo, recobertas por pêlos, principalmente na lauda inferior. Conta com flores brancas, dispostas de 2 a 3 em pequenos racemos e têm pedúnculo curto.

O jiloeiro adapta-se bem a climas tropicais e subtropicais, sendo uma planta resistente e de fácil cultivo. É tolerante ao calor e a solos de baixa fertilidade, desde que bem drenados. Sua propagação ocorre principalmente por sementes, e o ciclo de cultivo varia entre 90 e 120 dias após o plantio.[5]

Referências

  1. Infopédia. «jiloeiro | Definição ou significado de jiloeiro no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  2. Infopédia. «jiló | Definição ou significado de jiló no Dicionário Infopédia da Língua Portuguesa». Infopédia - Dicionários Porto Editora. Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  3. Martinez, Marina. «Reino Plantae - Jiló» 
  4. «Solanum aethiopicum - Useful Tropical Plants». tropical.theferns.info. Consultado em 14 de fevereiro de 2022 
  5. Novo, Maria do Carmo de Salvo Soares (6 de novembro 2008). «Desempenho de cultivares de jiló em casa de vegetação». Bragantia. v.67 (n.3): p.693-700. Consultado em 8 de dezembro de 2024 

Bibliografia

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  • Pagoto, J.M. 1896. "Jiló (Solanum gilo Raddi)"; Manual Técnico das Culturas (CATI),

Edição Especial. Campinas. Governo do Estado de São Paulo. N. 8. 1986. p. 254-256.

Ver também

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