Joaquim Pinto Madeira

Joaquim Pinto Madeira (Barbalha, 1783 — Fortaleza de Nova Bragança, 28 de novembro de 1834) foi um militar, rico proprietário rural e chefe político da Vila de Jardim (Vale do Cariri, sul do atual Estado do Ceará), que ao tomar conhecimento da abdicação de D. Pedro I, acompanhado de um grupo de partidários, entre eles o vigário de Jardim, Padre Antônio Manuel de Sousa, marchou para a Vila do Crato, onde levantou o grito de rebelião em 2 de janeiro de 1832. De imediato, prendeu seus adversários liberais e readmitiu todos os que haviam sido demitidos por ordem da governo da Regência, no episódio que passou à história como Insurreição do Crato.

Joaquim Pinto Madeira
Nascimento	1783 Barbalha, Capitania do Ceará
Morte	29 de novembro de 1834 (51 anos) Fortaleza de Nova Bragança, Província do Ceará
Causa da morte	Fuzilamento
Ocupação	Militar, proprietário de terras
Serviço militar
País	Reino de Portugal Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves Império do Brasil
Serviço	Milícia e Ordenança do Crato
Patente	Coronel
Conflitos	Revolução dos Padres, Guerra da Independência, Revolução de 1824, Insurreição do Crato
Título	Comandante das Armas do Crato e Jardim
Religião	Católico Romano

O general Pedro Labatut foi o encarregado de combater Madeira, que na iminência de ser derrotado, após duros combates, rendeu-se às forças legais perto de Icó.

Condenado à forca pelo júri da vila do Crato, composto pelos seus antigos adversários, recorreu ao júri da capital cearense, sendo então fuzilado na manhã de 28 de novembro 1834.

Ainda que de cunho regional, essa rebelião (a qual o historiador Rocha Pombo, impropriamente, chama de "República do Cariri") está vinculada às demais rebeliões ocorridas no período regencial, tais como a guerra dos cabanos (seus aliados), a sabinada, a balaiada e a cabanagem.

Bibliografia

• GIRÃO, Raimundo; MARTINS Filho, Antônio (organizadores). O Ceará. Fortaleza: Editora Fortaleza, 1945.