Campeonato Paulista de Futebol

torneio de futebol do estado de São Paulo
(Redirecionado de Liga de Amadores de Futebol)

O Campeonato Paulista de Futebol, mais conhecido como Campeonato Paulista ou ainda Paulistão, é a competição profissional desse esporte no estado de São Paulo. Organizada pela Federação Paulista de Futebol, desde 1941, é a liga de futebol mais antiga do Brasil, sendo realizada ininterruptamente desde 1902.[1][2] Teve como primeiro campeão o São Paulo Athletic.[3] Seu atual campeão é o Palmeiras, vencedor da edição de 2024, quando conquistou seu vigésimo sexto título na competição.[4]

Campeonato Paulista de Futebol - Série A1
Campeonato Paulista
Campeonato Paulista de Futebol
Dados gerais
Organização FPF
Patrocinador actual Sicredi
Edições 134 desde 1902 (122 anos)
Outros nomes Paulista, Paulistão
Local de disputa  São Paulo,  Brasil
Número de equipes 16
Sistema Temporada, Misto (turno classificatório)
Divisões
Série A1Série A2Série A3Série A4Segunda Divisão
Edição atual
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De acordo com a contagem da Federação Paulista de Futebol, os maiores campeões da competição são: o Corinthians, com 30 conquistas; o Palmeiras, com 26 títulos; e São Paulo e Santos, tendo conquistado 22 vezes cada. [5] Além dos títulos contabilizados pela Federação Paulista, o Palmeiras tem mais dois títulos extras do Campeonato Paulista e o São Paulo mais um do Supercampeonato Paulista.[6][7][8] A rivalidade entre estes quatro times, que figuram no grupo das maiores equipes do Brasil, está marcada na história desta competição. Outros doze clubes já venceram a principal divisão do futebol paulista ao longo de sua história, que contou com a participação de 102 clubes diferentes.

Atualmente, o torneio da Primeira Divisão é disputado por dezesseis equipes e normalmente realizado entre janeiro e meados de abril da temporada do futebol brasileiro. A nova fórmula de disputa (com dezesseis clubes divididos em quatro grupos) entrou em vigor em 2017.[9]

História

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Início

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São Paulo Athletic, o primeiro vencedor do Campeonato Paulista.

Charles Miller foi o responsável pela criação do primeiro torneio de futebol no Brasil, no estado de São Paulo.[10] Charles introduziu as regras do futebol em seu país após seu retorno da Inglaterra, onde ele realizada seus estudos e descobrira o esporte.[10] Em 14 de dezembro de 1901 é fundada a Liga Paulista de Foot-Ball, acrônimo LPF, sendo composta inicialmente por cinco equipes: São Paulo Athletic, Internacional, Mackenzie, Germânia e Paulistano.[11] Entre abril e outubro de 1902 estas equipes competiram na primeira edição do torneio, que teve o São Paulo Athletic Club como campeão e o próprio Charles como artilheiro.[3] Diferente da Argentina e do Uruguai, o futebol era restrito às elites em seus primeiros momentos no Brasil.[12]

 
São Paulo Athletic Club e Club Athletico Paulistano na final do Campeonato Paulista de 1902 (2x1), primeiro estadual jogado no Brasil.

Nos anos seguintes a popularidade do futebol foi crescendo. O Paulistano, uma equipe composta pelos filhos das famílias mais ricas de São Paulo,[13] tornou-se a equipe mais forte do estado.[14] Contudo, a base da popularidade do esporte começou a mudar após o Corinthian, uma equipe amadora de Londres, realizar uma brilhante turnê em São Paulo e no Rio de Janeiro.[15] Eles venceram facilmente os melhores times brasileiros da época e causaram uma impressão bastante favorável nos fãs mais jovens do esporte.[15] Pouquíssimo tempo depois, um grupo de trabalhadores inspirou-se neles e fundou o primeiro time popular da cidade: o Corinthians.[15][16]

 
Time do Paulistano em 1901.

Dos anos 1910 ao final dos anos 1930

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Partida entre Palestra Itália e Corinthians no Estádio Palestra Itália, na década de 1920.

O crescimento da popularidade do futebol entre as classes mais baixas gerou um racha na LPF. Seus diretores defendiam que o futebol deveria continuar sendo um esporte das elites. Esta diferença de opinião levou a criação de outra liga, a Associação Paulista de Esportes Atléticos, acrônimo APEA, que promoveu o esporte dentre de todas as classes sociais. Corinthians, Palestra Itália (atual Palmeiras), uma nova equipe composta por imigrantes italianos, e Paulistano ajudaram a compor a nova liga.[17]

A LPF encerrou suas atividades em 1917. Até 1926, a APEA permaneceu sendo a única liga em São Paulo. Equipes fortes, grandes multidões e jogadores como Neco do Corinthians e Arthur Friedenreich do Paulistano contribuíram para a febre futebolística que converteu o futebol, de "diversão de estrangeiro", para o esporte mais popular no Brasil.[17] Debates cercaram a questão de que se o futebol deveria ser profissionalizado ou se deveria permanecer um simples empreendimento amador. O Paulistano, recordista de títulos na época, recusou-se a tornar-se profissional e criou em 1925 a Liga dos Amadores de Futebol, acrônimo LAF. A competição entre as duas ligas alimentou a expansão do número de times e clubes do interior do estado começaram então a aderi-las.[17]

 
Time do Corinthians campeão de 1930.

Profissionalização

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Time do São Paulo FC, campeão de 1931.

A partir de 1930, com a queda da LAF e o encerramento das atividades do departamento de futebol do Paulistano, uma nova era no futebol paulista começou. Os jogadores tornaram-se profissionais em 1933, quando a Liga Bandeirante de Futebol foi criada.[17] Corinthians e Palestra Itália assumiram suas posições como os times mais fortes e populares do estado. Então um novo clube surge para competir pelos corações dos torcedores. Alguns dissidentes do Paulistano, favoráveis à profissionalização, juntamente com os diretores da A.A. das Palmeiras se unem para formar o São Paulo Futebol Clube, a terceira força da cidade.[18][19]

O Paulistão de 1933 entrou para a história do futebol brasileiro por ter sido o primeiro campeonato estadual profissional e a segunda competição da era do profissionalismo do futebol no Brasil, sendo a primeira o Torneio Rio-São Paulo de 1933. [20] O primeiro jogo de futebol profissional do Brasil foi um amistoso realizado na Vila Belmiro, em 12 de março, com vitória do São Paulo por 5 a 1 sobre o Santos. E Arthur Friedenreich, ironicamente um contrário à profissionalização, fez o primeiro gol "remunerado" da história do futebol do País.[21]

Era moderna

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Time do Palestra Itália campeão de 1933.

A APEA cessou suas atividades em 1936, e após algumas mudanças de nome, a original Liga Bandeirante de Futebol criada em 10 de dezembro de 1934, foi o embrião da atual Federação Paulista de Futebol, acrônimo FPF, fundada em 22 de abril de 1941. São Paulo assinou com Leônidas da Silva no ano seguinte e venceu cinco das oito edições seguintes do campeonato. O Palestra Itália mudou seu nome para Palmeiras em 1942 devido à Segunda Guerra Mundial e à lei que baniu referências no esporte às potências do Eixo, e foi o campeão daquele ano. O futebol cresceu dentro do estado e a segunda divisão foi criada em 1948, permitindo que equipes do interior participassem da competição principal. O XV de Novembro da cidade de Piracicaba foi a primeira equipe promovida à elite.

São Paulo, Palmeiras e Corinthians dominaram os títulos no começo dos anos 1950. O Santos, mesmo competindo em alto nível, teria que esperar mais alguns anos para alcançar o status dos três da capital.

O Campeonato Paulista de 1954 entrou para a história da cidade de São Paulo e da competição, já que também fez parte das comemorações do quarto centenário da capital paulista, que foi fundada em 1554. O jogo que definiu o campeonato foi disputado no dia 6 de fevereiro de 1955, no Estádio do Pacaembu, onde Corinthians e Palmeiras tiveram um importante jogo da história do derby. O empate bastava para o Corinthians conquistar o título. Para o Palmeiras, era preciso derrotar o rival e torcer por um novo revés alvinegro na última rodada, contra o São Paulo. O alvinegro fez o que precisava, saindo na frente, com um gol de Luizinho logo no primeiro tempo, aos dez minutos. Depois de o Palmeiras, vestido com camisas azuis, igualar o placar com um gol de Nei, aos sete minutos do segundo tempo, o alvinegro segurou o empate por 1 a 1 e comemorou a importante conquista. Após esse título, o Corinthians somente viria a sagrar-se campeão paulista novamente 22 anos depois, em 1977.[6]

 
Pelé com a camisa do Santos na década de 1960

No ano de 1957 o futebol viu o nascimento de seu maior jogador em todos os tempos: Pelé.[22] Seus gols fantásticos levaram o Santos a vencer nove dos próximos doze campeonatos.[3]

Pelé foi o artilheiro do campeonato em todos os anos entre 1957 e 1965, incluindo o recorde de tentos em uma única edição, 58 gols no ano de 1958, que não foi superado até os dias de hoje[23]. Naquele tempo, o Santos venceu uma série de competições, em nível estadual, nacional, continental e intercontinental.

O Palmeiras, com a Academia comandada por Ademir da Guia, foi o único na época que conseguiu frear tal domínio dos Anos 60 no Campeonato Paulista, impedindo, com as conquistas de 1963 e de 1966, que a equipe do litoral ganhasse todos os campeonatos daquela década[24]. Ainda assim, o Santos conquistou os campeonatos de 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968 e 1969.[3]

As duas equipes, por sinal, antes do amplo domínio santista nos Anos 60, fizeram, em 1959, a decisão do Supercampeonato Paulista de 1959, chamado desta forma porque a competição chegou ao seu final com os dois clubes empatados em número de pontos, sendo necessária a realização de três jogos históricos de desempate no Estádio do Pacaembu[25]. A decisão se deu em melhor de quatro pontos, com o Palmeiras se sagrando campeão depois de dois empates e uma vitória por 2 a 1 sobre o Santos no último jogo, com o gol decisivo marcado pelo ponta-esquerda Romeiro cobrando falta.[26]

Justamente desde os Anos 60, o Brasil passou a desenvolver competições nacionais mais maduras, que passaram a competir com os torneios estaduais pela atenção dos torcedores. Demoraria, porém, um certo tempo para que a competição paulista perdesse seu espaço e muitos campeonatos ainda entrariam para a história do futebol brasileiro.

Anos 1970

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Na decisão do Campeonato Paulista de 1973, um erro de arbitragem fez com que dois campeões fossem proclamados: o Santos e a Portuguesa. O jogo entre o campeão do primeiro turno (Santos) e o campeão do segundo turno (Portuguesa), terminou empatado por 0 a 0. Com o empate também na prorrogação, a decisão foi para os pênaltis. O árbitro Armando Marques errou na contagem e encerrou as cobranças, quando o placar marcava 2 a 0 para o Santos, embora a Portuguesa ainda tivesse duas cobranças por efetuar. Depois de terminar a disputa, Marques se deu conta do erro, mas já era tarde, pois a equipe paulistana já havia deixado os vestiários. A solução da FPF foi dividir o título.

 
Espaço especial no Memorial do Corinthians sobre a conquista de 1977

Em 1977, o Corinthians encerrou a amarga espera de quase 23 anos sem títulos ao bater a Ponte Preta na final do campeonato. Na decisão, que levou recorde histórico de público ao Estádio do Morumbi, cerca de 150 mil pessoas viram o volante Basílio fazer o gol do título, que encerrou o jejum de 22 anos, 8 meses e 7 dias sem conquista de um Campeonato Paulista, fazendo desse título um dos mais inesquecíveis do Corinthians.[27]

Depois disso, o começo dos anos 80 ficou marcado pelas batalhas entre Corinthians, de Sócrates, e São Paulo, de Serginho Chulapa.

Anos 1980

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A Democracia Corintiana venceu em 1982 e 1983 enquanto introduziu uma nova filosofia de gestão da equipe, na qual os jogadores participavam de todas as decisões. O São Paulo tornou-se a equipe mais bem sucedida da década, vencendo as edições de 1980, 1981, 1985, 1987 e 1989, sendo estes últimos anos marcados pelo surgimento de jogadores como Müller e Silas, conhecidos na época como os "Menudos do Morumbi", em alusão ao nome de uma banda porto-riquenha chamada Menudo, que se tornou um fenômeno nacional nessa época.

Em 1986, a Inter de Limeira protagonizou uma grande zebra, ao derrotar o Palmeiras na final do campeonato, em pleno Estádio do Morumbi. Em 1990, o Bragantino e o Novorizontino fizeram a primeira final só com equipes do interior, marcando a maior zebra da história do Paulistão.

Anos 1990

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Troféu Palácio dos Bandeirantes, troféu do Campeonato Paulista de 1990 a 2003, um dos mais icônicos da competição.

Os campeonatos de 1991 e 1992 foram garantidos pelo São Paulo, comandado por Raí, Muller e Zetti no gol. em 1991 Raí também ficou com a artilharia do campeonato.

Em 1993, com estrelas como Evair, César Sampaio, Roberto Carlos, Zinho e Edmundo, o Palmeiras foi outro time grande que encerrou um longo jejum de títulos, de 16 anos, interrompendo o tabu com vitória por 4 a 0 sobre o arquirrival Corinthians.[28] Os torcedores do alviverde ainda viram a equipe vencer em 1994 e 1996. Neste último, o título representou a melhor campanha de uma equipe na era profissional do Campeonato Paulista.[29] Cafu, Rivaldo, Djalminha e Müller são alguns dos jogadores da "Máquina verde", que marcou 102 gols no campeonato de 1996.

O Corinthians conquistou o troféu cinco vezes no período de 1995 a 2003, tornando-se assim a equipe mais bem sucedida nos primeiros 100 anos do Campeonato Paulista, com 25 títulos.[3]

Desde 2000, o Campeonato Paulista tem perdido a sua popularidade. As principais equipes do estado de São Paulo tratam o torneio como "preparação" para torneios mais cobiçados, como a Copa Libertadores da América e o Campeonato Brasileiro. Contudo, o Paulistão ainda mantém sua importância, ao promover a revelação de novos talentos e sustentar as bases futebolísticas do interior do estado, além de cultivar a rivalidade, especialmente entre os grandes clubes.

Século XXI

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Em 2000 e 2001, o campeão ganhou vaga na Copa dos Campeões. Em 2002, foi disputado apenas entre clubes "pequenos" não participantes do Torneio Rio–São Paulo daquele ano; os 3 melhores paulistas no interestadual (que foram os 3 melhores da competição) se classificaram para o Supercampeonato Paulista, que também tinha a presença do vencedor do Paulistão de 2002.

 
Felipe Melo levanta a taça de campeão do Campeonato Paulista de 2020.

No Século XXI, Corinthians e Santos são os maiores vencedores de títulos. Desde 2001, as duas equipes venceram sete campeonatos cada. Ambas as equipes também conquistaram o tricampeonato nesse século, o Santos em 2010, 2011 e 2012 e o Corinthians em 2017, 2018 e 2019.

 
Governador de SP entrega a taça na Final do Campeonato Paulista 2018

O Santos também tem uma grande marca, chegando a oito finais consecutivas, de 2009 a 2016. Neste período conquistou os títulos de 2010, 2011, 2012, 2015 e 2016.[3]

Em 2020, o Palmeiras quebrou um jejum de 12 anos sem conquistar o Campeonato Paulista, ao vencer o Corinthians e evitando o tetracampeonato do arquirrival. As finais de 2020 também entraram para a história porque foram as primeiras disputadas sem presença de público, em virtude da pandemia de COVID-19.[30]

No ano seguinte, foi a vez do São Paulo encerrar um tabu de 16 anos sem título estadual, ao derrotar o Palmeiras por 2 a 0 no Morumbi, também sem a presença de torcedores por conta da pandemia[31]. Já em 2022 o Palmeiras teve sua revanche, ao vencer o São Paulo por 5 a 3 no placar agregado, no Allianz Parque, em uma virada histórica.[32].

Organização

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Prédio da Federação Paulista de Futebol em 2009.

O primeiro Campeonato Paulista foi organizado em 1902 pela Liga Paulista de Foot-Ball (LPF), entidade fundada em 1901, e contou com 10 equipes da capital.[33] Na década de 1910, aconteceu a primeira cisão no futebol paulista, que resultou na fundação da Associação Paulista de Esportes Atléticos (APEA). A nova entidade, que organizou seu primeiro campeonato paralelo ao torneio da LPF em 1913, defendia uma competição menos elitista. Após quatro temporadas com duas edições paralelas, a APEA prevaleceu sobre a LPF, que acabou extinta. A maior parte dos seus clubes da LPF disputaria o torneio que se considera atualmente a Segunda Divisão.[34]

Em 1926, o Paulistano liderou uma nova cisão, por ser contrário à profissionalização do futebol paulista. Ferrenho defensor do amadorismo, o clube rompeu com a APEA e decidiu criar uma nova liga, denominada Liga de Amadores de Futebol (LAF). Por três temporadas, o futebol paulista teve dois campeonatos estaduais paralelos, até a desintegração da LAF em 1930.[34] Em meados da década de 1930, ocorreu a última cisão no futebol local, novamente por conta de disputas acerca do profissionalismo. Fundou-se a Liga Paulista de Futebol, com a participação de Corinthians e Palestra Itália, os dois principais times paulistas da época.

Enfraquecida, a APEA não resistiu e acabou extinta após a temporada de 1936.[34] Entre 1937 e 1941, a nova entidade se consolidaria — foi rebatizada para Liga de Futebol Paulista (em 1937), Liga de Futebol do Estado de São Paulo (de 1938 a 1940) e, por fim, Federação Paulista de Futebol (desde 1941).[34]

Resumidamente, a ordem cronológica das entidades responsáveis pela organização do campeonato segue como:[33][34]

Com o calendário mais enxuto devido o rebaixamento de seis equipes em 2017 - Água Santa, Mogi Mirim, Oeste, XV de Piracicaba, Rio Claro e Capivariano -, a competição ficou com 16 equipes, sendo que elas foram divididas em quatro grupos de quatro clubes cada. Na primeira fase do campeonato, as equipes apenas os clubes de outros grupos, somando um total de 12 rodadas. Os dois com maior pontuação de cada grupo avançam para as quartas de final. A partir daí uma nova mudança. O mata-mata voltaria a ser disputado em turno e returno, até que o campeão seja definido, diferente dos últimos anos, quando o time com a melhor campanha decidiu em casa. Porém em 2020 o regulamento foi alterado, onde todos os jogos de todo o campeonato serão em jogo único, com exceção da final, com jogo de ida e volta. Na fase final, o mandante será aquele com a melhor companha no campeonato[35][1]

Troféu do Interior

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A Federação Paulista de Futebol definiu com o aval de representantes dos 16 clubes do Estado, a fórmula de disputa do Campeonato Paulista 2017. A grande novidade fica por conta do retorno do Troféu do Interior, que ganhou uma importância maior, ao dar para o time vencedor uma vaga na Copa do Brasil, e duas vagas a Série D para os dois melhores colocados dos quais não participam do campeonato brasileiro. Serão classificados os clubes entre 9º e 14º lugar na tabela de classificação do Campeonato Paulista, além de que os clubes da capital e de Santos não poderão participar do torneio. [36]

Em 2023, o torneio passou a se chamar "Taça Independência", pois deixava de ser disputada apenas por clubes do Interior Paulista, onde não participam do campeonato os clubes que jogam a Série A do Campeonato Brasileiro – Bragantino, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos. No formato anterior, a Portuguesa não podia participar do Taça do Interior, por ser sediada na capital e estar rebaixada no Paulista A2 há 7 anos; em contrapartida o RB Bragantino conseguia se classificar facilmente. Com a ascensão da Portuguesa ao Paulista A1, fez-se necessária essa mudança, assim, a Portuguesa está liberada em participar, e o Bragantino não, mesmo sendo sediado no Interior. Além de, no mesmo ano, o campeão, vice, e 3º colocado da Taça Independência ganharem uma vaga cada a Copa do Brasil; e os três melhores colocados que não possuem vaga na Série A, B e C do Campeonato Brasileiro de 2023, possam a ocupar vaga na Série D do Campeonato em 2024.[37]

 
Lance do clássico disputado pelo Campeonato Paulista de 2022 entre Palmeiras e Corinthians, com placa de publicidade do YouTube ao fundo

Direitos de transmissão

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Até o ano de 2021, o Grupo Globo deteve os direitos de transmissão do Campeonato Paulista da Série A. O último contrato, assinado em 2015, abrangeu dois triênios (2016-2018 e 2019-2021),[38] para transmissão na TV aberta (TV Globo), TV fechada (SporTV) e pay-per-view (Premiere FC).

A partir da temporada 2022, os direitos de transmissão serão divididos pela primeira vez. A RecordTV e o YouTube transmitirão um jogo por rodada, na TV Aberta e por streaming gratuito, respectivamente (Posteriormente o Youtube por meio da CazéTV passou a transmititir até seis jogos por rodada).[39][40] Já o streaming pago HBO Max irá transmitir 28 partidas (inicialmente somente pelo streaming, a TNT passou a levar ao ar os jogos de direito da Max para a TV paga). Pelo pay-per-view, foi introduzido o streaming Paulistão Play, além de dividir pelos anos de 2022 e 23 com o Premiere. [41][42]

Enquanto a TV Cultura conseguiu os direitos de transmissões da série A2, e a Rede Família da série A3, estas juntamente do Youtube.[43] Todos os contratos são válidos até a temporada de 2025.

Prêmio em dinheiro

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No Campeonato Paulista de 2023, a Federação Paulista de Futebol pagou ao campeão daquela edição R$ 5 milhões, enquanto o vice-campeão embolsou R$ 1,6 milhões.[44]

Campeões

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Durante os anos, o primeiro nível do futebol paulista contou com diversas denominações:

  • 1947 a 1959: Primeira Divisão
  • 1960 a 1979: Divisão Especial
  • 1980 a 1993: Primeira Divisão
  • Desde 1994: Série A1

Abaixo, a lista dos campeões:[45]

Campeonato Paulista

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Clube com mais títulos
CorinthiansCorinthiansCorinthiansPalmeirasCorinthiansCorinthiansClub Athletico PaulistanoSão Paulo Athletic Club
Ano Org. Campeão Vice-campeão Terceiro colocado Quarto colocado
1902 LPF São Paulo Athletic (1) Paulistano (1) Mackenzie (1) Germânia (1)
1903 LPF São Paulo Athletic(INV) (2) Paulistano (2) Mackenzie (2) S.C. Internacional (1)
1904 LPF São Paulo Athletic (3) Paulistano (3) S.C. Internacional (1) Mackenzie (1)
1905 LPF Paulistano(INV) (1) Germânia (1) S.C. Internacional (2) São Paulo Athletic (1)
1906 LPF Germânia (1) S.C. Internacional (1) A.A. das Palmeiras (1) Paulistano (1)
1907(2) LPF S.C. Internacional (1) Paulistano (4) Germânia (2)
S.C. Americano (1)
1908 LPF Paulistano (2) Germânia (2) S.C. Americano (1) S.C. Internacional (2)
1909 LPF A.A. das Palmeiras (1) Paulistano (5) S.C. Internacional (3) S.C. Americano (1)
1910 LPF A.A. das Palmeiras(INV) (2) S.C. Americano (2) São Paulo Athletic (1) Paulistano (2)
1911 LPF São Paulo Athletic (4) S.C. Americano (3) Paulistano (1) Ypiranga (1)
1912 LPF S.C. Americano(INV) (1) Paulistano (6) Germânia (1) Mackenzie (2)
1913 LPF S.C. Americano(INV) (2) Ypiranga (1) S.C. Internacional (4) Corinthians (1)
APEA Paulistano (3) Mackenzie (1) A.A. das Palmeiras (2)
1914 LPF Corinthians(INV) (1) Campos Elíseos (1) Minas Gerais (1) S.C. Internacional (3)
APEA A.A. São Bento (INV) (1) Paulistano (7) Mackenzie (3) Ypiranga (2)
1915 APEA A.A. das Palmeiras (INV) (3) Mackenzie (2) Ypiranga (1) Paulistano (3)
LPF Germânia (2) Campos Elíseos (2) S.C. Internacional (5) Luzitano (1)
1916 APEA Paulistano (4) A.A. São Bento (1) Mackenzie (4) Ypiranga (3)
LPF Corinthians(INV) (2) União Lapa (1) Alumni (1) Campos Elíseos (1)
1917 APEA Paulistano (5) Palestra Itália (1) Santos (1) Corinthians (2)
1918 APEA Paulistano (6) Corinthians (1) A.A. das Palmeiras (3) Santos (1)
1919 APEA Paulistano (7) Palestra Itália (2) Corinthians (1) Ypiranga (4)
1920 APEA Palestra Itália (1) Paulistano (8) Corinthians (2) A.A. São Bento (1)
1921 APEA Paulistano (8) Palestra Itália (3) Corinthians (3) A.A. São Bento (2)
1922 APEA Corinthians (3) Palestra Itália (4) Sírio (1) Paulistano (4)
1923 APEA Corinthians (4) Palestra Itália (5) Sírio (2) A.A. São Bento (3)
1924 APEA Corinthians (5) Paulistano (9) A.A. São Bento (1) Santos (2)
1925 APEA A.A. São Bento (2) Corinthians (2) Paulistano (2) Santos (3)
1926 LAF Paulistano (9) Germânia (3) Independência (1) Antarctica (1)
APEA Palestra Itália(INV) (2) Auto (1) Corinthians (4) Santos (4)
1927 LAF Paulistano(INV) (10) Hespanha (1) Paulista (1) A.A. São Bento (4)
APEA Palestra Itália (3) Santos (1) Corinthians (5) Guarani (1)
1928 LAF S.C. Internacional (2) Paulistano (10) Hespanha (1) Ponte Preta (1)
APEA Corinthians (6) Santos (2) Palestra Itália (1) Guarani (2)
1929 LAF Paulistano (11) Ponte Preta (1) S.C. Internacional (6) Independência (1)
APEA Corinthians(INV) (7) Santos (3) Palestra Itália (2) Portuguesa (1)
1930 APEA Corinthians (8) São Paulo (1) Palestra Itália (3) Santos (5)
1931(1) APEA São Paulo (1) Palestra Itália (6) Santos (2) Atlético Santista (1)
1932 APEA Palestra Itália(INV) (4) São Paulo (2) Juventus-SP (1) Germânia (3)
1933 APEA Palestra Itália (5) São Paulo (3) Portuguesa (1) Corinthians (2)
FPF Albion (1)[46] União Guarany (1) São Paulo Railway (1)
1934 APEA Palestra Itália (6) São Paulo (4) Portuguesa (2) Corinthians (3)
FPF Fiorentino(INV) (1)[46] Hespanha[47] (2) Armênia[47] (1)
1935 LPF Santos (1) Palestra Itália (7) Corinthians (6) Hespanha (1)
APEA Portuguesa (1) Ypiranga (2) Estudantes (1) E.C. São Caetano (1)
1936 LPF Palestra Itália (7) Corinthians (3) Portuguesa Santista (1) Santos (6)
APEA Portuguesa (2) Ypiranga (3) E.C. São Caetano (1) Tremembé (1)
1937 LFP Corinthians (9) Palestra Itália (8) Portuguesa Santista (2) Estudantes (1)
1938 LFESP Corinthians(INV) (10) São Paulo (5) Portuguesa Santista (3) Palestra Itália (1)
1939 LFESP Corinthians (11) Palestra Itália (9) Portuguesa (3) São Paulo Railway (1)
1940 LFESP Palestra Itália (8) Portuguesa (1) Ypiranga (2) Corinthians (4)
1941 FPF Corinthians (12) São Paulo (6) Palestra Itália (4) Portuguesa (2)
1942 FPF Palmeiras (9) Corinthians (4) São Paulo (1) Ypiranga (5)
1943 FPF São Paulo (2) Corinthians (5) Palmeiras (5) Juventus-SP (1)
1944 FPF Palmeiras (10) São Paulo (7) Corinthians (7) Ypiranga (6)
1945 FPF São Paulo (3) Corinthians (6) Palmeiras (6) Portuguesa (3)
1946 FPF São Paulo(INV) (4) Corinthians (7) Portuguesa (4) Santos (7)
1947 FPF Palmeiras (11) Corinthians (8) Portuguesa (5) São Paulo (1)
1948 FPF São Paulo (5) Santos (4) Ypiranga (3) Corinthians (5)
1949 FPF São Paulo (6) Palmeiras (10) Portuguesa (6) Santos (8)
1950(2) FPF Palmeiras (12) São Paulo (8) Portuguesa (4)
Santos (5)
1951 FPF Corinthians (13) Palmeiras (11) Portuguesa (7) São Paulo (2)
1952 FPF Corinthians (14) São Paulo (9) Portuguesa (8) Palmeiras (2)
1953 FPF São Paulo (7) Palmeiras (12) Corinthians (8) Portuguesa (5)
1954 FPF Corinthians (15) Palmeiras (13) São Paulo (2) Santos (9)
1955 FPF Santos (2) Corinthians (9) São Paulo (3) Palmeiras (3)
1956 FPF Santos (3) São Paulo (10) Corinthians (9) Palmeiras (4)
1957 FPF São Paulo (8) Santos (6) Corinthians (10) Palmeiras (5)
1958 FPF Santos (4) São Paulo (11) Corinthians (11) Palmeiras (6)
1959 FPF Palmeiras (13) Santos (7) São Paulo (4) Ferroviária (1)
1960 FPF Santos (5) Portuguesa (2) Corinthians (12) Palmeiras (7)
1961 FPF Santos (6) Palmeiras (14) São Paulo (5) Portuguesa (6)
1962(2) FPF Santos (7) Corinthians (10) Palmeiras (8)
São Paulo (12)
1963 FPF Palmeiras (14) São Paulo (13) Santos (3) E.C. São Bento (1)
1964 FPF Santos (8) Palmeiras (15) Portuguesa (9) Corinthians (6)
1965 FPF Santos (9) Palmeiras (16) Corinthians (13) Portuguesa (7)
1966 FPF Palmeiras (15) Corinthians (11) Santos (4) Comercial (1)
1967 FPF Santos (10) São Paulo (14) Corinthians (14) Palmeiras (9)
1968 FPF Santos (11) Corinthians (12) Ferroviária (1) Portuguesa (8)
1969 FPF Santos (12) Palmeiras (17) São Paulo (6) Corinthians (7)
1970(2) FPF São Paulo (9) Palmeiras (18) Santos (10)
Ponte Preta (2)
1971 FPF São Paulo (10) Palmeiras (19) Corinthians (15) Santos (11)
1972 FPF Palmeiras(INV) (16) São Paulo (15) Santos (5) Corinthians (8)
1973(3) FPF Santos (13) Palmeiras (20) Corinthians (16) Guarani (3)
Portuguesa (3)
1974 FPF Palmeiras (17) Corinthians (13) Santos (6) Portuguesa (9)
1975 FPF São Paulo (11) Portuguesa (3) Palmeiras (7) Corinthians (9)
1976 FPF Palmeiras (18) XV de Piracicaba (1) Guarani (1) Botafogo-SP (1)
1977 FPF Corinthians (16) Ponte Preta (3) Palmeiras (8) São Paulo (3)
1978 FPF Santos (14) São Paulo (16) Guarani (2) Palmeiras (10)
1979 FPF Corinthians (17) Ponte Preta (4) Palmeiras (9) Guarani (4)
1980 FPF São Paulo (12) Santos (8) Ponte Preta (1) Corinthians (10)
1981 FPF São Paulo (13) Ponte Preta (5) Guarani (3) Palmeiras (11)
1982 FPF Corinthians (18) São Paulo (17) Palmeiras (10) Ponte Preta (2)
1983 FPF Corinthians (19) São Paulo (18) Santos (7) Palmeiras (12)
1984 FPF Santos (15) Corinthians (14) São Paulo (7) Palmeiras (13)
1985 FPF São Paulo (14) Portuguesa (4) Guarani (4) Ferroviária (2)
1986 FPF Inter de Limeira (1) Palmeiras (21) Corinthians (17) Santos (12)
1987 FPF São Paulo (15) Corinthians (15) Santos (8) Palmeiras (14)
1988 FPF Corinthians (20) Guarani (1) São Paulo (8) São José-SP (1)
1989 FPF São Paulo (16) São José-SP (1) Corinthians (18) Bragantino (1)
1990 FPF Bragantino (1) Novorizontino (1) Corinthians (19) Palmeiras (15)
1991 FPF São Paulo (17) Corinthians (16) Palmeiras (11) Portuguesa (10)
1992 FPF São Paulo (18) Palmeiras (22) Mogi Mirim (1) Ponte Preta (3)
1993 FPF Palmeiras (19) Corinthians (17) São Paulo (9) Santos (13)
1994 FPF Palmeiras (20) São Paulo (19) Corinthians (20) Santos (14)
1995 FPF Corinthians (21) Palmeiras (23) Portuguesa (10) São Paulo (4)
1996 FPF Palmeiras (21) São Paulo (20) Portuguesa (11) Corinthians (11)
1997 FPF Corinthians (22) São Paulo (21) Santos (9) Palmeiras (16)
1998 FPF São Paulo (19) Corinthians (18) Portuguesa (12) Palmeiras (17)
1999 FPF Corinthians (23) Palmeiras (24) São Paulo (10) Santos (15)
2000 FPF São Paulo (20) Santos (9) Corinthians (21) Palmeiras (18)
2001 FPF Corinthians (24) Botafogo-SP (1) Ponte Preta (2) Santos (16)
2002(4) FPF Ituano (1) União São João (1) Rio Branco-SP (1) Juventus-SP (2)
2003 FPF Corinthians (25) São Paulo (22) Portuguesa Santista (4) Palmeiras (19)
2004 FPF São Caetano (1) Paulista (1) Santos (10) Palmeiras (20)
2005 FPF São Paulo (21) Corinthians (19) Santos (11) Santo André (1)
2006 FPF Santos (16) São Paulo (23) Palmeiras (12) Noroeste (1)
2007 FPF Santos (17) São Caetano (1) São Paulo (11) Bragantino (2)
2008 FPF Palmeiras (22) Ponte Preta (6) São Paulo (12) Guaratinguetá (1)
2009 FPF Corinthians(INV) (26) Santos (10) Palmeiras (13) São Paulo (5)
2010 FPF Santos (18) Santo André (1) Grêmio Prudente (1) São Paulo (6)
2011 FPF Santos (19) Corinthians (20) Palmeiras (14) São Paulo (7)
2012 FPF Santos (20) Guarani (2) São Paulo (13) Ponte Preta (4)
2013 FPF Corinthians (27) Santos (11) São Paulo (14) Mogi Mirim (1)
2014 FPF Ituano (2) Santos (12) Palmeiras (15) Penapolense (1)
2015 FPF Santos (21) Palmeiras (25) Corinthians (22) São Paulo (8)
2016 FPF Santos (22) Audax (1) Corinthians (23) Palmeiras (21)
2017 FPF Corinthians (28) Ponte Preta (7) Palmeiras (16) São Paulo (9)
2018 FPF Corinthians (29) Palmeiras (26) São Paulo (15) Santos (17)
2019 FPF Corinthians (30) São Paulo (24) Palmeiras (17) Santos (18)
2020 FPF Palmeiras (23) Corinthians (21) Mirassol (1) Ponte Preta (5)
2021 FPF São Paulo (22) Palmeiras (27) Corinthians (24) Mirassol (1)
2022 FPF Palmeiras (24) São Paulo (25) Corinthians (25) Red Bull Bragantino (3)
2023 FPF Palmeiras (25) Água Santa (1) Red Bull Bragantino (1) Ituano (1)
2024 FPF Palmeiras (26) Santos (13) Red Bull Bragantino (2) Novorizontino (1)
(INV) Campeão invicto
(1) O Campeonato Paulista de Futebol de 1931 foi vencido pelo São Paulo Futebol Clube, posteriormente apelidado de São Paulo da Floresta, que fechou suas portas em maio de 1935 e foi refundado em dezembro daquele mesmo ano, mantendo o nome e demais tradições que ostenta até hoje. Por essa razão, este título é computado ao São Paulo F.C., independentemente se antes ou após sua reorganização.[48][49][50][51][52][53] Acrescentam-se a isso os fatos de que, de acordo com o novo estatuto do Clube, aprovado pela egrégia Assembleia Geral, em 3 de dezembro de 2016, a fundação do São Paulo F.C. se deu em 25 de janeiro de 1930, passando a ter efeitos jurídicos a partir de 1º de janeiro de 2017.[54][55]
(2) O regulamento da época não previa critérios de desempate entre os vices, portanto as equipes listadas empataram em número de pontos e foram declaradas vice-campeãs.[56]
(3) O Campeonato Paulista de Futebol de 1973 foi decidido nos pênaltis, entre Santos e Portuguesa. Após a terceira rodada de cobranças, o placar estava 2x0 para o Santos. Erradamente, o árbitro Armando Marques encerrou a partida, declarando o Santos como campeão (na verdade, a Portuguesa ainda tinha a chance de empatar a série). No dia seguinte, a FPF tentou corrigir o engano e declarou as duas equipes como campeãs. O Palmeiras, que havia feito a melhor campanha na primeira fase, herdou o vice-campeonato.[57][58]
(4) No Campeonato Paulista de Futebol de 2002, não houve a participação de Corinthians, Etti Jundiaí, Guarani, Palmeiras, Ponte Preta, Portuguesa, Santos, São Caetano e São Paulo, devido a participação destes no Torneio Rio-São Paulo de 2002. Neste ano realizou-se uma competição denominada Supercampeonato Paulista, na qual o São Paulo sagrou-se campeão.

Campeonato Paulista Extra

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Ano Organizador Campeão Vice-campeão Terceiro colocado Quarto colocado
1926 APEA Palestra Itália[7] Sírio Santos A.A. São Bento
1938 LFESP Palestra Itália[8] Corinthians São Paulo Railway Santos

Supercampeonato Paulista

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Ano Organizador Campeão Vice-campeão Terceiro colocado Quarto colocado
2002 FPF São Paulo Ituano Corinthians Palmeiras

Títulos

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Por clube

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Clube Campeão Anos dos Títulos Vice Anos dos Vices
  Corinthians (São Paulo) 30 1914 , 1916 , 1922, 1923, 1924, 1928, 1929 , 1930, 1937, 1938 , 1939, 1941, 1951, 1952, 1954, 1977, 1979, 1982, 1983, 1988, 1995, 1997, 1999, 2001, 2003, 2009 , 2013, 2017, 2018, 2019 21 1918, 1925, 1936, 1942, 1943, 1945, 1946, 1947, 1955, 1962, 1966, 1968, 1974, 1984, 1987, 1991, 1993, 1998, 2005, 2011, 2020
  Palmeiras (São Paulo) 26 1920, 1926 , 1927, 1932 , 1933, 1934, 1936, 1940, 1942, 1944, 1947, 1950, 1959, 1963, 1966, 1972 , 1974, 1976, 1993, 1994, 1996, 2008, 2020, 2022, 2023, 2024 27 1917, 1919, 1921, 1922, 1923, 1931, 1935, 1937, 1939, 1949, 1951, 1953, 1954, 1961, 1964, 1965, 1969, 1970, 1971, 1973, 1986, 1992, 1995, 1999, 2015, 2018, 2021.
  São Paulo (São Paulo) 22 1931, 1943, 1945, 1946 , 1948, 1949, 1953, 1957, 1970, 1971, 1975, 1980, 1981, 1985, 1987, 1989, 1991, 1992, 1998, 2000, 2005, 2021 25 1930, 1932, 1933, 1934, 1938, 1941, 1944, 1950, 1952, 1956, 1958, 1962, 1963, 1967, 1972 , 1978, 1982, 1983, 1994, 1996, 1997, 2003, 2006, 2019, 2022.
  Santos (Santos) 22 1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006, 2007, 2010, 2011, 2012, 2015, 2016 13 1927, 1928, 1929, 1948, 1950, 1957, 1959, 1980, 2000, 2009, 2013, 2014, 2024
  Paulistano (São Paulo) 11 1905 , 1908, 1913, 1916, 1917, 1918, 1919, 1921, 1926, 1927 , 1929 10 1902, 1903, 1904, 1907, 1909, 1912, 1914, 1920, 1924, 1928
  São Paulo Athletic (São Paulo) 4 1902, 1903 , 1904, 1911 0
  Portuguesa (São Paulo) 3 1935, 1936, 1973 4 1940, 1960, 1975, 1985
  AA das Palmeiras (São Paulo) 3 1909, 1910 , 1915  0
    S.C. Americano [nota 5] (Santos/São Paulo) 2 1912 , 1913  3 1907, 1910, 1911
  Germânia (São Paulo) 2 1906, 1915 3 1905, 1908, 1926
  Internacional (São Paulo) 2 1907, 1928 1 1906
  AA São Bento (São Paulo) 2 1914 , 1925 1 1916
  Ituano (Itu) 2 2002, 2014 0
  São Caetano (São Caetano do Sul) 1 2004 1 2007
  Albion (São Paulo) 1 1933 0
  Juventus (São Paulo) 1 1934  0
  Inter de Limeira (Limeira) 1 1986 0
  Bragantino (Bragança Paulista) 1 1990 0
  Ponte Preta (Campinas) 0 7 1929, 1970, 1977, 1979, 1981, 2008, 2017
  Ypiranga (São Paulo) 0 3 1913, 1935, 1936
  Mackenzie (São Paulo) 0 2 1913, 1915
  Campos Elíseos (São Paulo) 0 2 1914, 1915
  Jabaquara (Santos) 0 2 1927, 1934
  Guarani (Campinas) 0 2 1988, 2012
  União Lapa (São Paulo) 0 1 1916
  Auto Sport (São Paulo) 0 1 1926
  União Guarany 0 1 1933
  XV de Piracicaba (Piracicaba) 0 1 1976
  São José-SP (São José dos Campos) 0 1 1989
  Novorizontino (Novo Horizonte) 0 1 1990
  Botafogo-SP (Ribeirão Preto) 0 1 2001
  União São João (Araras) 0 1 2002
  Paulista (Jundiaí) 0 1 2004
  Santo André (Santo André) 0 1 2010
  Audax (Osasco) 0 1 2016
  Água Santa (Diadema) 0 1 2023

  Campeão invicto.

Por cidade

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Cidade Títulos Vices
  São Paulo[nota 5] 108 (13) 101 (13)
  Santos[nota 5] 22 (01) 14 (03)
  Itu 02 (01) 0
  São Caetano do Sul 01 (01) 01 (01)
  Bragança Paulista 01 (01) 0
  Limeira 01 (01) 0
  Campinas 0 09 (02)
  Osasco 0 01 (01)
  Santo André 0 01 (01)
  Jundiaí 0 01 (01)
  Araras 0 01 (01)
  Ribeirão Preto 0 01 (01)
  Novo Horizonte 0 01 (01)
  São José dos Campos 0 01 (01)
  Piracicaba 0 01 (01)
  Diadema 0 01 (01)

Estatísticas

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Participações

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Campeões invictos

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Cinco vezes
  • Corinthians — 1914, 1916, 1929, 1938, 2009
Três vezes
  • Palmeiras — 1926, 1932, 1972
Duas vezes
  • Paulistano — 1905, 1927
  • A.A. das Palmeiras — 1910, 1915
  • S.C. Americano — 1912, 1913
Uma vez
  • São Paulo — 1946
  • Juventus — 1934
  • A.A. São Bento — 1914
  • São Paulo Athletic — 1903

Vice-Campeão invicto

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Uma vez
  • São Paulo — 1972

Campeões consecutivos

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Tetracampeonatos
  • Paulistano — 1 vez (1916-17-18-19)
Tricampeonatos
  • Corinthians — 4 vezes (1922-23-24, 1928-29-30, 1937-38-39, 2017-18-19)
  • Santos — 3 vezes (1960-61-62, 1967-68-69, 2010-11-12)
  • Palmeiras — 2 vezes (1932-33-34, 2022-23-24)
  • São Paulo Athletic — 1 vez (1902-03-04)
Bicampeonatos
  • São Paulo — 5 vezes (1945-46, 1948-49, 1970-71, 1980-81, 1991-92)
  • Santos — 4 vezes (1955-56, 1964-65, 2006-07, 2015-16)
  • Palmeiras — 2 vezes (1926-27, 1993-94)
  • Corinthians — 2 vezes (1951-52, 1982-1983)
  • Portuguesa — 1 vez (1935-36)
  • A.A. das Palmeiras — 1 vez (1909-10)
  • Paulistano — 1 vez (1926-27)
  • S.C. Americano — 1 vez (1912-13)

Campeões das décadas

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Década de 1900

São Paulo Athletic, com 3 títulos (1902-03-04)

Década de 1910

Paulistano, com 5 títulos (1913-16-17-18-19)

Década de 1920

Corinthians, com 6 títulos (1922-23-24-28-29-30)

Década de 1930

Palestra Itália, com 5 títulos (1932-33-34-36-40)

Década de 1940

São Paulo, com 5 títulos (1943-45-46-48-49)

Década de 1950

Santos, com 4 títulos (1955-56-58-60)

Década de 1960

Santos, com 7 títulos (1961-62-64-65-67-68-69)

Década de 1970

Palmeiras e São Paulo, com 3 títulos (1972-74-76 e 1971-75-80, respectivamente)

Década de 1980

São Paulo, com 4 títulos (1981-85-87-89)

Década de 1990

São Paulo, com 4 títulos (1991-92-98-00)

Década de 2000

Corinthians e Santos, com 3 títulos (2001-03-09 e 2006-07-10, respectivamente)

Década de 2010

Santos e Corinthians, com 4 títulos (2011-12-15-16 e 2013-17-18-19, respectivamente)

Década de 2020

Palmeiras, com 3 títulos (2022-23-24)

Artilheiros

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Fonte: memoria.bn.br - Hemeroteca Digital Brasileira

Maiores goleadas

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Em toda a história

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A maior goleada da história do Campeonato Paulista foi um 12 a 0 imposto pelo Paulistano sobre a Associação Atlética das Palmeiras em 1902.[59] As 10 maiores goleadas da história da competição são as seguintes:[60]

Data Mandante Placar Visitante Estádio
1 16 de maio de 1920 Paulistano   12–0   A.A. das Palmeiras Chácara da Floresta
2 28 de agosto de 1921 Paulistano   12–1   Ypiranga Chácara da Floresta
2 3 de maio de 1927 Santos   12–1   Ypiranga Vila Belmiro
2 27 de agosto de 1933 São Paulo   12–1   Sírio Chácara da Floresta
2 8 de julho de 1945 São Paulo   12–1   Jabaquara Estádio do Pacaembu
2 19 de novembro de 1959 Santos   12–1   Ponte Preta Vila Belmiro
7 23 de outubro de 1921 Corinthians   12–2   S.C. Internacional Estádio da Ponte Grande
8 11 de julho de 1920 Corinthians   11–0   Santos Vila Belmiro
8 8 de agosto de 1920 Palestra Itália   11–0   S.C. Internacional Parque Antártica
8 3 de julho de 1932 São Paulo   11–0   S.C. Internacional Chácara da Floresta

Em finais

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As finais do Campeonato Paulista historicamente são marcadas por jogos com placar apertado. Com isso, são poucas as finais com grande diferença de gols entre as equipes. A maior goleada da história do Campeonato Paulista numa final foi um 5 a 0 imposto pelo Palmeiras sobre a Ponte Preta, na decisão da competição de 2008.[61][62] Os demais três jogos com goleadas em finais, todas por 4 a 0, também tiveram o Palmeiras como time vencedor, em 1993, contra o Corinthians,[63] em 2022, contra o São Paulo,[64] e em 2023, contra o Água Santa.[65] As maiores goleadas da história da competição em finalíssimas são as seguintes:

Data Mandante Placar Visitante Estádio
1 4 de maio de 2008 Palmeiras   5–0   Ponte Preta Estádio Palestra Itália
2 12 de junho de 1993 Palmeiras   4–0   Corinthians Estádio do Morumbi
2 3 de abril de 2022 Palmeiras   4–0   São Paulo Allianz Parque
2 9 de abril de 2023 Palmeiras   4–0   Água Santa Allianz Parque

Maiores públicos

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Fachada do Estádio do Morumbi onde foram realizados os 10 jogos da lista ao lado e todos os outros 59 jogos do campeonato com mais de 80 mil espectadores
Os maiores públicos da história do Campeonato Paulista foram vistos no Estádio do Morumbi, que, desde a sua inauguração e devido a sua grande capacidade, passou a receber os maiores clássicos paulistas e a maioria das decisões de campeonatos.[66]

O maior público oficial registrado na história foi visto na decisão do Campeonato Paulista de 1977, entre Corinthians e Ponte Preta, que definiu o fim do tabu de títulos do alvinegro paulistano.[67] Na ocasião, 138.032 pagantes assistiram ao jogo, com um público total de 146.082 pessoas.

A seguir, a lista dos 10 maiores públicos da história do Campeonato Paulista:

# Jogo Público Pagantes Estádio Campeonato Data
1 Corinthians 1 x 2 Ponte Preta 146.082 138.032 Estádio do Morumbi 1977 9 de outubro de 1977
2 Palmeiras 2 x 0 Santos 127.423 123.318 Estádio do Morumbi 1978 15 de outubro de 1978
3 São Paulo 1 x 0 Santos 122.535 122.209 Estádio do Morumbi 1980 16 de novembro de 1980
4 Corinthians 0 x 1 Palmeiras 120.902 120.522 Estádio do Morumbi 1974 22 de dezembro de 1974
5 Corinthians 1 x 1 Santos 120.782 116.881 Estádio do Morumbi 1977 20 de março de 1977
6 Corinthians 1 x 0 Santos 120.000 Estádio do Morumbi 1978 26 de dezembro de 1978
7 Corinthians 4 x 0 Santos 119.965 117.676 Estádio do Morumbi 1977 29 de maio de 1977
8 São Paulo 3 x 2 Corinthians 119.858 117.061 Estádio do Morumbi 1982 5 de dezembro de 1982
9 São Paulo 1 x 0 Palmeiras 119.113 112.016 Estádio do Morumbi 1979 17 de junho de 1979
10 Corinthians 1 x 1 Santos 117.628 111.103 Estádio do Morumbi 1978 20 de agosto de 1978

Médias de público por clube

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  • Período de 1971 a 2023, exceto 2001 a 2003.[68]
  1. Corinthians: 24.980
  2. Palmeiras: 19.407
  3. São Paulo: 16.729
  4. Santos: 13.488
  5. Portuguesa: 8.455
  6. Ponte Preta: 6.888
  7. Guarani: 6.791
  8. Botafogo: 6.143
  9. São José: 5.446
  10. Internacional de Limeira: 5.378
  11. XV de Piracicaba: 5.312
  12. Comercial: 5.311

Competições relacionadas

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Campeonato Paulista do Interior

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 Ver artigo principal: Campeonato Paulista do Interior

Este campeonato paralelo, que pode ser visto simplesmente como uma fase do Campeonato Paulista Série A1, é disputado pelas equipes que não avançarem para a fase semifinal de tal campeonato e que não residam na capital do estado, além do Santos Futebol Clube. Aponta o Campeão do Interior.[69]

Taça dos Invictos

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 Ver artigo principal: Taça dos Invictos

A Taça dos Invictos do futebol paulista é um troféu entregue aos clubes de São Paulo, tanto da capital como do interior do estado, que permanecem invictos por uma determinada quantidade de partidas, contabilizadas somente em partidas disputadas pelo Campeonato Paulista de Futebol.[70] Entregue originalmente pelo jornal A Gazeta Esportiva,[70] o troféu era chamado pela publicação nos anos 1980 de "um dos mais belos e o mais tradicional troféu do futebol brasileiro".[71] O atual detentor é o Corinthians, pela sequência de 28 jogos de invencibilidade que o clube obteve entre os Campeonatos Paulistas de 2009 e 2010.[70][72]

Notas

  1. Esta entidade não guarda paralelos com a atual Federação Paulista de Futebol, também FPF, fundada em 1941
  2. Não confundir com a Liga Paulista de Foot-Ball, cujo acrônimo também é LPF, primeira entidade a organizar o Campeonato Paulista, de 1902 a 1916.
  3. A mesma entidade Liga Paulista de Futebol, porém com nome diferente.
  4. A mesma Liga de Futebol Paulista, LFP, porém com nome diferente.
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Ligações externas

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