Melanchroia aterea

espécie de inseto

Melanchroia aterea é uma mariposa, ou traça, diurna[4] e neotropical da família Geometridae, citada numa ampla distribuição geográfica que vai do México e América Central continental até o norte da Argentina;[3] classificada por Caspar Stoll sob a denominação Phalaena aterea, em 1781, na página 158 da obra Uitlandsche Kapellen, volume 4; o mesmo livro com a descrição de Melanchroia chephise (espécie-tipo do gênero Melanchroia); os holótipos de ambas coletados no Suriname.[2][3] Segundo Stoll, ela possui "uma mancha branca e quase transparente no meio de cada asa";[5][6] nem sempre visível em todos os seus exemplares fotografados;[7] podendo ainda ser confundida com outras espécies miméticas, como Calodesma collaris (Erebidae: Arctiinae)[8] e Melanis aegates (borboleta Riodinidae),[9] encontradas em sua região de ocorrência. As três espécies com pequenas áreas em vermelho nas asas ou próximas à cabeça.

Como ler uma infocaixa de taxonomiaMelanchroia aterea
Fotografia de M. aterea em Meta, Colômbia.
Fotografia de M. aterea em Meta, Colômbia.
Ilustração de M. aterea proveniente de sua descrição original por Caspar Stoll, na obra Uitlandsche Kapellen, volume 4 (1781).
Ilustração de M. aterea proveniente de sua descrição original por Caspar Stoll, na obra Uitlandsche Kapellen, volume 4 (1781).
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Arthropoda
Classe: Insecta
Ordem: Lepidoptera
Superfamília: Geometroidea
Família: Geometridae
Subfamília: Ennominae
Género: Melanchroia
Hübner, 1819[1]
Espécie: M. aterea
Nome binomial
Melanchroia aterea
(Stoll, 1781)[2][3]
Distribuição geográfica
A mariposa, ou traça, M. aterea é encontrada em grande parte da região neotropical.[3]
A mariposa, ou traça, M. aterea é encontrada em grande parte da região neotropical.[3]
Sinónimos
Phalaena aterea Stoll, 1781
Zygaena pylotis Fabricius, 1787
Melanchroia subnotata Warren, 1897
Taraxineura carbonaria Warren, 1900
Melanchroia astigma Warren, 1905
Taraxineura quadripuncta Druce, 1907
(GBIF)[2]

Planta-alimento

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As suas lagartas, chamadas mede-palmos assim como outras de sua família (Geometridae), com seu típico padrão de flexão e extensão ao caminhar, sendo malhadas de manchas esverdeadas sobre um fundo negro e empupando no solo,[4][10] se alimentam de plantas dos gêneros Cephalanthus (Cephalanthus glabratus; família Rubiaceae)[11] ou Phyllanthus (Phyllanthus niruri - o quebra-pedra; família Phyllanthaceae), podendo ser encontradas em habitats antrópicos, como nos jardins de residências.[4]

Referências

  1. «Melanchroia Hübner, 1819». SiBBr - Sistema de Informação sobre a Biodiversidade Brasileira. 1 páginas. Consultado em 29 de dezembro de 2024 
  2. a b c «Melanchroia aterea (Stoll, 1781)» (em inglês). GBIF. 1 páginas. Consultado em 29 de dezembro de 2024 
  3. a b c d Savela, Markku. «Melanchroia aterea (Stoll, 1781)» (em inglês). Lepidoptera and some other life forms. 1 páginas. Consultado em 29 de dezembro de 2024 
  4. a b c Do mundo secreto do meu jardim (8 de maio de 2024). «Melanchroia aterea (Geometridae) - Mariposa». Facebook. 1 páginas. Consultado em 29 de dezembro de 2024. Essa é uma mariposinha de hábito diurno. As lagartas se alimentam de quebra-pedra (Phyllanthus niruri), aquela plantinha que nasce em todo canto e que muitos arracam dos jardins. 
  5. Stoll, Caspar (1781). «Uitlandsche Kapellen, Vol. 4» (em francês). Internet Archive. p. 158. Consultado em 29 de dezembro de 2024 
  6. Crash, Cesar (14 de outubro de 2020). «Mariposa Melanchroia em São Paulo». Insetologia. 1 páginas. Consultado em 29 de dezembro de 2024 
  7. Campis, Marcos Cesar (11 de março de 2015). «Mariposa - Melanchroia aterea (Geometridae,Ennominae)». Flickr. 1 páginas. Consultado em 29 de dezembro de 2024 
  8. Crash, Cesar (19 de março de 2020). «Mariposas Miméticas do Espírito Santo». Insetologia. 1 páginas. Consultado em 29 de dezembro de 2024 
  9. Callaghan, Curtis J.; Nobre, Carlos Eduardo Beserra (31 de dezembro de 2014). «FIGURES 17–22. Insects forming a in A new species of Pheles Herrich – Schaeffer from Northeast Brazil (Lepidoptera, Riodinidae)» (em inglês). Zootaxa 3780 (3) (Zenodo.org). 1 páginas. Consultado em 29 de dezembro de 2024 
  10. RAFAEL, José Albertino; MELO, Gabriel Augusto Rodrigues de; CARVALHO, Claudio José Barros de; CASARI, Sônia Aparecida; CONSTANTINO, Reginaldo (2024). Insetos do Brasil: Diversidade e Taxonomia (PDF). 2ª Edição Revisada e Ampliada. Manaus: INPA (Wayback Machine). p. 741. 880 páginas. ISBN 978-65-5633-046-4. Consultado em 29 de dezembro de 2024. As larvas locomovem-se de maneira bastante peculiar e são popularmente conhecidas como mede-palmos. 
  11. «Cephalanthus glabratus» (em inglês). HOSTS (myspecies.info). 1 páginas. Consultado em 29 de dezembro de 2024 
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