Morro de São Carlos
Morro de São Carlos é uma favela[1] localizada no bairro do Estácio, na Zona Central do Rio de Janeiro. É considerada uma das mais antigas da cidade, sendo que sua ocupação remonta ao início do século XX, assim como também é considerada um dos berços do samba, devido à extinta escola de samba Deixa Falar, fundada por moradores.
História
editarHá muitos anos, um fazendeiro teria comprado terras próximas ao mangue, atual Praça Onze, onde teria tido suas criações de gado, e toda a sua família, após a sua morte, teria continuado a morar no local. Muitos anos depois, seu trineto começou a lotear o local para imigrantes. O local foi denominado de Morro de Santos Rodrigues, por causa da antiga capela que havia no local - esta capela estava localizada onde hoje é a atual Capela de Santo Antônio de Pádua.
Com o passar dos anos, pessoas que não tinham onde morar, foram ocupar os pequenos lotes do Morro de Santos Rodrigues. Com a evolução da cidade do Rio de Janeiro, começaram a mapear o Morro de São Carlos. A denominação advém da sua principal rua, a São Carlos, que corta o morro ao meio em quase toda a sua extensão.
Artistas do Local
editarO Morro de São Carlos foi, no alvorecer do século XX, um dos redutos da boemia carioca. Ismael Silva fundou a primeira Escola de Samba da cidade, a Deixa Falar. Tancredo da Silva Pinto também viveu no São Carlos durante toda a vida. Outros artistas e personalidades estão ligados à comunidade como por exemplo: Luiz Gonzaga Jr. ou Gonzaguinha, Luiz Melodia, Ângela Maria, Grande Othelo, Madame Satã, Aldir Blanc, André Filho, Dominguinhos do Estácio, e o compositor Herivelto Martins.