Ney Maranhão
Ney de Albuquerque Maranhão ComMM (Moreno, 10 de dezembro de 1927 – Recife, 11 de abril de 2016) foi um político brasileiro filiado ao Partido Trabalhista Cristão (PTC).[2] Por Pernambuco, foi senador e deputado federal por dois mandatos, além de prefeito de Moreno.
Ney Maranhão | |
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Ney Maranhão | |
Senador por Pernambuco | |
Período | 1º de fevereiro de 1987 a 1º de fevereiro de 1995 |
Deputado federal por Pernambuco | |
Período | julho de 1955 a 1963 (2 mandatos consecutivos) |
Prefeito de Moreno | |
Período | 1951 a 1954 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Ney de Albuquerque Maranhão |
Nascimento | 10 de dezembro de 1927 Moreno, PE |
Morte | 11 de abril de 2016 (88 anos) Recife, PE |
Nacionalidade | brasileiro |
Progenitores | Mãe: Maria Maranhão Pai: Constantino Maranhão |
Prêmio(s) | Ordem do Mérito Militar[1] |
Partido | PTC (2000–2016) |
Profissão | político |
Carreira política
editarFoi prefeito do município de Moreno (PE), deputado federal por quatro legislaturas (PTB/PE), e cassado pela ditadura militar.
Foi senador da República (1988-1995), primeiramente pelo Partido Municipalista Brasileiro (PMB), passando depois para o Partido da Reconstrução Nacional (PRN), ocupando a vaga deixada pelo falecimento do senador Antônio Farias.
Destacou-se como membro da "tropa de choque" do ex-presidente Fernando Collor de Mello, sendo um dos três senadores que votaram contra a perda dos direitos políticos do ex-presidente. Era conhecido também por utilizar ternos de linho branco e suas inseparáveis "alpercatas" (sandálias) de couro, mesmo nas ocasiões formais no Senado Federal.
Ficou conhecido como "Senador Boiadeiro" e como um dos pioneiros na defesa do estreitamento das relações diplomáticas entre o Brasil e a China. Nos últimos anos de sua vida foi assessor do atual senador Fernando Collor de Mello.[3]
Em 1993, como senador, Ney foi admitido pelo presidente Itamar Franco à Ordem do Mérito Militar no grau de Comendador especial.[1]