Pierluigi Carafa
Pierluigi Carafa, dito o menor ou júnior[1] (4 de julho de 1677 - 15 de dezembro de 1755) foi um cardeal napolitano, decano do Colégio dos Cardeais.
Pierluigi Carafa, iuniore | |
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Cardeal da Santa Igreja Romana | |
Decano do Colégio dos Cardeais | |
Título |
Cardeal-bispo de Óstia-Velletri |
Atividade eclesiástica | |
Diocese | Diocese de Roma |
Nomeação | 9 de abril de 1753 |
Predecessor | Tommaso Ruffo |
Sucessor | Raniero d’Elci |
Mandato | 1753 - 1755 |
Ordenação e nomeação | |
Ordenação presbiteral | 19 de fevereiro de 1713 |
Nomeação episcopal | 27 de março de 1713 |
Ordenação episcopal | 2 de abril de 1713 por Dom Francesco Cardeal Pignatelli (Sr.), C.R. |
Nomeado arcebispo | 27 de março de 1713 |
Cardinalato | |
Criação | 20 de setembro de 1728 por Papa Bento XIII |
Ordem | Cardeal-presbítero (1728-1740) Cardeal-bispo (1740-1755) |
Título | São Lourenço em Panisperna (1728-1737) Santa Priscila (1737-1740) Albano (1740-1751) Porto-Santa Rufina (1751-1753) Óstia-Velletri (1753-1755) |
Brasão | |
Dados pessoais | |
Nascimento | Nápoles 4 de julho de 1677 |
Morte | Roma 15 de dezembro de 1755 (78 anos) |
Progenitores | Mãe: Giovanna Oliva Grimaldi Pai: Francesco Maria Carafa |
dados em catholic-hierarchy.org Cardeais Categoria:Hierarquia católica Projeto Catolicismo |
Biografia
editarSexto dos sete filhos de Francesco Maria Carafa, príncipe de Belvedere e Marquês de Anzi, e Giovanna Oliva Grimaldi, dos príncipes de Gerace. Seu primeiro nome também é listado como Pier Luigi e como Petrus Aloysius, e seu sobrenome como Caraffa. A família Carafa contou com vários cardeais, incluindo o Papa Paulo IV.[2]
Estudou na Universidade La Sapienza, de Roma, doutorado utroque iure, em direito canônico e direito civil, em 19 de outubro de 1694.[2]
Vida religiosa
editarFoi referendário dos Tribunais da Assinatura Apostólica da Justiça e da Graça, em 1 de abril de 1699. Nesse mesmo ano, foi nomeado camareiro privado de Sua Santidade. Vice-legado de Urbino, 19 de julho de 1701 até 1703. Governador de Camerino, 7 de setembro de 1703. Governador de Ancona, 8 de janeiro de 1705. Clérigo da Câmara Apostólica, 12 de janeiro de 1708. Presidente delle Ripe, 1709. Mordomo do Cardeal Renato Imperiali, quando ele foi para Milão como legado a latere ante o Imperador Carlos VI, que estava voltando da Espanha em 1711. Através do cardeal Francesco Pignatelli, Arcebispo de Nápoles, na capela privada do Cardeal, recebeu as ordens menores, em 27 de dezembro de 1712, o subdiaconato em 15 de janeiro, o diaconato em 22 de janeiro, e ordenado padre em 19 de fevereiro de 1713.[2]
Eleito arcebispo-titular de Larissa, em 27 de março de 1713. Consagrado em 2 de abril de 1713, Nápoles, pelo cardeal Francesco Pignatelli, auxiliado por Francesco Maria Carafa, bispo de Nola, e por Oronzio Filomarini, bispo de Gallipoli. Torna-se Assistente no Trono Pontifício, em 16 de abril. Nomeado núncio na Toscana, de 20 de julho de 1713 até 1717. Foi secretário da congregação da Propaganda Fide, 12 de abril de 1717 até 1724; consultor da Congregação da Inquisição Romana e Universal, setembro 1722; secretário da Congregação dos Bispos e Regulares, novembro de 1724..[2]
Criado cardeal-presbítero no consistório de 20 de setembro de 1728, pelo Papa Bento XIII, recebeu o barrete cardinalício e o título de São Lourenço em Panisperna em 15 de novembro. Abade commendatario de Ferraria, 1729. Camerlengo do Colégio dos Cardeais, 11 de fevereiro de 1737 até 27 de janeiro de 1738. Optou pelo título de Santa Priscila em 16 de dezembro de 1737. É nomeado protetor dos Camaldulenses em 1739.[2]
Passou para a ordem dos cardeais-bispos e assumiu a sé suburbicária de Albano em 16 de setembro de 1740. Vice-decano do Sagrado Colégio dos Cardeais. Passou para a sé de Porto e Santa Rufina em 15 de novembro de 1751. Em 9 de abril de 1753, assumiu a suburbicária de Ostia–Velletri, sé do decano do Sacro Colégio dos Cardeais. Foi conhecido pela generosidade com os pobres.[2]
Morreu em 15 de dezembro de 1755, às 08h30, Roma. Foi transferido no dia seguinte à igreja de S. Andrea delle Fratte, em Roma, onde a capella papalis ocorreu em 18 de dezembro e enterrado na capela de San Francesco di Sales, naquela igreja. No lado esquerdo da capela foi erguido um monumento em sua memória, com a sua estátua se ajoelhando diante do altar do santo.[2]
Conclaves
editar- Conclave de 1730 - participou da eleição do Papa Clemente XII[3]
- Conclave de 1740 - participou da eleição do Papa Bento XIV[3]
Referências
- ↑ Em contraposição a seu tio, também Pierluigi Carafa.
- ↑ a b c d e f g «The Cardinals of the Holy Roman Church - Biographical Dictionary - Consistory of September 20, 1728». cardinals.fiu.edu. Consultado em 8 de novembro de 2024
- ↑ a b «Pier Luigi Cardinal Carafa (Jr.)» (em inglês). Catholic-Hierarchy. Consultado em 25 de maio de 2012
Bibliografia
editar- Cardella, Lorenzo (1793). Memorie storiche de' cardinali della Santa Romana Chiesa (em italiano). Roma: Stamperia Pagliarini
Ligações externas
editar- «The Cardinals of the Holy Roman Church» (em inglês)
- «Catholic Hierarchy» (em inglês)
- «GCatholic» (em inglês)
- «Araldica Vaticana» (em italiano)
- «Requiem Projekt» (em alemão)
Precedido por Giovanni Battista Anguisciola |
Arcebispo-titular de Larissa em Tessalônica 1713 — 1728 |
Sucedido por Troiano Acquaviva d’Aragona |
Precedido por Lorenzo Cozza |
Cardeal-presbítero de São Lourenço em Panisperna 1728 — 1737 |
Sucedido por Vincenzo Bichi |
Precedido por Luis Belluga y Moncada |
Cardeal-presbítero de Santa Priscila 1737 — 1740 |
Sucedido por Silvio Valenti Gonzaga |
Precedido por Luigi Pico della Mirandola |
Cardeal-bispo de Albano 1740 — 1751 |
Sucedido por Giovanni Battista Spinola |
Precedido por Annibale Albani |
Cardeal-bispo de Porto e Santa Rufina 1751 — 1753 |
Sucedido por Raniero d’Elci |
Precedido por: Tommaso Ruffo |
Cardeal-bispo de Óstia-Velletri |
Sucedido por: Raniero d’Elci |
Deão do Sacro Colégio Cardinalíco 1753 — 1755
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