Setor Direito

partido político ucraniano
(Redirecionado de Pravyy Sektor)

Setor Direito[9][10][11] ou Setor da Direita[12][13] (em ucraniano: Правий сектор, transl. Pravyy sektor ) é um partido e um movimento político ucraniano de extrema-direita, neofascista[14] e ultranacionalista,[15] criado em novembro de 2013, como uma confederação paramilitar de várias organizações nacionalistas, no contexto da Euromaidan, em Kiev.[16][17][18][19][17][14][16]

Pravyy Sektor
Правий сектор
Presidente Andriy Tarasenko[1]
Fundação novembro de 2013
Registrado 22 de Maio de 2014
Sede Kiev, Ucrânia
Ideologia Ultranacionalismo[2][3]
Conservadorismo religioso[4]
Anticomunismo[5]
Espectro político Direita[6] a extrema-direita[3]
Ala Paramilitar Corpo Voluntário Ucraniano
Membros 10,000
Verkhovna rada[3]
1 / 450
Subdivisões da Ucrânia (2015)[7]
2 / 158 399
Cores Vermelho e preto
Slogan "Deus! Ucrânia! Liberdade!"[8]
Bandeira do partido
Página oficial
pravyysektor.info

A confederação tornou-se um partido político em 22 de março de 2014, altura em que informava reunir dez mil membros.[20][21] O grupo já foi acusado de possuir fortes ligações neonazistas.[22] Atualmente, tem participado de manifestações em apoio ao governo de Israel, no conflito israelo-palestino.[23] A bandeira do Pravyy sektor também tem sido usada pela extrema-direita, fora da Ucrânia, em manifestações públicas.[24][25]

O Setor Direito participou diretamente na Guerra Russo-Ucraniana por meio de sua ala paramilitar, o Corpo Voluntário Ucraniano.[26]

O nome da organização em ucraniano, Правий сектор, é geralmente transliterado como Pravyy sektor e se traduz como "setor direito". Segundo relatos de testemunhas, esse nome surgiu na noite de 24 de novembro, no momento em que um dos oradores, Vladimir Stretovich, usando o microfone, estimulava os manifestantes para que resistissem à investida da polícia, que avançava pelo lado direito da Praça da Independência (visto desde o palanque). Stretovich exortava os "rapazes nacionalistas" a "segurar o Setor Sireito" (Pravyy sektor).[27][28]

Dmytro Yarosh, antigo líder do movimento, é proprietário da marca registrada "Правий сектор" (Setor Direito).[29]

História

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Manifestantes jogando tijolos contra a tropa de choque ucraniana, usando fumaça de pneu para se proteger do fogo de franco-atiradores, em Kiev, 18 de fevereiro de 2014

Fundação

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Foi fundado por grupos como Trident (Tryzub), liderado por Dmytro Yarosh e Andriy Tarasenko, e pela Assembleia Nacional Ucraniana – Autodefesa do Povo Ucraniano (UNA-UNSO), uma organização política/paramilitar.[30][31] Outros grupos fundadores incluem "Patriotas da Ucrânia", a "Assembléia Nacional-Socialista, "White Hammer", e "Carpathian Sich". O grupo "White Hammer" foi expulso em março de 2014.[32] Em junho 2014 um dos grupos foi atribuído pelo Ministério do Interior para vigiar Mariupol depois que ele capturou a cidade de insurgentes apoiados pelos russos.[33]

Nas eleições parlamentares ucranianas de 2014, Yarosh, como candidato do Setor Direito, ganhou um assento no parlamento, ganhando o distrito uninominal número 39 localizado na Vasylkivka Raion com 29,76% dos votos.[34]

Origens

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A organização vê-se a si mesma dentro da tradição de partidários da Ucrânia, como o Exército Insurgente Ucraniano, que lutou na Segunda Guerra Mundial contra a União Soviética e a favor do Eixo.[19][35] Yarosh, líder do Setor Direito, tem nacionalistas armados e treinados em exercícios militares desde o colapso da União Soviética.[36] O Setor Direito recebeu algum financiamento da diáspora ucraniana.[21]

Entrada nas manifestações

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Manifestação em apoio ao Pravyy Sektor.

O grupo foi um dos mais influentes nas manifestações da Euromaidan durante a sua etapa mais violenta.[31][37] Em 19 de janeiro de 2014, a organização incentivou seus membros a trazer garrafas para os protestos, a fim de produzir coquetéis molotov e bombas.[30] O governo Yanukovich classificou-o como um movimento extremista e lançou ordens de prisão.[38] O Setor Direito tem sido descrito como o mais organizado e mais eficaz das forças presentes na Euromaidan, nos seus confrontos com a polícia.[39] O Setor Direito afirma que foi o principal organizador da resistência violenta contra ataques armados pelo Estado aos manifestantes da Euromaidan.[40]

Depois de Yanukovych

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Yarosh foi proposto como um suplente para o Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia,[41] mas não foi nomeado. Foi-lhe então oferecido o cargo de vice-chefe do Conselho de Segurança Nacional, mas rejeitou-o por ser abaixo das pretensões dele.[42] A Rússia citou ataques, por parte do Setor Direito, contra falantes de russo e judeus como o principal motivo pelo qual enviou tropas para Crimeia.[43] Em 7 de março de 2014, Tarasenko disse à Interfax-Ucrânia que havia um "movimento informal" para transformar o movimento em um partido político, em um congresso a ser realizado em 15 de março.[44] Em 11 de março de 2014, o líder de oposição da Duma russa, Valery Rashkin pediu aos serviços especiais russos para "liquidar" Yarosh e o líder do Setor Direito para a Ucrânia ocidental, Oleksandr Muzychko. Ele disse que Muzychko tinha lutado com separatistas chechenos contra as tropas russas e foi acusado de banditismo.[45] Segundo a polícia, ele também estava sendo detido por suspeita de ligações ao crime organizado, vandalismo e ameaças aos funcionários públicos.[46][47][48] O Setor Direito foi oficialmente registrado como partido político pelo Ministério da Justiça da Ucrânia em 22 de maio de 2014.[49] O presidente regional disse ao Wall Street Journal que ele estava menos interessado em se candidatar a cargos políticos do que em conseguir manter as suas promessas.[50]

Operações paramilitares

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Membros do Corpo Voluntário Ucraniano.

O Setor Direito apreendeu armamento militar a partir de um arsenal do Ministério do Interior no oeste da Ucrânia, perto de Lviv, perto do final da revolução Maidan. O Setor Direito entregou algumas armas às autoridades ucranianas no rescaldo da revolução, mas manteve outras.[51] Após o colapso do governo Yanukovych, com a polícia tendo abandonado as ruas de Kiev, grupos de jovens, incluindo os membros do Setor Direito patrulhavam, armados principalmente com bastões de beisebol e às vezes com armas de fogo.[39] De acordo com Yarosh, o Setor Direito recrutou oficiais aposentados do Ministério do Interior e das agências de segurança. Ele disse a Newsweek que "como em qualquer exército", tem especialistas que são treinados para usar mísseis antiaéreos S-300.[21]

De acordo com o professor de ciência política Lucan Way, a violência política pelo Setor Direito realizada, em parte, em resposta aos vigilantes pró-russos e ao assédio dos manifestantes, ameaça o desenvolvimento democrático na Ucrânia e aumentou a possibilidade de uma guerra civil.[52] O Setor Direito tem o seu próprio batalhão de voluntários que está lutando contra a Rebelião pró-russa na Ucrânia.[53] Em 19 de julho de 2014, o Setor Direito disse que estava pronto para contribuir com 5.000 pessoas para lutar ao lado dos militares, desde que lhe fossem concedidos equipamentos de combate adequados.[54]

Relações com outros partidos políticos

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O grupo tem semelhanças com o Svoboda tratando a questão da homossexualidade e do álcool como tabu.[31][55]

Política externa

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O site do Setor Direito diz que seus membros desconfiam das "ambições imperiais" tanto da Rússia quanto do Ocidente.[56] Yarosh disse ao Spiegel Online que as organizações anticristãs estão em operação ativa na UE e que a Comissão Europeia (em vez de as nações-membros) tem o controle de estilos de vida, como o casamento gay.[57] O grupo participou de manifestações em apoio a Israel, na cidade de Dnipropetrovsk, em 28 de julho de 2014.[23]

Política interna

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O Setor Direito tem a posição de que a população deve manter e portar armas, como na Suíça.[51][58]

Ver também

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Ligações externas

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Referências

  1. Right Sector declares ambitious plans to partake in elections. UNIAN, 23 de março de 2016.
    (ucraniano) "Right Sector" elected new chairman, Ukrayinska Pravda, 19 de março de 2016.
  2. «Profile: Ukraine's ultra-nationalist Right Sector». BBC. 28 de abril de 2014. Consultado em 1 de março de 2015 
  3. a b c Nordsieck, Wolfram (2014). «Ukraine». Parties and Elections in Europe. Consultado em 6 de setembro de 2018. Cópia arquivada em 12 de junho de 2018 
  4. Andersen, Johannes Wamberg; Olena Goncharova; Stefan Huijboom (11 de junho de 2015). «Equal rights for gays still distant dream in Ukraine». Kyiv Post. Arquivado do original em 12 de junho de 2015 
  5. The Ideology Of The New Ukraine
  6. «How did Odessa's fire happen?». BBC News. 4 de maio de 2014. Hardline fans – known as 'ultras' – of both sides agreed to hold a joint march to support a united Ukraine.… Some were veteran supporters of Kiev's Maidan protest movement – the Maidan Self Defence Forces – and/or part of the right-wing Pravy Sektor (Rights Sector). Tradução: Torcedores da linha dura - conhecidos como "ultras" - de ambos os lados concordaram em realizar uma marcha conjunta para apoiar uma Ucrânia unida..... Alguns eram apoiadores veteranos do movimento de protesto Maidan de Kiev - as Forças de Autodefesa Maidan - e/ou parte do Pravy Sektor (Setor Direito). 
  7. Центральна виборча комісія України - відображення ІАС "Місцеві вибори 2015" [Comissão Eleitoral Central da Ucrânia - apresentação do IAS. Eleições locais de 2015]. Comissão Eleitoral Central da Ucrânia (em ucraniano). Novembro de 2015. Consultado em 15 de novembro de 2015. Arquivado do original em 13 de novembro de 2015 
  8. Короткий ідеологічно-виховний курс для ВО "Тризуб" та "Правого сектора" [Curso curto de treinamento ideológico para o VO "Tryzub" e o "Setor Direito"].]. Right Sector website (em ucraniano). 27 de novembro de 2014. Arquivado do original em 30 de novembro de 2014 
  9. Entenda as razões da Rússia para a crise na Ucrânia. BBC News Brasil, 4 de março de 2014.
  10. As figuras do novo poder na Ucrânia. Jornal de Notícias, 24 de fevereiro de 2014.
  11. Rússia vê ‘anarquia’ no leste ucraniano. Por Andrei Netto. Estadão, 11 de março de 2014.
  12. Militantes de extrema-direita protestam contra ministro da Ucrânia. G1, 27 de março de 2014.
  13. Ucrânia. Anistia Internacional. Informe 2015/16, p. 227.
  14. a b Dreyfus, Emmanuel (2 de março de 2014). «Ukraine Beyond Politics». Le Monde Diplomatique. Consultado em 6 de março de 2014. Pravy Sektor defines itself as “neither xenophobic nor anti-Semitic, as Kremlin propaganda claims” and above all as “nationalist, defending the values of white, Christian Europe against the loss of the nation and deregionalisation”. Like Svoboda, it rejects multiculturalism… Svoboda’s success over the past few years and the presence of neo-fascist groups such as Pravy Sektor in Independence Square are signs of a crisis in Ukrainian society. It is first and foremost a crisis of identity: in 22 years of independence, Ukraine has not managed to develop an unbiased historical narrative presenting a positive view of all its regions and citizens: even today, the Ukrainians are seen as liberators in Galicia but as fascists in Donbass. Tradução: O Pravy Sektor se define como "nem xenófobo, nem antissemita, como afirma a propaganda do Kremlin" e, acima de tudo, como "nacionalista, defendendo os valores da Europa branca e cristã contra a perda da nação e a desregionalização". Como o Svoboda, ele rejeita o multiculturalismo... O sucesso do Svoboda nos últimos anos e a presença de grupos neofascistas como o Pravy Sektor na Praça da Independência são sinais de uma crise na sociedade ucraniana. É, antes de tudo, uma crise de identidade: em 22 anos de independência, a Ucrânia não conseguiu desenvolver uma narrativa histórica imparcial que apresentasse uma visão positiva de todas as suas regiões e cidadãos: ainda hoje, os ucranianos são vistos como libertadores na Galícia, mas como fascistas na região da Donbass 
  15. Pravy Sektor' and 'White Al-Qaeda' – two sides of the same coin Strategic Culture
  16. a b Shuster, Simon (4 de fevereiro de 2014). «Exclusive: Leader of far-right Ukrainian militant group talks revolution with TIME». Time. Pravy Sektor has amassed a lethal arsenal of weapons.… Its fighters control the barricades around the protest camp … and when riot police have tried to tear it down, they have been on the front lines beating them back…. [Its] ideology borders on fascism….Tradução: O Pravy Sektor acumulou um arsenal letal de armas[...] Seus combatentes controlam as barricadas em torno do acampamento de protesto[...] e quando a polícia de choque tentou desmontá-lo, eles ficaram na linha de frente, enfrentando-a... [Sua] ideologia beira o fascismo.... 
  17. a b Shuster, Simon (21 de fevereiro de 2014). «Ukraine parliament's deal leads to an uneasy peace». Time. Troops from Pravy Sektor then went on a reconnaissance mission … looking for things to reinforce their barricades…. One … still wore a green army helmet and a policeman’s baton stuck into her backpack…. "I didn’t get into this for politics," she said. "I’m a radical. I joined up to fight." Tradução: Tropas do Pravy Sektor saíram então em uma missão de reconhecimento ... procurando coisas para reforçar suas barricadas... Uma delas ... ainda usava um capacete verde do exército e um cassetete de policial preso a sua mochila... "Não entrei nisso por causa de política", disse ela. "Sou uma radical. Eu me alistei para lutar." 
  18. Higgins, Andrew (9 de abril de 2014). «Among Ukraine's Jews, the Bigger Worry Is Putin, Not Pogroms». The New York Times. Consultado em 23 de abril de 2014. Even Right Sector, a coalition of ultranationalist and in some cases neo-Nazi organizations, has made an effort to distance itself from anti-Semitism. Tradução: Mesmo o Setor Direito, uma coalizão de organizações ultranacionalistas e, em alguns casos, neonazistas, fez um esforço para se distanciar do antissemitismo. 
  19. a b «The radical Ukrainian group Right Sector». Die Welt. 22 de fevereiro de 2014. Right Sector (Pravy Sektor) is an informal association of radical right-wing and neofascist splinter groups. Tradução: O Setor Direito (Pravy Sektor) é uma associação informal de grupos dissidentes de direita radical e neofascistas. 
  20. McCoy, Terrence (26 de março de 2014). «Ultranationalist's killing underscores Ukraine's ugly divisions». Washington Post. Right Sector … boasts between 5,000 and 10,000 members… Tradução: O Setor Direito ... tem entre 5.000 e 10.000 membros... 
  21. a b c Nemtsova, Anna (19 de março de 2014). «Yarosh: Russians, rise up against Putin!». Newsweek. Yarosh: ‘I cannot give you the exact number, as our structure and divisions are constantly growing all over Ukraine, but more than 10,000 people for sure… We received some U.S. dollars from the Ukrainian diaspora.’ 
  22. Pravy Sektor', el grupo nazi y 'ninja' que se esconde detrás de las calles La Informacion.
  23. a b Nikitin, Andrei (28 de julho de 2014). «У Дніпропетровську "Правий сектор" і єврейська громада мітингували на підтримку Ізраїлю» [In Dnepropetrovsk, Right Sector and the Jewish community rallied in support of Israel]. Sehodnya.ua (em ucraniano). Kiev. Activists from the Jewish community and Right Sector Dnipro … gathered to support Israel in fighting terrorism.… ‘We, like Israel, learn unity … in a war with … terrorism.’ 
  24. Por que a Ucrânia, onde Sara Winter diz ter sido treinada, fascina bolsonaristas? Por Letícia Mori, BBC News, 15 de junho de 2020.
  25. O que significa a bandeira de origem ucraniana usada em protestos bolsonaristas? Carta Capital, 1º de junho de 2020.
  26. «Загальні положення про Добровольчий Український Корпус "Правий сектор" | Офіційний сайт НВР "Правий сектор». 12 de janeiro de 2018. Consultado em 2 de maio de 2022. Cópia arquivada em 12 de janeiro de 2018 
  27. Andriy Pastushenko, durante entrevista coletiva à imprensa (10 de abril de 2014). «Про початок Майдану і Правого Сектору» [sobre o início do Maidan e o Setor Direito] (video) (em ucraniano). Maidan Press Center, Kiev. Começou a chover e era compreensível que a polícia entrasse em pânico até pelo simples movimento de armar tendas. As garotas tentaram desembrulhar o mesmo oleado de sempre, e a polícia imediatamente se agitou ... Então Volodya Stretovych, falando do palanque, gritou pelo microfone: "Rapazes nacionalistas, segurem o setor direito, protejam o lado direito!" 
  28. The “Right Sector” and Others: National Radicals and the Ukrainian Political Crisis of Late 2013 – Early 2104. Por Vyacheslav Likhachev (30 de maio de 2014). Academia.edu
  29. «Новини - Українська правда». pda.pravda.com.ua 
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  31. a b c Shynkarenko, Oleg (1 de março de 2014). «Can Ukraine control its far right ultranationalists?». Daily Beast. Cópia arquivada em 30 de março de 2014. Interior Minister Arsen Avakov condemned the video as ‘not an exaggerated manifestation of the hunt for justice, but sabotage against people’s faith in possible order.’ [Muzychko] may have thought he was clowning around… 
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  35. Baranova, Maria (3 de março de 2014). «No one has done more for Ukrainian nationalism than Vladimir Putin». New Republic 
  36. Klußmann, Uwe (3 de março de 2014). «Conflict with Russia». Der Spiegel. Consultado em 6 de março de 2014 
  37. Radicals a wild card in Ukraine’s protests, The Washington Post (2 February 2014)
  38. Theise, Eugen (11 de novembro de 2014). «Radical 'Pravy Sektor' group shifts Kyiv protests to the right». Deutsche Welle. Only a few trusted individuals know [that the men] belong to ‘Right Sector’…. Since the government classified their movement as extremist, they could face a jail term of up to 15 years. 
  39. a b Gatehouse, Gabriel (1 de março de 2014). «Ukraine: Far-right armed with bats patrol Kiev» (Webcast). BBC. At a news conference in Russia, [former President Yanukovych] called his usurpers ‘young, neo-fascist thugs’. 
  40. Andreas Umland; Anton Shekhovtsov (julho de 2014). «Ukraine's Radical Right». Journal of Democracy. 25 (3): 59–60. Consultado em 21 de julho de 2014. Along with Svoboda, the other far-right movement that was a prominent presence on the Maidan was the more diverse, less studied, and now notorious fringe organization that calls itself Pravy Sektor (Right Sector)…. That alliance came into being in late November 2013 as a loose collection of extraparliamentary minigroups from an ultraconservative and partly neo-Nazi fringe. They had names such as the Stepan Bandera All-Ukrainian Organization “Trident” (a moniker meant to combine the memory of a controversial nationalist leader who died in 1959 with the three-pronged heraldic symbol of Ukraine), the Ukrainian National Assembly, the Social-National Assembly, and White Hammer. Their purpose in banding together was to fight Yanukovych’s regime by force. 
  41. Olearchyk, Roman (26 de fevereiro de 2014). «Arseniy Yatseniuk poised to become Ukraine prime minister». Financial Times. Consultado em 27 de fevereiro de 2014. In a bid to appease protesters demanding an end to government corruption, Mr Yatseniuk’s cabinet will have civic activists to oversee it.… Victoria Siumar, a civil society activist, and Dmytro Yarosh, head of Right Sector, a militant protest group, were proposed as [Yatseniuk’s] deputies. 
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  50. Sestanovich, Stephen (25 de maio de 2014). «A firsthand view of Ukraine's election». Wall Street Journal. Little that we heard distinguished Right Sector from garden-variety Euro-populism.… If Ukraine ever gets into the EU, these are people who will always be mad as hell at Brussels bureaucrats. 
  51. a b Kramer, Andrew (21 de março de 2014). «Deadline is set for militias in uprising to surrender their illegal guns». New York Times. p. A12. ‘It’s not normal to ask people to hand in their weapons in the situation we have now,’ Dmytro Yarosh, the leader of a right-wing paramilitary group, Right Sector, said in an interview…. 
  52. Way, Lucan (julho de 2014). «Civil Society and Democratization». Journal of Democracy. 25 (3). It was only after the start of the protests that various small parties and factions of the far right joined to form Right Sector, which came to the fore in the second half of January, when protests turned violent… Democracy is most directly undermined by the numerous associations promoting violence that emerged during the protests. Such associations include the Right Sector’s paramilitary formations and the “heavenly hundreds” that arose to fight the police and the pro-Russian titushki or vigilante groups created to harass protesters. Also problematic are the “ultras,” groups of hardcore soccer fans that began providing protection for anti-Yanukovych protesters in January. By promoting vigilante violence outside state control, such groups directly threaten democratic development. They facilitate state breakdown and bloody patterns of aggression and retribution, making civil war much more likely. 
  53. «Donbas battalion loses 4 in Ilovaisk assault». Kiev. Ukrinform. 11 de agosto de 2014. The anti-terrorist operation (ATO) forces … began to storm pro-Russian militants entrenched in Ilovaisk…. The assault began with the participation of the volunteer battalions Donbas, Azov, Shakhtarsk, and the Right Sector, … in conjunction with the ATO forces. 
  54. «Right Sector ready to send 5,000 people to east». Kiev. Ukrinform. 19 de julho de 2014. Press Secretary … Skoropadsky said … ‘We came to support actions of the President on holding the ATO [anti-terrorist operation]. But actually it is not well held. I saw that the volunteer battalions lack weapons. This is the most important requirement.’ 
  55. Shekhovstov, Anton (2013). «17: Para-Militarism to Radical Right-Wing Populism: The Rise of the Ukrainian Far-Right Party Svoboda.». In: Wodak. Right-Wing Populism in Europe. [S.l.]: Bloomsbury Academic. Svoboda also seems to benefit from the increasing popularity of extreme-right youth movements and organizations like the Social-National Assembly (SNA), 'Patriot of Ukraine' and Autonomous Resistance, whose aim is to create 'a uniracial and uninational society'. The activities of these groups are not limited to physical or symbolic violence against ethnic and social minorities, as they also take an active part in numerous social campaigns - generally along with representatives of Svoboda - ranging from mass protests against price rises to leafleting against alcohol and drug use. Needless to say, members of these extreme-right movements are often members of Tyahnybok's party. Interestingly, 'street combat youth movements' like the SNA no longer focus on ethnic issues: in contrast to the older Ukrainian far right, the new groups are, first and foremost, racist movements. 
  56. Petro, Nicolai (3 de março de 2014). «Threat of Military Confrontation Grows in Ukraine». The Nation. N.Y.C. Its members are critical of party politics and skeptical of the ‘imperial ambitions’ of both Moscow and the West. 
  57. Bidder, Benjamin; Klußmann, Uwe (16 de abril de 2014). «Practice for a Russian invasion: Ukrainian civilians take up arms». Spiegel Online. [The EC’s power] is, he says, ‘a variety of totalitarianism’. 
  58. Azar, Ilya (10 de março de 2014). «"Мы — не вооруженные силы": Интервью с одним из лидеров украинского "Правого сектора"» [‘We are not the armed forces’: Interview with one of the leaders of the Ukrainian ‘Right Sector’]. Lenta.ru (em russo). Moscow. Nationalists from the fighting movement Right Sector … are depicted as neo-Nazis by Russian state TV channels.… The head of the Kiev branch explained to Lenta.ru … how it intends to deal with the Russian army in case of military invasion.… ‘We believe that people should be armed. As in Switzerland.…’ 
  59. Ukraine : les masques de la révolution Mention spéciale au prestigieux Prix Europa, Berlin (2eme prix), em francês, acesso em 27/02/202.