Protestos no Iraque (2019–presente)

Os Protestos no Iraque desde 2019, também chamados de Revolução Tishreen [8] e Intifada Iraquiana, são uma série contínua de protestos que consistem em manifestações, marchas, protestos sentados e desobediência civil. Tiveram inicio em 1 de outubro de 2019, uma data que foi marcada por ativistas civis nas redes sociais, espalhando-se pelas províncias do centro e do sul do Iraque, para protestar contra a corrupção, o desemprego e os serviços públicos ineficientes, antes de escalarem para exigências para destituir o governo e deter a intervenção iraniana no Iraque. O governo iraquiano tem sido acusado de usar munições reais, atiradores, água quente, gás de pimenta e gás lacrimogêneo contra os manifestantes. [9]

Protestos no Iraque (2019–presente)
Parte de Protestos árabes (2018–presente)

Imagens dos protestos em diferentes lugares do Iraque.
Local Iraque
Causas
Características Manifestações, protestos sentadoss, tumultos, desobediência civil, ciberativismo
Situação em andamento
Participantes do conflito
Manifestantes Iraque Governo iraquiano

Forças de Mobilização Popular

Partido Islâmico Dawa

Apoiado por:
Irã Irã

Predefinição:Country data Hezbollah

Baixas
  • Mortes: 511
  • Feridos: 21.000+
Dados de vítimas: 12 de dezembro de 2019, por Ministério da Saúde[7]

Os protestos pararam em 8 de outubro e recomeçaram em 25 de outubro. O primeiro-ministro Adil Abdul-Mahdi anunciou em 29 de novembro que renunciaria. [10] Em 26 de dezembro, o presidente Barham Salih apresentou uma carta de demissão após se recusar a nomear o governador de Basra Asaad Al Eidani como o novo primeiro-ministro, afirmando que Al Eidani não seria aprovado pelos manifestantes. [11][12]

De acordo com a BBC, os manifestantes pedem o fim do sistema político que existe desde a invasão liderada pelos Estados Unidos que depôs Saddam Hussein e tem sido marcado por divisões sectárias. [13][14][15] Os protestos são o maior incidente de agitação civil desde a queda de Saddam Hussein. [16]

Referências

  1. «Protests in Iraq turn into anti-Iranian demonstrations». Daily Sabah 
  2. Abdul-Ahad, Ghaith (29 de outubro de 2019). «Iraq's young protesters count cost of a month of violence». The Guardian 
  3. «Iraqi protesters block major port near Basra as unrest continues». Al Jazeera. 2 de Novembro de 2019 
  4. «Anti-government protests : Is This Iraq's Arab Spring?—Qantara.de». Qantara.de. 6 de Novembro de 2019 
  5. «Chiites contre chiites en Iraq et au Liban—Un si Porche Orient». Le Monde. 10 Novembro 2019 
  6. «قنبلة غاز في الرأس.. فيديو صادم خلال قمع مظاهرات العراق». Al-Hurra (em árabe). 25 de outubro de 2019 
  7. «الصحة: حصيلة قتلى التظاهرات منذ انطلاقتها بلغ 511 قتيلا» [Ministry of Health: total death count for the protests since they started is 511 people]. Alghad Press (em árabe). 12 de dezembro de 2019. Cópia arquivada em 2 de janeiro de 2020 
  8. «ثورة تشرين …وطموحات الشباب المشروعة» [The October Revolution ... and the legitimate ambitions of young people]. News of Iraq (em árabe). 12 de Novembro de 2019 
  9. «Iraq: HRW denounces lethal force against protesters, urges probe». www.aljazeera.com 
  10. «Iraqi prime minister to resign in wake of deadly protests». Associated Press. 29 de Novembro de 2019 
  11. «Iraqi President Barham Saleh Submits Resignation to Parliament Amid Deadly Protests: Report». Time (em inglês) 
  12. «Iraqi president threatens to quit in defiance of Iran's allies in parliament». Reuters (em inglês). 26 de dezembro de 2019 
  13. «Iraq protests: What's behind the anger?». BBC News. 7 de outubro de 2019 
  14. «'They are worse than Saddam': Iraqis take to streets to topple regime». The Guardian. 27 de outubro de 2019 
  15. «An Iraq for All Iraqis?». Providence (em inglês). 26 de novembro de 2019 
  16. «Iraq Protester's Step Up Their Tactics As the Government in Baghdad Scrambles to Respond». Foreign Policy. 7 de Novembro de 2019