Rua Barão de Mesquita

A rua Barão de Mesquita[1] é uma importante rua da Zona Norte do Rio de Janeiro, conhecida como Grande Tijuca.

Rua Barão de Mesquita, esquina com Rua São Francisco Xavier, altura do Colégio Militar do Rio de Janeiro.

História

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Foi aberta, em 1875, com o nome de Estrada do Andarahy, viabilizando o loteamento do bairro Grajaú nas primeiras décadas do século XX e a futura ligação da Tijuca com o bairro Engenho Novo.

Até então, os atuais bairros do Grajaú e Andaraí correspondiam a um conjunto de várias propriedades rurais, muitas delas produtoras de café, formando o então denominado Andaraí Grande.

Com a construção da via, viabilizou-se o parcelamento do solo a fim de ser promovida a expansão urbana do Rio de Janeiro, edificando nessas áreas da cidade luxuosas residências.

Nessa rua, no endereço de número 425, está situado o Quartel do 1º Batalhão da Polícia do Exército,[2] antigo DOI-CODI,[3] local onde eram realizadas prisões, torturas e assassinatos de desaparecidos políticos, ativistas e familiares durante o período da ditadura militar. Rubens Paiva, juntamente com sua esposa, Eunice Paiva, e a filha Eliana,[4] foi um dos que passaram por esse local.[5]

Atualmente a rua tem início na Rua São Francisco Xavier, como prolongamento da Av. Paula Sousa, na Tijuca, e termina no cruzamento com a rua Barão do Bom Retiro, no Grajaú, tendo a sua mão invertida diversas vezes durante sua longa extensão e gerando não poucas vezes diversos congestionamentos no trânsito de veículos. Trata-se hoje de um logradouro misto, contendo residências e estabelecimentos comerciais.

O seu nome é uma homenagem a Jerônimo Roberto de Mesquita.

Referências

  1. «Detalhes do Logradouro: RUA BARÃO DE MESQUITA». ruas.rio. Consultado em 25 de julho de 2023 
  2. «Citação: Joaquim Pires Cerveira». Governo de São Paulo - Memorial da Resistência. Consultado em 4 de dezembro de 2024 
  3. «DOI-Codi:RJ». Governo de São Paulo - Memorial da Resistência. Consultado em 4 de dezembro de 2024 
  4. «Citação:Comissão da Verdade». Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Consultado em 4 de dezembro de 2024 
  5. «Citação:Rubens Beyrodt Paiva». Governo de São Paulo - Memorial da Resistência. Consultado em 4 de dezembro de 2024