São Luiz do Paraitinga

município do estado de São Paulo, no Brasil
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São Luiz do Paraitinga[nota 1] é um município do estado de São Paulo, no Brasil. É um importante destino turístico da região do Vale do Paraíba, em particular, devido ao seu Centro Histórico, tombado como Patrimônio Cultural Nacional,[7] e suas tradições caipiras, incluindo a Folia do Divino e o Carnaval de Marchinhas. O município é formado pela sede e pelo distrito de Catuçaba.[8][9]

São Luiz do Paraitinga
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de São Luiz do Paraitinga
Bandeira
Brasão de armas de São Luiz do Paraitinga
Brasão de armas
Hino
Gentílico luizense[1]
Localização
Localização de São Luiz do Paraitinga em São Paulo
Localização de São Luiz do Paraitinga em São Paulo
Localização de São Luiz do Paraitinga em São Paulo
São Luiz do Paraitinga está localizado em: Brasil
São Luiz do Paraitinga
Localização de São Luiz do Paraitinga no Brasil
Mapa
Mapa de São Luiz do Paraitinga
Coordenadas 23° 13′ 19″ S, 45° 18′ 36″ O
País Brasil
Unidade federativa São Paulo
Região metropolitana Vale do Paraíba e Litoral Norte
Municípios limítrofes Lagoinha (N), Cunha (NE), Ubatuba (SE), Natividade da Serra (SO), Redenção da Serra (O) e Taubaté (NO)
Distância até a capital 171 km[2]
História
Fundação 8 de maio de 1769 (255 anos)
Administração
Prefeito(a) Ana Lucia Bilard Sicherle[3] (PSDB, 2021–2024)
Características geográficas
Área total [4] 617,315 km²
População total (estimativa IBGE/2021[4]) 10 693 hab.
Densidade 17,3 hab./km²
Clima Não disponível
Altitude 741 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 12140-000
Indicadores
IDH (PNUD/2000[5]) 0,754 alto
PIB (IBGE/2008[6]) R$ 74 973,592 mil
PIB per capita (IBGE/2008[6]) R$ 6 896,03
Sítio http://www.saoluizdoparaitinga.sp.gov.br (Prefeitura)

Etimologia

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O nome "Paraitinga" é uma referência ao Rio Paraitinga. "Paraitinga" é originário do tupi antigo paraitinga, que significa "rio ruim e claro" (pará, "rio grande" + aíb, "ruim" + ting, "branco" + a, sufixo).[10]

História

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Foi fundada em 1769 por bandeirantes oriundos de Taubaté, Mogi das Cruzes e Guaratinguetá,[11] sendo elevada a vila e sede de concelho em 1773. Tornou-se cidade em 1857 e declarada estância turística em 2002. Em 1873, recebeu o título de Imperial Cidade, conferido por Dom Pedro II do Brasil.

Inundação de 2010

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Igreja Matriz São Luís de Tolosa em reconstrução

Nos primeiros dias de 2010, a cidade sofreu com uma forte enchente do Rio Paraitinga que a fez perder oito de seus edifícios históricos,[12] incluindo a Igreja Matriz do município, construída no século XVII.[13][14] A Igreja Matriz do município era o principal símbolo da cidade e desabou sobre si mesma devido à chuva. As imagens foram registradas por um cinegrafista amador e exibidas em vários telejornais do país.

Após as enchentes, para a reconstrução da cidade, foram recebidos cerca de R$ 15 milhões do Ministério da Integração Nacional para a contenção de encostas e reconstrução de pontes e estradas, e cerca de R$ 100 milhões do governo do estado para a reconstrução de prédios públicos, recuperação de estradas, reforma de escolas e construção de uma nova biblioteca.[15] Em dezembro de 2010, o Centro Histórico de São Luiz do Paraitinga foi declarado como patrimônio cultural nacional pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).[7] O tombamento permitiu a reconstrução de diversas construções históricas, incluindo a Igreja Matriz São Luís de Tolosa, reaberta em maio de 2014.[16]

Estância turística

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Praça Oswaldo Cruz
 
Igreja Matriz São Luís de Tolosa

São Luiz do Paraitinga é um dos 29 municípios paulistas considerados estâncias turísticas pelo Estado de São Paulo, por cumprirem determinados pré-requisitos definidos por lei estadual. Tal status garante a esses municípios uma verba maior por parte do estado para a promoção do turismo regional. Também, o município adquire o direito de agregar junto a seu nome o título de "estância turística", termo pelo qual passa a ser designado tanto pelo expediente municipal oficial quanto pelas referências estaduais.

Dentre seus atrativos, destacam-se, na área urbana, seu conjunto arquitetônico, com mais de 450 imóveis, numa área superior a 6,5 milhões de metros quadrados, declarados como Patrimônio Cultural Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).[7]

Geografia

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Localiza-se a uma latitude 23º13'18" sul e a uma longitude 45º18'36" oeste, estando a uma altitude de 741 metros. É um dos 39 municípios que integram a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Pertence à Região Imediata de Taubaté-Pindamonhangaba que, por sua vez, é uma das cinco regiões que integram a Região Intermediária de São José dos Campos. Sua população, conforme estimativa do IBGE para 1.º de julho de 2021, era de 10 693 habitantes.[4]

Hidrografia

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Rodovias

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Comunicações

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A cidade foi atendida pela Companhia de Telecomunicações do Estado de São Paulo (COTESP) até 1975, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP).[17] Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica, sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo para suas operações de telefonia fixa.[18][19][20]

Filhos ilustres

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Política

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A prefeita do município é Ana Lucia Bilard Sicherle, eleita nas eleições municipais de 2016 pelo Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).[3]

Conjunto histórico do Largo do Teatro

Ver também

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Notas

Referências

  1. «Gentílico luizense». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de agosto de 2018. Consultado em 22 de setembro de 2018 
  2. «Distâncias entre a cidade de São Paulo e todas as cidades do interior paulista». Consultado em 31 de janeiro de 2011 
  3. a b «PSDB Mulher elege 79 prefeitas e põe mais duas candidatas na disputa do 2º turno». PSDB. 4 de outubro de 2016. Consultado em 9 de janeiro de 2017 
  4. a b c «Estimativa populacional 2021 IBGE». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2021. Consultado em 28 de agosto de 2021 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 
  6. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 
  7. a b c «São Luiz do Paraitinga (SP) é patrimônio cultural brasileiro». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. 10 de dezembro de 2010. Consultado em 5 de agosto de 2013. Arquivado do original em 22 de abril de 2014 
  8. «Municípios e Distritos do Estado de São Paulo» (PDF). IGC - Instituto Geográfico e Cartográfico 
  9. «Divisão Territorial do Brasil». IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
  10. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo: a língua indígena clássica do Brasil. São Paulo. Global. 2013. p. 590.
  11. 'Paraitinga Turismo - aventura & cultural. Disponível em http://www.paraitinga.com.br/slparaitinga/A_Cidade/Historico/88/Hist%C3%B3rico%20da%20Cidade Arquivado em 29 de abril de 2014, no Wayback Machine.. Acesso em 9 de março de 2013.
  12. [1]
  13. [2]
  14. [3]
  15. «Dois anos após enchente, Paraitinga investe em prevenção». Veja São Paulo. 9 de janeiro de 2012. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  16. «Obra de igreja atrasa em São Luiz do Paraitinga e inauguração será em 2014». Portal G1. 30 de julho de 2013. Consultado em 5 de agosto de 2013 
  17. «Área de atuação da Telesp em São Paulo». Página Oficial da Telesp (arquivada) 
  18. «Telesp vai servir mais 86 cidades do estado». Acervo Folha de S.Paulo 
  19. «Nossa História». Telefônica / VIVO 
  20. GASPARIN, Gabriela (12 de abril de 2012). «Telefônica conclui troca da marca por Vivo». G1 

Ligações externas

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