Tempestade subtropical Kurumí
Tempestade subtropical Kurumí | |
A tempestade subtropical Kurumí | |
História meteorológica | |
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Formação | 23 de janeiro de 2020 |
Dissipação | 25 de janeiro de 2020 |
Tempestade subtropical | |
1-minuto sustentado (SSHWS/NWS) | |
Ventos mais fortes | 40 mph (65 km/h) |
Pressão mais baixa | 998 mbar (hPa); 29.47 inHg |
Efeitos gerais | |
Danos | Grandes |
Áreas afetadas | Brasil (Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo) |
Parte da Temporada de ciclones do Atlântico Sul de 2020 |
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A tempestade subtropical Kurumí, nomeada pela Marinha do Brasil, foi uma depressão a evoluir para tempestade subtropical da temporada de Ciclones do Atlântico Sul de 2020. Desenvolveu-se de uma área de baixa pressão subtropical que cruzou a Região Sudeste do país em 23 de janeiro, evoluindo para depressão subtropical na costa do estado do Rio de Janeiro e pouco depois para tempestade subtropical. A tempestade aumentou as áreas de chuvas e ventos fortes na costa do Rio de Janeiro e do Espírito Santo, e mar grosso e muito grosso ao longo do litoral da região Sudeste do Brasil.[1]
Enchentes e deslizamentos no Sudeste do Brasil em 2020
editarAs enchentes e deslizamentos no Sudeste do Brasil em 2020 começaram em 17 de janeiro de 2020 como resultado de fortes chuvas, causando grandes danos em municípios do estado do Espírito Santo. Nos dias seguintes, desastres na mesma natureza ocorreram nos estados do Minas Gerais e do Rio de Janeiro.
Segundo a Defesa Civil do Espírito Santo, até 30 de janeiro, havia dez mortos, dez feridos, 2.030 desabrigados e 12.735 desalojados por conta das chuvas. O governo estadual decretou e o governo federal reconheceu estado de calamidade pública nos municípios de Alfredo Chaves, Iconha, Rio Novo do Sul e Vargem Alta. Posteriormente, o governo estadual decretou estado de calamidade pública para Iúna e Conceição do Castelo, bem como situação de emergência em dezesseis outros municípios.
A Defesa Civil de Minas Gerais confirmou que até no dia 3 de fevereiro que o estado tinha 58 pessoas mortas, 65 feridas, 8.259 desabrigadas e 44.929 desalojadas. O governo estadual decretou situação de emergência para 196 municípios.
No Rio de Janeiro, até 3 de fevereiro, havia 13 mil desalojados ou desabrigados. Três pessoas foram mortas pelas enchentes.
Em fevereiro chuvas intensas foram registradas nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, incluindo as capitais. Entre os dias 9 e 11 de fevereiro cinco pessoas morreram no estado de São Paulo. Na mesma semana as chuvas atingiram quase todo o estado de Minas Gerais, sendo o sul e a Zona da Mata as áreas mais afetadas por estragos.
As chuvas voltaram a castigar a região no fim de fevereiro e início de março. Entre 27 de 28 de fevereiro, Belo Horizonte teve prejuízos materiais resultantes de chuvas. No estado do Rio de Janeiro, o Corpo de Bombeiros havia atendido mais de 800 chamados relacionados a chuvas entre 29 de fevereiro e 2 de março. Até 2 de março, havia quatro mortos e cerca de cinco mil pessoas desabrigadas ou desalojadas. No Espírito Santo, a chuva voltou com força em 1º de março, deixando dois feridos, 145 desalojados e 322 desabrigados. Entre 2 e 3 de março, a chuva no estado de São Paulo deixou dez mortos (sete em Guarujá, duas em São Vicente e uma em Santos), dois desaparecidos e dois feridos.Referências
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