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O Portal da Meteorologia A meteorologia é uma das ciências que estudam a atmosfera terrestre, que tem como foco o estudo dos processos atmosféricos e a previsão do tempo. Estuda os fenômenos que ocorrem na atmosfera e as interações entre seus estados dinâmicos, físico e químico, com a superfície terrestre subjacente. A palavra "meteorologia" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα- meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto") e -λογία -logia "estudo, palavra". Os estudos no campo da meteorologia foram iniciados há mais de dois milênios, mas apenas a partir do século XVII a meteorologia progrediu significativamente. No século seguinte, o desenvolvimento da meteorologia ganhou um ímpeto ainda mais significativo com o desenvolvimento de redes de intercâmbio de dados em vários países. Com a maior eficiência na observação da atmosfera e uma mais rápida troca de dados meteorológicos, as primeiras previsões numéricas do tempo tornaram-se possíveis com o desenvolvimento de modelos meteorológicos, no início do século XX. A invenção do computador e da Internet tornou mais rápido e mais eficaz o processamento e o intercâmbio de dados meteorológicos, proporcionando assim um maior entendimento dos eventos meteorológicos e suas variáveis e, consequentemente, tornou possível uma maior precisão na previsão do tempo. |
Artigos bons Massa de ar, em meteorologia, é um volume de ar definido pela sua temperatura e teor de vapor de água. Cobre centenas ou milhares de quilômetros quadrados e possui as mesmas características da superfície que está abaixo dela. As massas de ar são classificadas de acordo com a latitude e as suas regiões de origem continental ou marítima. As massas de ar frio são as chamadas massas polares e as massas de ar quentes são denominadas massas de ar tropical. Massas de ar continentais são secas, enquanto que as marítimas são de monção úmida. Os sistemas frontais separam as massas de ar que têm diferentes densidades e temperaturas. Uma vez que uma massa de ar se move para longe de sua região de origem, fatores como a vegetação e disponibilidade de água numa determinada região podem modificar rapidamente o seu caráter. A dinâmica das massas de ar serviu de base para a Classificação climática de Alisov. |
Sumários temáticos
Artigos destacados Tempestade tropical Marco foi o décimo terceiro ciclone tropical da temporada de furacões no Atlântico de 2008. Marco originou-se de uma perturbação tropical estacionada sobre a península de Iucatã por vários dias no final de setembro. Em 6 de outubro, uma pequena circulação ciclônica formou-se no interior do sistema e ele se tornou uma depressão tropical, no momento em que deixava a costa do estado mexicano de Campeche para adentrar a baía homônima. Mais tarde naquele dia, o fenômeno se fortaleceu e passou a ser chamado de tempestade tropical Marco. O sistema continuou a se intensificar sobre a baía de Campeche, atingindo seu pico de intensidade durante o começo da madrugada de 7 de outubro, com ventos máximos sustentados de 100 km/h. A formação manteve esta intensidade até atingir a costa do estado mexicano de Veracruz mais tarde naquele mesmo dia. Após adentrar o continente, enfraqueceu-se rapidamente e dissipou-se sobre as montanhas do México central ainda em 7 de outubro. Devido ao seu tamanho extremamente pequeno, Marco causou apenas danos mínimos em Veracruz. Houve relatos de enchentes localizadas e de mar agitado. Nenhuma fatalidade foi relatada e nenhuma pessoa ficou ferida devido aos efeitos da passagem do ciclone no México. A tempestade foi o menor ciclone tropical atlântico em tamanho já registrado na história. |
História da meteorologia Os (GEE) são gases que absorvem e emitem energia radiante dentro da faixa do infravermelho térmico, causando o efeito de estufa. Os principais gases de efeito de estufa na atmosfera da Terra são o vapor de água (), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O) e ozono (O3). Sem gases de efeito de estufa, a temperatura média da superfície da Terra seria de cerca de -18°C, em vez da média atual de 15°C. As atmosferas de Vénus, Marte e Titã também contêm gases de efeito estufa. As atividades humanas desde o início da Revolução Industrial (por volta de 1750) aumentaram a concentração atmosférica de dióxido de carbono em quase 50%, de 280 ppm em 1750 para 419 ppm em 2021. A última vez que a concentração atmosférica de dióxido de carbono foi tão alta foi há mais de 3 milhões de anos atrás. Este aumento ocorreu apesar da absorção de mais da metade das emissões por diversos sumidouros naturais de carbono no ciclo do carbono. |
Organizações meteorológicas O Bureau de Meteorologia (em Inglês Bureau of Meteorology, BOM) é uma Agência Executiva do Governo australiano responsável por proporcionar serviços de meteorologia, hidrologia e clima da Austrália e suas áreas circundantes. Foi criado pela Lei de Meteorologia de 1906, que congregou todos os serviços meteorológicos estatais que existiam à data numa única entidade. Os estados australianos transferiram oficialmente as suas responsabilidades e registo climáticos ao Bureau de Meteorologia a 1 de janeiro de 1908. O Bureau of Meteorology controla três dos seis centros de aviso de ciclone tropical (CACTs) existentes no mundo. O CACT em Perth monitora e segue ciclones tropicais no Oceano Índico sudeste. O CACT em Darwin monitora ciclones tropicais no Mar de Arafura, Mar de Timor e Golfo de Carpentária. O CACT de Brisbane monitora e segue ciclones tropicais no Mar de Coral e no Golfo de Papua. Cada CACT tem a sua própria lista de nomes para nomear ciclones tropicais que se formam em suas áreas de responsabilidade. |
Clima da Terra Aquecimento global é o processo de aumento da temperatura média dos oceanos e da atmosfera da Terra causado por massivas emissões de gases que intensificam o efeito estufa, originados de uma série de atividades humanas, especialmente a queima de combustíveis fósseis e mudanças no uso da terra, como o desmatamento, bem como de várias outras fontes secundárias. Essas causas são um produto direto da explosão populacional, do crescimento econômico, do uso de tecnologias e fontes de energia poluidoras e de um estilo de vida insustentável, em que a natureza é vista como matéria-prima para exploração. Os principais gases do efeito estufa emitidos pelo homem são o dióxido de carbono (ou gás carbônico, CO2) e o metano (CH4). Esses e outros gases atuam obstruindo a dissipação do calor terrestre para o espaço. O aumento de temperatura vem ocorrendo desde meados do século XIX e deverá continuar enquanto as emissões continuarem elevadas. O aumento nas temperaturas globais e a nova composição da atmosfera desencadeiam alterações importantes em virtualmente todos os sistemas e ciclos naturais da Terra. Afetam os mares, provocando a elevação do seu nível e mudanças nas correntes marinhas e na composição química da água, verificando-se acidificação, dessalinização e desoxigenação. Interferem no ritmo das estações e nos ciclos da água, do carbono, do nitrogênio e outros compostos. Causam o degelo das calotas polares, do solo congelado das regiões frias (permafrost) e dos glaciares de montanha, modificando ecossistemas e reduzindo a disponibilidade de água potável. Tornam irregulares o regime de chuvas e o padrão dos ventos, produzem uma tendência à desertificação das regiões florestadas tropicais, enchentes e secas mais graves e frequentes, e tendem a aumentar a frequência e a intensidade de tempestades e outros eventos climáticos extremos, como as ondas de calor e de frio. As mudanças produzidas pelo aquecimento global nos sistemas biológicos, químicos e físicos do planeta são vastas, algumas são de longa duração e outras são irreversíveis, e provocam uma grande redistribuição geográfica da biodiversidade, o declínio populacional de grande número de espécies, modificam e desestruturam ecossistemas em larga escala, e geram por consequência problemas sérios para a produção de alimentos, o suprimento de água e a produção de bens diversos para a humanidade, benefícios que dependem da estabilidade do clima e da integridade da biodiversidade. Esses efeitos são intimamente inter-relacionados, influem uns sobre os outros amplificando seus impactos negativos e produzindo novos fatores para a intensificação do aquecimento global. O aquecimento e as suas consequências serão diferentes de região para região, e o Ártico é a região que está aquecendo mais rápido. A natureza e o alcance dessas variações regionais ainda são difíceis de prever de maneira exata, mas sabe-se que nenhuma região do mundo será poupada de mudanças. Muitas serão penalizadas pesadamente, especialmente as mais pobres e com menos recursos para adaptação. Mesmo que as emissões de gases estufa cessem imediatamente, a temperatura continuará a subir por mais algumas décadas, pois o efeito dos gases emitidos não se manifesta de imediato e eles permanecem ativos por muito tempo. É evidente que uma redução drástica das emissões não acontecerá logo, por isso haverá necessidade de adaptação às consequências inevitáveis do aquecimento. Uma vez que as consequências serão tão mais graves quanto maiores as emissões de gases estufa, é importante que se inicie a diminuição destas emissões o mais rápido possível, a fim de minimizar os impactos sobre esta e as futuras gerações. |
Influências dos oceanos no clima A corrente de Humboldt ou corrente do Peru é uma corrente oceânica de superfície que percorre o oceano Pacífico. Foi assim denominada em homenagem ao geógrafo prussiano Alexander von Humboldt. Foi descoberta pelo cientista espanhol José de Acosta (1540-1600) em sua Historia Natural y Moral de las Indias (1590), e descrita pelo naturalista alemão Alexander von Humboldt em sua obra Viagem às Regiões Equinociais do Novo Continente. . . (Paris, 1807). Nascendo perto da Antártida, ela é a corrente mais fria do mundo, com uma temperatura aproximadamente 7 ou 8 °C inferior à temperatura média do oceano na mesma latitude. A corrente de Humboldt acompanha as costas do Chile e do Peru, na América do Sul. Ricas em plâncton, as suas águas atraem muitos peixes, fato que faz do Peru um dos principais produtores de pescado em escala mundial. |
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Imagens destacadas |
Precipitação Precipitação oculta, ou precipitação horizontal, são as designações dadas em climatologia e ecologia à água que escorre para o solo a partir de árvores e outros obstáculos durante a ocorrência de nevoeiros acompanhados de vento. Esta precipitação é entendida como o fenómeno em que a vegetação (ou outro objecto, natural ou não) captura, por um processo de impacto ou colisão, as minúsculas gotículas de água existentes no nevoeiro e que na sua ausência seriam mantidas em suspensão na atmosfera. Ao colidirem com as superfícies das folhas ou outros objectos, as gotículas tendem a se agrupar, formando gotas maiores que depois caem no solo, entrando assim no ecossistema. Ecossistemas cuja demanda de água é sustentada principalmente pela precipitação oculta são conhecidos como desertos de névoa. |
Ventos O vento é a deslocação de gases atmosféricos em grande escala causada por diferenças na pressão atmosférica. Quando uma região da Terra aquece, a pressão atmosférica nessa região diminui e o ar eleva-se. Isto cria uma diferença na pressão atmosférica, fazendo com que o ar envolvente, mais frio, se desloque da área de maior pressão (anticiclónica) para a área de menor pressão (ciclónica). Uma vez que a Terra se encontra em rotação o ar é também deslocado pela força de Coriolis, exceto exatamente na linha do equador. Em termos globais, os dois principais fatores dos padrões de vento em grande escala (a circulação atmosférica) são a diferença de temperatura entre o equador e os polos (a diferença de absorção de energia solar que provoca forças de impulsão) e a rotação do planeta. Fora dos trópicos e nas camadas superiores da atmosfera, os ventos de grande escala tendem a aproximar-se do equilíbrio geostrófico. Perto da superfície terrestre, o atrito faz diminuir a velocidade do vento e faz com que os ventos soprem mais para o interior das áreas de baixas pressões. Uma teoria nova e controversa sugere que os gradientes atmosféricos são causados pela condensação de água induzida pelas florestas, o que provoca um ciclo de retroalimentação positiva em que as florestas atraem ar húmido a partir da costa marítima. |
Meteorologistas Luiz Carlos Baldicero Molion (São Paulo, 1947) é um meteorologista brasileiro. professor aposentado da Universidade Federal de Alagoas (UFAL) e pesquisador. É um dos principais representantes do negacionismo climático no Brasil, alegando que o homem e suas emissões de gases estufa na atmosfera são incapazes de causar um aquecimento global. É considerado um grande aliado do agronegócio brasileiro, sendo remunerado por palestras em que nega o aquecimento global. |
Eventos meteorológicos notáveis A onda de calor na América do Norte em 2021 foi uma extrema onda de calor que afetou grande parte do Noroeste Pacífico e Oeste do Canadá. Em particular, atingiu o Norte da Califórnia, Idaho, oeste de Nevada, Óregon e Washington nos Estados Unidos, bem como a Colúmbia Britânica e, em sua fase posterior, Alberta, os Territórios do Noroeste, Saskatchewan e Yukon no Canadá. Também afetou áreas do interior do centro e sul da Califórnia, noroeste e sul de Nevada e partes de Wyoming e Montana, embora as anomalias de temperatura não fossem tão extremas quanto as regiões mais ao norte. A onda de calor apareceu em junho de 2021 devido a uma crista excepcionalmente forte centrada sobre a área, cuja força foi um efeito das mudanças climáticas. Isso resultou em algumas das temperaturas mais altas já registradas na região, incluindo a temperatura mais alta já medida na história do Canadá, 49,6 °C. |
Meteorologia tropical A oscilação Madden e Julian (MJO, por suas siglas em língua inglesa) é o maior elemento da variabilidade intra-sazonal (30 a 90 dias) na atmosfera tropical. Foi descoberto em 1971 por Roland Madden e Paul Julian do Centro Nacional Americano de Pesquisa Atmosférica (NCAR). É um acoplamento em larga escala entre a circulação atmosférica e a convecção atmosférica profunda tropical. Ao contrário de um padrão de pé como a oscilação El Niño – Sul (ENSO), a oscilação Madden – Julian é um padrão itinerante que se propaga para o leste, em aproximadamente 4 a 8 m/s (14 a 29 km/h, 9 a 18 mph), através da atmosfera acima das partes quentes dos oceanos da Índia e do Pacífico. Esse padrão geral de circulação se manifesta mais claramente como chuvas anômalas. A oscilação Madden-Julian é caracterizada por uma progressão para o leste de grandes regiões de chuvas tropicais aprimoradas e suprimidas, observadas principalmente sobre o Oceano Índico e Pacífico. As chuvas anômalas são geralmente evidentes pela primeira vez no Oceano Índico ocidental e permanecem evidentes à medida que se propagam sobre as águas muito quentes do oceano do Pacífico tropical ocidental e central. Esse padrão de chuva tropical geralmente se torna indescritível à medida que se desloca sobre as águas oceânicas mais frias do leste do Pacífico, mas reaparece ao passar sobre as águas mais quentes da costa do Pacífico da América Central. O padrão também pode ocasionalmente reaparecer em baixa amplitude sobre o Atlântico tropical e maior amplitude sobre o Oceano Índico. A fase húmida de convecção e precipitação aprimoradas é seguida por uma fase seca em que a atividade de trovoada é suprimida. Cada ciclo dura aproximadamente 30 a 60 dias. Devido a esse padrão, a oscilação Madden – Juliana também é conhecida como oscilação de 30 a 60 dias, onda de 30 a 60 dias ou oscilação intra-sazonal. |
Agrometeorologia Modelo agrometeorológico consiste na representação da relação entre a produtividade, ou estado de desenvolvimento, de culturas agrícolas (de grãos, por exemplo) e variáveis meteorológicas (temperatura, radiação PAR, disponibilidade de água, graus-dia acumulados, evapotranspiração). Esse modelo considera as exigências de uma determinada cultura durante seu desenvolvimento de modo que se elas não são atendidas por completo a produtividade potencial é penalizada e a produtividade final é estimada. Uma variação dos modelos agrometeorológicos é o modelo agrometeorológico-espectral. Esse modelo considera variáveis espectrais (relacionadas às características de interação com a radiação) da cultura além das variáveis meteorológicas. Em muitos casos índices de vegetação são usados para resumir a informação espectral. |
No mundo
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Sabia que ...
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