Tempestade subtropical Potira

décima-terceira tempestade a se formar no litoral do Brasil desde o furacão Catarina de 2004

Tempestade subtropical Potira
imagem ilustrativa de artigo Tempestade subtropical Potira
Imagem satélite
História meteorológica
Formação 19 de abril de 2021
Dissipação 25 de abril de 2021
Tempestade subtropical
1-minuto sustentado (SSHWS/NWS)
Ventos mais fortes 45 mph (75 km/h)
Pressão mais baixa 1006 mbar (hPa); 29.71 inHg
Efeitos gerais
Danos mínimos
Áreas afetadas Brasil (Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo)

Parte da Temporada de ciclones do Atlântico Sul de 2021

A tempestade subtropical Potira foi a primeira de 2021 e a décima-terceira a se formar no litoral do Brasil desde que a Marinha do Brasil passou a nomear estes sistemas.[1]

Em 17 de abril de 2021, a Climatempo informou em suas previsões que um ciclone subtropical podia se formar na costa de São Paulo e Rio de Janeiro entre a noite de sábado (17) e domingo (18).[2] Segundo uma carta sinótica da Marinha do Brasil divulgada na tarde do dia 19, o ciclone evoluiu para uma depressão subtropical. Em 20 de abril, a tormenta acabara de obter o status de tempestade.[3]

As rajadas de vento chegaram até 50 km/h entre Rio Grande do Sul e São Paulo e até 70 km/h entre o norte do Paraná e o extremo-sul do Espírito Santo. Potira também causou ressaca entre Santa Vitória do Palmar (RS) e Vitória (ES) com ondas de até 3 m de altura.[4]

Um bombeiro, que era aluno do curso de salvamento marítimo e estava realizando o treinamento em alto mar desapareceu por causa da ressaca provocada pela tempestade.[5]

Nos municípios de Balneário Camboriú e Florianópolis (SC), a agitação marítima provocada por Potira causou alagamentos em ruas e danos as calçadas.[6] Os portos de Itajaí e Navegantes ficaram fechados por 3 dias. Não foram divulgados prejuízos econômicos ou materiais causados pelo ciclone.[7]

Segundo uma carta sinótica da Marinha do Brasil, o ciclone não tinha mais características subtropicais e foi rebaixado para uma baixa comum no mar em 22 de abril. Este foi o ciclone mais longevo no Brasil desde o início das medições.[8]

O núcleo se extinguiu completamente em 25 de abril de 2021.

Referências

  1. «MONITORAMENTO DE CICLONES SUBTROPICAIS/TROPICAIS NA METAREA V | Centro de Hidrografia da Marinha». www.marinha.mil.br. Consultado em 19 de fevereiro de 2024 
  2. «Ciclone subtropical se intensifica na costa entre SC e RJ». Climatempo. StormGeo. 19 de abril de 2021. Consultado em 20 de abril de 2021 
  3. «Avisos de mau tempo 20 de abril de 2021». Marinha do Brasil. Ministério da Defesa. 20 de abril de 2021. Consultado em 20 de abril de 2021 
  4. «Tempestade subtropical Potira se forma na costa do Sudeste». MetSul Meteorologia. 20 de abril de 2021. Consultado em 20 de abril de 2021 
  5. Vívian Casanova, Redação do R7 (23 de abril de 2021). «Bombeiros buscam colega que sumiu no mar durante treinamento». R7. Consultado em 24 de abril de 2021 – via Grupo Record 
  6. «Após semana com tempestade subtropical, litoral de SC registra alagamentos com maré alta». G1. Grupo Globo. 26 de abril de 2021. Consultado em 10 de maio de 2021 – via NSC Total 
  7. «Portos de Itajaí e Navegantes são reabertos após alívio da tempestade Potira». G1. Grupo Globo. 24 de abril de 2021. Consultado em 10 de maio de 2021 
  8. «Cartas sinóticas 25 de abril de 2021». Marinha do Brasil. Ministério da Defesa. 25 de abril de 2021 

Ligações externas

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