Thunnini (do latim medieval Thunnus, em grego clássico: θύννος; romaniz.: (thýnnos)trad.: “atum” – de θύνω (thýnō), "corredor, rápido"[1][2]) é uma tribo de peixes perciformes de água salgada pertencente à família Scombridae que inclui as espécies conhecidas pelo nome comum de atuns. O agrupamento inclui 15 espécies pertencentes a 5 géneros,[3] com comprimentos corporais adultos que variam entre os 50 cm e 1,8 kg na espécie Auxis rochei rochei (o atum-judeu) e 4,6 m e 684 kg de peso na espécie Thunnus thynnus (o atum-rabilho). A maior das espécies, o atum-rabilho, apresenta um comprimento médio de 2 m e vive pelo menos até aos 50 anos. Os sistemas circulatório e respiratório destes peixes apresentam características excepcionais, permitindo a manutenção de uma temperatura corporal superior à da água que os rodeia. Os atuns são predadores activos e ágeis, com uma morfologia corporal elegante e hidrodinâmica, que os coloca entre os peixes pelágicos mais rápidos: a albacora, por exemplo, é capaz de atingir velocidades de até 75 km/h.[4] O grupo está presente nas águas tropicais e subtropicais de todos os oceanos, sendo objecto de intensa pescaria comercial e presas popular na pesca lúdica. Em resultado de sobrepesca, as populações de algumas espécies, entre as quais Thunnus maccoyii, foram conduzidas quase ao ponto de extinção.[5]

Como ler uma infocaixa de taxonomiaThunnini
atuns e similares
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Actinopterygii
Ordem: Perciformes
Família: Scombridae
Subfamília: Scombrinae
Tribo: Thunnini
Starks, 1910
Géneros
Diagrama da região caudal do patudo (Thunnus obesus) mostrando as pínulas (finlets) e quilhas. A pínulas ocorrem entre a última barbatana dorsal ou anal e a barbatana caudal. As pínulas não têm raios e não são retractáveis (ilustração de Tony Ayling).
Tamanho relativo de várias espécies de atum, com o atum-rabilho (topo) com comprimento máximo de aproximadamente 5 m nesta amostra.

Descrição

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Os membros da tribo Thunnini, os atuns, são peixes de formas robustos, afiladas e hidrodinâmicas, adaptados à natação veloz e a grandes migrações nas regiões pelágicas dos oceanos.

Apresentam duas barbatanas dorsais com curto espaçamento entre si, sendo a mais frontal "depressível", isto é, pode ser retraído, ficando recolhida num sulco que corre ao longo do dorso do animal. As espécies desta tribo apresentam 7 a 10 pínulas (pterigióforos) amareladas ao longo de cada um dos espaços entre as barbatanas dorsais e o pedúnculo caudal. A barbatana caudal é lunada, isto é curvada como uma lua crescente, terminando em pontas afiladas. O pedúnculo caudal, a que a cauda está ligado, é muito fino, homocercal (isto é, com os lobos superior e inferior aproximadamente simetricos e com a coluna vertebral próximo do centro da base), com três quilhas estabilizadoras horizontais de cada lado.[6]

A face dorsal dos Thunnini é geralmente de coloração azul-escuro, com reflexos metálicos, enquanto a fave ventral ventral, ou inferior, é prateado ou esbranquiçada, para camuflagem.[6]

O género mais relevante, Thunnus, apresenta uma distribuição natural ampla mas esparsa, com espécies distribuídas por todos os oceanos, em especial nas águas tropicais e temperadas, geralmente em latitudes que entre os 45° norte e sul da linha do equador.[7]

Todos as espécies são capazes de manter a temperatura de certas partes do seu corpo acima da temperatura de água ambiente. Por exemplo, o rabilho pode manter uma temperatura corporal central de 25 ºC em água tão fria como 6 °C. No entanto, ao contrário dos "típicos" animais endotérmicos, como os mamíferos e aves, os atuns não mantêm a temperatura corporal dentro de uma faixa estreita de temperaturas.[8][9]

Os Thunnini conseguem endotermia ao conservar o calor gerado através do metabolismo normal. Em todas as espécies, o coração opera à temperatura ambiente dado receber sangue arrefecido pela circulação coronária proveniente directamente das guelras.[10] A estrutura vascular conhecida por rete mirabile ("rede maravilhosa"), o entrelaçamento de veias e artérias na periferia do corpo, permite que quase todo o calor metabólico do sangue venoso seja aproveitado e transferido para o sangue arterial através de um sistema que funciona como um verdadeiro permutador de calor em contra-fluxo, atenuando assim os efeitos do arrefecimento superficial resultante do contacto com a água fria ambiente.[11] Este mecanismo permite a elevação da temperatura dos tecidos musculares esqueléticos, que são altamente aeróbicos, dos olhos e do cérebro,[8][10] o que permite maior velocidade de natação e redução no dispêndio energético, o que permite a estes peixes sobreviver em águas mais frias e num mais amplo conjunto de ambientes oceânicos do que a generalidade dos peixes.[9]

Em consequência dessa adaptação à conservação de calor, ao contrário da maioria dos peixes, que têm carne branca, o tecido muscular dos Thunnini varia do rosa ao vermelho escuro. Os músculo vermelhos, os principais músculos miotomais, adquirem aquela coloração devido à presença de mioglobina, uma molécula de ligação ao oxigénio, que nestas espécies é expressa em quantidade muito maiores do que na maioria dos outros peixes. Ao receber sangue rico em oxigénio, estes músculos permitem um melhor fornecimento de energia para natação.[8]

Para nadadores rápidos como Thunnini, como aliás ocorre com os golfinhos, a cavitação é um obstáculo à optimização da utilização energética, pois limita a velocidade máxima de natação.[12] Mesmo que tivessem a força necesária para nadar mais depressa, estes animais podem ter de restringir a sua velocidade pois o colapso das bolhas de cavitação na sua cauda pode causar danos e, no caso dos golfinhos, dor. No caso dos Thunnini, a limitação de velocidade, pois, ao contrário dos golfinhos, não é limitada pela dor dado que estes peixes não sentem as bolhas pois possuem barbatanas ósseas sem terminações nervosas. Apesar disso, não podem nadar mais depressa pois a bolhas de cavitação criam um filme de vapor em torno das barbatanas que limita a sua velocidade. Foram encontradas lesões em atuns que são consistentes com danos causados por cavitação.[12]

Ciclo de vida e conservação

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Ciclo de vida dos Thunnini.

A gestão das populações de Thunnini, com destaque para os grandes atuns pelágicos, está entregue a um conjunto de organismos internacionais constituídos pelos Estados ribeirinhos das diversas regiões oceânicas, a que se juntam, nalguns casos, os Estados de bandeira das grandes frotas atuneiras. Entre esses organismos destacam-se pela sua importância na gestão da pescaria: (1) a Western Central Pacific Ocean Fisheries Commission; (2) a Inter-American Tropical Tuna Commission; (3) a Indian Ocean Tuna Commission; (4) a International Commission for the Conservation of Atlantic Tunas; e (5) a Commission for the Conservation of Southern Bluefin Tuna.[13]

As cinco organizações de regulação pesqueira acima referidas, conhecidas por organizações regionais de gestão da pesca do atum (em inglês: Tuna Regional Fisheries Management Organizations ou RFMOs), realizaram pela primeira vez uma sessão conjunta em Kobe, Japão, em Janeiro de 2007. Um conjunto de organizações não governamentais de ambiente apresentou propostas e comunicações[14] sobre os riscos para as pescarias e para a conservação das espécies. A sessão foi concluída pela adopção de um plano de acção proposto por mais de 60 Estados ou áreas. Entre as medidas concretas adoptadas inclui-se a emissão de certificados de origem para prevenir a pesca ilegal e a promoção de maior transparência no estabelecimento de quotas de pesca regionais e entre Estados e frotas. Os delegados decidiram voltar a encontrar-se no início de 2009 na Europa,[15] reunião que se realizou de 29 de Junho a 3 de Julho de 2009 em San Sebastian, Espanha, como a Second Joint Meeting of Tuna RFMOs.[16]

Em 2010, a organização não-governamental de ambiente Greenpeace International adicionou diversas espécies à sua lista vermelha das espécies em risco de extinção, entre as quais a albacora (Thunnus alalunga), o patudo (Thunnus obesus), o atum-do-pacífico (Thunnus orientalis), o rabilho (Thunnus thynnus), o atum-do-sul (Thunnus maccoyii) e o galha-à-ré (Thunnus albacares). Essas espécies passaram a integrar a «lista vermelha» das espécies marinhas que os consumidores devem evitar adquirir.

A «lista vermelha» de produtos do mar elaborada pela Greenpeace International (a Greenpeace International Seafood Red List) é uma lista de peixes e outros produtos do mar que são comumente vendidos em supermercados em todo o mundo e que têm um risco muito elevado de ser provenientes de pescarias insustentáveis.[17][18] Os dados disponíveis indicam que o atum-rabilho tem sido atingido severamente por sobrepesca, estendo em consequªencia alguns dos seus stocks em risco de colapso populacional.[19][20]

De acordo com a International Seafood Sustainability Foundation (uma parceria sem fins lucrativos de natureza global entre a indústria conserveira, cientistas e o World Wide Fund for Nature), as populações de galha-à-ré do Oceano Índico, de patudo do Oceano Pacífico(populações orientais e ocidentais) e de albacora do Oceano Atlântico são todas vítimas de sobrepesca.

Em Abril de 2009, nenhum stock de bonito (Katsuwonus pelamis), uma espécie cujas capturas representam cerca de 60% de todo o atum pescado mundialmente, estava considerada como em sobrepesca.[21] Contudo, o documentário da BBC intitulado South Pacific, emitido pela primeira vez em Maio de 2009, afirmava que, continuasse a pescaria no Pacífico ao ritmo que então se verificava, as populações de todas as espécies de atum poderiam colapsar naquele oceano em cerca e 5 anos.[22] Aquele documentário salientava que os enormes navios de pesca de atum japoneses e europeus eram enviados para as águas internacionais do Pacífico Sul em consequência da sobrepesca dos seus próprios stocks populacionais de peixe os terem levado ao ponto de colapso.

Um relatório de avaliação de pesca do atum elaborado com os dados estatísticos de 2010, lançado em janeiro de 2012 pela Secretariado da Comunidade do Pacífico (Secretariat of the Pacific Community ou SPC), apoia as conclusões acima, recomendando que todas as pescarias de atum devem ser reduzidas ou limitadas aos níveis actuais e que devem ser considerados limites à pesca do gaiado.[23]

Taxonomia

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Comprimento máximo reportado para as diversas espécies de Thunnus (cm)

Os dados de biologia molecular disponíveis confirmam que a tribo Thunnini é um clade monofilético que compreende 15 espécies agrupadas em 5 géneros:

O cladograma que se segue permite visualizar e comparar as relações evolucionárias entre os diversos táxons relacionados, devendo ser lido da esquerda para a direita como se fosse uma linha cronológica. O cladograma ilustra a relação ente os Thunnini (os atuns-verdadeiros) e as outras tribos da família Scombridae. Por ele se pode concluir que o gaiado (Katsuwonus pelamis) está evolucionariamente mais próximo dos verdadeiros atuns do que o atum-foguete (Allothunnus fallai) , o mais primitivo dos atuns. Também se mostra que os parentes mais próximos dos Thunnini são os bonitos da tribo Sardini.[3]

Posição filogenética da tribo Thunnini (Scombridae)
Família Scombridae 
 subfamília
Gasterochismatinae 

 Gasterochisma (1 género)

 subfamília
Scombrinae
tribo Scombrini 

 Cavalinhas (2 géneros: ScomberRastrelliger)

tribo Scomberomorini 

 Cavalas e serras (3 géneros)

tribo Sardini 

 Bonitos (4 géneros)

 tribo Thunnini
Atuns 

 Allothunnus (atum-foguete)

 Auxis (chapoutos, judeus)

 Euthynnus (mermas)

 Katsuwonus (gaiados)

 Thunnus (atuns verdadeiros) 
 subgénero Thunnus

 grupo do atum-rabilho

 subgénero Neothunnus

 grupo da albacora ou galha-à-ré

Género Thunnus (atuns-verdadeiros)

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Os "verdadeiros" atuns são as espécies pertencentes ao géneros Thunnus, o qual até recentemente se considerava agrupar sete espécies, aumentando para oito espécies quando em 1999 foi estabelecido, com base em considerações moleculares e morfológicas que as espécies de atum-rabilho do Oceano Atlântico (Thunnus thynnus) e do Oceano Pacífico (Thunnus orientalis) não eram subespécies de uma única espécie, mas espécies distintas.[24][25]

O género Thunnus é em geral classificado em dois subgéneros: Thunnus (Thunnus) (o grupo do atum-rabilho) e Thunnus (Neothunnus) (o grupo do galha-à-ré).

Thunnus, os verdadeiros atuns
Nome comum Nome científico Comprimento
máximo
Comprimento
comum
Peso
máximo
Idade
máxima
Nível
trófico
Fonte Estado IUCN
Thunnus (Thunnus) – grupo do atum-rabilho
Albacora T. alalunga
(Bonnaterre, 1788)
1,4 m
1,0 m
60,3 kg
9–13 anos 4,31 [26][27]   Quase ameaçado[27]
Atum-do-sul T. maccoyii
(Castelnau, 1872)
2,45 m
1,6 m
260 kg
20–40 anos 3,93 [5][28]   Em perigo crítico[5]
Patudo T. obesus
(Lowe, 1839)
2,5 m
1,8 m
210 kg
5–16 anos 4,49 [29]   Vulnerável
Rabilho-do-pacífico T. orientalis
(Temminck & Schlegel, 1844)
3,0 m
2,0 m
450 kg
15–26 anos 4,21 [30]   Pouco preocupante
Atum-rabilho T. thynnus
(Linnaeus, 1758)
4,6 m
2,0 m
684 kg
35–50 anos 4,43 [31]   Em perigo
Thunnus (Neothunnus) – grupo do atum-galha-à-ré
Atum-negro T. atlanticus
(Lesson, 1831)
1,1 m
0,7 m
22,4 kg
4,13 [32]   Pouco preocupante
Atum-do-índico T. tonggol
(Bleeker, 1851)
1.45 m
0,7 m
35,9 kg
18 anos 4,50 [33]   Data deficient
Albacora T. albacares
(Bonnaterre, 1788)
2,4 m
1,5 m
200 kg
5–9 anos 4,34 [34]   Quase ameaçado


Referências

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  1. θύννοςin Liddell, Henry George; Scott, Robert; A Greek–English Lexicon, revista e aumentada por Jones, Sir Henry Stuart, com a ajuda de McKenzie, Roderick; Oxford, Clarendon Press, 1940
  2. θύνω em Liddell e Scott
  3. a b Graham, Jeffrey B.; Dickson, Kathryn A. (2004). «Tuna Comparative Physiology» (PDF). The Journal of Experimental Biology. 207: 4015–4024. doi:10.1242/jeb.01267. Consultado em 20 de setembro de 2012 
  4. Block, Barbara A.; Booth, David; Carey, Francis G. (1992). «Direct measurement of swimming speeds and depth of blue marlin» (PDF). Company of Biologists Ltd. Journal of Experimental Biology. 166: 267–284. ISSN 0022-0949. Consultado em 19 de setembro de 2012 
  5. a b c "This species has been intensively fished since the early 1950s. Its generation length is conservatively estimated to be 12 years. Estimated spawning stock biomass has declined approximately 85% over the past 36 years (1973–2009) and there is no sign that the spawning stock is rebuilding. It is therefore listed as Critically Endangered. Implementation of effective conservation and management measures are urgently needed." Erro de citação: Código <ref> inválido; o nome "IUCNmaccoyii" é definido mais de uma vez com conteúdos diferentes
  6. a b Gibbs, E. «Fact Sheet: Tuna #P1412». Rhode Island Sea Grant. Consultado em 20 de setembro de 2012. Arquivado do original em 12 de julho de 2012 
  7. «Status of the World Fisheries for Tuna: Section A-1 – Introduction» (PDF). ISSF. 15 de abril de 2009. Consultado em 10 de novembro de 2009. Cópia arquivada (PDF) em 27 de março de 2010 
  8. a b c Sepulveda, C.A.; Dickson, K.A.; Bernal, D.; Graham, J.B. (1 de julho de 2008). «Elevated red myotomal muscle temperatures in the most basal tuna species, Allothunnus fallai» (PDF). Journal of Fish Biology. 73 (1): 241–249. doi:10.1111/j.1095-8649.2008.01931.x. Consultado em 2 de novembro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 7 de fevereiro de 2013 
  9. a b «Tuna — Biology Of Tuna». Consultado em 12 de setembro de 2009 
  10. a b Landeira-Fernandez, A.M.; Morrissette, J.M.; Blank, J.M.; Block, B.A. (16 de outubro de 2003). «Temperature dependence of the Ca2+-ATPase (SERCA2) in the ventricles of tuna and mackerel». American Journal of Physiology: Regulatory, Integrative and Comparative Physiology. 286 (2): R398–R404. doi:10.1152/ajpregu.00392.2003 
  11. Cech, J.J.; Laurs, R.M.; Graham, J.B. (1984). «Temperature-induced changes in blood gas equilibria in the albacore, Thunnus alalunga, a warm-bodied tuna» (PDF). Journal of experimental biology. 109 (1): 21–34. Oxygenated blood that has just reached thermal equilibrium with ambient sea water in the gills enters the rete on the arterial side, while warmed, deoxygenated, and carbon dioxide-laden blood enters on the venous end. In the rete, countercurrent flow and the high surface area contact between the two blood supplies facilitate the transfer of nearly all of the metabolic heat in the venous blood to arterial blood, thus conserving muscle temperature. After exiting the rete, arterial blood continues to the red muscle capillary beds, and cooled venous blood flows to the gills where carbon dioxide is excreted and oxygen is loaded. 
  12. a b Iosilevskii, G; Weihs, D (6 de março de 2008). «Speed limits on swimming of fishes and cetaceans» (PDF). Journal of The Royal Society Interface. 5 (20): 329–338. doi:10.1098/rsif.2007.1073. Consultado em 13 de julho de 2014. Lacking pain receptors on their caudal fins, scombrids may temporarily cross the cavitation limit, and cavitation-induced damage has been observed (Kishinouye 1923); on the other hand, delphinids probably cannot cross it without pain (Lang 1966) 
  13. «WWF demands tuna monitoring system». The Age. Melbourne. 19 de janeiro de 2007. Consultado em 19 de maio de 2008 
  14. «Briefing: Joint Tuna RFMO Meeting, Kobe 2007». 23 de janeiro de 2007. Consultado em 19 de maio de 2008. Arquivado do original em 23 de março de 2008 
  15. «Conference approves global plan to save tuna stocks». 26 de janeiro de 2007. Consultado em 10 de maio de 2008. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2008 
  16. Report of the Second Joint Meeting of Tuna Regional Fisheries Management Organizations (RFMOs) (San Sebastian, Spain, June 29 – July 3, 2009).
  17. «Greenpeace International Seafood Red list». Greenpeace.org. 17 de março de 2003. Consultado em 22 de setembro de 2010 [ligação inativa] 
  18. Greenberg, Paul (21 de junho de 2010). «Tuna's End». The New York Times 
  19. Black, Richard (17 de outubro de 2007). «Last rites for a marine marvel?». BBC News Online. Consultado em 17 de outubro de 2007 
  20. Ito, Masami, "Does Japan's affair with tuna mean loving it to extinction?", Japan Times, August 31, 2010, p. 3.
  21. «Status of the World Fisheries for Tuna: Section A-2 – Summary» (PDF). ISSF. 15 de abril de 2009. Consultado em 10 de novembro de 2009. Arquivado do original (PDF) em 27 de março de 2010 
  22. Produced and directed by Jonathan Clay (14 de junho de 2009). «Fragile Paradise». South Pacific. BBC. BBC Two 
  23. «Tuna overfishing continues». Cook Islands News. 12 de janeiro de 2012. Consultado em 19 de maio de 2012. Arquivado do original em 15 de novembro de 2013 
  24. Collette, B.B. (1999). «Mackerels, molecules, and morphology». In: Séret, B.; Sire, J.Y. Proceedings. 5th Indo-Pacific Fish Conference: Nouméa, New Caledonia, 3–8 November 1997. Paris: Société Française d'Ichtyologie [u.a.] pp. 149–164. ISBN 978-2-9507330-5-4 
  25. Tanaka, Y.; Satoh, K.; Iwahashi, M.; Yamada, H. (2006). «Growth-dependent recruitment of Pacific bluefin tuna Thunnus orientalis in the northwestern Pacific Ocean». Marine Ecology Progress Series. 319: 225–235. doi:10.3354/meps319225 
  26. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"{{{género}}} {{{espécie}}}. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
  27. a b {{{assessoresCollette B and 35 others}}} ({{{ano2011}}}). Thunnus alalunga (em inglês). IUCN 2012. Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas da IUCN. 2012. Página visitada em {{{acesso18 October 2012}}}.
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  32. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"{{{género}}} {{{espécie}}}. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 
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  34. Ed. Froese, Rainer; Pauly, Daniel. «"{{{género}}} {{{espécie}}}. www.fishbase.org (em inglês). FishBase 

Bibliografia

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Ligações externas

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