Transporte na Região Metropolitana de São Paulo
O Transporte público na Região Metropolitana de São Paulo é caracterizado por um sistema de transportes integrados, um conjunto de linhas de transporte metropolitano, ferroviário, e sobre pneus intermunicipal, formadas pela Companhia do Metropolitano de São Paulo, pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo. É totalmente integrada, formando a Rede Metropolitana de São Paulo e é essencial para a mobilidade da Grande São Paulo.
O transporte metropolitano
editarA Secretaria dos Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo é a responsável pelas três empresas de transporte público do estado, a CMSP, a CPTM e a EMTU/SP. Juntas, essas empresas são responsáveis pelo transporte de cerca de 5,9 milhões de passageiros/dia.
Além de proporcionar mobilidade a qualquer cidadão, inclusive às pessoas com deficiência física, existe a preocupação com um ambiente mais saudável no transporte metro-ferroviário, um sistema que contribui para uma menor poluição atmosférica e proporciona aos cidadãos maior tempo livre e, à cidade, um menor congestionamento no trânsito.
O transporte metropolitano é, ainda, um caminho importante da cultura e da cidadania. Nos trens, ônibus, estações e terminais, o passageiro encontra obras de arte, exposições, performances, eventos culturais e participa de campanhas de saúde, educação e informação.
O sistema metrô-trem tem pontos de passagem livre entre Metrô e Trem e está integrado ao sistema de ônibus urbano do município de São Paulo, através do Bilhete Único, aceito nos dois sistemas. Há, ainda, integrações pontuais do sistema intermunicipal de ônibus com o sistema metrô-trem.
A principal característica visual da maioria dos trens, ônibus e vans do sistema metropolitano são as cores azul (predominante), com detalhes vermelho e cinza, além da faixa "Metropolitano" (em letras maiúsculas) com as mesmas cores.[carece de fontes]
EMTU
editarA Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU/SP) é responsável pela expansão e operação do transporte de média e baixa capacidade nas regiões metropolitanas de São Paulo, Campinas, Vale do Paraíba e Litoral Norte, Baixada Santista e Sorocaba.
Cabem também à EMTU/SP os fretamentos metropolitanos e os serviços especiais, como as ligações entre os aeroportos de Congonhas e Guarulhos e a Ponte Orca Zoo (que liga o Terminal Jabaquara ao Zoológico de São Paulo). A empresa é a responsável pelos corredores metropolitanos São Mateus-Jabaquara, Guarulhos-São Paulo, Diadema-Morumbi e Itapevi-Butantã e pelos terminais intermodais e sistemas automatizados de pagamento de transporte. Os ônibus intermunicipais têm integração operacional e tarifária com o sistema metrô-ferrovia na Linha 5-Lilás do Metrô e com o sistema municipal da capital no Terminal Sacomã do Expresso Tiradentes.
Atualmente, a EMTU-SP atende todos os 134 municípios das cinco regiões metropolitanas, somando 31 milhões de habitantes.[carece de fontes]
Transporte sobre trilhos
editarA rede de transporte metropolitano sobre trilhos de São Paulo possui extensão total de 384,1 km,[1] com cerca de 230 km dentro dos limites da cidade de São Paulo. Transporta cerca de 8 milhões de passageiros por dia útil[2] e é operado por três empresas, sendo duas empresas estaduais: a CMSP, que opera as linhas 1, 2, 3 e 15; e CPTM, que opera as linhas 7, 10, 11, 12 e 13, além de três empresas privadas: ViaQuatro, que opera a Linha 4 desde a sua inauguração, em 2010, ViaMobilidade Linhas 5 e 17, que opera a Linha 5 desde 2018, e ViaMobilidade Linhas 8 e 9, que opera as linhas 8 e 9 desde 2022. O Trem Metropolitano se diferencia do Metrô de São Paulo por ter intervalos maiores entre os trens, por servir outros municípios da Região Metropolitana de São Paulo e alguns da Aglomeração Urbana de Jundiaí e por ter tráfego eventual de veículos de carga em algumas linhas.
As integrações entre metrô-ferrovia em São Paulo são gratuitas, com exceção das estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera, cuja integração tarifária ocorre em horários específicos.
Sistema atual
editarAs seguintes linhas estão atualmente em operação:
Linhas em Obras
editarAtualmente, cinco linhas estão em obras:
Linha | Terminais | Situação atual |
---|---|---|
2 Verde |
Vila Prudente ↔ Penha | Em construção[6] |
6 Laranja |
Brasilândia ↔ São Joaquim | Em construção[7] |
9 Esmeralda |
Bruno Covas/Mendes–Vila Natal ↔ Varginha | Em construção[8] |
15 Prata |
Vila Prudente ↔ Ipiranga | Em construção[9] |
15 Prata |
Jardim Colonial ↔ Jacu-Pêssego | Em construção[10] |
17 Ouro |
Morumbi ↔ Washington Luís, com ramal para Aeroporto de Congonhas | Em construção[11][12][13] |
Linhas em Projeto
editarLinha | Terminais | Situação atual |
---|---|---|
2 Verde |
Penha ↔ Dutra | Em desapropriação[14][15] |
4 Amarela |
Vila Sônia ↔ Taboão da Serra | Em projeto[16] |
5 Lilás |
Capão Redondo ↔ Jardim Ângela | Em projeto[17] |
12 Safira |
Calmon Viana ↔ Suzano | Em projeto[18] |
15 Prata |
Jacu-Pêssego ↔ Hospital Cidade Tiradentes | Em projeto[19] |
17 Ouro |
Morumbi ↔ São Paulo–Morumbi | Em desapropriação[13][20] |
17 Ouro |
Washington Luís ↔ Jabaquara | Em projeto[21] |
18 Bronze |
Tamanduateí ↔ Estrada dos Alvarengas[22] | Cancelada[14][23][24][25] |
19 Celeste |
Campo Belo ↔ Guarulhos | Em estudo[26] |
20 Rosa |
Santa Marina ↔ Santo André | Em estudo[26] |
Aeroportos
editar- Aeroporto Internacional de Guarulhos, é o principal e o mais movimentado aeroporto do Brasil, localizado na cidade de Guarulhos, no bairro de Cumbica, distante 25 quilômetros do centro de São Paulo, é o principal aeroporto que serve a cidade.
- Aeroporto de Congonhas, é o segundo mais movimentado aeroporto do Brasil, localizado no distrito do Campo Belo, distante 8 km do marco zero da capital paulista.
- Aeroporto Campo de Marte, localizado na zona norte da cidade de São Paulo, no bairro de Santana. Foi o primeiro terminal aeroportuário da cidade, sendo que hoje não conta mais com linhas comerciais regulares, predominando o tráfego de helicópteros e aviões de pequeno porte, a denominada aviação geral.
Ver também
editarReferências
editar- ↑ https://www.metrocptm.com.br/estacao-sao-paulo-morumbi-coloca-a-linha-4-mais-proxima-da-periferia/
- ↑ [1]
- ↑ «Jurubatuba -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ «EFCB_Ramal de São Paulo -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ «Engenheiro Goulart -- Estações Ferroviárias do Estado de São Paulo». www.estacoesferroviarias.com.br. Consultado em 3 de fevereiro de 2021
- ↑ Companhia do Metropolitano de São Paulo (6 de julho de 2020). «Relatório de expansão, obras e modernização - maio de 2020» (PDF). Portal da Transparência (Metrô de São Paulo). Consultado em 21 de julho de 2020
- ↑ «Doria anuncia retomada das obras da Linha 6-Laranja nesta terça-feira, 6». MetrôCPTM. 5 de outubro de 2020. Consultado em 6 de novembro de 2021
- ↑ «CPTM - Plano de expansão e novos projetos» (PDF). Consultado em 10 de janeiro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 28 de novembro de 2010
- ↑ «Metrô de São Paulo inicia obras da estação Ipiranga, da Linha 15-Prata nesta quarta (7); veja imagens». Diário do Transporte. 8 de agosto de 2024. Consultado em 9 de agosto de 2024
- ↑ Ricardo Meier (21 de julho de 2022). «Obras de extensão da Linha 15-Prata até a estação Jacu Pêssego têm início». MetrôCPTM. Consultado em 26 de julho de 2022
- ↑ «Autorizado início das obras do monotrilho do Morumbi». Portal Estadão MSN. 30 de março de 2012. Consultado em 4 de agosto de 2012[ligação inativa]
- ↑ «Obras do Metrô Monotrilho interditam parcialmente Avenida Roberto Marinho neste domingo». O Estado de S. Paulo. 18 de maio de 2012. Consultado em 4 de agosto de 2012
- ↑ a b Caio do Valle (30 de março de 2012). «Monotrilho: obra começa em trecho reduzido» (PDF). Jornal da Tarde/Clipping Prefeitura de S. Paulo. Consultado em 3 de setembro de 2014
- ↑ a b Beto Silva - Diário do Grande ABC (2 de julho de 2012). «Linha 15-Branca: estado libera mais r$ 831 mi ao metrô leve». Revista Grandes Construções. Consultado em 4 de agosto de 2012. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2014
- ↑ «Começam as desapropriações da extensão da linha 2 verde do metro rumo a Guarulhos». Metrô de S. Paulo. Consultado em 3 de setembro de 2014
- ↑ «SP: Vídeo mostra detalhes na expansão da Linha 4 para Taboão da Serra». Via Trólebus. 29 de julho de 2014. Consultado em 29 de julho de 2014
- ↑ G1, ed. (11 de março de 2011). «Em SP, Linha 5-Lilás do metrô chegará ao Jardim Ângela». Consultado em 7 de setembro de 2017
- ↑ Matheus Cruz (10 de outubro de 2021). «Estudo de ampliação da Linha 12 do Brás até Suzano é mantido». Diário de Suzano. Consultado em 1 de junho de 2022
- ↑ «Estado e município vão discutir extensão do monotrilho até Cidade Tiradentes». Via Trolebus. 2 de maio de 2024. Consultado em 12 de agosto de 2024
- ↑ «11/09/2013 07h59 - Atualizado em 11/09/2013 10h35 Benito di Paula e vizinhos reclamam de desapropriações para monotrilho». G1. 11 de setembro de 2013. Consultado em 3 de setembro de 2014
- ↑ «Linha 17 Ouro». Consórcio Monotrilho. Consultado em 3 de setembro de 2014
- ↑ «Associação dos Engenheiros e Arquitetos do Metrô de S. Paulo - 16ª Semana da Tecnologia Metroferroviária - 16 de setembro de 2010, Palestra : Metroleve ABC-SP». Consultado em 8 de março de 2013. Arquivado do original em 25 de dezembro de 2010
- ↑ Iara Schiavi (30 de julho de 2012). «Previsão é para ABC ter monotrilho em 2015». Jornal ABC Reporter. Consultado em 4 de agosto de 2012. Arquivado do original em 11 de janeiro de 2014
- ↑ Raphael Rocha e Fábio Munhoz (20 de novembro de 2013). «Linha 18: Estado autoriza desapropriações». Diário do Grande ABC. Consultado em 3 de setembro de 2014
- ↑ Ricardo Meier (3 de julho de 2019). «Governo do estado cancela Linha 18-Bronze de metrô». Metrô CPTM. Consultado em 20 de dezembro de 2019
- ↑ a b «Portal da Transparência». transparencia.metrosp.com.br. Consultado em 11 de dezembro de 2021