Bartolomeu Álvaro da Cunha Silveira de Bettencourt
Bartolomeu Álvaro da Cunha da Silveira de Bettencourt (Vila da Praia da Graciosa, 13 de fevereiro de 1818 — Vila da Praia da Graciosa, 2 de novembro de 1893), 2.º barão e 1.º e único visconde da Fonte do Mato, foi um rico terratenente da ilha Graciosa, Açores, que exerceu importantes funções na governança daquela ilha.[1][2][3]
Bartolomeu Álvaro da Cunha Silveira de Bettencourt | |
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Nascimento | 13 de fevereiro de 1818 São Mateus |
Morte | 2 de novembro de 1893 (75 anos) São Mateus |
Cidadania | Reino de Portugal |
Ocupação | terratenente, político |
Biografia
editarFoi filho de António da Cunha e Silveira Bettencourt, o 1.º barão da Fonte do Mato, herdou a fortuna familiar, o que fez dele um dos maiores proprietários da ilha Graciosa. Também herdou a tradição familiar de liderar a governança do hoje extinto concelho da Praia da Graciosa,[3] e após a extinção deste no de Santa Cruz da Graciosa, do qual foi durante muitos anos administrador. Foi também um dos grandes caciques da política partidária na ilha, determinando a orientação de grande números de votos.
Foi fidalgo cavaleiro da Casa Real por alvará de 4 de junho de 1866, agraciado com o título de visconde da Fonte do Mato por decreto de 13 de novembro de 1873, do rei D. Luís I de Portugal, e confirmado por carta de 20 de agosto de 1876.[4][5]
Casou em 1851 com sua prima Joaquina Leonor de Simas e Cunha, filha do coronel de milícias João Inácio de Simas e Cunha. Não teve geração.[6]
Referências
editar- ↑ «Bandeira». Governo dos Açores
- ↑ «Bartolomeu Álvaro da Cunha SIlveira e Betencourt». Arquivo Nacional Torre do Tombo
- ↑ a b «Bettencourt, Bartolomeu Álvaro da Cunha Silveira» na Enciclopédia Açoriana.
- ↑ A Nobreza de Portugal (1960), Lisboa, Enciclopédia Ed., II: 612.
- ↑ Soares, E. C. (1944), Nobiliário da Ilha Terceira. 2ª ed., Porto, Liv. Fernando Machado, II: 389.
- ↑ António Ornelas Mendes e Jorge Forjaz, Genralogias da Ilha Terceira, vol. IX, p. 96. Lisboa, DisLivro Histórica., 2007.