Estação Ferroviária de Coimbra

estação ferroviária em Portugal
(Redirecionado de Estação de Coimbra)

A Estação Ferroviária de Coimbra, igualmente conhecida como de Coimbra-Cidade, e popularmente chamada de Coimbra-A e Estação Nova, é uma interface do Ramal da Lousã, que serve a cidade de Coimbra, em Portugal.

Coimbra
Estação Ferroviária de Coimbra
enquadramento da estação de Coimbra (fachada principal, virada a sueste) na Avenida Navarro
Identificação: 41020 COI (Coimbra)[1]
Denominação: Estação de Coimbra
Classificação: E (estação)[1]
Tipologia: B [2]
Linha(s): Ramal da Lousã (PK 1+669)
Altitude: 20 m (a.n.m)
Coordenadas: 40°12′31.56″N × 8°25′55.38″W

(=+40.20877;−8.43205)

Mapa

(mais mapas: 40° 12′ 31,56″ N, 8° 25′ 55,38″ O; IGeoE)
Município: CoimbraCoimbra
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Coimbra-B
Aveiro
P-Campanhã
Entroncam.to
  R   Terminal
Coimbra-B
Figueira Foz
  UC   Terminal

Conexões:
Ligação a autocarros
Ligação a autocarros
103 11 12 12A 12R 13P 14 14T 17 21 21A 21R 21T 22 24 24T 30 31 32 32A 32R 33 38 38F 38T 4 47 48 49 5F 6 7 7T 9 9F Bot
Ligação ao metro
Ligação ao metro
MM
Serviço de táxis
Serviço de táxis
CBR
Equipamentos: Bilheteiras e/ou máquinas de venda de bilhetes Posto de perdidos e achados Caixas de correio Sala de espera Telefones públicos Acesso para pessoas de mobilidade reduzida Parque de estacionamento Lavabos adaptados Lavabos Bar ou cafetaria
Inauguração: 18 de outubro de 1885 (há 139 anos)
Diagrama:
Website:
Aspeto da fachada principal.
O antigo Grémio da Lavoura visto das plataformas.
 Nota: Para outras interfaces ferroviárias com nomes semelhantes ou relacionados, veja Estação Ferroviária de Coimbra-B, Apeadeiro de Coimbra-Parque, Apeadeiro de Coimbra-Parque (antigo) ou Apeadeiro de Coimbrões.

Esta estação foi inaugurada pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses em 18 de Outubro de 1885.[3][4] Desde 1864 que a cidade de Coimbra era já servida por uma estação da Linha do Norte, Coimbra-B, mais afastada do centro. A abertura do ramal entre esta e a nova estação de Coimbra permitiu levar o caminho-de-ferro para um local mais próximo do centro da cidade. Na altura da abertura da Estação de Coimbra já existiam planos para a construção de uma linha férrea entre Coimbra e o interior do seu distrito (até à Lousã e Arganil); a Estação de Coimbra deixou pois de ser tecnicamente um terminus em 1906, com a inauguração da linha Coimbra–Lousã; o troço inicial da nova linha partilhava o canal rodoviário no centro da cidade e por isso muitos serviços dessa linha não incluíam Coimbra. Igualmente, durante décadas, muitos serviços ferroviários da linha do Norte começavam e iniciavam a sua marcha aqui (e.g., em 1933).[5] Entretanto, em 1931 fora inaugurado o atual edifício de passageiros, desenhado pelo arquiteto Cotinelli Telmo. Na década de 1990 foi apresentado o projeto do Metro Mondego, que defendia a transformação do Ramal da Lousã, no qual esta estação se insere, numa linha de metropolitano ligeiro de superfície, e a quase totalidade do Ramal da Lousã foi encerrada em 2009–2010. Na altura, o troço inicial entre Coimbra-B e esta estação não foi encerrado, pelo que a Estação de Coimbra voltou a ser o terminal provisório do Ramal da Lousã. Da incerta sorte do Metro Mondego depende o destino da Estação de Coimbra, cujo encerramento esteve previsto para 2020.[6]

Caracterização

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Vista de sudoeste, em 2016, com a via férrea para além da estação, sobre a Av. Navarro.
Fachada lateral nordeste, em 2013 (note-se a fiação aérea dos tróleis).

Localização e acessos

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Esta interface encontra-se junto ao Largo das Ameias, na freguesia da São Bartolomeu, na cidade de Coimbra,[7][8] apresentando um plano em "U" com três fachadas viradas à via pública:[9]

  • A principal, virada a sudeste, no enfiamento da Av. Emídio Navarro, paralela ao Mondego,
  • outra virada a nordeste (Rua António Granjo) com saída em varanda,
  • e ainda uma fachada em plataforma ferroviária aberta virada a sudoeste e ao Mondego (Av. Cidade Aeminium).[9]

Infraestruturas

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Está ligada a Coimbra-B por cerca de 1,5 km de via única[10] (troço inicial do Ramal da Lousã)[1], apresentando quatro vias de circulação das quais três franquando plataformas: Duas delas terminam no seio da plataforma terminal que o edifício envolve,[10] e uma única via, a mais a sudoeste, corre paralela à Av. Cidade Aeminium e prolonga-se pela Av. Emídio Navarro, franqueando a fachada principal da estação pela sua direita com insersão direta na via pública[10] — caso raro no sistema ferroviário pesado português, onde impera segregação estrita.[carece de fontes?]

História

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Antecedentes

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Durante o planeamento da Linha do Norte pelo engenheiro Wattier, na Década de 1850, considerou-se que a cidade de Coimbra era local obrigatório de passagem para a futura linha,[11] devido à sua importância como centro regional.[12] Com efeito, a cidade deveria não ser só servida da melhor forma possível pela Linha do Norte, que deveria ser desviada se necessário, mas também tornar-se num importante núcleo ferroviário ao ser o ponto inicial da futura Linha da Beira Alta, melhorando desta forma as comunicações entre Coimbra e a região interior.[12] A primeira estação de Coimbra entrou ao serviço em 10 de Abril de 1864, como parte do lanço entre Estarreja e Taveiro da Linha do Norte.[4]

Entretanto, iniciaram-se os estudos para a futura Linha da Beira Alta, desde Coimbra até Espanha, tendo o engenheiro Francisco Maria de Sousa Brandão sido responsável pelo reconhecimento do terreno entre a cidade e a fronteira, em 1859.[13] No entanto, por motivos de ordem técnica, o local de entroncamento foi mudado para a Pampilhosa por uma lei de 23 de Março de 1878.[4]

 
Estação primitiva de Coimbra, edifício modesto junto ao Hotel Palace.

Planeamento

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De forma a compensar a cidade de Coimbra por esta perda, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses da Beira Alta, que foi responsável pela construção daquela linha, comprometeu-se a construir uma nova gare ferroviária situada junto ao centro da cidade, com o correspondente ramal de ligação à Linha do Norte.[4] Porém, a Companhia da Beira Alta entrou em conflito com o estado, motivo que levou a que a concessão para o Ramal de Coimbra fosse entregue à Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses.[4][3] em 1883.[12]

Inauguração e ampliação

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Assim, foi pela Companhia Real que a estação central foi inaugurada, em 18 de Outubro de 1885, para servir como terminal do Ramal de Coimbra.[4][3] No entanto, a avenida de acesso à nova estação só entrou ao serviço em 1889, tendo sido uma das primeiras obras num programa de expansão das vias rodoviárias na cidade de Coimbra.[14] A zona onde se insere a estação tornou-se num dos pontos mais importantes da cidade, devido ao movimento de passageiros, tendo sido construídos ali importantes estabelecimentos hoteleiros.[14]

Em 16 de Março de 1898, a Gazeta dos Caminhos de Ferro noticiou que o jornal Conimbricense tinha proposto a expansão da estação de Coimbra, tanto o edifício de passageiros como nos cais para carga, ideia que teve o apoio das entidades locais.[15] Com efeito, nessa altura a autarquia e várias empresas de Coimbra já tinham começado a discutir como deveria ser feita a angariação dos fundos e as expropriações necessárias para este processo.[15] Em 7 de Fevereiro de 1903, foi elaborado um projecto para a ampliação da estação de Coimbra, que foi aprovado por uma portaria de 27 de Junho.[16] Este documento foi substituído por um novo projecto, datado de 13 de Julho, que foi aprovado pelo governo em 31 de Agosto.[16] Segundo este novo plano, seria necessário ocupar uma extensão de 254 m² para a ampliação, enquanto que o projecto original só necessitava de 162 m².[16] No entanto, esta solução provocou protestos em Coimbra, que consideravam que a ampliação seria prejudicial aos projectos que já existiam para vários melhoramentos na cidade.[17]

Em 8 de Novembro de 1908, o rei D. Manuel II viajou de Lisboa para o Porto, tendo passado pela estação de Coimbra, onde foi efusivamente recebido, tendo os estudantes acompanhado o comboio a pé durante cerca de um quilómetro após a partida.[18]

Ligação à Lousã

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Em 1883, foi assinada a concessão para a linha de Coimbra a Arganil, primeiro como via estreita e depois em bitola larga.[12] A escritura para a construção da linha foi assinada entre a Companhia do Caminho de Ferro do Mondego e Eugène Beraud, em 22 de Fevereiro de 1889.[19]

O primeiro troço do Caminho de Ferro de Coimbra a Arganil, entre esta estação e a Lousã, entrou ao serviço em 16 de Dezembro de 1906.[20]

 
Chegada de António José de Almeida a Coimbra, em 1914.

Década de 1910

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Em 1913, a estação de Coimbra era servida por carreiras de diligências até Lorvão, Chelo, Penacova, Rebordosa, Vila Nova de Poiares, Olho Marinho, Arganil, Góis, Penela, e Várzea de Góis.[21]

Em 16 de Março de 1918, a Gazeta dos Caminhos de Ferro relatou que em breve iria ser ampliada a estação de Coimbra, e deslocalizado o cais para mercadorias.[22]

 
Aspeto do interior da nova estação, inaugurada em 1931.

Décadas de 1920 e 1930

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Em 1923, os arquitectos Cottinelli Telmo e Luís da Cunha foram nomeados pela Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses para refazer um estudo que já existia para o novo edifício de passageiros na estação de Coimbra Cidade.[23] As principais alterações em relação ao plano anterior foram no desenho dos alçados, utilizando uma linguagem classicizante, mais depurada e sóbria.[23] A nova estação foi desenhada de forma a dar um ambiente de ordenação e dignidade urbana, correspondente à sua importância como um grande equipamento público.[23] O edifício apresenta uma mistura de elementos regionalistas e modernistas,[24] acompanhando as tendências em voga nessa altura para a construção dos edifícios públicos.[23][9] Este modelo foi posteriormente reutilizado por Cottinelli Telmo noutros conjuntos, como o bairro ferroviário Camões no Entroncamento, e as estações de Tomar,[23] Carregado, e Terreiro do Paço.[9] As obras iniciaram-se em 1925 e terminaram em 1931,[25][26] ano em que a estação foi inaugurada.[23]

Entretanto, em 1927 iniciaram-se os estudos para a revisão do plano para a rede ferroviária nacional, tendo sido nessa altura proposta a alteração do traçado do Ramal da Lousã além de Coimbra, que passaria a ser de via estreita, e sair da estação de Coimbra B.[12] A autarquia de Coimbra sugeriu o encerramento de todo o percurso do ramal na cidade, que seria substituído por linhas de carros eléctricos.[12] Estes planos foram cancelados devido à crise dos caminhos de ferro a partir de 1930.[12]

Em 19 de Maio de 1933, o transporte de passageiros entre Coimbra e Serpins passou a ser feito por uma carreira rodoviária.[27][necessário esclarecer]

Em 1939, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses fez grandes obras de reparação no caminho de acesso ao cais de mercadorias de Coimbra.[28]

 
Elétrico de Coimbra circulando em frente da estação, em 1969.

Década de 1940

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Estação de Coimbra em 1990

Em 1 de Junho de 1949, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses introduziu ao serviço uma automotora entre Coimbra e Mangualde, medida que foi bem recebida pela população.[29]

Década de 2000

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Em 14 de Novembro de 2002, um comboio de passageiros descarrilou quando estava em manobras na estação de Coimbra, tendo derrubado um poste de alta tensão e batido contra o muro na margem do Rio Mondego.[30] Este acidente não provocou quaisquer vítimas, uma vez que não havia passageiros a bordo naquela altura, mas levou a uma interrupção temporária da circulação entre as duas estações de Coimbra.[30]

Na década de 1990 fora apresentado o projeto do Metro Mondego, que defendia a transformação do Ramal da Lousã, no qual esta estação se insere, numa linha de metropolitano ligeiro de superfície. Para isso, a quase totalidade do Ramal da Lousã foi encerrada em 2009–2010. Na altura, o troço inicial entre Coimbra-B e esta estação não foi encerrado, pelo que Coimbra voltou a ser o terminal provisório do Ramal da Lousã. No entanto, devido aos efeitos da crise financeira portuguesa de 2010-2014, as obras do Metro Mondego foram suspensas. Em 2017, o governo português reformulou por completo o projeto, renomeado Sistema de Mobilidade do Mondego: Foi abandonada a ideia do metro ligeiro e optou-se por instalar um sistema de autocarros no canal ferroviário.[31] Em 2018 previa-se que o tráfego ferroviário entre Coimbra-B e Coimbra, e por consequência, esta estação, fosse encerrado em finais de 2020, com o sistema de autocarros elétricos no canal do Ramal da Lousã a entrar em funcionamento em 2021[6] — o que não se verificou, com Coimbra a constar da oferta dos serviços da C.P. até, pelo menos, 2022.[32]

Comboios em Coimbra
(Serviços ferroviários pesados suburbanos e
regionais de passageiros, na região de Coimbra)

        em operação •   extinto em 2010
    ext. anunc. 2020 •     extinto em 2009


 
   
 
(ã) Lobazes 
   
 Moinhos (ã)
(ã) Miranda do Corvo 
   
 Trémoa (ã)
(ã) Padrão 
   
 Vale de Açor (ã)
(ã) Meiral 
   
 Ceira (ã)
(ã) Lousã-A 
   
 Conraria (ã)
(ã) Lousã 
   
 Carvalhosas (ã)
(ã) Prilhão-Casais 
   
 S. José (Calhabé) (ã)
(ã) Serpins 
 
 
 Coimbra-Parque (ã)
(ã) Coimbra 
 
 
 
 
 
 
       
 
 
 
 
 
   
 
 
 
(ã)(n) Coimbra-B   
(n) Souselas 
       
 
 
 
(f)(n) Pampilhosa 
 
 
 Bencanta (n)
(f) Mala 
   
 Espadaneira (n)
(f) Silvã-Feiteira 
   
 Casais (n)
(f) Enxofães 
   
 Taveiro (n)
(f) Murtede 
   
 V. Pouca Campo (n)
(f) Cordinhã 
   
 Ameal (n)
(f) Cantanhede 
   
 Pereira (n)
(f) Limede-Cadima 
   
 Formoselha
(f) Casal 
   
 Alfarelos (a)(n)
(f) Arazede 
   
 Montemor (a)
(f) Bebedouro 
   
 Marujal (a)
(f) Liceia 
   
 Verride (a)
(f) Santana-Ferreira 
   
 Reveles (a)
(f) Costeira 
   
 Bif. de Lares (a)(o)
(f) Alhadas 
   
 Lares (o)
(f) Carvalhal 
   
 Fontela (o)
(f) Maiorca 
   
 Fontela-A (o)
 
   
 Figueira da Foz (f)(o)

Linhas: a R. Alfarelosf R. Figueira da Foz
ã R. Lousãn L.ª Norteo L.ª Oeste
Fonte principal: Diagrama oficial (2001)

Ferrovias e similares em Coimbra
SMTUC CP/IP + MM (2006– ⚒)
  elétrico (1911–1980)*
  trólei (1947–)*
  elevador (2001–)
  (* fonte ~1971 =)
  L.ª Norte (1857–)
  R. Coimbra (1885–)
  R. Lousã (1906–2006) MM
  “L.ª Hospital” MM

                             
                             
 
 
 
 
 
                   
 
 
     
 
     
 
       
 
           
 
             
 
 
 
 
 
 
   
 
 
           
 
               
 
           
     
 
 
       
 
   
 
 
 
 
 
                     
 
     
     
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
           
               
 
 
 
 
 
       
     
 
 
     
 
           
                             
                             
     
 
 
                   
     
 
 
                   
                             
     
 
 
                   
   
 
 
 
 
 
 
 
 
               
                             
           
 
 
   
 
 
       
   
 
   
 
 
 
 
 
               
     
 
   
 
               
         
 
 
 
             
           
 
               
           
 
               
                             

Ver também

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Referências

  1. a b c (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. Diretório da Rede 2021. IP: 2019.12.09
  3. a b c REIS et al, 2006:12
  4. a b c d e f TORRES, Carlos Manitto (1 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1681). p. 9-12. Consultado em 13 de Maio de 2017 
  5. Horário da Linha do Norte em 1933, incluindo o lanço até Coimbra.
  6. a b «Requalifição da estação de Coimbra-B avança na mesma empreitada de terminal de Metrobus». Notícias de Coimbra. 3 de dezembro de 2018. Consultado em 5 de dezembro de 2018 
  7. «Coimbra - Ramal da Lousã». Infraestruturas de Portugal. Consultado em 7 de Maio de 2017 
  8. «Coimbra». Comboios de Portugal. Consultado em 15 de Novembro de 2014 
  9. a b c d Estação Ferroviária de Coimbra na base de dados SIPA da Direção-Geral do Património Cultural
  10. a b c Sinalização da estação de Coimbra” (diagrama anexo à I.T. n.º 28), 1978
  11. MARTINS et al, 1996:16
  12. a b c d e f g SOUSA, José Fernando de (16 de Junho de 1940). «Coimbra e os Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1260). p. 371-373. Consultado em 10 de Julho de 2018 
  13. SERRÃO, 1986:237
  14. a b BORGES, 1987:37
  15. a b «Há Quarenta Anos» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 50 (1206). 16 de Março de 1938. p. 154. Consultado em 23 de Fevereiro de 2018 
  16. a b c «Parte Official» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (378). 16 de Setembro de 1903. p. 313-315. Consultado em 7 de Maio de 2017 
  17. «Linhas Portuguezas» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 16 (379). 1 de Outubro de 1903. p. 336-337. Consultado em 7 de Maio de 2017 
  18. PROENÇA, 2012:51
  19. MARTINS et al, 1996:249
  20. TORRES, Carlos Manitto (16 de Janeiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1682). p. 61-64. Consultado em 7 de Maio de 2017 
  21. «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 19 de Fevereiro de 2018 
  22. «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1232). 16 de Abril de 1939. p. 221-223. Consultado em 23 de Fevereiro de 2018 
  23. a b c d e f MARTINS et al, 1996:128-129
  24. NUNES, José de Sousa (16 de Junho de 1949). «A Via e Obras nos Caminhos de Ferro em Portugal» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 62 (1476). p. 418-422. Consultado em 23 de Fevereiro de 2018 
  25. AFONSO e ROSETA, 2005:98
  26. «Efemérides» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 51 (1235). 1 de Junho de 1939. p. 281-284. Consultado em 23 de Fevereiro de 2018 
  27. MARTINS et al, 1996:259
  28. «O que se fez em Caminhos de Ferro em 1938-39» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 52 (1266). 16 de Setembro de 1940. p. 638-639. Consultado em 23 de Fevereiro de 2018 
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  30. a b «Comboio sem passageiros descarrilou». Público. Ano XIII (4622). Lisboa: Público, Comunicação Social, S. A. 15 de Novembro de 2002. p. 61 
  31. Soldado, Camilo (1 de junho de 2017). «Vão-se os carris, ficam as rodas. Metro do Mondego, afinal, vai ser um autocarro». Público. Consultado em 5 de dezembro de 2018 
  32. Comboios regionais : Linha do Norte : Coimbra - Aveiro - Porto C.P.: 2021.04.25

Bibliografia

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  • AFONSO, João; ROSETA, Helena (Novembro de 2005). IAPXX – Inquérito à Arquitectura do Século XX em Portugal. Lisboa: Ordem dos Arquitectos. 290 páginas. ISBN 972-8897-14-6 
  • BORGES, Nelson Correia (1987). Coimbra e Região 1.ª ed. Lisboa: Editoral Presença, Lda. 259 páginas 
  • MARTINS, João; SOUSA, Miguel; BRION, Madalena; et al. (1996). O Caminho de Ferro Revisitado. O Caminho de Ferro em Portugal de 1856 a 1996. Lisboa: Caminhos de Ferro Portugueses. 446 páginas 
  • PROENÇA, Maria (2012). D. Manuel II. Col: Reis de Portugal 7.ª ed. Lisboa: Círculo de Leitores e Centro de Estudos dos Povos e Culturas de Expressão Portuguesa da Universidade Católica Portuguesa. 304 páginas. ISBN 978-972-42-3659-9 
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 
  • SERRÃO, Joaquim Veríssimo (Março de 1986). História de Portugal: O Terceiro Liberalismo (1851-1890). Volume 9 de 19. Lisboa: Verbo. 423 páginas 

Leitura recomendada

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  • ANTUNES, J. A. Aranha; et al. (2010). 1910-2010: o caminho de ferro em Portugal. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e REFER - Rede Ferroviária Nacional. 233 páginas. ISBN 978-989-97035-0-6 
  • CERVEIRA, Augusto; CASTRO, Francisco Almeida e (2006). Material e tracção: os caminhos de ferro portugueses nos anos 1940-70. Col: Para a História do Caminho de Ferro em Portugal. 5. Lisboa: CP-Comboios de Portugal. 270 páginas. ISBN 989-95182-0-4 
  • VILLAS-BOAS, Alfredo Vieira Peixoto de (2010) [1905]. Caminhos de Ferro Portuguezes. Lisboa e Valladollid: Livraria Clássica Editora e Editorial Maxtor. 583 páginas. ISBN 8497618556 
  • SALGUEIRO, Ângela (2008). A Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses: 1859-1891. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. 145 páginas 
 
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Ligações externas

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