Porsche na Fórmula 1
A Porsche esteve envolvida na Fórmula 1 em três períodos, inicialmente fabricando chassis e motores para sua equipe oficial e outras equipes privadas, e posteriormente como fornecedora de motores. Após disputar alguns poucos Grandes Prêmios desde o final da década de 1950, a Porsche decide participar da temporada completa de 1961. Mas a equipe não alcançou o sucesso desejado, conseguindo apenas uma vitória no Grande Prêmio da França de 1962, ela saiu da categoria máxima do automobilismo mundial no final da temporada de 1962.
Nome completo | Dr Ing F. Porsche KG (1957-1960) Porsche System Engineering (1960-1962) |
Sede | Stuttgart, Alemanha |
Fundador(es) | Ferry Porsche |
Pessoal notável | Wilhelm Hild Hans Honich |
Pilotos | |
Chassis | |
Motor | Porsche |
Pneus | Dunlop |
Histórico na Fórmula 1 | |
Estreia | GP de Mônaco de 1959 |
Último GP | GP dos Estados Unidos de 1962 |
Grandes Prêmios | 31 |
Campeã de construtores | 0 |
Campeã de pilotos | 0 |
Vitórias | 1 |
Pódios | 5 |
Pole Position | 1 |
Voltas rápidas | 0 |
Pontos | 41 |
Posição no último campeonato (1962) |
5º (18 pontos) |
História
editarComeço
editarApesar de Ferdinand Porsche ter desenhado carros para disputar as competições de Grandes Prêmios nas décadas de 1920 e 1930 para Mercedes e Auto Union, a Porsche AG nunca se sentiu a vontade em categorias de monoposto.
No final da década de 1950, o Porsche 718 RSK, um carro esportivo de dois lugares, foi inserido nas corridas de Fórmula 2, já que as regras permitiam isso, e os tempos de volta foram promissores. O 718 foi modificado pela primeira vez, movendo o assento para o centro do carro e, posteriormente, foram construídos as rodas abertas adequadas. Esses carros de 1500 cc tiveram algum sucesso. Entre 1957 e 1958, a Porsche disputou como participante de Fórmula 2 os Grandes Prêmios da Alemanha de 1957 e 1958 e, como participante de Fórmula 1 com antigos carros de Fórmula 2 disputou o Grande Prêmio de Mônaco de 1959, o Grande Prêmio da Alemanha de 1959 e o Grande Prêmio da Itália de 1960. Os antigos carros de Fórmula 2 também foram usados para a disputa da temporada completa de 1961 da Fórmula 1, onde o projeto ultrapassado da Porsche não foi competitivo. Para a temporada de 1962, um Porsche 804, de primeira geração e elegante, desenvolvido recentemente, alcançou a única vitória da Porsche como construtor em uma corrida do Campeonato Mundial de Fórmula 1, conquistada por Dan Gurney no Grande Prêmio da França de 1962.[1] Uma semana depois, ele repetiu o sucesso na frente da multidão doméstica da Porsche em Stuttgart em uma corrida não válida para o Campeonato. No final da temporada, a Porsche retirou-se da categoria devido aos altos custos, apenas tendo adquirido a fábrica de Reutter. A Volkswagen e as filiais alemãs de fornecedores não tiveram interesse em um compromisso Fórmula 1, pois esta categoria estava muito longe dos carros de rua. Os competidores privados continuaram a usar o Porsche 718 desatualizado na Fórmula 1 até a temporada de 1964.
Fornecedora de motores
editarTendo sido muito bem-sucedido com os carros com turbo na década de 1970, a Porsche retornou à Fórmula 1 em 1983, depois de quase duas décadas de ausência, mas desta vez como fabricante de motor, fazendo o motor a pedido da TAG. Os motores — que eram oficialmente nomeados de TAG, mas ficando conhecidos por "TAG-Porsche" — eram utilizados pela equipe McLaren, e obtiveram um certo sucesso, levando a equipe McLaren a dois títulos de construtores (1984 e 1985) e três títulos de pilotos (1984, 1985 e 1986). Em 1987 abandona mais uma vez a categoria.
Em 1991 volta a fornecer motores, desta vez para a equipe Footwork, porém não se mostra um motor competitivo pois o orçamento permitido pela Footwork não permitia grande desenvolvimento, conseguindo apenas um ponto na temporada e decretando assim a saída definitiva da Porsche na Fórmula 1.
Em 7 de abril de 2022, a Porsche confirmou oficialmente sua intenção de retornar a disputa da Fórmula 1 como fornecedor de motores na temporada de 2026.[2][3]
Resultados
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Referências
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